Fanfic: Casada Até Quarta - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

Bom dia meus bbres!!! Estamos a 10 capítulos de terminar a fanfic :( 

Vamos colocar mais uma história nossa no ranking das mais comentadas? Pra terminar o ano com chave de ouro!!! 
Conto com Vcs hein!

— Aonde você está me levando? — ela perguntou, mudando de assunto. Christopher olhou para ela com um sorriso satisfeito nos lábios.

— Você não lida bem com surpresas, não é?

— Lido sim. É que... Tudo bem, não, eu não lido bem com surpresas. Aonde estamos indo?

Ele apontou para um bosque a menos de dois quilômetros de distância.

— Tem uma casinha de campo perto do riacho. Pensei que seria gostoso curtirmos um almoço tranquilo.

Dulce deixou os ombros caírem e um sorriso bobo pousar em seus lábios.

— Que fofo.

— É, eu sou sr. Fofo.

Christopher estava sendo irônico, mas Dul achou que o título lhe caía bem.

— Um pouco além daquelas árvores, então?

— Sim.

Eles continuaram cavalgando devagar. As coxas de Christopher abraçavam os flancos do animal. O olhar de Dulce foi atraído para ele mais uma vez. O perfil forte de Christopher e seus ombros largos que se afunilavam para a cintura perfeita a deixaram com água na boca. Pensou na casa, na privacidade...

— Quanto tempo para chegarmos lá?

— Meia hora, no máximo.

— Humm... — Então, sem avisar, Dulce esporeou Maggie, se segurando firme quando a égua saiu correndo.

— Dul! — Christopher chamou atrás dela.

Ela grudou os joelhos na égua e segurou firme até Maggie encontrar um ritmo agradável e confortável para galopar. Poucos segundos se passaram e Christopher a alcançou. Sua carranca se desfez quando ele viu o sorriso dela ao ultrapassá-la. Em vez de forçá-la a parar, ele deixou que Blaze assumisse a liderança, e Maggie o seguiu.

O vento gelado fazia os cabelos de Dulce voarem, puxando os fios para fora da fivela. A paisagem ia passando, mas não tão rápido a ponto de fazê-la perder o cheiro da lavanda em flor ou da grama fresca sob os cascos dos cavalos. Ela poderia se acostumar com isso. A liberdade de cavalgar para longe das preocupações da vida, de fugir ao ar livre...

Eles percorreram o campo aberto em cinco minutos e tiveram que abrandar o passo dos cavalos para atravessar o bosque. Tanto Maggie quanto Dulce precisavam recuperar o fôlego.

— Foi maravilhoso — disse ela.

Os olhos de Christopher captaram os dela e ali ficaram. Pela segunda vez no dia, ele parecia relaxado e despreocupado. Por um momento, ela pensou que ele iria dizer alguma coisa, mas Christopher baixou o olhar e puxou as rédeas para fazer Blaze entrar mais fundo entre as árvores.

— É tão bonito aqui. E tranquilo — ela comentou.

— Quando eu era criança, vinha a cavalo aqui o tempo todo, para escapar do meu pai.

— Ele era tão ruim assim?

Parecia que Christopher e o pai haviam tido o pior dos relacionamentos, mas ele não aprofundava o assunto.

— É que eu não era como ele.

 — Era isso que ele queria? Uma miniatura dele? Christopher assentiu.

 Dulce queria fazer mais perguntas, mas ele levou seu cavalo à frente do dela pelo caminho que se estreitava. Logo o som da água cobria o dos cavalos.

Quando as árvores se abriram para revelar o riacho, Dulce entendeu por que Christopher escolhia aquele lugar como refúgio. A água cristalina caía em cascata sobre as pedras e mergulhava ao redor de árvores e galhos caídos. Musgo e grama cresciam às margens. A cena a fez imaginar Christopher na infância, sentado na beira do rio, jogando pedras na água.

— Ainda estamos nas suas terras?

— Sim. A propriedade tem mais de duzentos hectares. Mas este é o lugar mais bonito.

— É maravilhoso, Christopher.

O caminho se abria para um pequeno prado com uma casa de campo na extremidade. Quando ultrapassaram as árvores, Christopher desceu do cavalo.

— Vamos deixar os animais beberem água primeiro. Depois a gente prende os dois.

Dulce deslizou para o chão com as pernas bambas. Toda essa energia era boa, revigorante. Enquanto os cavalos bebiam no riacho, ela perguntou:

— Com que frequência essa casa de campo é usada?

— Quase nunca. Por um tempo, eu fui o único a vir aqui. Acho que a May dava umas escapadas para cá depois que eu fui embora.

— Vou perguntar a ela — disse Dulce.

Christopher levou os cavalos até um poste e os amarrou, com corda suficiente para que pudessem pastar.

— Vem, vou te mostrar a casa por dentro.

Dulce pegou a mão de Christopher, curtindo o calor de seus dedos circundando os dela, e subiu ao lado dele os poucos degraus até a varanda.

A porta se abriu com um pequeno empurrão.

— Você não tranca?

— Não precisa.

Quando entrou, Dulce ficou sem fôlego. No centro da sala havia uma mesa posta para dois. Guardanapos de linho, um belo jogo de porcelana e taças de cristal os aguardavam. Além de uma garrafa de vinho imersa em um balde de gelo. Grandes bandejas de prata estavam forradas de comida.

— Ah, Christopher, que lindo!

— Gostou?

 Ela se virou para ele e abraçou sua cintura. Em seguida o olhou nos olhos, sorriu e alçou os lábios em direção aos dele.

— Amei.

Christopher aceitou seus lábios em um breve beijo, mas, quando ela começou a se afastar, ele a abraçou mais forte e inclinou a cabeça. O beijo de gratidão passou rapidamente a algo mais.

A sensação das mãos de Christopher vagando por suas costas a fez gemer. Todos os pontos que ele tocava se aqueciam instantaneamente. Sempre que faziam amor, era como se não conseguissem se largar por um segundo sequer.

Christopher mordiscou o lábio de Dul, enquanto a mão deslizava para o seio dela.

— Eu sou uma pessoa terrível — disse ele, entre um beijo e outro. Ela jogou a cabeça para trás, completamente perdida.

— Por que está dizendo isso?

Ele a fez caminhar de costas e fechou a porta com um pontapé.

— Nós nem comemos ainda, e já estou agarrando você todinha. Rindo, ela lançou longe os sapatos e tirou o suéter.

— Está dizendo que devíamos só comer?

— Comer primeiro, depois fazer amor. Esse era o plano.

Lambendo a clavícula dele até chegar a um dos mamilos, ela riu.

— Fazer amor, depois comer. — Foi mordiscando até o outro lado.

— E depois fazer amor de novo.