Fanfics Brasil - Capitulo 2 -parte 2- Esposa até Segunda (adaptada)

Fanfic: Esposa até Segunda (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 2 -parte 2-

10 visualizações Denunciar


Christopher deu uma cotovelada em William, nos fundos do bar, longe de Dulce e Maite, e fez o melhor para se esconder nas sombras. Pelos passos hesitantes de Maite, as mulheres estavam no bar havia pelo menos uma hora, talvez duas. O cabelo dela estava bagunçado e, em alguns momentos, sua voz se elevava sobre as outras. Ela já havia dançado com uns três homens diferentes no curto espaço de tempo em que ele e William estavam ali. Se servisse de consolo, Dulce tinha jogado algumas bebidas de Maite em copos esquecidos na mesa.
As juntas dos dedos de William estavam brancas de tanto apertar a cerveja enquanto observava Maite girar ao redor da pista de dança.


— Ela está bêbada — ele murmurou entredentes.


— Eu diria que você está certo. — Christopher deu um gole na cerveja, os olhos focados em Dulce. Ela conversava com dois homens sentados à sua mesa, onde passara a maior parte da noite. Um deles se levantou e lhe ofereceu a mão. Ela hesitou, mas depois deixou que ele a conduzisse até a pista de dança.
Seu traseiro firme balançava em sintonia com a música, como se ela tivesse nascido para dançar country. O parceiro manteve as mãos em seus quadris por cerca de trinta segundos, e então elas começaram a escorregar.


É difícil segurar o copo quando meus dedos querem esmagá-lo.


Outro casal bloqueou a visão de Christopher. Ele se remexeu na cadeira, mas mesmo assim não conseguiu encontrar Dulce na multidão. Quando a achou, ela tinha parado de dançar e estava sentada à mesa novamente, dessa vez conversando com outro cara. Quando o caubabaca número dois estendeu a
mão para tocar seu ombro, Christopher não aguentou mais.


— Fique de olho na Maite.


— Não se preocupe, já estou — William respondeu.


A música mudou para algo mais lento quando Christopher se aproximou da mesa. De maneira não muito gentil, ele tirou os dedos do caubabaca das costas de Dulce e segurou o cotovelo dela. Sua expressão chocada encontrou a dele, e o caubói se levantou.


— Posso ajudar?


Uma tatuagem de cruz adornava a mão do homem que conversava com Dulce. Era quase imperceptível, mas Christopher conhecia o significado.


— Você me deve uma dança — ele disse enquanto ignorava o cara.


Talvez ela estivesse muito chocada para negar, pois ficou de pé e o deixou puxá-la para seus braços. O calor dela o golpeou no estômago enquanto seu corpo roçava o dela.


— O que é que você está fazendo aqui?


Christopher lançou um olhar para os homens que os observavam do outro lado do salão.


— Salvando uma mulher de um bando de selvagens que planejavam uma noite de diversão.


Ele a fez girar; ela o girou de volta e olhou para os homens.


— Eles são inofensivos.


— É mesmo?


— Eles só parecem baderneiros.


— Então eles estão comprando bebidas para vocês duas a noite toda a troco de nada?


Ela pisou no pé dele, que se recuperou rapidamente e continuou
dançando.


— Há quanto tempo você está aqui nos vigiando?
Ai, cara, ele deveria ter ficado de boca fechada.


— Tempo suficiente.


— Há quanto tempo, Christopher?


— O William estava preocupado com a Maite. — Pensando na irmã do seu melhor amigo, Christopher olhou ao redor do salão para tentar encontrá-la.


Vislumbrou seus cabelos pretos e a pequena silhueta conforme alguém a levava porta afora. — Ah, droga.


Christopher interrompeu a dança de repente e puxou Dulce consigo. William já estava à frente dele. Os corpos suados na pista de dança tornavam difícil atravessar o bar. Christopher sabia que pelo menos um dos homens que estavam na mesa de Dulce os havia seguido.


— O que estamos fazendo?


— Vamos — ele falou. Quando finalmente chegaram à porta da frente, entraram no estacionamento bem a tempo de ver William agarrar o cara com quem Maite tinha dançado. O guarda-costas o prendeu ao capô de uma caminhonete e ergueu o punho.


— Pare! — Maite gritou.


William hesitou, mas só por um segundo, antes que seu punho voasse. O outro homem não era páreo para ele. O grandalhão deu dois golpes e se afastou.


— A moça disse não.


— De onde você surgiu? — um dos homens do bar gritou enquanto seguia para o meio da confusão.
Mais pessoas saíram para assistir à cena. Christopher tinha certeza de que pelo menos um celular estava mirado para ele. Uma briga de bar em um estacionamento no Texas provavelmente não era a melhor maneira de conseguir votos.


— Acabou, amigo. O grandão aqui só está protegendo uma mulher
inocente — Christopher disse, tentando fazer o melhor para acalmar a situação.


— Pois pra mim ela parecia estar a fim — o sujeito gritou antes que seu punho voasse e atingisse o rosto de Christopher. Ele girou e se abaixou, atacando seu agressor na área da cintura e o
empurrando até o carro mais próximo. Tudo explodiu ao redor. Christopher deu outro golpe no abdome do oponente antes de começarem a trocar socos. A adrenalina percorreu suas veias como fogo, acelerando seus movimentos. Os músculos começaram a trabalhar, e num intervalo de vinte segundos Christopher havia prendido o homem junto ao carro, ao lado do amigo dele.


— Não sempre quer dizer não!


O cara parou de lutar. Alguns dos homens que estavam no bar
atravessaram a multidão como linebackers.


— Droga, Jimmy, o que vocês dois estão fazendo? — alguém perguntou. Christopher se afastou do homem e o olhou, esperando que o cara se encolhesse. O que não aconteceu.


— William — Christopher chamou —, por que você não leva a lady Maite de volta para o hotel? Vou pegar uma carona com a Dulce.


Quando se concentrou nela, Christopher a viu com o braço entrelaçado no de Maite, e as duas olhavam para a multidão, inquietas. Dulce deu um tapinha nas costas de Maite.


— Te vejo no hotel.
Maite assentiu.


Ele fez um gesto para Dulce o acompanhar até o carro.


— Minha bolsa ficou lá no bar — ela disse.


William escoltou as duas mulheres para longe dos bêbados, e Christopher entrou para buscar os pertences delas. Ele pegou a bolsa de grife de Maite. Quando sua mão pousou na bolsa de
Dulce, sentiu algo assustadoramente familiar. Incapaz de se controlar, Christopher a abriu e encontrou exatamente o que imaginava.


Por que Dulce estava carregando uma arma?



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): candy_girl

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




Loading...

Autor(a) ainda não publicou o próximo capítulo



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • anne_mx Postado em 04/12/2020 - 10:32:48

    A fanfic é incrível, já estou amando e estou empolgadíssima pra acompanhar, continuaaaaa <3

  • anne_mx Postado em 04/12/2020 - 10:32:20

    Meu Deus, tadinha da Mai, ela é tão inocente, não sei porque mas tô achando que vai sair algo entre ela e William <3

  • anne_mx Postado em 04/12/2020 - 10:31:44

    Meu sonho encontrar um Poncho da vida que faça um casamento pra mim todo ano, manda logo o varão Deus, sua filha tá prontíssima KKKKKKKKKKK continuaaaa, quero ver até onde vai dar esse fogo Vondy <3

  • anne_mx Postado em 04/12/2020 - 10:30:39

    Se Christopher e William estiverem mesmo vigiando elas pode dar em um treta das grandes kkkkkkkkkkkkkkkkkk continuaaa <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais