Fanfic: Casada Até Quarta - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

Mais tarde eu volto!

Comentem!!! Bjs

Christopher arrancou a blusa dela e a levou até o único quarto da casa. Dulce mal vislumbrou as cortinas de renda que emolduravam a janela ou a colcha estampada que cobria a cama antes que Christopher se deitasse sobre ela.

— Você é tão gostoso — disse ela, adorando sentir o peso do corpo dele sobre si.

— Você que é.

Os dedos ágeis de Christopher abriram o sutiã de Dul e o jogaram de lado em segundos. Seus lábios reivindicaram um mamilo dela, lambendo, circundando a ponta rosada, mordiscando.

— Tem gosto de primavera — sussurrou ele, antes de dar atenção ao outro mamilo.

 Ele foi movimentando a língua lenta e constantemente. Dulce se contorcia de prazer. Descendo por sua barriga firme, ele tirou a calça dela, beijando o caminho do quadril à coxa.

Eles sempre iam direto para a penetração quando faziam amor, mas Dulce sentiu que dessa vez seria diferente, mais lento e tão prazeroso quanto. Os polegares macios de Christopher subiram por suas coxas quando a calça já estava no chão. Ele enganchou um dedo na calcinha dela e acariciou a pele sensível do quadril.

— Acho que o meu alimento vai vir antes e depois que comermos o que está na mesa — disse ele, soltando uma respiração quente sobre a carne dela.

Dulce sentiu uma pontada de vulnerabilidade atravessá-la. Apesar de ficar muito à vontade com Christopher na cama, homem nenhum havia beijado a carne sensível entre suas coxas.

— Que foi? — ele perguntou, com o queixo perigosamente perto da calcinha úmida dela e os olhos apertados de preocupação.

— Eu... eu nunca... — Caramba, obviamente ela não era virgem, mas nisso era. — Ninguém nunca... — Ela desviou o olhar para suas partes baixas antes de voltar a encará-lo.

O entendimento transpareceu nos olhos de Christopher, e um sorriso suave se espalhou em seus lábios.

— Nunca?

Ela balançou rapidamente a cabeça.

Ele desceu os lábios para beijar a pele abaixo do umbigo de Dul, sem tirar os olhos dos dela.

— Bom saber.

Ao ouvir essas duas palavras, Dulce deixou de lado a vulnerabilidade e relaxou nos braços magistrais de Christopher. Com a língua, ele procurou a carne dela depois de se livrar do tecido entre suas coxas. Deu beijos quentes, de lábios abertos, ao redor de seu centro, até Dul afastar as pernas para lhe dar mais espaço. Christopher chupou, lambeu, gemeu em seu corpo, até ela quase perder as forças, desejando mais. Quando a boca dele tocou o ponto mais sensível do corpo de Dulce, ela quase deu um pulo na cama. Christopher a segurou no lugar, girando a língua ao redor, provocando pequenos espasmos no fundo das entranhas de Dul. Ela podia sentir que a intensidade do orgasmo iminente não seria parecida com nada que já tivesse experimentado antes. Ele a levou quase lá e recuou, e Dulce apertou seus ombros em resposta.

 Christopher estava brincando com ela, ensinando-lhe a ansiar pelo máximo prazer, e tudo o que Dul podia fazer era implorar por mais.

— Por favor...

Bastou um movimento com a língua, sugando gentilmente, e Dulce transbordou, gritando. Seu corpo tremia enquanto ela curtia a sensação até o fim.

Quando ela achou que era seguro abrir os olhos, encontrou Christopher sorrindo para ela. Suas largas mãos percorreram todo o seu corpo enquanto ele esperava sua atenção.

— Você é um pecado — disse ela, com sua voz baixa e gutural. Ele depositou um beijo delicado em seus lábios.

— Você é tão sexy. Agora que te provei, vou querer mais.

Ela passou levemente a mão pelo quadril de Christopher e se surpreendeu ao perceber que ele havia conseguido se livrar de todas as suas roupas. Como não tinha a intenção de receber sem dar nada em troca, Dulce abriu um sorriso antes de empurrar Christopher de costas na cama para prová-lo também. Seguindo seu exemplo, primeiro passou os dedos pelo seu quadril, depois a língua. O almíscar salgado da pele de Christopher foi torturando suas papilas gustativas, até ela ficar com água na boca.

— Devo me preocupar? — sussurrou ele, quando ela roçou seu membro com o rosto.

— Por quê? — ela perguntou, fingindo inocência. — Já vi isso nos filmes.

Ela não vira, mas queria que ele pensasse que sim. Havia tido uma breve experiência com sexo oral, e depois lera alguns livros. Ao que parecia, toneladas de escritores sabiam como a coisa funcionava.

— Mas...

Dulce o levou para dentro da caverna quente e profunda de sua boca.

— Ah, Dulce... — Christopher gemeu, inclinando os quadris para a frente, pedindo mais.

Ela sorriu para ele, lambendo, provando e desejando o prazer dele quase tanto quanto o seu. O cheiro almiscarado do membro de Christopher a preencheu quando ela o levou até a beira do orgasmo, antes de retroceder. Ela continuaria, mas ele a afastou gentilmente.

— Chega.

— Não gostou? — ela brincou, sabendo que ele estava adorando aquilo. Ela queria ir até o fim, como ele havia feito com ela.

— Outra hora — disse ele, antes de pegar a carteira e tirar um preservativo.

Dulce o ajudou com o látex e então rastejou sobre ele. Ela o beijou profundamente, misturando o gosto dos dois enquanto ele a penetrava. Cheio de desejo, ele preenchia cada centímetro do sexo dela, alargando-o. Christopher ergueu o tronco para encontrar o corpo de Dul, recuou e mergulhou de novo. Entrelaçou os dedos nos cabelos dela e segurou firme ao ver o corpo de Dulce responder ao seu com paixão e necessidade renovadas.

Dul não se cansava dele. Seus seios roçavam os pelos macios e suaves do peito de Christopher. As batidas do coração dele ultrapassavam as costelas e penetravam nas dela. Embora ela dissesse a si mesma que o tempo que passavam juntos tinha como objetivo o prazer físico, uma experiência sexual mutuamente satisfatória, pedacinhos de seu coração se derretiam dentro do dele.

Eles se moviam juntos, retesando-se como cordas de violino, até que ela relaxou, esgotada. E os músculos nos braços de Christopher se tencionaram quando ele a abraçou e gemeu no ouvido dela ao gozar.

Enquanto o mundo se calava e Christopher murmurava palavras doces, Dulce sabia que estava em apuros. Apaixonar-se por seu marido não fazia parte dos seus planos. Mas, apesar da honestidade que havia em seu relacionamento, não parecia sábio expressar suas preocupações.

Quando a respiração deles se acalmou e o calor de seus corpos se esvaiu, Dulce se forçou a se afastar dos braços dele. Seu estômago roncou nesse exato momento, dando-lhe a desculpa perfeita.

— Estou morrendo de fome.