Fanfics Brasil - Capítulo 3 Amante Britânico - Vondy (Adaptada)[Terminada]

Fanfic: Amante Britânico - Vondy (Adaptada)[Terminada] | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 3

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Então é isso amores... Comentem o que acharam deste inicio!


Espero que tenham gostado!



Christopher      


Não preciso me casar com você agora, preciso? — Coloquei duas canecas de chá na mesa da cozinha.


— Casar comigo? Por que precisaria casar comigo?


— Porra, sei lá. — Tirei o cabelo do rosto e me sentei. Estive querendo cortar o cabelo o mês inteiro, mas parecia que nunca tinha tempo. Dulce se sentou à minha frente. — Pensei que fosse uma tradição americana ou algo assim. As três últimas mulheres que vi nuas duas vezes pareceram pensar que iríamos nos casar.


— Ownn… coitadinho. Que problema terrível. As mulheres com quem fica pensam que foi um enviado por Deus e querem mais de você.


Dei um sorrisinho.


— Nunca pensei por esse lado. Achei que elas só fossem meio doidas. Mas tem razão. Provavelmente é porque sou tão abençoado… você sabe… na anatomia de baixo, que elas querem amarrar o burrinho delas.


A pele de Dulce corou. Eu gostava de brincar com ela. Seria divertido morar ali.


— Só estou te zoando, amor, relaxe. Gosto de ver suas bochechas mudarem de cor quando fica constrangida. — Dei uma piscadinha. — Ambas as bochechas.


Ela balançou a cabeça.


— Acho que precisamos estabelecer algumas regras.


Bebi meu chá.


— Certo. Gosto de regras. Sem elas, quebrá-las não é tão divertido.


— Estou falando sério.


— Ok, então. Pode falar. Quais são as regras do flat, srta. S.?


— Bom, primeiro, não pode falar assim.


— Assim? Estou treinando para perder o sotaque, mas acho que não vou conseguir falar perfeitamente como um americano.


Dulce deu risada.


— Não falei para perder o sotaque, quis dizer que não pode falar palavrão.


Franzi a testa.


— Que palavrão eu falei?


— Você disse “porra, sei lá” e também falou sobre sua anatomia de baixo e de ver minha bunda. Tudo isso é não-não.


— Não-não? — Arqueei uma sobrancelha. Ela era muito fofa.


— Desculpe. Tenho um filho de oito anos e trabalhei na enfermaria pediátrica por anos antes de ir para o pronto-socorro. Força do hábito.


Tinha me esquecido de que Annie me contara que ela tinha um filho. Não parecia tão velha para ter um.


— Quantos anos você tem?


— Não é uma coisa apropriada para se perguntar a uma mulher, sabe.


Cruzei os braços à frente do peito.


— Se me lembro bem, você me perguntou quantos anos eu tinha trinta segundos depois que entrei no consultório há meses.


— Você tem uma memória muito boa, não é?


— É. Faz três meses, e eu poderia identificar sua bunda em uma fila de bundas.


Ela corou de novo, e vi que estava perturbada.


— De volta às regras. Não pode falar “bunda” também. Sem xingamentos, ou vai ter que colocar dinheiro no pote do palavrão.


— No quê?


Ela olhou para o balcão da cozinha. Havia dois potes de pedra no canto. Cada um tinha uma fita grudada com o que parecia ser a letra de uma criança. A que estava escrita mãe estava até a metade com moedas. A que estava escrita Brendan tinha um centavo solitário e brilhante. Dulce suspirou.


— Foi ideia do meu filho, Brendan. Ele tinha deixado a bicicleta na esquina de novo, apesar de eu ter falado para ele colocá-la para dentro pela milésima vez. Foi roubada, e me recusei a comprar uma nova. Pensei que ele fosse pedir uma de aniversário ou Natal e, então, talvez aprendesse a lição. Mas é um garoto esperto. Um ou dois dias depois, eu estava guardando a louça e não vi que um copo tinha quebrado até cortar meu dedo. Gritei “merda” e, depois que parou de sangrar, Brendan veio com a ideia do pote do palavrão. Recentemente, ele começara a usar a palavra “droga”, e eu estava em cima dele. Se meu pote encher primeiro, tenho que comprar uma bicicleta nova para ele. Se o dele encher primeiro, ele precisa cortar o cabelo.


— Não gosta do cabelo dele?


— Ele está em uma fase de querer deixar o cabelo crescer. Acho que uma das meninas da escola disse que gosta assim, e agora ele não quer cortar nem as pontas.


Movimentei de brincadeira as sobrancelhas e passei os dedos pelo meu cabelo meio longo.


— É assim que tudo começa. Ele vai ter uma coleção de gel daqui a pouco.


Dulce balançou a cabeça para mim e bebeu seu chá.


— Ótimo.


— Não pense que não percebi que ainda não respondeu minha pergunta.


— Qual pergunta?


— Quantos anos você tem?


— Pensei que tivéssemos decidido que um cavalheiro não perguntaria a idade de uma mulher.


— Bem, este é seu primeiro problema. Não deveria ter presumido que sou um cavalheiro.


Ela deu risada.


— Tenho trinta e três.


— Não parece ter mais do que trinta e dois e meio.


— Credo, obrigada.


Olhei a hora no relógio. Estava curtindo minha conversa com Dulce, mas iria me atrasar para o trabalho se não saísse nos cinco minutos seguintes. Terminando meu chá, me levantei e coloquei a caneca na pia.


— Tenho que ir para o hospital. Quais são as outras regras?


— Oh. Vejamos… — Ela deu batidinhas com o dedo indicador no lábio. — De cabeça: limpar sua própria bagunça na cozinha. Não deixar louça na pia… lave ou coloque na máquina e, apesar de ter seu próprio banheiro, se usar o que tem ao lado da cozinha enquanto está aqui, abaixar a tampa.


— Entendi. É isso?


— É. Por enquanto. Embora me reserve o direito de adicionar outras depois.


Contive meu sorriso.


— Claro.


— Vai dar plantão de vinte e quatro horas?


Assenti.


— Quatro de vinte e quatro horas esta semana.


— Não sei como vocês aguentam.


— A gente se acostuma à falta de sono.


— Acho que sim. Provavelmente vamos nos ver bastante a partir de agora. Vou dar plantão de doze horas amanhã também.


— Você é sortuda. E não estou me referindo ao plantão de doze horas.


Dulce revirou os olhos.


— Tchau, Christopher.


— Tenha uma boa noite. E tente não desmaiar mais. — Eu estava chegando na porta quando pensei uma coisa. Virando-me, perguntei: — É a temperatura corporal ou a temperatura externa que te faz desmaiar?


— Ambas, eu acho. Geralmente, a temperatura externa faz a temperatura do meu corpo subir e, então, passo mal.


— Então você já desmaiou copulando?


— O que disse?


Realmente pensei que ela não conhecesse o termo.


— Copulando… sabe… transando.


— Conheço o termo. E, apesar de não ser da sua conta, não, nunca desmaiei fazendo sexo.


Enfiei a mão no bolso e tirei uma nota. Erguendo-a, fui até o balcão onde ficava o pote do palavrão e pus um dólar em um.


— Por que isso?


— Considere um crédito. Você fica linda pra caralho quando sua pele fica rosada por eu falar transando, que vou, com certeza, falar de novo.



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Autor(a): Primasvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 752



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  • dayanerodrigues Postado em 12/02/2021 - 11:46:32

    Ameiii de paixão essa história. Apaixonada por esses 3 ops 5 kkkkk

  • anne_mx Postado em 04/01/2021 - 02:33:31

    Vou sentir saudades <3 Estive meio sumida mas voltei e quando vi que você já tinha finalizado essa nem perdi tempo, já corri aqui pra matar as saudades <3

    • Primasvondy Postado em 04/01/2021 - 12:57:06

      A senhorava tava sumidinha mesmo... Mas que bom que voltou! Feliz que tenha gostado dessa história

  • ana_vondy03 Postado em 02/01/2021 - 20:37:18

    Aaaa eu simplesmente amei Cada pedacinho lindo dessa história!! Foi apaixonante!! Estou ansiosa para começar a ler a proxima!!! S2

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 20:39:27

      Ahhh que tudo!!! Feliz que gostou desta! Corre lá na outra, amora! Já postei

  • thailavondy Postado em 02/01/2021 - 20:18:32

    Essa história é perfeita do começo ao fim. Dulce mereceu a felicidade e o Ucker tbm

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 20:23:12

      Um amor construído nos mínimos detalhes

  • thailavondy Postado em 02/01/2021 - 20:17:59

    Eu amei, aliás eu amo essa história a tanto tempo. Obrigada por ter postado amiga

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 20:22:44

      Impossível ignorar tanta fofura. Essa história merece ser compartilhada

  • aucker Postado em 02/01/2021 - 19:41:47

    Aim eu amei demais. É uma história que realmente me tocou, talvez seja por eu também ser mãe e enfermeira...

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 19:51:47

      Amora, muito obrigada pela companhia *-*

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 19:51:21

      Ainnnnn. Que bom que Vc conseguiu se enxergar na história. Amo muito isso acontece.

  • rbd_ficsvondy Postado em 02/01/2021 - 18:31:00

    Comecei a acompanhar hoje e tô amandooo

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 18:36:06

      Ahhhhhh. Bem vinda amoraaaas... Vai comentando, quero saber oq achou da história

  • binha1207 Postado em 02/01/2021 - 15:30:09

    Amei...amei.... Virou uma das minhas fanfics favoritas...

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 16:10:02

      Ahhh que tudooo!!!!

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 16:10:02

      Ahhh que tudooo!!!!

  • ana_vondy03 Postado em 02/01/2021 - 14:35:39

    Aiii que coisa mais fofa!!! Aiii não acredito q o próximo já é o epílogo! Mass já estou ansiosa para a próxima história!! Continuaaa amoreee S2

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 14:57:12

      Já está acabandooooo... Espero Vc lá na próxima heiiin

  • thailavondy Postado em 02/01/2021 - 08:04:50

    Ser pedida em casamento na cama e com um anel com tanto significado, que coisa linda!

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 14:56:13

      Foi lindo né?

    • Primasvondy Postado em 02/01/2021 - 14:56:12

      Foi lindo né?


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