Pov Ucker

Enquanto nós beijamos e a Dul passeava os dedos no meu cabelo, sentimos o celular dela vibrar dentro da bolsinha dela e nos separamos assustados e nós dois caimos na risada e quando ela abriu e me deixou ler a mensagem e então lemos juntos e eu sorri maliosamente e disse.

Dul: Esses dois não perdem tempo.

Ucker: Eles é que estão certos, talvez nós devessemos seguir o exemplo deles (eu digo piscando pra ela).

Dul: Talvez nós devessemos voltar pra festa.

Ucker: É isso mesmo que você quer? (eu digo com a voz rouca, ficando a poucos centímetros dela. Nesse momento o meu celular começou a tocar e eu a olho sorrio pra ela e digo). Só me falta ser o Poncho (eu pego o celular e olho no visor e quando vejo que é a Lupi eu fico sério na hora e atendo rapidamente).

Início da Ligação

Ucker: Lupi? O aconteceu?

Lupi: Meu querido o Ale estava com febre muito alta e não parava de chorar e eu não estava conseguindo abaixar a febre dele e tive sorte que a menina Mai e o menino Fercho chegaram aqui, pois iam embora ainda hoje e estão levando eu e o menino Ale pro Dignity Health e depois vão ter que embora, pois tem um comprimisso com os pais do Fercho amanhã bem cedo em São Francisco.

Ucker: Eu e a Dul estamos indo agora mesmo.

Fim da Ligação

Pov Dul

Eu senti como se meu coração tivesse parado de bater e se a Lupi está ligando no meio de um evento importante é porque algo não está bem e o rosto do Ucker se fechou em uma máscara de preocupação e quando ele desligou o telefone ele me olhou e disse.

Ucker: O Ale não está bem, nós precisamos ir agora (eu assenti e nem esperei pela frase toda e ao ouvir o nome de Ale, ajeitei a minha bolsa no ombro e rumei pra porta e então saímos para o salão de festa, onde as pessoas ainda dançavam, mas nos nem ligamos pra ninguém e nem em nada disso, nós caminhamos rapidamente pra a saída e chegamos do lado de fora e o BB preferiu pegar um táxi, pois ele chegaria mais rápido ao hospital e então entramos no táxi e ele falou). Nos leve pro Dignity Health (deve ser lá que a Lupi levou o Ale. Eu apertei a sua mão e ele me abralçou dizendo). A Lupi disse que o Ale teve febre alta, não para de chorar e nada do que ela fazia adiantava e então me ligou dizendo que aproveitou que a Mai e o Fercho foram lá em casa buscar as coisas deles pra eles irem pra São Francisco, pois eles tem um compromisso com os pais do Fercho amanhã cedo e ela pediu pra eles levarem ela no hospital e ela me ligou quando estavam no caminho do hospital (e sem me soltar, ele pegou o celular e fez ligações pro o pediatra do Ale e pro motorista da limousine e eu senti meus olhos marejarem. E se fosse algo sério? Não queria pensar nessa possibilidade mas não consegui evitar, mas eu me recuso a chorar, pois eu tenho que ser forte pra acalmar o BB, não adianta nada nós dois nos desesperamos. Peguei o meu celular e mandei uma mensagem pra Any pra que ela avise ao Poncho, pois provavelme a Mai e o Fercho não os avisaram achando que ambos ainda estão na festa com a gente).

Amix avisa ao Poncho que o Ale passou mal e está com a Lupi junto com a Mai e o Fercho que chegaram na casa do BB quando ela estava desesperada pra pegar as coisas deles pra irem embora e se ofereceram pra levar eles pro Dignity Health e eu e o Ucker estamos indo pra lá...

Beijos

Em poucos minutos chegamos ao hospital. Eu me senti náuseas e não sabia se era pelas curvas loucas que o taxista fizera ou se era por ansiedade e preocupação. O BB pagou o taxi e nós descemos dele e fomos correndo até a recepção, quando chegamos lá o Ucker disse.

Ucker: Meu filho Alexander Hernandez Von Uckermann veio pra cá com os tios e a minha empregada

Enfermeira: Senhor fique tranquilo que ele já está sendo atendido

Ucker: Onde ele está? Eu quero ver meu filho.

Enfermeira: Olha, já tem uma senhora lá com ele.

Ucker: É a minha empregada e eu sou o pai dele e ela é a mãe e exijimos ir até o nosso filho (a  enfermeira suspirou e deu a ele um crachá de visitante pra Alesander e disse).

Enfermeira: Como a senhora já está lá só um pode entrar, vai ser o pai ou a mãe? (olho pro BB e confirmo que ele pode ir e ele estende a mão pra pegar o cracha e ela diz). Pode me acompanhar senhor (ele assente e antes dele ir, ele se vira pra mim e diz). Pequena eu prometo que volto logo com infomações do nosso pequeno (confirmo com a cabeça e ele me dá um selinho e vai com a enfermeira. Eu me sento nas cadeiras da recepção e aguardou. Que dia longo, meu coração está  em pedaços, só de imaginar uma criancinha tão pequena como o Ale, sofrendo. As pessoas que passavam pela recepção me olham espantadas, concerteza é porque estou com o meu vestido de gala e toda maquiada e com um lindo penteado, tudo bem que agora o penteado está meio bagunçado, pois alguns fios de cabelo se soltaram dele, e a minha expressão é de preocupada e tensa. Poucos instantes depois, a Any e o Poncho chegaram ambos com as mesmas roupas da festa, só que um pouco desgrenhados).

Any: Dul, o que houve? (ao ver a Any eu me levante e a abracei e disse).

Dul: Eu não sei amix, a Lupi ligou no celular do Ucker, quando ainda estavamos na festa dizendo que o Ale  estava com febre alta e como lhe disse na mesnagem ela teve sorte que a Mai e o Fercho chegaram lá pra pegarem as coisas pra irem embora, pois eles tem um compromisso amanhã cedo em São Francisco com os pais do Fercho e falou com o Ucker que estavam a caminho daqui. Aí Any, eu estou tão preocupada.

Any: Vai dar tudo certo, você vai ver.

Poncho: O que os médicos disseram?

Dul: Nada ainda e obrigada por terem vindo, eu já estava ficando louca aqui, sozinha nessa sala de espera.

Any: Viemos assim que recebemos sua mensagem.

Poncho: Alem da Mai e do Fercho eles são minha família e eu que agradeço por você ter me avisado, minha irmã não deve ter tido tempo, pois devia estar atrasada e preocupada também, quando tivermos notícia mando uma mensagem pra ela avisando (confirmo com a cabeça e então nos sentamos e em poucos minutos a Lupi veio lá de dentro e ela se aproximou e eu percebo que ela está com o rosto banhado em lágrimas).

Continuaaaaaaaaa...