Fanfic: HASTA EL FUEGO | Tema: VONDY
Estava tudo muito lindo, a decoração que deixava a parte externa bem iluminada enquanto a parte interna estava com a iluminação baixa dando um ar de suspense, o cartel era nada mais que uma grande mansão apenas para reuniões, festas e também para hospedar visitantes ou até mesmo o nosso pessoal quando precisassem. Buena vida de Natti Natasha estava tocando alto quando chegamos a sala principal, pude ver Don Victor degustando a coca local junto com Pablo, atrás dele dois outros brutamontes provavelmente seguranças.
- Hola padrinho! - disse cumprimentando
- Bela! Deixe-me apresentar, Victor está é Dulce minha filha e Dulce, Victor o Don da Espanha.
- Prazer Don Victor! - Ele apenas acenou com a cabeça e Pablo me olhou me dizendo pra que não ligasse.
Não era a primeira vez que fui deixada no “vácuo”, porra de mafia, agora me ignoravam mas ainda iam comer na minha mão e vou ser mais do que uma protegida.
Si conmigo te quedas
O con otro tú te vas
No me importa un carajo
Porque sé que volverás
Puta que pariu! Maluma! Esse momento é meu! Puxei Mari pra dançar, essa era a versão com banda, acredite eu nunca fiquei com mulher nenhuma mas quando olhavam eu dançando com a Mari tinha certeza do que se passava pela cabeça desses homens, mais pessoas foram chegando para a pista, Mari me deixou e foi buscar seu Don, continuei dançando sozinha requebrando até sentir duas mãos grandes na minha cintura, ele seguia meus movimentos, a mão sobe alcançando meu ombro e me fazendo virar pra ver o dono das mãos grandes, tinha olhos castanhos profundos, coloquei as mãos no seu pescoço colando nossas testas, ele foi aproximando a boca da minha e explodi em uma risada gostosa que ele reprovou me puxou pra perto e consegui sentir o seu forte cheiro masculino.
- Qual é a graça hermosa? - disse perigosamente perto do meu ouvido
- Você achar que ia conseguir um beijo com apenas uma dança!
- O que mais preciso fazer pra ter um beijo seu?
- Com essas mãos, mais uma dança - me afastei piscando e sorri maliciosamente.
Fui até o bar improvisado e pedi uma dose de tequila, virei tudo e pedi um whisky.
- Quantas bebidas fortes bebé, posso te acompanhar?
Sim, o senhor mãos grandes me seguiu.
- Claro, se conseguir
Ele riu e pediu o mesmo que eu
- Vamos apostar?
O olhei erguendo a sobrancelha, era competitiva claro que iria apostar.
- Qual é a aposta e o que vale?
- Bom, eu bebo tudo o que você beber e se conseguir sem vomitar, passar mal ou ir dormir, eu consigo mais do que um beijo seu.
Que abusado! Se bem que ganhar uma noite com esse cara tá mais pra prêmio do que pra prenda né, ele tinha cabelos castanhos que estavam bem penteados mas podia ver que eram meio encaracolados.
- Eu topo! Mas e se você não conseguir? O que eu ganho?
- Pode escolher.
- Beleza mas porque ao invés de beber tudo o que eu bebo não faz tudo o que fizer? Vai ficar mais legal, confia em mim vai se divertir.
- Já está querendo roubar - riu com minha proposta
- Acusando uma dama de roubar em uma aposta? Medo de perder nos meus termos? - o desafiei e vi que isso tocou no ego de machão dele.
- Tá bom a aposta vai ser nos seus termos “dama” - disse fazendo aspas no ar
- Não entendi as aspas
- Nunca vi uma dama beber igual um caminhoneiro
- Na verdade nunca viu uma dama beber como você. Apontei o copo na direção dele piscando e virei tudo, ele fez o mesmo e o chamei pra dançar novamente, tocava Clandestino, o jeito que o nosso corpo se encaixava dançando só me dava material pra imaginar tudo o que ele podia fazer comigo entre quatro paredes. A noite foi toda assim, bebemos, dançamos e o chamei para parte externa tinha luzes por toda a extensão da propriedade e as estrelas também ajudavam na beleza daquela noite.
- Afinal como é o seu nome? - perguntou
- Não vai querer saber, é sem graça, além do mais a parte mais legal de uma festa de máscaras é o mistério.
- Eu realmente preciso saber seu nome.
- Por qual motivo?
- Para fazer um pedido.
- Maria - omiti um pouquinho? Omiti sim.
Ele se aproximou me fazendo encostar na coluna da varanda.
- Por favor Maria, me deixe te beijar, por favor cariño
Aquela voz rouca me fez molhar instantaneamente, apenas assenti olhando no fundo daqueles olhos castanhos cheios de desejo, abri mais os lábios aceitando sua língua na minha, ele tinha a língua quente, receptiva e me beijava com necessidade, a mão dele foi pra minha cintura enquanto a outra estava em minha nuca, segurei seu pescoço aprofundando ainda mais o beijo que ficou mais quente e ele já explorava minhas curvas com as grandes mãos que tanto queria, apertava minha bunda com vontade e quando nos separamos pra tomar ar ele foi pra meu pescoço deixando beijos quentes ali descendo para os meus seios, aproveitei e passei a mão por cima do terno e ele já estava duro, apertei levemente e escutei um gemido rouco vindo dele, eu adorava enlouquecer os homens, me beijou novamente levando minha perna e me pressionando contra a coluna da varanda, passou as mão pela minha coxa e parou quando sentiu minha adaga bem escondida.
- Quem é você? - perguntou me olhando desconfiado.
- Não se preocupe, se quisesse te matar já teria o feito. - tirei a adaga e joguei na grama, longe de nós.
Escutamos uma série de bips, era algum aparelho que ele tinha no bolso, colocou no ouvido e desligou em seguida xingando.
- Me espera aqui cariño, por favor, dois minutos!
Assenti e ele voltou pra dentro, catei minha adaga, guardei e decidi ir pra casa, até parece que ia ficar esperando, se ele estivesse com os espanhóis essa não era a única oportunidade da gente se ver. Ri com esse pensamento e fui pra casa, é Sr Mãos Grandes hoje ficaria com gostinho de quero mais.
Autor(a): mypoisonvondy
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