Fanfics Brasil - Capitulo 11- p03 Amor Imenso (Adaptação Vondy)

Fanfic: Amor Imenso (Adaptação Vondy) | Tema: ROMANCE, VONDY


Capítulo: Capitulo 11- p03

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Luna dormiu algumas horas à tarde, e eu consegui lavar roupa e fazer mais algumas coisas na casa, enquanto Urcker trabalhava no quarto.



Quando ele finalmente desceu, havia tomado banho e abotoava a camisa preta.
Estava arrumado demais para quem ia ficar em casa.
— Vai tocar no Sandy’s?
— Não. Hoje não.
— Eu já imaginava. Mas está todo arrumado, então...
— Lembra do Tom?
— O gerente noturno do Sandy’s?
— Sim. Vou encontrar com ele mais tarde no Barking Crab. Ele quer
conversar sobre música.
— Ah.
— Por que não sobe e troca de roupa antes do jantar?
— Não vamos comer aqui mesmo?
— Sim, mas está com a blusa manchada de leite. Achei que gostaria de tomar um banho e trocar de roupa.
Ele estava certo. Eu precisava ter mais cuidado com minha aparência.
— Boa ideia.


Ucker cuidou de Luna enquanto eu tomava banho. Decidi caprichar e usar um vestido tubinho. Escovei o cabelo e passei um pouco de maquiagem nos olhos. Era como se estivesse me arrumando para um
encontro, e eu precisava interromper essa linha de pensamento.



Esperava encontrar Urcker cozinhando quando descesse. Eu disse que ele podia colocar Luna na cadeirinha. Mas ele a ninava nos braços enquanto olhava pela janela e não percebeu que eu o observava.
— Pronto.
— Ah, oi. Ela não quis ficar na cadeirinha, começou a chorar, e entãoficamos aqui vendo o pôr do sol.
Meu coração ficou apertado.
— Mas você precisa cozinhar, não?
— Sim, mas não é nada demorado.
Estendi os braços e, para minha surpresa, Bea começou a chorar quando fui pegá-la. Afagando as costas dela, comentei: — Acho que ela não quer ficar longe de você.
— Não. É sua imaginação.
— Mesmo? Quer fazer um teste? — Ofereci a bebê de volta a Urcker.
Ele a pegou e, como eu esperava, Luna parou de chorar e ficou olhando para ele.
Pelo jeito, a filha não era muito diferente da mãe.
— Imaginação, é?
Ucker sorriu para ela.
— Não sei por que ela gosta de mim. Não faço nada além de segurá-la.
— Para um bebê, isso é tudo.
De repente, ele devolveu Luna, parecendo meio desconfortável.
— É melhor você ficar com ela.


Nos meus braços, Luna começou a protestar novamente, e eu a levei à sala e a amamentei enquanto Ucker começava a preparar o jantar.
Alguém bateu à porta.
— Está esperando alguém? — gritou Urcker, da cozinha.
— Não. Pode ir ver quem é? Ela ainda está mamando. — Ajeitei o cobertor sobre o ombro para garantir privacidade.
Eu não conseguia ver a porta da frente de onde estava sentada, mas podia ouvir tudo.
— Quem é você?
— Sou Afonso, moro na casa ao lado. E você?
Merda.
— Ucker. Sou o dono desta casa.
— Ah, é verdade. Ela mencionou um coproprietário que aparecia de vez em quando.
— Precisa de alguma coisa?
— Dulce está?
— Sim, mas está amamentando.
— Eu fui ao píer e trouxe uns caranguejos para ela.
— Dulce! Afonso está aqui, ele trouxe uns trecos fedidos.
Ótimo.
Eu me cobri o mais depressa que pude e gritei: — Já estou indo! —
Tentando parecer tranquila, disse: — Oi!
— Oi, Dulce. Desculpa, acho que estou atrapalhando algo.
— Não, de jeito ne...
— Na verdade, íamos começar a jantar — interrompeu Ucker.
Afonso parecia irritado.
— Quanto tempo vai ficar por aqui, Urcker?
— O tempo que for necessário.
— Dulce me contou que você namora uma estrela da Broadway.
— É verdade.
— Bem radical.
— Radical? Você é surfista? — Urcker balançou a mão num gesto característico da tribo. — E aí?
— Afonso, não liga para o Urcker. Foi muita gentileza trazer os caranguejos. Muito obrigada.
— Caranguejo... escolha interessante — resmungou Urcker.
— Vou deixar vocês jantarem.
— A gente se fala — eu me despedi, sorrindo.
— Sim, se cuida, Dulce. Foi bom te conhecer, Urcker.
Urcker fez uma saudação rápida.
— É isso aí, Afonso!


Quando Urcker bateu a porta, eu olhei para ele.
— Que coisa mais idiota.
— Ei, eu estava só brincando com o cara.
— Acha que é engraçado? Pois ele é o único amigo que tenho aqui, e você vai afugentá-lo. Quando você voltar para Nova York, vou precisar de alguém com quem conversar. É muito solitário por aqui.
— Não precisa do cara. Para que ia precisar dele? E você mora em Providence.


Mordi o lábio antes de responder.
— Na verdade... eu ia falar com você sobre uma coisa.
— Que coisa?
— Talvez eu tire um ano de licença... do meu trabalho. O dono do prédio onde eu morava vendeu o imóvel, então tive que me mudar. Não tenho mais uma casa na cidade e não sei se quero matricular Luna na creche no fim do verão. Queria saber se você se importa se eu ficar por aqui depois da temporada.
— A casa é sua. É claro que não me importo. Não precisava nem perguntar.
— Tudo bem. Bom, agora que resolvi esse problema,já me sinto bem melhor. Obrigada.
— O jantar está pronto. Põe a Bea na cadeirinha para comermos.


Urcker serviu vinho para nós dois.
— Ah... não posso beber, Urcker.
— Merda. Eu nem pensei nisso.
— Bom, dizem que posso tomar uma taça, mas tenho evitado.
— Tudo bem. Não vamos jogar fora.
Urcker havia feito arroz de forno. Estávamos no meio da refeição quando Luna começou a gritar na cadeirinha. Quando ameacei levantar para pegá-la, Urcker me deteve.
— Acabe de comer. Eu cuido dela.
Ele a pegou e levou para a mesa. Como sempre, ela ficou quietinha no colo dele, esticando o pescoço a fim de olhar para seu rosto. Desta vez, ela estendeu a mãozinha e começou a brincar com sua barba.
— Ei, está tentando dizer que preciso fazer a barba?


Vê-lo com ela sempre me deixava arrepiada.
Não comece, Dulce.
Luna balbuciava. Era quase como se tentasse conversar com ele.
Urcker fingia entender o que ela dizia.
— Ah, é? — Ela soltou um pum, e ele nem se moveu. Só continuou falando: — Opa, desculpa aí!
Eu estava quase chorando de rir.


Terminei de comer, peguei Luna de volta e fui amamentá-la no sofá, enquanto Urcker lavava a louça. Luna dormiu depois de mamar.
Quando Urcker se juntou a nós na sala, lembrei que ele ia sair.
— Não ia encontrar o Tom?
— Ah, acho que vou desmarcar. Eu toco amanhã à noite, melhor deixar para conversar com ele depois do show.



O celular vibrou, e ele atendeu.
— Oi.
Não tive certeza de quem era, até ele olhar para mim e dizer: — Belinda está mandando um oi.
— Oi, Belinda. — Sorri, mas o velho e conhecido ciúme despertava dentro
de mim.



Talvez fosse bom ela ter ligado justo agora, porque eu precisava desesperadamente de um choque de realidade.
Urcker foi conversar com ela no quarto.
Quando voltou à sala, ele disse: — Vou ter que voltar a Nova York no fim de semana.
Tive a sensação de que meu coração caía dentro do estômago.
— Ah. Vai ficar por lá só um fim de semana?
— Talvez um pouco mais.


 



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Autor(a): dayanerodrigues

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Era noite de sexta-feira, e Urcker já havia saído para tocar no Sandy’s.Ele partiria cedo na manhã seguinte para voltar a Nova York. Eu havia dito que não assistiria à apresentação, mas estava quase mudando de ideia.Não sabia quando e se ele ia voltar. Afinal, ele tinha vindo para passar um tempo sozinho, sem sabe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 522



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  • dayanerodrigues Postado em 24/04/2021 - 15:31:47

    Bateu uma saudades dessa história e li novamente

  • anne_mx Postado em 10/01/2021 - 00:06:20

    Sua história de amor é linda e essa fanfic também foi muito especial, obrigadaaa <3

    • dayanerodrigues Postado em 13/01/2021 - 12:05:46

      oh meu amor muito obg *-*

  • aucker Postado em 05/12/2020 - 05:14:48

    Muito bonita a história

    • dayanerodrigues Postado em 16/12/2020 - 13:07:09

      obg amorrr <3

  • aucker Postado em 05/12/2020 - 02:07:08

    Morri com a cena do cinema kkkkk

  • nathalia_muoz Postado em 06/11/2020 - 12:25:49

    Muy linda historia, felicidades

    • dayanerodrigues Postado em 06/11/2020 - 12:35:45

      obg amor

  • vondysaviñon Postado em 06/11/2020 - 11:18:23

    Obrigada por ter adaptado essa história para nós e por ter compartilhado um pouco da sua história com o seu marido!

    • dayanerodrigues Postado em 06/11/2020 - 11:46:38

      De nada amor *-* Partiu nova história

  • vondysaviñon Postado em 06/11/2020 - 11:17:47

    que final mais lindo. Não adianta, quando é pra ser, vai ser mesmo com todas as dificuldades e empecilhos que os outros ou a vida tentem colocar

    • dayanerodrigues Postado em 06/11/2020 - 11:46:15

      Verdade viu. A lei da vida

  • dada Postado em 06/11/2020 - 07:10:45

    Nao consegui ler o epílogo

    • dayanerodrigues Postado em 06/11/2020 - 09:22:46

      Postei novamente amor

    • dayanerodrigues Postado em 06/11/2020 - 07:27:23

      Amor creio que é um probleminha no site. Vou escrever de novo o epílogo e postar

    • dayanerodrigues Postado em 06/11/2020 - 07:20:03

      Vou vê o que tá acontecendo

  • taianetcn1992 Postado em 06/11/2020 - 04:15:24

    ena proxima estaremos juntas como sempre

    • dayanerodrigues Postado em 06/11/2020 - 09:26:16

      ebaaaa, é hoje viu, vamos ri muito juntas kkkkk

  • taianetcn1992 Postado em 06/11/2020 - 04:15:12

    ja quero deixar registrado aqui que amei, amo e continuarei amando muito todas as suas historias

    • dayanerodrigues Postado em 06/11/2020 - 09:32:29

      obg amor, amo seus comentários. Me motiva a continuar.


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