Fanfic: Namorado Por Acaso - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

Estamos na reta final amorinhas... Não estou conseguindo lidar com a saudade que já sinto!

Corri atrás dela. Dulce não parava de gargalhar. A emoção de tê-la ali e acho que a surpresa que ela preparou, além da tensão dos meses sem ela, me fizeram correr com vontade, mas Dul era rápida e pequena. Ela foi parar atrás do sofá, agarrando o encosto, o desafio em seu olhar.

— Você me quer? Vai ter que me pegar.

Estalei o pescoço, balançando a cabeça de um lado para o outro, o tesão em cada músculo do meu corpo. Sorri e passei a ponta da língua pelo lábio superior.

— Corre.

Dulce acelerou e quase escorregou quando chegou no corredor dos quartos. Ela foi para a direita e eu antecipei seu passo, pegando-a pelos dedos. Dul conseguiu escapar e, de repente, quando vi, estávamos em um dos quartos. Em um pulo, minhas mãos afundaram na sua carne, os dedos mergulhados em sua cintura, o calor molhado me comprovando, mais uma vez, que eu não enlouqueci.

— Te peguei — arfei, meus lábios ardendo de vontade de beijá-la.

Ela ergueu uma sobrancelha e, por mais que quisesse transformar tudo em uma situação para aliviar a tensão da saudade, pude ver a emoção em cada traço do seu rosto.

— Ótimo, você está exatamente onde eu queria. Agora, olha para cima.

— Eu preciso te beijar.

 — Olha pra cima, Alexander.

Engoli em seco, e fiz o que ela me pediu. Havia uma faixa sobre a cabeceira da cama.

“EM SEUS BRAÇOS É O MEU LAR. EU ESTOU DEFINITIVAMENTE DE VOLTA PARA VOCÊ, ALEXANDER. NÃO MAIS UMA SEMANA APENAS, SE VOCÊ QUISER.”

— O que isso quer dizer? — perguntei, apertando-a mais contra mim.

— Significa que não vou passar o resto do ano viajando. É uma longa história e... eu vou ter que parar de falar, porque você está com aquele olhar de que vai me calar com um beijo e, de qualquer maneira, depois eu te conto...

— Não mais uma semana?

Ela piscou, afastando a emoção.

— Não mais uma semana.

Meu coração bateu como um louco. Levei uma mão até o seu rosto e soltei um som do fundo da minha garganta, um barulho rouco de gratidão e entrega.

— Ay, Cariño...

Meu corpo se colou àquelas curvas deliciosas, fechando os últimos milímetros que restavam. Em uma fração de segundos, puxei seu queixo com o polegar, abrindo bem sua boca, e, quando aqueles lábios de veludo tocaram os meus, o sangue virou fogo, minha boca incendiou a sua.

Eu não poderia usar outro termo.

Porque a saudade me fez devorá-la. Minha língua invadiu aquele espaço quente; depressa, exigindo, querendo, implorando pela dela, enquanto meus dedos afundavam em Dulce, querendo tudo, querendo mais.

Exatamente como eu me lembrava.

Pele com pele, porra.

Seus mamilos duros e ainda molhados roçaram no meu peito, Dulce empurrando-os contra mim, enviando um choque dali para a minha coluna, que desceu na velocidade da luz até o meu pau. Meu quadril foi para frente, o membro já duro e pesado como ferro, sonhando com o momento de entrar nela. Esfreguei ele coberto pela boxer na barriga de Dulce, querendo fodê-la tanto que doía em meus ossos. Uma das mãos foi para a sua bunda, agarrando a carne macia, moendo em meus dedos, com força. A outra levei até um dos bicos, espremendo suave o mamilo entre o indicador e o polegar.

Dulce se perdeu no beijo, a língua ficou mole no ritmo, e ela precisou exalar fundo contra a minha boca.

— Preciso de você dentro de mim — pediu.

Suas mãos tocaram minha cintura, as unhas arranhando minha pele, a necessidade do meu corpo a fazendo descer e agarrar com ansiedade minha bunda. Gemi, penetrei seus lábios com a língua, enlouquecido, tocando o céu áspero. Chupei sua língua e Dulce sibilou algo ininteligível. Voltei a beijá-la; eu não conseguiria ter o suficiente. Noventa dias sem ela cobraram seu preço. O gosto da sua boca, com o cheiro no ar do banho recente, me fez ir mais fundo.

Carajo, eu precisava...

Em um impulso, peguei Dulce no colo pela bunda e coloquei-a contra a parede, enquanto suas pernas envolviam meus quadris. Dul agarrou meus ombros e depois as minhas costas, afundando as unhas. Chupei seu pescoço, com tudo de boca e língua, raspando os dentes ali. Ela tremeu nos meus braços, rebolou no meu caralho, e eu...

Dios.

Mantive Dulce ali, só com um braço, porque a mão livre ficou encarregada de empurrar depressa a boxer para baixo. Enquanto isso, procurei sua boca, o desespero me fazendo beijá-la com a língua para fora, daquele jeito de quem sabe o que vem pela frente. Minhas bolas se retesaram quando finalmente agarrei meu pau, a antecipação latejando a cabeça túrgida e quente.

 E, assim como prometi para Dulce no telefone, não fui gentil.

Enterrei-me nela de uma só vez, o desejo por Dulce, tão reprimido, sendo liberado com a loucura de tê-la em meus braços. Bati lá no fundo, sentindo Dulce apertar meu pau em espasmos, louca de tesão e tão molhada...

Ela chiou e eu gemi duro, rosnando contra sua boca, encarando-a bem de perto. Fico doido quando estou dentro de você, Cariño. Recuei o quadril, só para fazer de novo. Dul afundou as unhas, sua boceta palpitando em volta de mim.

Eu não ia aguentar. Precisava ir mais fundo. Precisava dela rendida e, especialmente, de espaço.

Uma centelha de racionalidade passou por mim.

Eu tinha que levá-la para a varanda.

Afastei Dulce da parede, sem tirar meu pau de dentro dela, beijando cegamente sua boca, e comecei a sair do quarto. Ela afastou o rosto quando percebeu que eu não ia fodê-la na cama.

Não ainda.

— Para onde estamos indo? — perguntou, lânguida de sexo.

— Para a varanda. Dul piscou.

— O quê?

 Cheguei na varanda, abri as portas de correr, com ela agarrada no meu corpo e montada em mim. Dul olhou ao redor, como se estivesse preocupada em ser pega. Sorri contra seus lábios e indiquei com a cabeça um ponto à esquerda, isolado da vista.

— O que você acha que é isso? — perguntei, mergulhando meu pau nela, em pé, bem ali, só um pouquinho.

Dul gemeu.

— Uma peça de decoração? — sussurrou.

Meti mais uma vez.

— Não — rosnei. — Eu vou te mostrar.

Deitei-a no divã nada convencional. Ele tinha uma parte mais alta e outra bem baixa. Um m distorcido, duas ondas e uma cavidade no centro. Dulce ficou com a cabeça na parte baixa e a bunda na alta, com as costas no estofado. Ela me observou, os olhos brilhando quando fui para a parte mais alta. Agarrei suas coxas, e trouxe seu corpo para o meu quadril. Umedeci a boca quando vi sua boceta molhada e inchada.

Encarei seus olhos enquanto Dul passava os seus pelo meu corpo, namorando as tatuagens e o quanto eu estava duro por ela. Não levou nem meio segundo. Afundei e gemi alto. Apertada demais, tão gostosa... Dulce arregalou os olhos de surpresa e eu sorri de lado.

— Bom, né?

— O que é esse...

— Um divã erótico — respondi, e rebolei dentro dela, indo até o fundo. — Seja bem-vinda a uma casa de um Uckermann.

— Você tem um também? — Ela abriu os lábios, choque e tesão em seu rosto.

Minha resposta foi um sorriso safado. Acelerei os quadris. Dulce agarrou as laterais do divã, sussurrou meu nome e eu rebati com o dela porque, Dios, nessa posição, ela ficava tão justinha que senti o tesão enrijecer minhas bolas. Movi a bunda, os músculos tensos toda vez que eu ia, e relaxados sempre que eu voltava. Encontrei seu olhar, afundando-me nela tão gostoso que precisei olhar para o ponto onde nos conectávamos. Meu pau estava brilhando por causa de Dulce, a umidade do seu tesão umedecendo até as bolas. Seus lábios abraçando-o cada vez que eu entrava nela, em uma velocidade que fez o som estalado de carne com carne abafar os nossos gemidos.

Levei a mão para o ponto inchado de Dulce. Eu queria tanto colocar a boca ali, mas não queria parar de sentir sua boceta pulsando em mim. Olhei bem em seus olhos, pensando em todas as coisas que eu queria fazer com aquela mulher, quantos orgasmos eu renderia a ela.

Rodei o polegar em seu clitóris.

Ela curvou as costas, gemendo alto, cortando o silêncio da madrugada. Bombeei mais forte, mais duro, mais rápido, com tanta força que os estalos pareciam que eu estava espancando sua bunda. Afundei os dedos em sua coxa, e isso fez Dulce cair em uma profunda onda de orgasmo. Ela gozou, me puxando para dentro, pulsando toda, os músculos tensos, as pernas me fechando em volta de si. Ver Dulce gozar nos meus braços quase me fez chegar lá também, mas não... teríamos a noite inteira e eu ainda estava com saudades.

Fodi-a de leve, alongando o prazer dela, enquanto Dulce voltava a si, ofegando, o coração batendo tão forte que seus mamilos pulsaram juntos, a olho nu.

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