Fanfic: A revanche | Tema: Revenge

 A revanche 

Na manhã de um dia nublado e frio, Almira sai do metrô ansiosa, mas muito irritada, pois em sua mente surgiam monólogos que gera arritmia e tremores em seu corpo, porém estava decidida a contar tudo para Alice.

Almira não suportava a atitude de Alice, tão bem sucedida e ainda mais com sua vida amorosa em pleno esplendor, ela planeja uma vingança. No escritório faz um convite para Alice, ambas irem à cafeteria para tomar um café com torradas.

Ao chegar à cafeteria, o diálogo flui sobre a vida de Alice, porém Almira continua com seu monólogo de sugestões macabras, tinha um olhar vazio e disperso,  às vezes Alice perguntava algo, não tinha respostas de imediato, parecia que alguma coisa estava diferente com Almira.

Alice perguntou com olhar atento para Almira, qual motivo da desatenção do diálogo.

Almira revela o plano oculto contra Alice, ela viu seu namorado almoçar com uma colega de trabalho.

Alice ficou imóvel, pálida e quase não respirava um grande impacto na sua realidade, Almira não se conteve apresenta uma  risada irônica continuou criando mais situações que comprometem  o namorado de Alice.

 Com está atitude Almira se oferece para dar uma resposta corretiva no namorado  de Alice, as duas conversaram a respeito, elaborando um plano.

Alice convida seu namorado para um jantar, após horário de trabalho, no qual ela iria levar uma amiga para que eles se conhecerem.

Após um dia de trabalho  para Alice, chega o dia do jantar.         

     Alice está deslumbrante para o jantar, com vestido longo vermelho, sapatos salto alto, brincos dourados, batom escuro que realça seu olhar de desconfiança. Ao sinal da campainha seu namorado está na porta, vestido com roupa social e um semblante afetuoso e se deslocam para a sala de jantar. Almira entra pela área de serviço dos funcionários para não levantar suspeitas da sua presença neste encontro.

 Almira traz uma garrafa de vinho tinto e seco, dentro desta bebida estava introduzida uma quantidade relativa de estriquinina, tudo conforme seu plano diabólico.

Após entrar no apartamento, Almira com vestes pretas e longas, faz as honras de cumprimentos e relata, que depois de algum tempo, ela irá promover o jantar para os dois, tudo parecia estar bem, porém muitas alucinações transitavam nos pensamentos de Almira.

Almira veste luvas pretas, para servir o vinho em taças, ambos pedem que ela participe, mas enfatiza dizendo que estava ali para servi-los, já estava de bom tamanho apenas em conhecê-los.

O casal toma o vinho, conversas e carícias tomam o ambiente, antes do prato principal, Alice sente-se mal, o Namorado fica preocupado e leva ela para o sofá da sala, onde ali ele também passa mal e em poucos minutos  o quadro se agrava conduzindo a uma letargia dos dois, até os minutos finais.

Almira se aproxima e diz: Agora minhas palavras estão caladas, meu cérebro está vazio, em silêncio, um crime perfeito, passional, sem culpados.

Almira sai, sem deixar suspeita de sua participação no atentado.

No mês seguinte tudo está calmo para Almira, sua rotina é interrompida por um agente policial, que lê seus direitos e declara presa por homicídio, ela tenta argumentar, vendo que não existe álibi, sua mente entra em colapso e começa o monólogo.

A voz diz: Te joga! Ela se debate freneticamente na frente do policial, até que escapa do seu domínio e se arremete sobre um grande veículo que passa próximo a ela. 

Para Almira, tudo consumado, a voz calou tudo em silêncio.