Fanfic: Namorado Por Acaso - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

Então é isso amoras... Chegamos ao fim de mais uma história que eu AMEI compartilhar com vocês! Começamos 2021 com a bola todaaaaaa. 1º lugar ro ranking, VCS SÃO INCRIVEEEEEEEEEEIS!

Não esqueçam de comentar o que acharam do final dessa história, combinado?

Entãaaao, eu estava bem indecisa sobre postar ou dar um tempinho daqui, mas como já tenho adaptações prontas, vou postar mais uma antes de dar uma paradinha!

Continuem comigo, lá na próxima!

P.S: Postarei os novos capítulos ainda hoje.

Use-me - Vondy (Adaptada)

Dulce

Meu coração não tinha voltado ao normal quando a festa começou. E, quando pensei que ia ter uma folguinha emocional, os discursos de Poncho, Annie, Maddy, Maite, Zoraida, dos meus pais, dos tios do Alexander, e de todos os primos Uckermann, além de nossos amigos, terminaram de arrebatar o meu coração. Não fazia ideia de como ia ficar o vídeo do casamento, quer dizer, eu chorei pra caramba, especialmente no trecho em que Poncho me encarou, a emoção em seus olhos:

— Dulce, você é o tesouro da nossa família, e me sinto muito honrado em poder chamá-la, agora, de minha irmã. Depois de tantos discursos amáveis, você precisa crer que te amamos como uma Uckermann, porque você não poderia pertencer a outra família, que não a nossa. Bem-vinda!

Foi difícil, e Alexander segurou minha mão, beijando-a, meu rosto, minhas lágrimas, sorrindo contra a minha boca, dizendo que adorava a forma como eu me derretia.

Era o meu casamento com o homem da minha vida, afinal de contas.

Depois, veio a nossa dança. Alexander me embalando em seus braços, rebolando daquele jeito sensual comigo, sem nunca parar de me olhar e me beijar, até sermos interrompidos...

Porque aquele homem me colocou em uma cadeira.

A vivência de Annie sentada ali foi passada para mim, transformando, talvez, a situação na nova tradição Uckermann. As luzes se apagaram, os meninos rebolaram e, por mais que eu quisesse vivenciar aquilo tudo da mesma forma que fiz da primeira vez, eu não pude. Porque meus olhos só sabiam ver Alexander rebolando para mim e me deixando completamente louca por seu desempenho sexy de sangue espanhol.

Eu fui a noiva, sentada naquela cadeira, acredita?

Nem eu estava acreditando!

Morri e ressuscitei quando Alexander remexeu o quadril no meu colo, me fazendo passar as mãos por seu corpo, arrancando o terno e me tirando o bom senso. E cheguei a um segundo de quase desmaiar quando ele me beijou na boca lascivamente e sussurrou no meu ouvido uma promessa que não pôde fazer na frente do padre.

— Eu vou te foder bem gostoso pelo resto da vida.

 Oh, essa promessa era maravilhosa, também.

Fomos do início da noite pela madrugada, as horas correndo por nossos dedos, por toda a diversão que tivemos. Nós comemos, cortamos o bolo, joguei o buquê, dançamos com nossos amigos e familiares, felizes demais por termos cada uma daquelas pessoas em nossas vidas, que faziam parte da nossa história, e que seguiriam fazendo, porque definitivamente as amávamos.

Fui puxada, subitamente, por uma mão calorosa e conhecida. Meu corpo bateu em um peito massivo e sem camisa, todo suado. Encarei os olhos cor de âmbar, envolvidos por uma emoção nova, um desejo incontido. O sorriso perigoso me fez estremecer. Alexander ficava bem de marido, não vou mentir.

Meu marido.

— Dulce Uckermann, você precisa vir comigo — sussurrou contra meus lábios.

Ele me levou para longe, saindo da casa de festas do resort, andando comigo até um ponto conhecido e bem isolado. Assim que entendi para onde Alexander pretendia ir, inclinei a cabeça para o lado, observando-o, sorrindo de orelha a orelha, como uma boba apaixonada.

— Temos negócios inacabados nessa piscina — avisou, e estreitou os olhos.

 Ele começou a abrir o cinto, e a peça serpenteou no chão. Sua pele ficou coberta pelas luzes coloridas, brilhando pelo suor, exatamente como no casamento de Poncho e Annie.

— Ah, é? — brinquei, assistindo Alexander tirar a calça.

— Uhum. E eu quero muito, esposa, poder fazer o que eu estava com vontade naquele dia.

Fiz um breve silêncio, os batimentos cardíacos nas alturas pela constatação de que duraríamos para sempre, de que ele me amaria por todos os meses do ano, em todos os lugares do universo, por todo o tempo que nos restasse.

Pisquei, querendo afastar a emoção, e abri um largo sorriso.

— Eu sou sua, Mi Vida. Hoje e para sempre. O que está esperando?

E ele veio até mim, louco de saudade, como se não tivéssemos nos tocando há poucos minutos. Me beijou com tanta intensidade que fiquei pronta para ele em segundos.

Alexander tirou o meu vestido de noiva com carinho, me levou até a piscina de lingerie, afastou a minha calcinha e me mostrou, com todo o vigor que só aquele homem tinha, a intensidade da sua vontade, de pertencer a ele e a ninguém mais. Quando não aguentamos esperar, seu corpo veio sobre e sob o meu, e nós literalmente nos banhamos de luzes, água e paixão, até o sol surgir e nos mostrar o quanto as horas realmente passavam depressa quando estávamos perdidos nos braços um do outro.

Dessa vez, os ponteiros podiam correr, não havia problema.

Nós tínhamos todo o tempo do mundo.

FIM