Fanfic: Uma Última Lágrima AyA

Foram para casa.

O dia passou rápido, todos almoçaram e  já havia escurecido.

- Caramba, até agora o Josh não ligou.. Estou preoculpada.

Anahí andava de um lado para o outro.

- Tenho que ficar calma, estou me estressando muito ultimamente.  –  Aproveitou que a filha já estava dormindo e ficou pensando na vida.

Pensou novamente  ´´nele`` céus, por que ele continuava a assombrar seus sonhos e pensamentos?

Flash Back   

Três dias depois da última vez que falou com Alfonso ela recebeu a notícia de que ele iria embora.

Sentiu seu mundo desabar, como iria sobreviver sem seu amor, o pai de seu bebê, o fruto do amor deles?

Ela não se conformava, mas tinha certeza de que ai havia envolvimento da sogra Fátima Herrera.

Ela nunca gostou de Anahí, desde o começo do namoro de Any e Poncho ela era contra, sempre tentava humilhar Anahí na frente do namorado, sempre tentou separá-la dele de todo o jeito, se lembrou quando uma ex namorada de Alfonso foi na festa na mansão Herrera, Alfonso ficou indignado pois ela continuava a dar em cima dele depois do fim do namoro, e a sogra gostava e queria que ele se rendesse à ela.

E uma imagem veio à sua cabeça.

Anahí chegava perto do quarto do namorado, procurando-o, pois ia avisá-lo que já iria embora da festa. Quando chegou no quarto e viu que a porta estava aberta seus olhos marejaram.

Ela viu Alfonso sem coordenação do fazia beijando sua ex. Ela quer estava virada para a porta empurrou Alfonso com um sorriso vitorioso e ele se virou olhando-a na porta, e Anahí saiu correndo, chorando.

Sem vergonha ou medo de passar por todos em sua frente ela foi embora e ficou uma semana sem falar com Alfonso.

Lembrou-se de suas palavras quando fizeram as pazes.

- Any meu amor, eu te amo mais que tudo, nunca trairia você, e não importa o que seja preciso para que fiquemos juntos, eu vou lutar para sempre estar ao seu lado. Eu te amo muito, minha loirinha linda.  – Beijou a ponta do nariz de Anahí que sorriu e se beijaram.

Fim do Flash Back

Anahí passou as mãos no rosto, deixando algumas lágrimas caírem.

- Por que, Poncho? Por quê?

Perguntas como essa saiam como um sussurro por meus lábios.

  –  Não, nada disso, Any. Não seja ridícula de continuar chorando por um homem sem coração, que negou o próprio filho, o próprio fruto. Não chore!

E nada mais fez sentido, apenas as lágrimas caindo sem esforço nenhum pela minha pele.

Lágrimas transbordando meus olhos borrados pela maquiagem exagerada.

  –  Deus, me dê uma luz. Não posso continuar chorando por ele..

- Oi, amor. Desculpe interromper.  – Anahí secou as lágrimas rapidamente.

- Oi, amor. Tudo bem, venha até mim, querido.  – O abracei deixando lágrimas caírem por seu palito escuro.

- Any, meu amor, por que está chorando?  –  Perguntou secando minhas lágrimas.

     –  Por que chorar na frente dele? Poxa vida, Anahí.

- Desculpe amor, é a TPM.  –  Deu um sorriso de canto.  - Você sabe, as mulheres ficam frágeis, choram o tempo todo.

- Sim, entendo.  –  Secou o resto das lágrimas da face. E sorriu me dando um beijo na testa. - Volto já. Espero que fique bem, sem mim por alguns segundos.  – Sorriu.

..   Algum lugar mundo à fora.

Sentado, olhando o pôr do sol, iluminando o quarto escuro e vazio sem a presença "dela"

A luz amarelada, alaranjada ou avermelha iluminou seu rosto com lágrimas.

Por que foi tão estúpido?

Uma pergunta sem justificação pois o erro, ou a merda já havia sido feita.

Deixá-la foi a pior burrada que Alfonso havia feito em toda sua vida.

- Não acha triste observar o pôr do sol solitário?  – Uma voz suave, delicada e sedutora invadiu o quarto silencioso. O barulho do salto batendo no chão fez ele despertar de seus pensamentos.  - O que está havendo, querido? Por que está aqui sozinho?

- Por que só faz perguntas estranhas, Dulce?  –  A bela mulher ruiva sorriu e então levantou uma sobrancelha.

- Desculpe, mas você é que não entende as minhas perguntas, querido. Você sabia que se fechar do mundo faz mal?  –  Ficou na sua frente.

- Não. E aliás por que está aqui mesmo?

- Sua mãe me pediu para ver como está.

- Ótimo, diga à ela que estou ótimo e saia de uma vez daqui.

- Não diga isso, meu amor.  –  Passou as mãos em seu peitoral. - Estou aqui para ajudá-lo em tudo o que precisar, então seja bonzinho e colabore, me tratando melhor o possível.

- Por que não vai embora, hen Dulce?  –  A ruiva sorridente saiu de sua frente e andou até a porta.

- Por que mamãe e papai vão passar uma temporada na Itália, estão indo visitar nossa família real em Volterra. Como não vou, seus pais me convidaram para ficar aqui com vocês. Volto já querido, tenho que avisar á minha adorável sogra que seu filho está ótimo, comigo por perto, é claro.  –  Sorriu e então saiu do quarto.

Alfonso suspirou e então saiu do quarto.

Desceu e encontrou a mãe conversando com Dulce.