Fanfic: Este Corazón | Vondy | | Tema: Vondy

1 mês havia se passado desde que Giovanna ficara doente, Christopher sofreu o acidente de carro e Malu nasceu, essa que por sinal estava linda, parecia muito com Anny e era muito mimada pelos tios e padrinhos. Era final de tarde quando Dulce estava no quarto com sua bebê, quando o médico entra com um enfermeiro

Dr Marcos - Dulce, trouxe boas notícias - sorri

Dulce - O que foi? Acharam um doador?

Dr Marcos - Não, isso infelizmente não, mas quero dizer que vamos tirar os aparelhos que auxiliam na respiração da Giovanna, o que significa que logo poderemos começar com a quimioterapia.

Dulce - Não é a notícia que eu queria, mas já é alguma coisa né? - sorri fraco

Dr Marcos - A quimioterapia vai ajudar muito, você vai ver

O médico deu o sinal para a enfermeira ir retirar o instrumento de oxigênio da pequena e Dulce pôde ouvir sua pequena respirar fundo ao sentir a enfermeira tirar o instrumento do seu nariz, enquanto dormia

Dr Marcos - Se tudo der certo, começaremos o tratamento ainda essa semana.

Dulce - Obrigada Dr!

Ele sorri e sai novamente do quarto, Giovanna abre os olhos e estica os bracinhos para a mamãe querendo colo, Dulce olha para a enfermeira que assente com a cabeça, confirmando que ela pode pegar a bebê.

Dulce - Vem com a mamãe minha bebê - ajeitando ela no colo - que saudades que eu tava de ter meu pacotinho de amor grudada em mim - fazendo voz de bebê

Dulce conversava com sua bebê que a admirava e lutava para não dormir, até que ouve um barulho de notificação vinda do seu celular, ao olhar viu que era uma mensagem de Anny mandando uma foto da Malu

Dulce - Olha amor da mamãe, essa é sua amiguinha - mostrando a foto para Giovanna

Giovanna gostou da neném, pois é uma criança que gosta de todo mundo e todos gostam dela, então ela tentou sorrir e enganar o sono que sentia mas foi em vão, o cansaço ganhou mais uma vez, então Dulce sussurra

- Seu papai ainda vai se arrepender de ter desejado a sua morte

Dulce continuava ali velando sua bebê quando sente uma onda de enjoo subir pela sua garganta, então ela rapidamente coloca a filha de volta na cama e corre para o banheiro vomitar. Ela faz todas as suas higiene e volta para perto da filha, pensando consigo mesma

- Deve ser só um mal estar, não tenho me alimentado muito bem e por isso passei mal - sussurrando para si mesma

XX - Falando sozinha, Dulce Maria?

Dulce - Eita Chris, quer me matar do coração? - Mãos no peito

Chris - Não quero te matar do coração, quero que vá pra casa comer e descansar, eu vou dormir com ela aqui hoje

Dulce - Mas não... - Ele a interrompe

Chris - Não tem " mas", você precisa descansar e comer, que são duas coisas que você não tem feito direito e a Giih precisa da mãe dela bem para aguentar com ela a quimioterapia. - autoritário

Dulce - Mas eu prometi para ela desde que voltei do México que não sairia mais de perto dela - biquinho

Chris - Dulce, você indo para casa não vai fazer de você uma péssima mãe, Giovanna está bem na medida do possível e eu prometo que se acontecer algo eu vou te ligar - levantando a mão em sinal de juramento

Dulce - Está bem, você me convenceu - engole seco e olha para a bebê - mas é só hoje, amanhã cedo estarei aqui

Chris - Está bem, Tchuky. Ah, e eu deixei um prato de comida separado para você, está no micro-ondas - sorri de canto

Dulce não resistiu e riu, Chris sempre a chamara assim na época da banda, desde quando pintou o seu cabelo de vermelho

Dulce - Você é esse apelido - rindo, se levantando e indo até o amigo - obrigada por se preocupar comigo, eu vou indo já, até amanhã

Ela beija- lhe a buchecha e vai para casa de táxi, durante todo o caminho ficara pensando em tudo, queria entender o porque de tudo aquilo acontecer, o porque de sua filha ficar doente e o porque De Christopher ter se tornado um homem tão frio a ponto de desejar o mal a uma criança. Ao chegar em casa foi tomar um banho, comeu a comida que Christian havia deixado e foi se deitar.

No México as coisas com Christopher continuavam na mesma, sem indícios de melhoras, porém ele não teve mais nenhuma parada cardíaca, o que era considerado como algo bom, pelos médicos.

Victor, pai do loiro, agora também estava lá, não tinha ido antes para o México pois estava com problemas na empresa, mas ao saber do acidente do filho adiantou tudo o que pôde na empresa e correu para o seu país. Estavam Ale e Victor na sala de espera aguardando notícias e a mulher aproveitara para contar que são avós, fala sobre também as infelizes humilhações que ele fez Dulce passar e a pior de todas : desejar a morte de uma criança.

Victor - Não posso acreditar que nosso filho fez tudo isso - mãos no queixo

Alexandra - Eu também não, mas infelizmente ele fez e Dulce está acabada

Victor - Eu imagino, essa doença não é nada fácil, mas tanto Christopher como a menina vão sair dessa, você vai ver

Alexandra - Tomara

Eles se abraçam e continuam ali conversando, Victor agora tenta distrair Ale falando sobre os problemas da empresa. Eles seguem tentando conversar, até que aparece uma enfermeira

Enfermeira - Desculpe atrapalha- los, só queria avisar que o horário de visitas já começou

Victor - Está bem, obrigado - ele olha para a mulher - vamos?

Ela respira fundo, assente com a cabeça e o casal vai até o quarto onde o filho está.

Victor - Oi filho, sou eu, seu pai - triste

Alexandra - Oi meu amor, eu queria tanto que você acordasse - deixando uma lágrima cair em seu rosto

Victor - Temos tanto que conversar, queria tanto te contar como está a empresa, a vida, enfim..

Alexandra - Eu queria que tudo isso não passasse de um pesadelo, que você acordasse e falasse " pegadinha do malandro" - coloca as mãos no rosto chorando - queria também que pudesse conhecer a sua filha, Dulce nos manda fotos dela todos os dias, ela é tão linda.

Alexandra começa a chorar descontroladamente e Victor a abraça de lado

Victor - Vem, vamos tomar uma água, depois ficamos aqui com ele no quarto

Ele sai abraçado com ela, no corredor dão de cara com Nathalia que acabara de chegar ali perguntando se o horário de visitas já havia começado, Alexandra por não gostar dela não respondeu nada, só Victor que fez o " sim" com a cabeça. Desde que Christopher tinha sofrido o acidente, Nathalia nunca tinha ido vê - lo, era a primeira vez, então ela entrou no quarto e foi até ele

Nathalia - Eu custo a acreditar que já se passaram 1 mês e você ainda está nessa cama - bufando - demorei para conseguir separar você daquela mesquinha e te ter pra mim e agora você está aí nessa cama, isso não é justo!

Ela andava pra lá e pra cá pelo quarto, com os braços cruzados e continua a dizer

Nathalia - eu ainda não acredito que eu pedi para o Thomás te chamar para aquele bendito jogo de pôker, paguei para ele te fazer perder todo o seu dinheiro, e fazer você apostar a sua amizade com aquela desgraçada, porque eu sabia do seu vício e sabia que você não queria que a mídia soubesse.

Ela para, olha para ele e continua a falar

Nathalia - Ou você é tão idiota que acha mesmo que ninguém sabe? Nossa Christopher, eu juro que eu achava que você fosse mais esperto - se sentando no sofá - e o melhor disso tudo foi quando o Thomás me contou que a aposta deu certo e já estava no 7° dia, que era o dia combinado. Então avisei logo o seu primo para que ficasse próximo da sua casa, eu queria que ele amparasse Dulce em seu momento de tristeza e a levasse para casa, porque qual mulher qual mulher ficaria bem descobrindo que foi apostada né? - cara de pensativa - E nossa, seu primo é bem carinho né? me cobrou bem caro para comprar um mísero sonífero e ter o único trabalho de misturar ele em alguma bebida, dar para Dulce beber e como já sabíamos que você iria atras dela, ele só se deitar ao lado dela. Aí Christopher você é tão tolo, tão fácil de se manipular, achei que seria mais difícil fazer você se vingar dela, e olha que ela nem fez nada pra você e ainda tem a bastarda doente - gargalhando

Então a morena resolve se levantar

Nathalia - Eu vou embora, quando você acordar a gente se vê , isso se você acordar né? Enquanto isso eu vejo o meu outro amor. Beijinhos

Ela arruma a sua bolsa no ombro, manda um beijo irônico de longe, mas assim que abre a porta ouve alguém dizer

XX - Você fez o que?