Fanfic: DEATH LOVE | sope | Tema: bts, sope, suga, jhope

Naquele campo que antes era tão verde e vivo, uma ironia para Hoseok, agora estava tão silencioso e frio, o gramado antes verde e sadio agora não passava de um solo seco e sujo.

— Nós já sabíamos que isso iria acontecer. — Yoongi suspirou cansado, suas asas nunca carregaram tanto peso como agora, um peso invisível que se alastrava delas até seu coração.

— Eu sei, eu só... Só não estava preparado. — o moreno passou as mãos pelos cabelos, cabisbaixo, aquele sentimento antes estranho agora já era um conhecido para ele desde que conhecera o pálido. 

— Isso é um adeus, Seokkie. — o mais baixo forçou um sorriso mas sem sucesso, o que resultou em uma careta, o anjo revirou os olhos mas a expressão triste não deixou seu rosto. 

— Yoon... — tentou formular uma frase mas não conseguiu, afinal ele sabia, sabia que esse dia chegaria, então apenas se limitou a se aproximar mais do loiro e o abraçar pela cintura ternamente. Yoongi sentiu seu corpo relaxar e deixou a cabeça repousar no ombro do maior, e então uma coisa nova para ele aconteceu, ele chorou. 

— H-hoseok. — chamou baixo se distanciando pouco e deixando um dos dedos percorrerem suas pálpebras sentindo-os molhar. 

— Yoongi.. Você está chorando? — o moreno o fitou surpreso levando o polegar até suas lágrimas. 

— Chorando.. ? — fitou os dedos molhados e depois o encarou. 

— Não sabia que anjos podiam chorar. — sorriu afagando os fios loiros do outro e novamente o trouxe para perto, seu rosto se afundou na imensidão de seus cabelos aspirando o cheiro único que Yoongi possuía, tentou prolongar aquele abraço o máximo possível, a última vez que teria o anjo em seus braços. Uma luz fraca surgiu no céu e eles rapidamente se afastaram. 

— Eu preciso ir. — Yoongi fitou a luz como se ela o machucasse. 

— Eu poderia não te deixar ir.. — Hoseok suspirou. — Mas você é importante demais, e eu pela primeira vez não vou ser egoísta. — sorriu de lado, Hoseok não conhecia a palavra sorriso antes de conhecer Yoongi, não conhecia a palavra amor. E assim a morte havia se apaixonado pela vida.