Fanfic: O inverno mais frio | Tema: Romance, Drama, Açao, Ficção, Viagem à outro mundo
Eram 6h29 do dia 25 de novembro, uma sexta-feira, e estava uma manhã de outono muito fria na cidade de Villens. E então as 6h30 o despertador toca, o alerta matinal para que Aaron acordasse e iniciasse seu dia e, exatamente as 6h31 ele já lhe deu um tapa que o desligou.
-- E começou mais um dia hã? - resmungou. - Não deveria ter ficado até tarde jogando videogames.
Ele havia se deitado proximo as 3 da manhã, estava terminando de zerar Horizon: Oneshot Dawn, um jogo RPG em que você caça robos gigantes num mundo pos-apocalipto que havia sido lançado aquele ano. E agora estava lá, cansado, com sono e escovando os dentes:
"Esses cabelos brancos, eu tenho apenas 19 anos, minha genética não me ajuda haha" - pensou enquanto se encarava no espelho.
Terminou de se arrumar e tomou café, pegou sua moto e foi para o trabalho. O trânsito estava uma droga, e ele com certeza iria se atrasar, seria o primeiro atraso dele aquela semana, mas definitivamente não era o primeiro desde que começou na empresa.
A empresa em que trabalhava era a renomada Action Games, uma empresa que desenvolvias jogos online e offline para todos os publicos sem excessão, desde crianças à adultos, desde jogos 8-bits à jogos 4K de alta definição. Ele por ser um saudosista de uma era que não era a sua, estava trabalhando na ala dos jogos de 8-bits, ele era um dos estágiarios dessa sessão, seu salário não era bom, porém, ele conseguia se manter sózinho em sua quitinete e pagar a faculdade.
Ele cursava Design de Jogos, e tinha uma bolsa de 50% que conseguiu ao vencer um campeonato da cidade de Counter-Kill: Mundial Offensive, ou CK:MO para os mais intimos, ele e sua equipe receberam bolsas na faculdade, porém, cada um as usou para o curso de seu interesse.
Chegando no trabalho, viu uma mensagem de sua mãe no celular que dizia:
"Você vem nos visitar em dezembro esse ano né? Seu pai quer ajuda para os enfeites da nossa casa, e seu primo não para de falar sobre quando você vem com os jogos de teste da empresa! Estamos com saudade, beijo!".
Ele iria para lá sim, ja até tinha conseguido o periodo de férias do estágio para isso, mas como esse era o primeiro ano trabalhando lá, decidiu que iria chegar de surpresa na casa de seus pais e respondeu:
"Nossa, me desculpe mãe :( só consegui dispensa do trabalho para dia 23/12 então só vou chegar para o natal!"
E começou a trabalhar, normalmente até que ela chegou, Carla, uma programadora do setor dos jogos de ultima geração, linda, com seus cabelos longos e pretos, pele branquinha como a neve, um pouco mais baixo que ele, mas com o salto que normalmente usa ela ficava mais alta que ele um pouco. Ele não conseguiu tirar os olhos dela por um segundo sequer.
-- Aaron, desse jeito você irá inundar o terceiro andar! - disse uma voz conhecida por ele.
-- Katlyn?! Que susto! Que negócio é esse de chegar de fininho por trás dos outros?
Katlyn era uma amiga de infancia de Aaron, que se mudou para Villens antes dele e foi ela que o indicou para a empresa, ela ja tem 25 anos, formada em Ciencias da Computação, e é a gerente do setor dos games 8-bits.
-- Eu estava aqui a uns 10 minutos, mas você nem reparou, estava tão distraido com sua mente poluida olhando para a Carla hahahaha!! - disse em tom zombeteiro.
-- Eu n-não estava pensando em nada errado, porém, ela mexe comigo, eu não consigo me controlar! É só isso!
-- Calma Aazinho, eu estou só te zoando um pouco. Mas agora... PORQUE DIABOS VOCÊ ESTÁ ATRASADO E AINDA ESTÁ SECANDO OUTRAS FUNCIONARIAS AARON? - gritou ela.
-- O tra-trans...
-- Não venha com desculpas! Eu quero que você trabalhe, pegue os relatórios de erros do novo jogo com a Bete e traga na minha mesa! E NÃO SE ESQUEÇA DO CAFÉ!
"Mais um dia normal" - pensou e começou a trabalhar.
O expediente acabava as 18h da tarde, mas Aaron como era estágiario saia uma hora antes dos demais, estava dirigindo sua moto à caminho de casa em uma rua pouco movimentada, já perto do bairro em que morava. E começou a sentir com força os efeitos de ter ido dormir tarde, estava quase dormingo na direção.
Até que, ele sentiu um impacto o atingindo na lateral e sentiu seu corpo sendo arremessado para longe e bater contra um portão de algum morador do local. Sangue começou a escorrer por toda a cena desgraçada, o garoto estava toscindo muito sangue. Muitos moradores do local chegaram e viram a cena: Aaron havia passado direto em um Pare de um cruzamento comum e atingido em cheio por um carro que estava acima do limite de velocidade da via.
O próprio motorista do carro ligou para o serviço de ambulancias, muitas pessoas já haviam se aglomerado no local, mas nada da ambulancia. Aaron estava sentindo cada vez mais dificil se manter consciente, sua vista estava turva, tudo parecia passar em câmera lenta, não conseguia entender nada do que as pessoas falavam a sua volta, e ele via a mancha vermelha borrada aumentar mais e mais. Até que ele finalmente cedeu e desmaiou.
"Será que eu morri? Esse é meu fim? Nem vou poder fazer a surpresa para minha mãe em dezembro? Ela vai me enterrar acreditando naquela mentira? Como a Katlyn vai se sentir quando souber? E... eu nunca vou ter a chance de tentar chamar a Carla para sair!"
Tudo estava escuro, sem luz, sem vida, até que estranha luz começou a aparecer diante dos olhos de Aaron, uma luz azul muito ofuscante e ele se sentiu atraído por ela, ele foi caminhando em direção a ela, e pouco a pouco o cenário a sua volta começou a ganhar cor e forma: uma cidade, e não qualquer cidade, uma cidade muito grande e ele estava no meio de uma das vias principais por onde mais passavam pessoas, cheias barracas de feiras e estabelecimentos de entretenimento e compras. E estranhamente ele entendia o que aquelas pessoas falavam.
-- O-onde eu estou? Que lugar é esse? O QUE ESTÁ ACONTECENDOOO??
Autor(a): gripesuina
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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