Fanfic: Polos Opostos | Tema: Uckerroni

Maite

Moro dês da minha vinda de São Francisco, com Anahi minha adorável melhor amiga. Anahi foi um grande achado na minha nova vida nessa cidade tão desconhecida por mim, ela anunciava a vaga de colega de quarto em seu acolhedor apê, pelo fato de sermos duas jovens que nunca tiveram tantas economias, dividir um lugar para morar foi benéfico para nós duas, e isso nós tornou inseparáveis. 

No momento que entro em casa, já me deparo com a loira em nossa sala, com seu habitual vinho e logo que seu olhar pairou sobre mim, o furacão Puente veio pra cima de mim. 

— Maite Perroni pode ir contando sobre a tal reunião, você não sabe a ansiedade que eu passei por causa disso — indagou curiosamente — Mai, me diz pelo amor de Deus que você não foi demitida, eu juro que entro naquela empresa e enfio uma caneta naquele.... 

Nem dei a oportunidade de minha amiga continuar sua fala tanto quanto sanguinária, e tapei a boca dela com minha mão — Anahi, tá tudo bem, seu modo ninja não precisará ser usado — fui interrompida por uma mordida em minha mão, soltei leves grunhidos de dor.

— Não tente me calar Srta.certinha — ela revirou os olhos ao gesto que fiz com meu dedo do meio à ela — Afinal, se você não foi demitida e nem promovida, por que se fosse você estaria saltitando, o que houve nessa maldita reunião?

— O chefe me encarregou de auxiliar seu filho mais novo na empresa — um sorriso bobo apareceu em meus lábios ao lembrar de Christopher no qual Anahi certamente o percebeu.

— O que é isso? Que sorriso bobo foi esse Maite? Esse filho por acaso é herdeiro gostoso? — ela elevou o seu tom para mim escutar da cozinha aonde eu me encontrava. — Não se faça de surda Maite, você não fugirá de mim mocinha.

Anahi veio atrás de mim com sua postura interrogatória. 

— Ele é bonito e simpático — bufei — mas ainda sim é filho do meu chefe, não pire com suas conclusões malucas.

— Como ele é? Eu preciso de informações exatas sobre sua aparência. 

— Alto, cabelos castanhos claros, olhos cor meio esverdeados... — faço uma careta como se tivesse caído em si — Ei, você me persuadiu a falar isso, nem tente virar o jogo contra mim. 

Anny vira-se completamente pra mim seus olhos brilhando de malícia. 

—Mas minha linda, eu nem o conheço, você que parece estar em um transe pela beleza dele.

Anahi começa a me apertar na bochecha como se eu fosse uma criançinha de 5 anos. 

— A Maite tá afim do herdeiro Uckermann uuhuhuhu lalalala — Cantarolou fazendo uma dança peculiar — Minha amiga enfim vai desencalhar. 

Vendo toda aquela cena da minha amiga somente reviro os olhos e procuro algo para saciar minha fome. 

— Não crie fanfics em sua cabeça Anny, isso nunca vai acontecer — me viro para minha amiga e a olho seriamente — Ele nunca pensaria em mim dessa forma e mesmo se fosse o caso, devo te lembrar ele é filho do meu chefe e meu colega de trabalho. 

Anahi bufa — Tudo é possível Maite — Minha amiga é interrompida pelo som de notificação de algum celular — Não é o meu. 

Antes que eu possa raciocinar que eu possa ser o meu celular, Anahi está fora da cozinha e já com minha bolsa em mãos, cavando a mesma a procura do aparelho. 

— Quem é? —Eu pergunto. — É a Dul? Avisa ela que eu não esqueci sobre o pedido dela, só está sendo corrido pra mim — percebo minha amiga com um olhar malicioso para meu celular — Por que está sorrindo? O que ela disse?

— Oh, eu tenho a sensação de que isso mudará sua vida. — ela responde com um sorriso maligno em seu rosto enquanto digita uma resposta. 

—Do que você está falando?

Ela joga o telefone em mim, quase o quebrando no feito. 

Perplexa, eu olho para a mensagem de texto que eu tinha recebido e ela evidentemente respondeu.

Christopher Von Uckermann - Oi

Maite Perroni - Oi Sr.Uckermann. 

Christopher Von Uckermann - Como vai? 

Maite Perroni - Melhor agora :) 

 Passei a mão pelo rosto, como o que eu via fosse uma enganação na minha imaginação. 

Me dei conta do que Anahi tinha mandando em resposta à Christopher , logo fazendo uma cara de assustada para à mesma que somente sorriu de jeito sínico. 

— Anahi Puente Portilla, por que diabos você respondeu desse jeito? ele vai pensar que eu estou dando encima dele. 

— Por Deus Maite, você claramente acha ele bonito, eu concordo, eu vi o perfil dele antes de respondê-lo — dando tapinhas em minhas costas — eu só te dei uma mãozinha. 

— Anahi, você tá louca, ele não é alguém que eu possa ousar em gostar — dei uma pausa para organizar meus pensamentos — E um homem como ele não se interessam garotas como eu!  

— É óbvio que ele está interessado em você Mai, por qual motivo ele se preocuparia em te achar nas redes sociais? — me encara de como se eu fosse um ser de outro mundo. 

Dando de ombros fazendo como se estivesse desinteressada — Pra perguntar algo da empresa oras, não há motivo nenhum por trás disso. 

— Maite, sua ingenuidade me fere. — dando me um leve tapa no braço. — se fosse algo de trabalho ele perguntava no trabalho, não em seu Instagram — Anahi sai do meu campo de visão indo para seu quarto e me deixando paralisada no sofá. 

O ênfase em trabalho, aquilo me deu uma certa incerteza por partes Anahi estava certa, não faria sentido ele me procurar no instagram pra simplesmente tirar uma dúvida da empresa. 

Me tirando de meus devaneios escuto meu telefone com a notificação de uma nova mensagem de texto. 

Christopher Von Uckermann - Fiquei preocupado, você realmente parecia cansada no escritório. 

 - Queria verificar se você chegou bem. 

- Não vou te perturbar mais. 

- Boa noite Maite :) 

Maite Perroni - Estou bem, obrigada pela a preocupação. 

- Espero que seu primeiro dia foi bom 

Christopher Von Uckermann - Você foi um dos motivos pelo qual foi bom, você me salvou. 

- Descansa Maite. 

Sinto meu coração acelerar com as mensagens que ainda estou processando mentalmente, Christopher é tão atencioso. 

Maite Perroni - Boa noite Christopher . 

Fiquei algum tempo no sofá olhando pela para a grande Nova York com a impressão que minha vida nunca mais será a mesma após essa inesperada chegada na minha vida.