Fanfics Brasil - Em busca do passado Danos colaterais: permita-se amar!

Fanfic: Danos colaterais: permita-se amar! | Tema: original, romance


Capítulo: Em busca do passado

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(Aurora)


-Bom dia. -os olhos de  Thomas passaram rapidamente por mim e pararam no meu pai. 


Não estava afim de ter um café da manhã com eles.


-Ressaca brava,  né papai. -meu deboche o fez tirar os olhos da xícara de café e me encarou. 


-Ficou todo esse tempo na Europa e voltou pior do que foi. -disse me fazendo rir. 


-Dinheiro jogado fora. -pisquei e notei o como Thomas parecia impaciente. 


Me virei para sair daquela casa, não havia o que fazer mais ali, afinal tinha umas coisas para resolver. 


Estava no corredor para ir ate a sala principal, onde Marina me esperava. 


-Nem vai da tchau? -Rebeca sorriu falsamente. 


Antes ela era invisivel, agora eu nao a suportava, talvez por causa do Thomas, seria idiota dizer que nao me incomodava, que nao me importava, mas seria mentira. 


Mordi os lábios e sorri contra a minha vontade. 


-Tchau. -falei a vendo rir. 


-Medrosa! -disse debochando. 


Tirei o meu óculos escuros e a encarei. 


-Ta… Escuta aqui, eu não estou com um pingo de paciência para lidar com você. -falei dando um passo para frente. -Seja la o que voce… 


-Achei que daria a sua cara a tapa, daria um jeito para as merdas que estão acontecendo, sempre esperei muito de você e do Rael, mas sobrou para mim não? 


Disse em um sussurro raivoso, dei um passo para trás confusa, era como se eu deveria saber do que ela estava se referindo. 


-Garota, do que voce esta falando? -perguntei a vendo soltar o ar e cruzou os braços. -Fiquei 5 anos fora, acha que eu tenho noção do que você está falando? 


-Vamos tomar um café essa semana, eu te ligo. -ela disse olhando para tras de mim. -Talvez voce possa me ajudar com o meu casamento. 


Disse sorrindo e me provocando, ela seguiu o seu caminho me fazendo questionar porque ela morde e assopra. 


Segui o meu caminho e devolvi o meu óculos para o meu rosto, eu estava com os olhos inchados, talvez eu tenha chorado no colo da Marina, ela estava nervosa e ansiosa. 


-Vamos. -sussurrei irritada. 


-O que aconteceu? -perguntou olhando para atrás de mim. 


-So vamos… -falei ignorando a sua pergunta. 


-Ok. 


Marina me seguiu para o carro, precisava resolver uma parte do passado e essa parte ira mudar algumas coisas, talvez tudo se resolveria… ou não. Merda!  


Logo que entramos no carro retirei os meu óculos escuro, estava acabada e com ressaca. Fiz a Marina dirigir, me sentei no acento do passageiro e encostei a minha cabeça com os olhos fechados, precisava esfriar a cabeça pensa em algo que não seja o…


-Thomas descobrir que o Natan abriu a boca… -Marina se sentia culpada por manipular o seu namoradinho, uma parte de mim a entendia e a outra era extremamente egoísta. -Ele pode ser demitido… você sabe! 


- Eu o contrato. - suspirei irritada e desconfortável. 


Ela parecia querer dizer algo, mas parecia estar caçando as palavras certas, o caminho seria longo, porém sou impaciente. 


-Marina… fala logo, puta que pariu, fica remoendo as coisas. -falei tirando o óculos escuros e a vendo rir baixo. 


-Sabe… -disse sorrindo. -Depois do choque inicial, você e o Thomas não são um casal tão improvável. Vocês mentem bem! 


Engoli em seco e olhei para frente.


-Nao eramos um casal. -sussurrei. -Estavamos para amigos coloridos. 


-Aquele caso que nunca virou algo sério, é uma boa definição para isso. -disse séria. -Olha, eu estou curiosa, mas se você quiser não falar nada…


Disse me olhando de relance.


-Ele parou de falar comigo… do nada… havia me prometido que passaríamos férias na Itália… eu…-minha voz foi falhando gradativamente. 


-Filho da Puta! -disse irritada.


-Pois é. -suspirei. - Fiquei um tempo me humilhando ainda. 


-Voce nunca me perguntou dele… achei que tinha algo contra ele por causa do Rael. -disse se justificando por nunca o citar. 


-Eu neguei algumas coisas para mim… negar o fato de que tínhamos algo era a minha defesa.  -falei me ajeitando no banco. 


-Nunca disse isso a ninguém, não é? -ela me olhou ao parar o carro no sinal, apenas balancei a cabeça concordando. -Obrigada. 


-Para de ser emotiva! -falei começando a rir a vendo dá nos ombros. 


-Sou mesmo! 


 


Após algumas horas de viagem chegamos no hotel, o ar de litoral encheu os nossos pulmões, era uma pequena vila de pescadores com um turismo ainda não aproveitado. 


-Sera mesmo que é aqui? -perguntou Marina fechando a porta do quarto. 


-Um detetive e o seu namorado confirmaram o local. -falei sentindo as minhas pernas tremerem. 


Respirei fundo e me sentei na cama. 


Marina olhou o celular e apontou o visor para mim, a chamada era do Natan. Fiz sinal para ela atender. 


 


(Thomas) 


 


Natan estava a horas tentando falar com Marina, ele questionou o porquê dela não atender o maldito telefone. Era meio que óbvio que ele gostava mais dela do que ela dele. 


-É só a Aurora voltar, que o caos volta. -disse incomodado. 


Estávamos no meu apartamento jogando sinuca, tomei a minha cerveja e concordei. 


-Ela é o caos. -falei na minha vez de jogar.  


Ele me olhou, seus olhos me diziam que estavam pensativos. 


-Gosta mesmo da Marina. -debochei fazendo a minha jogada. 


Natan tomou sua cerveja e riu. 


-Quer mesmo falar sobre isso? -disse se aproximando da mesa. 


-Está preocupado demais com ela… -insinuei o vendo negar.


-Qual é a chance da Aurora levar a Marina para o olho do furacão? -perguntou me fazendo o levar a sério. -Sua ex namoradinha é especialista em causar e joga a culpa para outro. 


-Primeiro que ela não era a minha namorada. -falei o vendo fazer a sua jogada. 


-De tudo o que eu falei, foi isso que se atendeu? -disse me encarando após acertar a sua jogada. 


-Não use esse seu método de advogado. -falei o vendo se preparar para a próxima jogada. 


-Eu nao estou preocupado com a Marina, estou preocupado com as ações da Aurora. -disse errado sua jogada e continuando a sua tese. -Eu vi a Aurora se destruir naquela noite, nao sei o q houve entre vocês, mas aquilo… 


-Ja faz tempo. -falei me aproximando para fazer a minha jogada. 


-Sim, mas voces nunca se resolveram, na verdade voce nao sabe nada sobre ela. -disse serio. 


Acabei errando a minha jogada de uma forma que nao acertei nenhuma bola.


-Eu passei 2 anos com ela, eu a conheço. -falei irritado. 


-Voce transou com ela por dois anos. -ele me corrigiu. 


Abaixei o olhar para a mesa de sinuca, engoli em seco. 


-Eu sei… que… eu… -respirei fundo e levantei o olhar para ele. -Eu preciso me resolver com ela, ja faz tempo. 


Natan me olhou enquanto levava o celular para a orelha, ele sabia mexer com o meu psicológico, vivia fazendo isso. 


-Oi Ma, quer ir jantar mais tarde? -perguntou mesmo sabendo que era bem provavel que nao iria. -Imaginei que estaria com ela, mande um oi para ela. 


Pensei em me afastar, mas era como se meu corpo paralisar e a minha atenção era toda para aquela conversa.  


-SPA? Entao apenas na semana que vem… Mas voces nao seria amanhã que a Aurora começaria na diretoria? -Natan me olhou e balançou a cabeça. -Thomas não vai gostar disso, mas aviso, linda. Boa noite. 


-Aurora quer infartar o pai, só pode. -sussurrei olhando para o meu pulso que estava fechado. 


Natan riu e deixou o taco de lado. 


-Marina nao sabe menti, elas estão revirando o passado. -disse me apontando o rastreador de chamada. 


-Eu nao acredito que voce rastreou a sua namorada! -o reprovei o vendo dar nos ombros. 


-Tem certas coisas que é melhor fica no passado, nao acha? -perguntou serio. 


Peguei o seu celular para ver a localização. 


-Aurora é uma filha da puta! -precisava socar alguma coisa e me sobrou para a mesa.



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Autor(a): surtada13

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

lembrança...   Havia se passado um tempo desde que Thomas havia me beijado no velório do pai, desde então ele se tornou um cara que tinha tudo, até mesmo um carro, ele era protegido do tio Daniel que estava focado em fazer dele um grande homem de negócios.  Vitoria resolveu dar uma festa de aniversário  em sua casa, ...


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