Fanfic: Uma Última Lágrima AyA

Paris – França, 10:40 da noite.

Anahí e o marido chegam em sua mansão, após uma noite da Premiere  do novo filme que seu marido promoveu.  Os dois passaram oras sorrindo, conversando com os amigos e os protagonistas do filme e posando para fotos.  Anahí tinha muito orgulho do marido, ele sempre fora um homem, marido, pai e companheiro muito bom.  O homem de seus sonhos, o homem que ela sempre sonhou para sua vida, e teve. Ao contrário do homem que à anos a esnobou e a deixou grávida e na solidão, Anahí chorou muito por este homem, mas aquela vez que ela chorou, jurou que seria Uma Última Lágrima.

- Amor?  – Seu marido a chamou, logo atrás dela, despertando-a de seus pensamentos insanos.  Se virou para olhá-lo.  – Está tudo bem? 

  –  Anahí queria poder correr para os braços dele e chorar, estava se sentindo sozinha, não tinha idéia do que dizer naquele momento. Apenas se aproximou dele e o beijou, sentindo o doce e carinhoso beijo de seu marido.

- Obrigado por tudo, Josh, obrigado por existir em minha vida e me fazer tão feliz como me faz todos os momentos.  – Josh sorriu gentilmente, passando os dedos em sua face, rosada pelo blush.

- Não agradeça, minha querida. Você e nossa filha são tudo em minha vida, são tudo o que pedi á Deus e ele me atendeu, me entregando ela, e você.  – Sorriu sedutoramente, beijando-a cada vez mais e logo os dois adormeceram.

Anahí de madrugada, teve um tipo de sonho ruim com ela.  Se levantou sem fazer muito barulho, pegou o hobby e os chinelos e saiu.

Chegou no quarto da pequena e viu que ela ressonava tranquilamente.

Sorriu ao ver que sua filha tinha alguns costumes do ´´ pai ``  retirou o sorriso ao lembrar dele, Alfonso Herrera, o homem que de certa forma foi seu grande amor, mas se tornou seu mais terrível pesadelo.

Jurou que sua filha iria crescer sem saber quem era o pai "biológico" não ligava que ela pensasse que Josh era seu pai,   –  e ele era.  Mas não iria jamais contar à ela quem era seu verdadeiro pai, e principalmente o que ele lhe fez.

Considerou excluir esse pensamento ruim de sua cabeça, saindo do quarto da filha sem fazer barulho e descendo as escadas devagar, indo na sala aonde tinha as bebidas dela e do marido.

Chegou à cozinha e pegou uma garrafa de Whisky que tinha lá, abriu e tomou um gole, com uma pedra de gelo.  Tomou mais um gole, e mais um, mais um e mais um.

Estava tonta, e era isso que desejava.

Odiava ter que tomar remédios para dormir, algumas vezes tinha insônia, mas não ligava.

Anahí foi se segurando devagar para subir, chegou perto do quarto e foi para outro banheiro, para não acordar o marido.

Colocou o dedo na garganta e vomitou, depois escovou os dentes e foi deitar novamente.

Viu no relógio que já eram 2:10 da manhã.

Por conta da bebida, estava zonza e cansada, foi dormindo aos poucos.