Fanfic: Namorado Por Acaso - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

— Mi Vida... — ela gemeu quando meus beijos desceram para seu pescoço.

Levei uma das mãos para o meio de suas pernas, arrastando sua calcinha para o lado. Dulce estava pingando ali. Meu pau se contraiu, louco de tão pronto. A onda de choque alcançou a minha glande, retesando meu pau por inteiro.

— O quê? — grunhi.

Movi o polegar em um pequeno círculo, no alto da sua fenda, brincando com o ponto túrgido e quente. Afastei o rosto para olhar Dulce. As bochechas coradas, o maxilar relaxado, suas sobrancelhas com um vinco profundo. Ela espaçou os joelhos, abrindo-se toda para mim, e começou a rebolar o quadril no meu polegar, pedindo.

— Por... favor — verbalizou, gemendo.

— Você é minha, Dulce Saviñón?

 — O... quê?

Acelerei o polegar e deslizei um dedo para dentro. Seus lábios estavam muito encharcados, molhando a minha mão. Seus músculos internos puxaram meu dedo e pulsaram em volta dele. Abri um sorriso contra seus lábios. Dulce estava perto e eu mal tinha começado a tocá-la.

— Somos exclusivos?

Dulce piscou, tentando achar um pensamento coerente, e eu roubei um beijo de sua boca, me afastando mais uma vez para observá-la. Coloquei outro dedo na sua boceta apertada, ainda brincando com o clitóris.

— Ficou implícito... não?

 — Estou perguntando agora. Preciso saber antes de você viajar. Então, me responda. Esta boca. — Beijei-a, a língua rodando na sua, Dulce tonta demais para me beijar direito, enquanto ainda a fodia com meus dedos, bem lentamente. — Esta boceta — sussurrei, penetrando-a mais duro, indo e vindo depressa, ouvindo de trilha sonora os sons sofridos de sua respiração, os gemidos vazando de seus lábios e o barulho molhado ao atiçá-la. Dulce explodiu, gritando antes de buscar meus lábios com desespero, sem reprimir o orgasmo que foi liberado com fúria. Convulsões em suas coxas, na sua boceta que me apertava, em seu corpo inteiro. Dulce manteve as pálpebras abertas, mas sem realmente me ver. Esperei a neblina passar e tirei meus dedos de dentro dela. Levei-os até a boca, chupando-os. Dulce gemeu e eu me aproximei. Beijei seu queixo, desci até seus mamilos, sugando o direito, depois o outro. Quando rodei a língua no bico intumescido, vermelho e pronto, o coração de Dulce acelerou. — Este coração — murmurei contra a sua pele e me afastei longos passos. — Tudo isso é meu?

De pau duro.

Com o sangue fervendo em cada centímetro da minha pele.

Tirei a meia. Por último, me livrei da boxer branca. A ereção saltou para fora quando me vi nu. O pau reto, em seu tamanho máximo, as veias pulsando. Agarrei-o em um punho, espalhando o pré-gozo por todo o comprimento. Umedeci a boca, encarando Dulce. Suas pernas abertas, a boceta brilhando. Eu podia ver a excitação dela batendo bem ali, sua entrada fechando e abrindo de tesão, me querendo.

— Você é minha, Dulce Saviñón? — perguntei de novo. — Exclusivamente minha, não importa em que lugar do mundo esteja?

Comecei a me tocar, sem vergonha nenhuma. As bolas endureceram e eu sabia que, se ela dissesse sim, eu saltaria em cima dela naquela porra de mesa.

— Você vai me prometer o mesmo?

A voz veio baixa, ainda se recuperando do orgasmo. Um que, eu sabia, não foi o suficiente para sanar a vontade.

— Sim. — Ordenhei meu pau dolorosamente mais rápido, os olhos de Dulce bem ali, em mim. De pé na sua sala, exposto, me tocando para ela. Gemi quando Dulce abriu um sorriso, escorregando a atenção por cada centímetro da minha pele. — Eu sou completamente seu.

— E eu sou sua— murmurou.

 Não levou uma batida dos nossos corações para eu ir até ela. Tomei sua boca, afundei meus dedos em seus quadris. Dulce veio para mim e me impediu até de pensar em nos proteger, quando sua boceta engoliu a cabeça do meu pau.

Ah, a sensação de tê-la livre da camisinha era boa demais. Havia tanto calor e tanta coisa molhada ali que... oh, porra. Agarrei seu quadril, Dulce se esfregou em mim, empurrando os mamilos no meu peito, o calor subindo quando nossos lábios se tocaram.

Dulce meteu a língua na minha boca.

Dale duro.

Meu pau chegou à metade daquele caminho apertado, aveludado e febril. Dulce ofegou, seus calcanhares afundaram na minha bunda, pedindo mais. Ela escorregou para a beirada da mesa, a bunda quase metade para fora, e eu me curvei para chupar seu mamilo, passando a língua em torno da carne rosada. Lancei meu pau na sua boceta, sem nunca parar de chupar seus seios. O cheiro salgado do sexo se misturou ao mel do meu perfume, e ao floral dela.

Agarrei a parte de trás das suas coxas, abrindo-a mais para mim. Sua boceta ficou ainda mais apertada e eu rolei os olhos, curtindo o nirvana. Travei a bunda, recuei os quadris uma vez só, apenas para penetrá-la de novo. Fundo. Veloz. A mesa balançou quando fiz isso uma segunda e uma terceira vez, e Dulce cravou suas unhas em meus ombros.

— Yo soy tu hombre, Cariño — chiei, encarando seus olhos.

Meus batimentos cardíacos foram até o céu quando ela me beijou com entrega, com um sim que nós dois precisávamos, o desespero de esse ser o nosso último dia dentro de três meses. Sua língua rodando na minha, suas mãos em meus cabelos, seus braços cercando meus ombros... tudo isso tirou o mundo de sua importância.

Naquele instante, só Dulce existia.

Meu pau ficou duro como ferro quando empurrei com força, cada vez mais rápido, e nunca o suficiente. Um som saiu lá do fundo do meu peito quando meus quadris aceleraram, para frente e para trás, Dulce me respondendo com seus próprios quadris que batiam em mim em um estalo agudo de peles suadas. Ela gemeu forte e senti o seu orgasmo quando o sexo ficou ainda mais molhado.

— Mi Vida... assim...

Sua boceta prendeu e soltou meu pau, vezes demais para contar, meu nome saindo devagar de sua boca. Penetrei com força e pressa, os músculos da minha bunda se contraindo e relaxando, até que a pulsação diminuísse, até que Dulce pendesse a cabeça para o lado, satisfeita.

Soltei suas pernas, agarrei Dulce e tirei seu quadril da mesa. Deitei-a ali, suas costas na superfície. Ela se apoiou nos cotovelos, querendo ver. Querendo nos ver.

Peguei suas pernas e apoiei-as em cada lado dos meus ombros. As pupilas de Dulce dilataram quando me inclinei um pouco sobre ela, meu pau ainda dentro. Ela gemeu, minha respiração ficou suspensa e me dobrei a ponto de tocar sua boca.

— Sua mesa aguenta? — rosnei.

 Mulher flexível do caralho. Gostosa demais.

— Ela é forte — Dul gemeu. Quando, quem deveria gemer, era eu.

Assim, sua boceta ficava justinha em mim, como nunca tinha provado antes. Fui mais fundo, testando. Meu quadril indo para trás e para frente, fodendo-a de leve.

Beijei-a, cego por ela.

— Forte — arfou. Obedeci. — Assim.

Tonto demais para ser qualquer coisa além do que ela precisava, meti em Dulce bem duro ali, suas pernas tremendo em meus ombros enquanto eu as agarrava para não escorregarem para fora. Encarando seus olhos, sua boca entreaberta, os cabelos bagunçados sobre a mesa, me lancei sobre ela, com força e toda a velocidade que tinha, quicando a mesa e a fazendo ranger. Ela gemeu, tateou meu rosto, buscando minha boca. Dulce queria gozar sentindo a minha língua, então, eu entreguei para ela.

Se embebeda de mim.

Dul não me decepcionou, gozou com vontade enquanto meus quadris bombeavam dentro e fora, e a minha língua rodava na sua boca, brigando com a sua. Ela estremeceu. A pressão nas minhas bolas aumentou, queimando-me por dentro, contraindo-me. Soltei suas pernas, e Dul as envolveu em volta dos meus quadris.

Quase montei na mesa quando me afundei bem no fundo, tão gostoso.

— Mi Vida... — ela sussurrou.

Rangi os dentes, o tesão subindo da minha espinha até as coxas, pairando na cabeça do meu sexo. Dulce percebeu que eu chegaria lá, seus dedos se afundaram em meu peito, descendo para a barriga, me tocando no estreito espaço que existia entre nossos corpos molhados. Eu a encarei, a pergunta em meus olhos.

— Vem — gemeu, afirmando que eu podia gozar dentro.

Grunhi, rendido. E tudo que reprimi vazou em ondas quentes, escorregando por cada veia. O prazer se avolumou. Me fundi em Dulce, profundamente envolvido, até se tornar insustentável. Esguichei todo o meu prazer dentro dela, meu corpo rijo. O senso do meu equilíbrio se foi, fiquei tonto com o rebolar dos meus quadris, querendo mais espaço, prolongando. Ela acariciou o tempo todo a minha boca na sua, a língua rodando, como se me adorasse, sua boceta pulsando em volta de mim, também gozando.

— Cariño.

Ela me encarou, minutos ou horas mais tarde, e umedeceu os lábios inchados. Meu sexo ainda dentro dela.

 — Você pode ficar tranquilo quanto ao sexo comigo, sobre não usar proteção. Uso contraceptivo injetável e...

Calei seus lábios, raspando os meus nos dela.

— Você me respondeu esta pergunta quando me deixou gozar dentro. Isso me mostrou o quanto confiou em mim. E sou muito grato, Cariño. Como você viu em cima da mesa do meu quarto naquela noite... eu estou limpo.

— Eu sei. — Seus olhos brilharam.

— Eu vou cuidar de você — prometi, ainda ofegante.

Dul sorriu.

 — Você já fez isso.

— Não... — murmurei.