Fanfics Brasil - Nosso começo Danos colaterais: permita-se amar!

Fanfic: Danos colaterais: permita-se amar! | Tema: original, romance


Capítulo: Nosso começo

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lembrança...


 


Havia se passado um tempo desde que Thomas havia me beijado no velório do pai, desde então ele se tornou um cara que tinha tudo, até mesmo um carro, ele era protegido do tio Daniel que estava focado em fazer dele um grande homem de negócios. 


Vitoria resolveu dar uma festa de aniversário  em sua casa,  após a morte do seu pai ela se tornou alguém que adorava festas dizia que a vida era pra ser vivida. Meu irmão se atraiu por ela por esse novo modo de agir. 


Todos ali faziam o que queriam, a senhora Angela não estava com condições mentais para segurar seus filhos. 


Estava no canto da sala vendo Marina conversar com um dos nerds da escola, esse era o tipo dela, quando mais inteligente, mas ela gostava.  Me levantei do sofá de canto e me aproximei onde estavam as bebidas, os caras da escola tinham medo do meu irmão e dos seus seguidores, então naquela noite sabia que ficaria de vela. 


A minha vida seria triste se dependesse só da escola. 


Ali naquele momento eu era invisível, pelo menos era o que eu achava. 


Peguei uma bebida qualquer daquela  mesa e não notei  que Thomas estava em minha frente. 


-Pelo visto não é só eu que estou com tédio. -disse balançando a sua latinha de  cerveja. 


Respirei fundo e dei nos ombros. 


Thomas estava perdido em sua pose de babaca, a forma de lidar com o seu luto o mudou de uma forma drástica. Sua mãe assinou a emancipação, Thomas contava vantagem por ter um carro e carteira de motorista. 


-So estou desanimada. -sorri de forma fraca e totalmente falsa. 


Eu sentia uma puta atração por ele, mas sabia das consequências. 


-Faz um tempo… -Thomas jogou a latinha em um lixo. -Pode vim… prometo que é rápido. 


Disse com os seus olhos em mim, eram azuis intensos e ali pareciam me pedir um favor.  


-OK. -o segui. 


Entramos no corredor que levava para a cozinha, parei na parede oposta a dele. 


Ali não havia tanto barulho, no entrando não estava tão iluminado como o restante dos cômodos. 


-Entao… - eu era ansiosa e além disso, Rael ficaria incomodado de estar em uma área longe da festa com um dos seus amigos. 


-Eu queria pedir desculpas, daquele dia que te beijei. -disse olhando diretamente para mim. 


As luzes coloridas da festa eram fracas, mas iluminava o suficiente do seu rosto. 


-Foi um erro… -falei o vendo rir.


-Foi no momento errado. -me corrigiu. -Tem uma química…


-Para, Thomás! -falei dando um passo para frente. -Eu não vou entrar no seu joguinho. 


Eu estava mais perto dele, isso me incomodava pois havia algo ali… algo sexual, físico… 


-Joguinho? -ele questionou confuso e dando um passo para frente.  


-É, esse seu joguinho de tentar comer a irmã do seu melhor amigo. -falei gesticulando as mãos. 


Eu fazia isso quando estava nervosa. 


-Entao, você já pensou nisso? -perguntou de um jeito provocador. 


-Eu… o que? -comecei a rir o vendo sorrir. -Isso é bobagem.


- Também acho. - disse próximo demais de mim. -voce tem duas escolhas: a primeira viva o momento e a segunda e ficar se perguntando como seria. - ele estendeu a mão para mim. - Vou respeitar a sua escolha acaso decida não vim comigo, nunca mais vou te incomodar.  


Engoli em seco e estava dividida, mas a adrenalina correu pelas minhas veias. O antigo Thomas me diria aquilo…


Segurei a sua mão, Thomas sorriu e me guiou pela escuridão.  Fomos o caminho em silêncio, era um banheiro próximo a lavanderia, poucos conheciam aquele  caminho. 


Thomas entrou primeiro no banheiro e acendeu a luz. 


Havia uma parte de mim que começou a gritar que eu estava sendo uma doida batida, eu tentei em levar em consideração os sentimentos do meu irmão, mas  Rael era egoísta, nada o impediria de fazer algo se estivesse a fim, usando ele como parâmetro, eu queria o Thomas naquele momento, depois daquilo, poderia seguir o meu caminho. 


Entrei no banheiro e o analisei tranca a porta. Nossos olhos se encontraram por um breve momento, eu sabia que Thomas tinha se tornado outra pessoa desde que seu pai faleceu, mas ele estava ali, como se voltasse a ser quem era, ou tirasse a sua máscara de garoto que se tornou homem.


Senti seus dedos tocarem a minha pele no pescoço, esperava que  seu beijo fosse feroz mas quando os seus lábios encontraram com os meus, senti um leve arrepio subir pela minha espinha, seu beijo estava calmo, intenso… 


Thomas se afastou de mim, seus olhos passeavam pelo meu rosto como se me pedisse algo, então meu olhar encarou os seus lábios, me aproximei dele e entrelacei o seu pescoço com os braços, entao meus labios encontraram os deles, nosso beijo foi mais intenso, feroz que me fez me afastar. 


Estava no meio do seu corpo e do balcão da pia, Thomas me ergueu e me sentou no balcão da pia, enquanto sua boca brincava com a minha orelha e pescoço,  minhas pernas estavam ao redor do seu corpo. 


O fato dos nossos corpos respondessem a cada estímulo fazia acreditar que aquela faísca era muito mais do que uma faísca, nosso beijo foi diminuindo, até que inconscientemente dei um selinho para finalizar. Soltei o seu pescoço e repousei uma das mãos em seu peitoral. 


-É melhor a gente…-Thomas olhou em seus olhos e sorriu. -Voce é linda. 


Eu via a sinceridade dele, mas a única coisa que conseguir fazer foi sorrir e me afastar. 


-A gente tem que ir. -falei desviando  o olhar. 


Não iria conseguir olhar em seus olhos.


-Ja devem estar sentindo a nossa falta. -Thomas me ajudou a descer do mesmo jeito que ajudou a subir no balcão. 


A gente se olhou um pouco e era como se nossos olhares conversavam, era um sentimento bom que me causava medo. 


-Vai na frente. -disse abrindo a porta e olhando para o corredor.  


Olhei para as suas costas e me questionei como aquilo aconteceu e porque sentia que ainda haveria mais… 


Não que Thomas havia ficado estranho, mas era como se ele se questionasse também. Parecia que ambos procuravam motivos, momentos e sentimentos que levaram a gente se pega daquele jeito. 


Sai do banheiro sem dizer nada. O meu silêncio era algo inevitável, o que diria a ele? Ótimo beijo, vamos se pegar mais vezes? 


Ri mentalmente do comentário. Olhei para trás, Thomas não estava mais no corredor. 


Voltei para a sala e pareciam que não haviam notado a minha ausência, a não ser Natan que me olhou, seus olhos castanhos claros caminharam pela as minhas expressões. 


-Ta passando mal? -perguntou segurando o meu pulso. 


-Acho que foi alguma coisa que comi, mas estou bem. -falei sentindo o ar faltar dos meus pulmões. 


-Qualquer coisa me chama, bom o seu irmão já está muito louco. -disse me fazendo rir. 


-Obrigada. -sussurrei. 


Fiquei conversando com o Natan quando notei que Thomas havia entrado pela da frente com algumas sacolas. 


-Ele nao tinha me dito que iria comprar mais bebidas. -disse Natan indo em direção ao amigo. 


Me aproximei do Rael enquanto todo ali comemoravam o feito de Thomas, todos estavam pegando uma garrafa daquela bebida estranha, pelo menos para mim. 


-Posso? -pedi olhando para ele. 


Ele deu um sorriso de canto. 


-Claro que nao. -Rael disse me encarando. 


-Para de ser filho da puta. -Thomas me entregou a garrafa e nossos dedos se tocaram de leve. -Deixa a garota, voce ja tomou coisa pior, seu bosta.


 


As semanas foram passado, eu e o Thomas flertava em qualquer oportunidade que tivéssemos, naquela noite Vitória me chamou para dormir em sua casa, mas algo me dizia que era para encoberta ela e meu irmão. 


-Voce so me chama para acobertar você, como se a sua mãe ligasse para a sua virgindade. -ironizei a vendo rir. 


-Voce ainda nao acredita que sou virgem ne? -disse olhando para mim esperando alguma confirmação. 


-Rael deve esta louco. -debochei a vendo negar. 


-Ele me ama. -disse sorrindo 


Eu duvidava um pouco disso, amor era um sentimento muito forte e desconhecido. 


-Poderia ter chamado a Marina. -falei a vendo revirar os olhos. 


-Ela saiu com o Pedro. -disse frustrada. -Ele é tão tóxico, to cansada de falar isso para a Marina. 


Isso eu concordava. 


-Minha mae anda tomando remedio pra dormi, eu so quero que de olho nela, certeza que Thomas vai trazer alguma vagabunda. -o desdém dela era engraçado. -Talvez não, ele disse que teria uma reunião…


E no fim, ela so estava preocupada com a mae. 


-Entendi… 


-Eu poderia te ameaçar sabia? -disse em tom de brincadeira. -Poderia contar o seu segredinho, que voce perdeu a virgindade com 14 anos com um primo. 


-Ein! -falei rindo. 


-Eu sou a rainha má. -disse pegando a bolsa. -Me liga se acontecer alguma coisa. 


-Ligo sim. -falei dando um tchauzinho para ela. 


Enquanto tomava banho uma ideia nao muito boa passou em minha mente, quando dei por mim estava na porta do quarto do Thomas. 


Acho que hoje serei a rainha má. 


Respirei e bati na porta. 


Thomas abriu a porta e me olhou confuso. Seu olhar desceu para a minha camisola e parou em meu rosto. 


-Sua irma saiu com o meu irmao. -falei o vendo abrir mais a porta e encostar o braço no batente e dar uma leve risada. -Eu estou sozinha, sem sono…


-E com tedio? -perguntou me olhou nos olhos. 


-É. -falei dando um passo para trás. -Se voce estiver ocupado… 


-Nao, Aurora. -disse abrindo mais a porta para  ver o interior do seu quarto. -Podemos ve um filme. 


-Sim, podemos. -falei o vendo me dar espaço para passar. 


Eu queria que fossemos além de um filme, , mas era irreal essa hipótese, eu só estaria me iludindo. O seu quarto estava um pouco diferente, parecia que havia mais tons escuros, suas paredes em um tom de azul escuro, isso me dava noção o tanto que deveria estar perdido em si mesmo. 


-Vejo que mudou algumas coisas aqui. -falei olhando ao redor. 


-Pois é. -disse fechando o seu notebook na escrivania.  -Tava estudando… negócios… empresas… -ele riu nervoso e apontou para cama. -Fica a vontade. 


-Porque voce está nervoso? -perguntando estranhando o seu jeito. 


-Aurora, nem dos meus sonhos mais pervertidos imaginei voce, no meu quarto e de camisola. -ele riu e parou em minha frente. 


-Tem algum problema? -perguntei ainda não o entendendo. 


-O único problema aqui é voce está além dos meus sonhos. -disse passando os dedos pelo meu rosto. 


Sorri fingindo estar caindo em seu papo. 


-Isso é bom. -sussurrei ficando na ponta do pé e levando os meus braços para o redor de seu pescoço. 


Desta vez que iniciou o beijo foi eu, senti os seus braços rodearem a minha cintura e me puxarem mais para o seu corpo. 


-Espera..voce ainda…-começou a falar ao me afastar. 


-Eu nao sou virgem. -falei impaciente. 


Thomas riu e me envolveu em seus braços. 


-Nao era isso que ia perguntar. -disse zombando de mim. -Ia perguntar se voce ainda iria querer ve o filme. 


Senti o meu rosto queimar e ele riu de uma forma doce. 


-Mas é bom saber disso. -sorriu antes de voltar a me beijar. 


Senti suas maos subirem a minha camisola, minhas mãos fizeram o mesmo com a sua regata, seus olhos me admiravam, me glorificavam e uma sensação de paz com desejo me consumiram. Thomas foi me levando para a cama, mas antes de deitar nela ele olhou em meus olhos por um instante, procurando permissão. 


Eu havia me atirado para ele e ainda queria a minha permissão? 


Sorri e desci a minha calcinha, seus olhos acompanharam o meu movimento. Thomas riu e fez o mesmo, olhei de relance e notei que era bem dotado, comecei a me preparar psicologicamente. 


Nos deitamos, ele sobre o meu corpo, seu peitoral sobre o meu peito, sua mão desceu para as minhas coxas enquanto me beijava, dei um suspiro , ele observava cada reação minha, ao me tocar com os dedos se movimentando, ele sabia que ja estava úmida o suficiente. 


Thomas se afastou o suficiente para pegar algo no criado mudo, olhei para o lado e o vi pegar camisinhas, havia muitas ali, ele viu que olhei como se julgasse. 


-Tenho uma vida ativa. -disse me fazendo olhar para ele. 


Mesmo ele colocando camisinha era sexy. 


Seu corpo estava de volta sobre o meu, sentia ansiedade que so foi sanada quando estava completamente dentro de mim, soltei um gemido baixo ao sentir começar a se movimentar. Thomas fixo o olhar em mim, como se quisesse mas… muito mais de mim. Minhas pernas começaram a tremer e ele sabia disso. 


Sua mão subiu mais a minha perna para o seu ombro, seus movimentos diminuíram a velocidade, porém eram mais fundos e intensos. Mordi os lábios e em poucos minutos a minha mente explodiu, a minha única preocupação era se os meus gemidos foram altos. 


Thomas desceu a minha perna e colocou o seu corpo no meu, movimentos mais fortes e rápido, praticamente me fazendo gozar novamente, ele olhou em meus olhos antes de gozar.



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Autor(a): surtada13

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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