Fanfics Brasil - Seus olhos eram azuis. Minha Companhia Noturna.

Fanfic: Minha Companhia Noturna. | Tema: Gravity Falls, Reverse Falls


Capítulo: Seus olhos eram azuis.

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A história se passará em uma dimensão que Bill nunca atormentou a vida dos gêmeos Pines, e nunca foram para Gravity Falls antes.


Em uma noite, Will Cipher, por não aguentar mais os maus-tratos que sofria por duas criaturas, foge temporariamente para uma outra dimensão (a dimensão onde a história será contada).


Vendo um triângulo azul(Will) todo machucado, mabel, com seu coração amoroso, ajudou o pobre azulado. Por estar grato, Will visita ela todas as noites desde então.


Com essas visitas, Will descobre um pouco mais de Mabel, fazendo com que o maior mistério que ele queria entender fosse: Como aquela garota castanha sempre vivia feliz? Mesmo que com tudo a sua volta esteja desmoronando.


 



 


      — Seu inútil. — Diz, com desprezo, a criatura que torturava um triângulo azul.


 


      Infelizmente, foram as últimas palavras que o azulado ouviu antes de ficar inconciente, por conta do cansaço.


 



Algumas horas depois.



 


      O azul conseguiu fugir. Ele sabia que seria temporariamente, já que as criaturas o encontrariam cedo ou tarde.


      Já correndo pela floresta, encontra uma cidade que não tinha dormido ainda.


"Talvez eu possa me esconder lá. Mas há muitos humanos, isso será um problema."


      Pensou o azulado aflito com a única solução que tinha.


      Enquanto caminhava pela cidade, sendo discreto para não chamar nenhuma atenção, percebeu que estava perto do quintal de uma grande casa branca.


      No meio de seus pensamentos, Will pôde ouvir uma doce voz atrás dele, vindo do nada.


      — Você é uma fada? — Pergunta, toda empolgada. O azul se assustaria por conta de uma criatura ter percebido ele, mas ao ouvir a pergunta da garota, só conseguiu rir.


      — Acho que as fadas não tem esse formato. — Respondeu o azulado, ainda rindo um pouco.


      Will, logo se virou para a garota, percebendo que deveria ficar atento, pois os humanos não eram boas criaturas.


      — Então, o que você é? — Pergunta, como uma criança curiosa. Ela estava na janela, apoiada sob os cotovelos, ao lado de um telescópio.


      — Alguém que não é daqui. — Responde, não querendo dar muitas informações.


      — Que legal! Meu nome é Mabel! Mabel Pines! O que te traz.... — Estava animada, até que percebeu: o triângulo estava todo machucado. — O que aconteceu com você? — Um semblante de preocupação tomou conta do rosto de Mabel.


 



 


      O azulado estava imerso em pensamentos assim que se viu já dentro da casa, voando em cima da mesa da cozinha daquela humana estranha.


"Ela parece ter bondade. Quando me dei conta, já estava aqui."


      Will pensou, amaldiçondo-se por ter confiado, tão facilmente, naquela criatura. E se ele fosse capturado? Ela poderia fazer algo de ruim com os seus poderes? A cada segundo, o azulado se arrependia mais e mais.


      — Aqui! — Mabel diz, enquanto colocava diversos band-aids de desenhos nos machucados de Will.


      O azulado se assustou. Ele pouco tinha conhecimento sobre os humanos, mas, sabia muito bem para o quê servia os curativos.


      — Por que está sendo tão legal? — Will pergunta com os olhos mergulhados em lágrimas e fungando o nariz.


      — Calma. Está tudo bem. Nem todo mundo é mal. — Mabel diz consolando o triângulo e estendendo um lencinho para o choroso. O azulado enxugou seu nariz naquele lenço.


      — Você é um doce tão doce! — Will exclama, chorando mais ainda. E com isso, aumentando o desespero de Mabel.


      — Você bebe algo? — Pergunta a jovem, fazendo o azulado pensar. Ela queria que ele se sentisse o mais confortável possível. — Porque... você é um triângulo. — Mabel estava tentando dar explicações sobre a pergunta estranha.


      — Por que a pergunta? — Will indaga depois de concordar com a cabeça.


      — Farei chocolate quente para bebermos. — Diz alegremente, já correndo pela cozinha de um lado para o outro. O azulado achou tudo muito estranho sobre aquelas reações, mas só conseguia rir daquela criatura peculiar.


"O que será que é 'chocolate quente'?"


 



 


      O azulado, assim que recebeu a caneca, tratou de verificar se havia alguma substância mortífera. Achou um pouco indelicado avaliar a bebida que a jovem humana tinha feito especialmente para ele, mas o triângulo necessitava testar. Ele testou até mesmo na garota. Os olhos de Will já eram azuis, mas se tornaram um azul tão brilhante quanto as águas do mar refletindo o sol.


"Ela está drogada."


      Agora tudo fazia sentido para Will, um humano em estado natural, se assustaria assim que visse o azulado, já que eles não tem o conhecimento de outras formas de vida independentes.


      O lado bom era que não havia nenhuma substância ruim naquele líquido. Talvez ele pudesse confiar nela, mas só talvez.


      Os dois já estavam sentados nas banquetas country altas que haviam na cozinha.


      Enquanto bebia o doce chocolate quente, Will observou que o ar tinha mudado. Os animais se aquietaram. A lua se escondeu.


"Eles me encontraram."


      Pensou o jovem azulado. Ele precisava sair de lá, pois não poderia colocar Mabel no meio disso, logo ela, que foi tão gentil com ele (mesmo que estivesse drogada).


      Will deixou a caneca em cima da bancada e observou Mabel mais um pouco.


      A jovem Pines era muito engraçada aos olhos do azulado, era uma humana um tanto adorável, principalmente com o seu bigode de chocolate quente.


      — Adoraria ficar mais, porém, preciso ir. — Diz se aproximando de Mabel. A garota ficou confusa por alguns instantes, mas percebeu que o azul tinha mesmo que ir, seja lá aonde for. — Até mais, bela senhorita. — Diz beijando as costas da mão direita de Mabel, como um cavalheiro. (OBS: Nessa versão, o triângulo tem uma boca pequena, abaixo do olho)


      — Até. Não arrume mais encrenca. — Mabel fala enquanto ria do triângulo, achando-o muito fofo. Will não gostou muito.


      Mabel pôde ver o azulado ir embora todo emburrado. A jovem só podia rir mais ainda.


 




E assim nasce uma amizade peculiar, entre um demônio e uma humana.


Talvez, possa se tornar a pior coisa que poderiam ter feito.


 




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Autor(a): Cereja Pines

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∴       — Quer dizer que recorreu para uma dimensão humana qualquer? Que desesperado. É tão revigorante ver você decair dessa forma. — Debochava a jovem castanha.       — Era o último lugar que vocês me procurariam — Will diz, completamente exausto.      &mda ...



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