Fanfic: Namorado Por Acaso - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

Olá amorinhas!

Já havia anoitecido quando me deitei na cama, esparramado, confortável. A noite estava iluminada em Nova York, como sempre. Mas, para maior privacidade, fechei as cortinas. Por mais que fosse idiota me sentir assim, eu estava ansioso. Talvez porque, caralho, eu nunca tinha feito isso na vida. Nunca precisei, para ser sincero. Mas Dulce estava longe, e a vontade entre nós dois estava latejando em cada pedaço do meu corpo. Eu precisava dela. E, pelo jeito que ela falou comigo hoje, também precisava de mim.

Quando liguei para Dulce através do Skype, minha mente foi para um cenário onde eu a teria aqui comigo. Quando havia só nós dois, o mundo deixava de existir. A imaginação é uma ferramenta poderosa, e o meu pau, antes que meu cérebro processasse a coisa toda, já estava semiereto. Observei meu corpo nu sobre o lençol vermelho e sorri.

Dulce gostaria de ser fodida nesses lençóis?

— Oi — ela sussurrou, e escutei, do outro lado, o som do seu corpo se mexendo e um farfalhar de lençóis. Sorri. Dulce estava na cama e sua voz estava carregada de uma vontade que eu tentaria sanar. Um pouco.

— Oi — murmurei.

— Isso é tão estranho — Dul disse, baixinho. — Só de saber o que vamos fazer, eu já me sinto...

— Excitada?

— É...

Rangi os dentes e, por um segundo, pude ver Dulce diante de mim. As bochechas vermelhas, os lábios inchados dos meus beijos, os peitos para fora do sutiã. O que eu faria se a visse assim? Chuparia, com certeza, cada pontinho duro, brincando com a língua ali, me fartando do gosto de sua pele e, então, eu morderia...

Cometi o erro de abrir os olhos e perceber que estava sozinho, uma mão no celular e a outra parada ao lado do quadril. Eu nem tinha me tocado, mas só de sonhar com Dulce...

— Cariño?

— Oi.

— Eu preciso te ver — rosnei.

— Eu sei. Também preciso te ver.

— Não, estou dizendo que preciso te ver agora.

 Ela ficou em silêncio por um minuto inteiro.

— Como eu vou fazer isso? — sussurrou, compreendendo.

— Apoie o celular em algum lugar e me mostre você. Eu também vou te deixar me ver. A gente só...

A respiração de Dulce ficou rasa.

— Você está nu?

— Sim.

— Deus, Alexander.

— Por favor?

— Acho que tenho vergonha de fazer isso. — Ela soltou uma risada nervosa.

— Eu nunca me mostrei assim para ninguém...

 — Só estamos eu e você aqui, Cariño — garanti e me sentei na cama, apoiando as costas nos travesseiros. Peguei o celular e a deixei no viva-voz enquanto me organizava. — Não tem ninguém no meu quarto, além de você. E ninguém no seu, além de mim. — Acendi o abajur, e usei alguns livros de Direito Penal para apoiar o celular no pé da cama. Assim que ele ficou bem estável, sorri. Porra, não é que serviram para algo além de trabalho? Passei os dedos no cabelo, ajeitando os fios para trás. Exalei fundo e apertei o botão que ligaria a minha câmera para Dulce.

Ela não conseguiu ver do quadril para baixo, apenas o meu peito nu, a barriga e o começo do V profundo, além dos pelos pubianos. Decidi assim, para eu não ligar a câmera já com o meu pau na cara dela. Vamos com calma, certo? Abri um sorriso de canto de boca e umedeci os lábios com a ponta da língua.

— Você está me vendo?

— Sim. — A voz dela saiu do outro lado, quase trôpega. — Você, Alexander, uma visão. Puta merda...

— É? — sussurrei, sorrindo mais largo. — Assim você não vai precisar me imaginar. Eu estou aí, Dulce.

Ela ficou em silêncio e achei que a ligação tinha travado ou algo do tipo, mas aí...

 — Você consegue me ver? — A voz dela ecoou hesitante.

Carajo... por todos los santos...

Puta que pariu!

Tudo em mim se arrepiou. Meus braços, minha barriga, o caminho de pelos do umbigo até o meu pau, minha nuca. Meus próprios mamilos reagiram à visão de Dulce, endurecendo, meu corpo inteiro rendido ao que aquela mulher era. Meu pau pesou reto sobre o lençol, imenso e exigente. Ele latejou, me pedindo para segurá-lo, minhas bolas se retesaram e eu gemi.

Porque Dulce estava nua diante de mim.

Os seios grandes, os bicos rosados, as auréolas arrepiadas. O corpo inteiro dela também eriçado por mim. A fisionomia de Dulce era de tesão puro e o seu umbigo... Dios, eu queria passar a língua bem em volta, descer até o clitóris inchado e engoli-lo.

— Estou te vendo. Porra, Cariño. — Fechei os olhos e os abri de novo. Desci a atenção por cada pedaço da minha mulher. Assim como eu, a câmera estava até o começo dos seus quadris. — Você deliciosa. Eu quero colocar a boca em você.

Dul suspirou, quase gemendo, e não me aguentei, agarrei as minhas bolas, acariciando-as, provocando, até subir com calma para o pau, apertando-o entre os dedos, provocando uma carícia lenta da base à ponta. Ele pulsou assim que comecei a brincar com a cabeça. Meus lábios se entreabriram e as pálpebras de Dulce ficaram mais pesadas, sua atenção fixa em mim. Fui mais para trás, querendo que ela me visse.

Os olhos de Dulce brilharam quando desceram até a minha mão, batendo uma bem lento. Sua língua apontou em volta da boca, circulando a borda dos lábios. E ela fez o mesmo, foi um pouco para trás, me deixando ver a fenda da sua boceta. Dul estava sentada com as pernas cruzadas estilo indiano e eu pude vê-la aberta ali, brilhando na câmera. Travei o maxilar, exalando forte pelo nariz.

— Lençóis vermelhos, Mi Vida? — Seus pequenos dedos foram para os bicos dos seios, rodando os pontinhos. A inveja de Dulce poder se tocar me fez acelerar a mão, sem saber para onde olhar. Os cabelos castanhos ao lado do rosto, as íris que eu sentia tanta falta, os mamilos que estavam sendo adorados, os lábios rosados da sua boceta gostosa e apertada. — Você quer me deixar louca?