Fanfic: Famigerada Inocência (Gravity Falls) | Tema: Alternative Falls, Bill, Bill Cipher, Bipper, Demônio, Dipper, Dipper Pines, Gravity Falls, Mabel, M
Durante as pesquisas dos irmãos Pines, perceberam que estavam lidando com algo de outro mundo, descartando a definição de "assombração". Encontraram resquícios de contato com um demônio que vinha diretamente do purgatório, chamado Bill Cipher. De onde vinham essas escrituras, símbolos estranhos e um pentagrama? Era isso que Mabel estava atrás, mas Dipper, por outro lado, queria saber mais, muito mais. O que será que aconteceria se fizessem esse ritual proíbido? Coisa boa não vinha, mas assim, poderiam descobrir todas as respostas das perguntas que ficavam incessantemente assolando a sanidade dos gêmeos.
Dipper sucumbiu à curiosidade de todo cientista e sua irmã pagou por isso. Ele fez o ritual. Uma grande explosão destruiu o prédio inteiro de pesquisas. Os únicos sobreviventes, os irmãos Pines, quase perderam sua vida naquela noite.
O irmão ficou em coma e a irmã foi punida pelo parlamento. O mais estranho foi não haver uma pena de morte, possivelmente pelo rei ter um certo apreço pela família Pines: Demostrou misericórdia pela dama. E quem diria que um convento poderia realmente se tornar uma perfeita punição? Mas Mabel já sabia disso antes mesmo de tocar os pés nesse lugar.
— Senhorita Pines? — A voz rouca e grossa tirou a jovem de seus pensamentos conflitantes e a fez olhar para o senhor que estava na sua frente.
— Sim, perdão. — Respondeu um pouco incomodada e logo tratou de seguir o mais velho pelo longo corredor do convento.
Quanto mais andavam, mais podia-se perceber o quanto a estrutura clássica era mal cuidada, caia aos pedaços e rastros de ratos podiam ser visto pelos buracos nas paredes e no chão. Ela não ousava olhar para cima por conta da desconfiança de o teto ser ainda mais mal cuidados do que o resto. A garota escolheu continuar caminhando.
— Aqui está seu quarto. — Parou em frente à uma porta e apontou para a mesma.
— Sim, muito obrigada. — Disse e se curvou.
— Senhorita... — O homem segurou a mão dela com as duas mãos grossas. — Seja bem vinda a família da igreja, irmã Mabel. — Disse, fitando a jovem mais de perto. Aqueles olhos negros cheios de seriedade.
— Agradeço, senhor tesoureiro. — Respondeu, de forma desconfortável.
— Sabe... — Eleva a mão até o cabelo de Mabel, colocando uma mecha atrás da orelha. Agora, com um olhar malicioso. — Você é a única iniciante de sua turma. Já fazia tempo que não entravam novas irmãs, ainda mais uma tão bonita quanto a senhorita. — respondeu, quase em um sussurro. A Pines suava frio. A cada segundo que se passava, uma ânsia tomava conta de seu ser, sentindo que iria vomitar a qualquer momento.
— Entendo, é realmente uma pena. — Disse, se afastando do homem. — Estou um pouco cansada agora, se puder me dar licença...? —Disse, já entrando no cômodo, sem esperar a resposta do homem.
Ela bate a porta.
Começa a esperar, até ouvir os passos do homem se afastando lentamente, sumindo de vez.
Sozinha, finalmente.
Suspirou fundo e sentou-se no chão.
— O que eu vou fazer? — Sussurra para si mesma, afundando a cabeça entre as pernas.
"Tec"
Um barulho estranho soou, ainda no quarto vazio. Ela não se importou e continuou com a cabeça abaixada, já que tudo era madeira antiga, é normal ouvir estalos.
"Tec"
Dessa vez foi mais forte o som.
Mabel levanta sua cabeça lentamente, e buscou olhar para onde o som estava vindo.
"Tec"
De novo. Ela acaba percebendo que o som vinha de baixo da cama. A garota abaixa as pernas e começa a engatinhar lentamente até próximo do móvel, o qual emitia tais barulhos.
"Tec"
Ela olha para o local escuro e no mesmo instante empalidece. Seus olhos enchem de lágrimas enquanto puxa todo o ar de seu corpo
Ela viu uma figura asquerosa e distorcida a encarando com um olhar faminto.
Mabel não grita em nenhum momento. Já estava acostumada a ter esse tipo de ilusão, mas ainda é de revirar seu estômago.
Não aguentando mais encarar aquilo e sentir a respiração do mesmo no seu rosto, ela levanta do chão e vai à janela.
— Guh...— Ela vomita na moita próxima da janela.
— Senhorita Pines. — Uma velha, do lado de fora, assistiu a liberação do almoço de Mabel.
— Senhora Wentworth! — A jovem Pines responde, surpresa e envergonhada.
— É Susan, irmā Lazy Susan. Esses jovens! Se recomponha. — Fazendo Mabel ficar de postura e com a cabeça curvada. — Descanse bem, amanhã começaremos a sua rotina de horas de orações, garota. — Diz, com desprezo, se retirando do jardim.
— Velha coroca... — A jovem sussura para si mesma como resposta, voltando para sua postura normal.
E logo, Mabel começa a arrumação de seu novo quarto. Era inevitável notar seus olhos mortos e sem brilho. Ela não tinha mais nenhuma esperança de ser feliz.
Já era de difícil lidar com os efeitos colaterais que aquele experimento de Dipper lhe trouxe: Alucinações bem vívidas. E algumas repetitivas, um triângulo sangrento e medonho assolava seus sonhos. Será que se meu irmão estivesse consciente ele teria as mesma visões? Ela se perguntava conflitante. Será que era apenas uma loucura de sua mente que veio de formas naturais? Nada garantia que era por causa do experimento, mas mesmo assim, era o mais provável.
Aquele demônio amarelo aparecia mais com frequência que os outros, ele falava coisas desconexas e rudes. Em cada sonho e em cada momento em que ela deixava sua guarda baixa, eles a pegavam e fazia sua mente pegar diversas peças na mesma.
Logo, caiu a noite, junto com uma forte tempestade. Mabel, de tão cansada, conseguiu dormir facilmente, não importava o barulho alto que a chova fazia, parecia até que tentava acordar a garota.
Um trovão estourou perto, forte e sonoro a ponto de tremer as paredes. A garota castanha abriu os olhos lentamente. A chuva conseguiu a acordar.
A jovem suspirou ofegante e olhou de relance para a direita.
Paralisou. No instante, prendeu o fôlego.
Seu pulso acelerou ao ver grandes olhos brilhantes a encarando.
"De novo."
Mabel se encolheu e o ignorou, era tudo loucura de sua mente, era o que pensava. Decidiu tomar umas pílulas para dormir, e assim foi feito.
O demônio continuava a observando, medindo-a com os olhos amarelos e com a pupila dilatada.
Por causa do barulho de um trovão fraco, Mabel, ainda dormindo, se agitou, jogando a coberta para o lado e deixando as pernas descobertas o suficiente para o demônio a olhar com malícia.
Bill soltou uma risada abafada, espiando rapidamente o rosto da jovem. Ela estava tendo um sonho agitado, suas pálpebras inquietas.
O demônio sentiu um calor formigante subir e descer dentro de si, o fazendo arfar, como se estivesse prestes a devorar uma presa.
Bill ainda a encarava, com o olhar baixo, observado as pernas de Mabel. O calor que sentia aumentava a medida que subia o olhar pelo corpo da garota.
A jovem se mexe de novo e move sua perna para o lado, o que fez com que sua blusa levantasse e enrolasse no quadril, deixando a roupa íntima um pouco amostra, já que ela apenas usava um camisão.
— Uma calcinha branca combina com você, Shooting Star. — Ele fala baixo, com uma voz rouca e cheia de malícia.
O braço de Mabel estava um pouco acima da própria cabeça e seu outro braço estava por cima da barriga. O corpo tremendo. Parecia que estava tendo um pesadelo.
— Eu posso resolver esse seu problema. — Pensou o demônio, já se aproximando dela, com as pupilas ainda mais dilatadas e com a expressão de malícia ainda mais acentuada.
Ele ficou em cima dela, se apoiando pelas mãos, que estavam uma a cada lado. O peso dele o fazia afundar um pouco no colchão, por isso fez bem devagar, para não acorda-la.
Bill se abaixa, até ficar com o rosto de frente da barriga da jovem, estando a um palmo de distância do corpo dela.
Ele retirou o braço dela apoiado na barriga e colocou no lado do corpo da mesma.
Mabel se mexeu.
Bil para e sobe o olhar até o rosto dela.
Ela continuava a dormir.
Ele voltou o olhar a barriga dela, que ainda estava coberta pela blusa.
Ele pegou a camisa e começou a levantar devagar até os seios da garota.
Vendo a barriga dela, Bill beijou, sentindo a maciez.
Um choque de tentação se alastrou no amarelado, já o deixando irracional.
Ele continuou beijando.
Os beijos começaram a ficar mais molhados.
E sedentos.
Mabel se mexe de novo.
Mas Bill decide continuar.
Ele começa a subir os beijos, até chegar aonde a blusa estava levantada.
Pôde ver uma parte dos seios, subindo e descendo pela respiração dela.
Deixando-o sem controle.
Ele morde o que tanto fazia seu corpo esquentar.
Acordando a garota, e fazendo-a gritar logo em seguida.
— Shhh.. — Ele agarra seus braços com uma mão e os eleva até acima de suas cabeças e tampando a boca da jovem com a outra mão livre. — O cheiro me diz que você está até gostando. — Se referia ao cheiro do líquido que estava se formando na intimidade da garota. Um olfato aguçado.
O demônio percebe que sua presa estava começando a tentar se afastar dele com as pernas, ele, que antes estava um palmo de distância do corpo dela, deitou-se nela, a impedindo de tentar sair.
Mabel se contorce embaixo dele, tentando gritar, mas o mesmo cobria sua boca.
Ela esperneia. O som dos seus gritos eram abafados e baixos.
Por contar da jovem castanha estar se remexendo, fez com que o seu corpo se esfregue com o de Bill, o que atiçou ainda mais o demônio.
Cipher, que ainda estava de cara com os seios cobertos da jovem, aproxima seu rosto, encostando seu nariz de leve no que acabará mordendo alguns segundos atrás. Começando a subir a cabeça, traçando um caminho feito pelo seu nariz no corpo da jovem. O fim do caminho, foi para debaixo do camisão de Mabel.
Bill inspira a fragrância de Mabel, profundamente.
Agora, ele podia ver os seios da jovem.
E, aproveitando-se disso, ele começa a afundar seu rosto, o afundando no busto dela.
Com o ato grosseiro do demônio, a garota se mexe muito como resposta, tentando se soltar.
Mas não adiantava.
Ele respira fundo, a cheirando novamente.
— Uhum... — Ele balbucia ainda na mesma posição. — A sua sorte que não estou muito agressivo hoje. —
Para. Para. Para!
Ela tentava gritar, dizer qualquer coisa.
Mas agora...
Parecia paralisada.
Não conseguia mais se mexer.
Bill solta uma risada grave.
Ele solta os braços dela e tira a mão na boca.
Passou a mão por todo o corpo de Mabel, mordendo o pescoço dela e chupando, deixando marcas.
Até que ela acorda de mais um sonho. Completamente suava, assustava e ofegante. Com a mão no coração, tentando recuperar o fôlego.
Era assim que o demônio participar de Mabel a tentava, para fazê-la aceitar o acordo que ele propunha.
Autor(a): Cereja Pines
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