Fanfic: Para os dois amores da minha vida, hd. | Tema: AyA, vondy, ponny, barken, trendy, rebelde, rbd

-Que entrevista ridícula Poncho! Solteiro né? -Ela bate em meu peito.

-Dulce eu não quero brigar com você, eu acabei de chegar!.-Eu passo a mão no cabelo pra ativar as forças que me restam da madrugada, e Chris vem logo atrás bêbado.

-Você é um desgraçado eu odeio você!.-Desaba em lágrimas Chris fica sem reação ao ver ela assim e tenta acalma-lá.-É isso mesmo?

-Sim, Dul é isso! Já não estamos dando certo e é melhor assim. Por favor já conversamos sobre isso! -Sem paciência respondo.

-Mas você precisava fazer aquilo? Sabe como eu fiquei sem graça em responder aquela jornalista?

-Okay Dul sem entrevistas! Olha eu não sou o cara pra você e tudo bem! Você é linda e não tem nada relacionado a você! Eu só não quero mais namorar, é só isso. 

-Poncho eu te amo, eu te amo tanto. Eu não mereço está passando por isso! Por que você não pode ser normal? A gente tava bem eu só quero uma explicação!

-Dul para, eu não sei mais que explicação dar pra você, eu tenho certeza que você ainda vai ser muito feliz, mas nesse momento eu não quero por favor me deixa descansar. Por favor!

-Eu sei que é outra e eu vou descobrir!

-E por mais que fosse Dul, o que isso mudaria? Nada, absolutamente nada! Por favor tentar entender, eu não quero mais você. Tá bem, vai embora...

Chris abraça ela mas eu o puxo pra entrar comigo e fecho a porta: -Cara não precisava ser assim com ela...

-Se eu não for, ela não vai largar do meu pé!

-Poncho tem certeza do que está fazendo? É a Dul tipo quem terminaria com a Dul? Você ainda vai se arrepender.

-Cara se você tá com pena fica você com ela! Seria melhor pra todos.-Eu jogo uma garrafa de água pra ele.

-Ela não iria me querer.-Ele insinuou baixo.

-Não ouvi, fala de novo? 

-Nada não, vou tomar um banho.-Ele me entrega em um papel com um número.-Daquela loira lá.

Gargalhamos ao lembrar: -Agora me diz quem precisa namorar quando se tem tudo isso de mulher querendo você?

[...]

Me deparo com Any no café e ela estava radiante, ainda agindo como se nada tivesse acontecido. Ela senta afastada e a sigo para fazer companhia: -Não pode agir como se eu nunca tivesse te visto pelada na minha frente.-Dou um sorriso de lado e ela retribui sem graça.

-Eu fiquei sabendo...-Ela disse tentando furar a caixinha do suco.

Eu pego da mão dela e coloco o canudo próximo aos meus lábios fazendo toda sua atenção voltar pra isso:  -Tá feliz?

-Claro que não eu nunca quis isso! -Ela pega o suco da minha mão.

-Não foi por você Any...-Eu digo à encarando e esperando sua reação.

Ela fica sem graça e permaneceu em silêncio. -Você vai fazer alguma coisa hoje? -Ela tentou arrumar mil desculpas mas eu a interrompo.-Qual é Any, não estou pedindo pra transar com você, eu só queria conversar, que mal tem nisso? 

Ela suspirou fundo e deu risada: -Tá, pra onde vamos?

-Qualquer lugar onde não podem achar a gente!

Ela novamente sorri e em algum momento esqueci que estava fazendo o mesmo pra ela, era diferente aquela sensação: -E então como estão as coisas entre você e o Chris?

-Ah, acabou mesmo sabe, no final foi só uma confusão que não deveria ter acontecido, ele é meu irmão.

-Ou, você tava todo esse tempo pra não ter que admitir que gostava de mim.-Me aproximo dela ao ponto de sentir sua respiração ofegante e ver o arrepio em sua pele.

-Poncho tá todo mundo começando a olhar...

-Qualquer coisa eu estava desabafando com você...-Coloco lentamente minha mão em sua perna.-Fica tranquila somos irmãos e irmãos ajudam o outro em tempos difíceis.-Então por dentro da sua saia, alcanço sua calcinha.

-Você não vale nada! -Ela tenta tirar a mão, mas já estava rendida às dedadas, podia sentir ela molhada.

-Engraçado que na hora que você estava sentando em mim, eu tinha bastante valor! -Respondi bem perto de seu ouvido e senti todo seu corpo vibrando ao meu, vi ela fazendo uma expressão onde seu único sinal é que estava morrendo de tesão.-Eu te espero hoje a noite Any. Não se atrasa tá bom?

Saiu da mesa me despedindo dela com um beijo no rosto, sabe como um bom amigo, notei que a Dulce não tirou o olho da gente e isso era ruim, mas importante é que ela viu embaixo da mesa, mais cedo ou mais tarde ela iria descobrir e seria a guerra mundial. Bom, até lá eu tenho fôlego pra resistir.

Hoje é dia de cumprir nossa agenda, entrevistas, mais entrevistas, depois assinar autógrafos e todas essas coisas. Cada vez mais sinto que estão apostando tudo na banda e não gosto dessa direção, já falei pra mim mesmo que não quero isso. Mas, eu sei que isso vai me mostrar ao mercado, pense positivo Poncho. Tudo que é ruim vem pra melhorar.

Dulce estava em seu canto sozinha, ela precisava de apoio, ainda penso nela, a desejo e isso é fato, não como antes mas a desejo. Definitivamente esse é nosso adeus. Estou vendo ela de longe com seus cabelos vermelhos e que combinou muito com ela por sinal, nunca imaginamos que um dia isso ia acabar, planejamos um futuro com filhos e ficar velhinhos. Mas, o amor, o amor não é assim...