Fanfics Brasil - Chapter Five Beyond Life - Portiñon

Fanfic: Beyond Life - Portiñon | Tema: Rebelde; Portiñon


Capítulo: Chapter Five

20 visualizações Denunciar


Dias atuais


14 de abril, 2020 – Cidade do México


 


Dulce Point Of View


 


Desde que eu tinha perdido a minha Anahi, uma parte de mim tinha morrido junto com ela. Eu não saia do meu quarto, eu não queria ver ninguém, eu mal comia, eu não falava, praticamente só respirava. Hoje estava fazendo exatos 20 dias desde do maldito acidente. Eu não vivia, eu apenas existia e eu sei que estava deixando a minha família e os meus amigos preocupados. Mas eu não conseguia voltar a ser o que era, não depois de tudo. Assim que eu cheguei em casa me contaram com detalhes tudo que ela havia preparado para aquela noite, me lembro como se fosse hoje tudo que eu sentir naquele dia. Meu coração se quebrou em milhares de pedaços. Ele doía como nunca!


E doeu mais ainda quando o Ucker me entregou a caixinha com as nossas alianças. Chorei como uma menina indefesa, lembro que corri para meu quarto e desabei em minha cama. O Ucker tentava me consolar, mas tudo que eu sabia fazer era chorar e gritar pra me deixarem sozinha. Desde então, é o que eu mais faço no dia, chorar e ficar olhando para a minha aliança. Coloquei a que era destinada a mim em meu dedo e a dela está no meu pescoço, no meu colar, o qual eu não tirava pra nada.


 


- Dul – Escutei a voz da Maite – Por favor, abre a porta.


 


Continuei calada, chorando, encolhida em minha cama. Abraçada a uma das camisas favoritas dela, onde, ainda contia seu cheiro.


 


- Dulce por favor – A voz dela estava arrastada – Estamos preocupados com você – Ouço ela suspirar – Eu sei que é difícil, que está doendo. Mas você não pode deixar de viver assim! Por favor, deixa eu entrar? - Pede novamente – O Chris e a Ang também estão aqui e querem te ver.


 


- Eu ... eu quero ficar sozinha – Me voz saiu rouca, eu já estava chorando a bastante tempo. Estava quase sem voz, mas eu não ligava.


 


- Dul, a Any não gostaria de te ver assim – Ouço a voz firme de Ucker – Você mais do que ninguém sabe disso.


 


- Se ela estivesse aqui ... - Assim que escuto essa frase vinda do Christian sobe uma raiva, que eu nem deixo ele terminá-la.


 


- Esse é o problema – Grito, ao me sentar na cama – Ela não está aqui, ela não pode me reclamar por esta trancada, por está chorando. Ela foi embora. Ela me deixou – Minha voz começa a sair embargada – Ela não vai voltar mais e ... - Não consigo terminar e desabo em um choro desesperado.


 


- Cunha – Ucker insiste – Deixa a gente entrar, a gente só quer te ver – Pede – Só queremos ficar um pouco com você.


 


- Eu quero ficar sozinha. Eu não quero ver ninguém – Grito e pego um livro que estava na cabeceira da minha cama e jogo na porta – Saiam daqui, me deixem em paz.


 


Eu sei que estava sendo grossa demais com eles, e sei que tudo que queriam era apenas me ajudar. Mas eu não quero ver ninguém por enquanto, não quero ninguém me consolando e dizendo que vai ficar tudo bem, porque não vai. Eu não vou ficar bem sem ela aqui comigo, não posso! Perder a Anahi fez com que eu, Dulce, se perdesse nessa imensidão negra para sempre também.


 


 


Dia do acidente


 


Cidade do México


Anahí Point Of View


 


Já se fazia quase uma hora desde que sofremos esse acidente. Eu não entendia muito bem o que estava acontecendo comigo, eu só sei que por alguma razão eu estava presenciando tudo que estava se passando comigo. Eu não entendia o porque, e nem queria também. Era estranho e até um pouco assustador, mas, por outro lado, era uma experiência única, além de me permitir está ao lado da minha Dulce.


Estava chegando ao hospital, tínhamos acabado de dar entrada. Meu corpo inconsciente foi levado para uma sala de emergência e o da Dul seguiu para uma outra sala que eu não sabia ao certo o que era. Resolvi acompanhá-la, ficaria ao seu lado o quanto pudesse e assim eu fiz, apressei os passos para não perdê-la de vista mas assim que comecei a andar ouvi a voz de desespero da minha mãe e me voltei para vê-la.


 


- Cadê a minha filha? - Pergunta em desespero para a recepcionista do hospital – Por favor, eu quero saber qual o estado de saúde da minha filha.


 


- Calma senhora – A moça pede – Como é o nome da sua filha?


 


- Anahi Portilla – Diz, sua voz estava embargada – Ela sofreu um acidente agora a pouco, estava com a namorada, Dulce Maria Saviñon.


 


- Certo – Olha para o computador – As duas acabaram de dar entrada no hospital


 


- Disso eu já sei – Ela diz eufórica – Quero saber como elas estão


 


- Eu não sei dizer ao certo, minha senhora – A loira diz calmamente – Elas acabaram de entrar, eu sei que a sua filha está indo para uma cirurgia nesse momento – Minha mãe leva a mão a boca, como se tivesse tetando calar seu choro – E a sua nora está em outra sala, não sei dizer como se encontram.


 


- Meu Deus – Ouço a voz de Chris e o procuro com o olhar – Como é que isso foi acontecer? - Ele chorava abraçado a Angel – 


 


- Calma meu amor – Ela diz o consolando – Elas vão ficar bem, tenha fé.


 


- Como é que estão as meninas? - Minha sogra entre ao lado do seu marido  – Como está a Dulce e a Anahi?


 


- Não sabemos – Minha mãe diz chorando – Só me falaram que a Any está em cirurgia e a Dulce está em uma outra sala.


 


- Ai meu Deus – Chora – Isso parece um pesadelo – Passa a mão pelos cabelos.


 


- Calma meu amor – Meu sogro se pronuncia – Elas vão ficar bem, vai dá tudo certo – Alisa seus cabelos – Vai ser só um susto.


 


- Eu preciso de notícias mais precisas da minha filha – Minha mãe volta até a loira – Por favor, a gente precisa saber o que está acontecendo.


 


- Eu vou ver o que eu posso fazer, mas já já o médico vai vir aqui falar com vocês – Diz se levantando.


 


Eu não aguentava mais ver minha família e meus amigos chorando daquele jeito. Isso estava destroçando meu coração, até então eu estava bem com isso de ver tudo que estava acontecendo a minha volta, mas agora, vendo o desespero deles tudo que eu queria era não poder ver nada disso. Antes o que estava sendo uma boa experiência, tinha se tornado um castigo sem tamanho. Me aproximei da minha mãe e levei minha mão até seu rosto e lhe fiz um carinho.


 


- Vai ficar tudo bem – Digo sussurrando como se ela pudesse me ouvir – Eu estou bem – Lhe abraço – A gente vai ficar bem mamãe.


 


Lhe dei mais um beijo e fui até meu pai, ele não chorava. Mas seu olhar era aflito, perdido. Dava para perceber que ele estava tentando ser forte pela minha mãe. Ele estava sendo o herói de sempre, ele estava cuidando da sua família.


 


- Tenho tanto orgulho de lhe chamar de pai – Sorriu – Meu grande herói – Lhe abraço – Cuida da mamãe.


 


Lhe dou um beijo e vou até o Christian e o abraço forte. Agradeço a ele pela nossa amizade e por tudo que tem feito por mim.


 


- Eu te amo – Dou-lhe um beijo no rosto e sorriu –


 


E assim vou até os demais e faço o mesmo.


 


Parecia que estava me despedindo, eu sei. Mas eu precisava fazer aquilo, eu não sabia o que me esperava e nem o que aconteceria. Se eu tinha essa oportunidade, se eu tinha como fazer isso, não poderia deixar escapar. Eu tinha esperança que tudo daria certo, mais nada é 100%. Não tinha nada concreto e caso eu deixasse esse mundo, eu queria ir com meu coração em paz e eu precisava dizer a cada um deles como me sentia e o quanto eles eram importantes para mim. Só tinha mais uma pessoa que eu tinha que ver para deixar meu coração completamente leve e em paz. A minha Dulce, e é com ela que eu ficarei agora. Era ela quem eu precisava ver. Olhei mais uma vez para eles, respirei fundo e apressei meus passos. Eu ficarei com ela até quando eu puder, não sairei do seu lado, e assim eu o fiz, seguir pelo corredor e entrei no local que eles a levaram. Entrei na sala, ela estava sendo examinada, seu corpo estava todo machucado. Sentir o coração comprimir por dentro, era doloroso vê-la dessa forma. Por mais que eu tivesse feito o impossível para protegê-la, ela ainda saiu bem machucada. Eu prestava atenção em tudo que os médicos falavam, estava atenta.


 


Por enquanto além dos vários machucados, ela estava bem. Mas, ainda passaria por alguns exames, pois um deles desconfiava que tinha tido alguns traumatismo na cabeça. Isso me assustou, pois por mais que ela esteja bem, a cabeça sempre é um local delicado, e eu sabia que muitas pessoas entram em coma por conta de machucado nessa região e isso me assustava. Enquanto eles preparavam ela para fazer alguns exames, eu me aproximei da maca dela e toquei seu rosto.


 


- Oi pequena – Falo sorrindo – Vai ficar tudo bem, eu prometo – Aliso seus cabelos – Você vai ficar bem. Seja forte tá? - Uma lágrima solitária desceu por meu rosto – Desculpa por isso! Não era pra estarmos assim agora – Seguro sua mão e lhe faço um carinho – Eu tinha planejado uma noite perfeita, tão perfeita que você não acreditaria que aquilo estaria realmente acontecendo – Sorriu – A essa hora já estaríamos planejando nosso casamento. Planejando todo um futuro – Suspiro pesadamente – Era o que eu mais queria está fazendo agora e doí muito pensar que talvez tenha uma grande chance disso não se tornar realidade.


 


Escuto um dos médicos falar que estava tudo pronto e que já levariam ela para a sala de exame.


 


- Seja forte tá? - Seguro seu rosto e a olho – Seja forte – Repito – Eu estarei ao seu lado todo o tempo, mais preciso que você seja forte, que fique bem e lute pra isso – Beijo seu lábio – Eu te amo, pequena!


 


Sorri e lhe dei um selinho casto nos lábios, era estranho não sentir ela me corresponder, ou sentir o calor do seu corpo. Mas eu precisava fazer, me sentia como se talvez assim ela me sentisse e isso de alguma forma poderia ajudá-la. Queria que ela soubesse que não estava sozinha e que nunca ficaria. Eles a ajeitaram na maca e levaram pra fora daquela sala, e eu os segui. Como eu disse, não a deixaria sozinha.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): lolaportion

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

7 anos atrás   Anahi Point Of View   Cidade do México, 15 de Maio de 2011.   Desde daquele esbarrão sem tamanho e constrangedor. Eu não conseguia tirar aquela menina da minha cabeça. Eu me sentir tão bem ao seu lado, como eu nunca tinha sentido com ninguém em toda a minha vida. Dulce Maria, até o ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • mariac3 Postado em 03/02/2021 - 02:18:14

    Vc prescisa termina aqui tambem please

  • siempreportinon Postado em 22/12/2020 - 03:40:05

    Continua

  • siempreportinon Postado em 22/12/2020 - 03:39:49

    Quero essas duas juntas s2 espero que tenha uma reviravolta!

  • siempreportinon Postado em 20/12/2020 - 21:13:08

    Já estou amando!

    • lolaportion Postado em 20/12/2020 - 23:27:23

      😍😍😍😍😍 Que bom!! Espero que curta a estória Seja bem vinda


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais