Fanfic: Tus ojos - Romance/ Hot/ Suspense | Tema: Vondy
DULCE
A medida que a ambulância vagava pelas ruas de NovaYork, Dulce tentava compreender o que havia ocorrido, tinha levantado da cama hoje com a sensação de estar vivendo um sonho e hoje terminou o dia imerso nesse pesadelo. Quem seria aquele homem que feriu seu pai? Porque fez isso? E qual o motivo de usar uma adaga de prata, ao invés de uma faca ou uma arma? Eram muitas perguntas para as quais elas não tinha resposta, estava tão imersa em seus pensamentos que não ouviu o paramédico chamar seu nome.
Paramédico: - Senhorita Saviñon? Senhorita Saviñon?
-Sim?
Paramédico: - Chegamos ao hospital Presbiteriano, queira me acompanhar para preencher os dados pessoais do seu pai na recepção.
Dulce assentiu com a cabeça, ainda estava em choque com o ocorrido. Não sabia o que iria fazer da sua vida se seu pai falecesse, pois era a única família que lhe restara. Tinha a família de sua mãe no Brasil, mas ela nunca conheceu ou mantinha contato. Após preencher os seus dados se encaminhou para a sala e espera para aguardar notícia do estado de saúde, após algumas horas de espera o médico apareceu para dar notícia.
Dr. Hunt: Senhorita Saviñon? Venho trazer notícias do seu pai, acabamos de realizar uma cirúrgia cardíaca de emergência, pois a arma do crime perfurou o coração e ele perdeu uma quantidade extraordinária de sangue. Podemos fazer um exame de compatibilidade para saber se você pode doar?
- Claro, Dr. Hunt, o que for necessário para o meu pai se recuperar.
Dr Hunt: Qual o seu tipo sanguíneo?
- A+
Dr Hunt: Infelizmente você não pode doar, pois seu pai é O-.
-Certo - falou Dulce com um ar de tristeza.
Dr Hunt: não se preocupe Dulce, tiraremos do banco de sangue a quantidade que seu pai necessita.
-Obrigada Dr. Hunt
Dr Hunt:por nada, assim que puder venho lhe dar notícias.
Assim que Dr. Hunt saiu algo ficou martelando na cabeça de Dulce, se seu pai era O- e tinha doado sangue para sua mãe quando ela sofreu o acidente por ela ser O-, apesar de pouco se lembrar das aulas de biologia, logo concluiu que aquilo não seria possível. Enquanto aguardava por mais notícias de seu pai, essa ideia estava cada vez mais viva em seus pensamentos. Após tanto remoer suas dúvidas decidiu buscar mais informações com o Dr. Hunt para confirmar suas suspeitas.
Se dirigiu ao posto de enfermagem e questiou: - Olá boa noite, por gentileza eu gostaria de falar com o Dr. Hunt.
-A enfermeira verificiou a hora - Dr. Hunt desce em 30 minutos para dar notícias aos familiares dos pacientes, no momento está passando visita nos leitos de UTI.
-Ok, obrigada.
Aqueles 30 minutos de espera foram os mais longos da vida de Dulce, quanto mais ela pensava, mais ela chegava a mesma conclusão. Perdida nos seus desvaneios nem percebeu quando Dr. Hunt se aproximou dela.
Dr. Hunt: Senhorita Saviñon? Tomei conhecimento que gostaria de falar comigo?
-Sim
Dr. Hunt: O que deseja?
-É possível duas pessoas com sangue O- negativo terem uma filha A+?
Dr. Hunt: Não é possível Senhorita Saviñon, para que um casal tenha uma filha do sangue A positivo é necessário que ao menos um dos pais tenham esse tipo sanguíneo.
Dulce colocou a mão na boca tentando conter um soluço, não seria possível que aquele dia tão maravilhoso tinha acabado assim. Como se não bastasse seu pai em um leito de UTI lutando pela vida, ela poderia não ser filha dele ou de sua mãe. De repente tudo escureceu, Dulce ficou presa no seu mundo de sofrimento, incapaz de pronunciar uma única palavra e as lágrimas não pararem de rolar no seu rosto.
Dr. Hunt: Senhorita Saviñon?Senhorita Saviñon?
Ela olhou para o médico sem saber o que dizer, pois não havia palavras que pudesse aplacar a dor que sentia naquele momento. Assim como, não havia palavras que traria algum tipo de conforto para o seu coração. Após alguns minutos de silêncio e tentando se recuperar do choque inicial, Dulce conseguiu perguntar ao médico: - Dr. Hunt seria possível a realização de um teste de paternidade? Sei que esse não é o melhor momento, mas eu preciso saber se não sou filha da minha mãe ou do meu pai.
Dr. Hunt: Claro, vou mandar alguém do laboratório vim colher sua amostra. Há algo que eu possa fazer por você? Não há alguém que você possa entrar em contato para que lhe faça companhia?
- Não Dr. Hunt, aqui em Nova York somos só eu e meu pai, minha família vive no Brasil.
Dr. Hunt: Certo, mas coma algo, se cuide, seu pai precisa de você saudável nesse momento.
-Obrigada, Dr. Hunt.
A medida que Dr. Hunt se afastava, Dulce retornou para os seus pensamentos. Começaram a surgir novas perguntas em sua cabeça. Porque seu pai mentiu sobre não ser sua filha? Caso Fernando não seja seu pai, ele tinha conhecimento desse fato? A família da minha mãe sabia? O que vou fazer se meu pai morrer? Deveria ficar em Nova York ou retornar ao Brasil?
Imersa em sua cabeça, Dulce só percebeu que havia amanhecido após presenciar a troca de plantão das enfermeiras, olhou no relógio e já era 07:00 da manhã, sabia que daqui a uma hora deveria estar no trabalho para assumir seu cargo, mas não conseguiria se concentrar depois dos acontecimentos da noite anterior.
Esperava que o presidente, o Sr. Lyle compreendesse a sua situação, ela sabia que ele nutria um carinho especial por ela, fora sua estagiária durante dois anos antes dele oferecer um cargo definitivo na empresa e após seu desempenho imprensionante, em apenas seis meses conseguiu a vaga de vice-presidente da unidade de Nova York.
Resolveu ligar para a empresa. - Corporação Lyle, bom dia, o que deseja?
- Oi, Katie é a Dulce, você poderia passar a ligação para o Senhor Lyle?
Katie: Oi Dulce, você está bem? Me parece um pouco nervosa.
-Meu pai foi atacado ontem a noite e se encontra em estado grave na UTI, não poderei trabalhar hoje, por isso gostaria de falar diretamente com o Senhor Lyle.
Katie: Aí meu Deus Dulce, que notícia horrível. Irei passar imediatamente sua ligação ao o Senhor Lyle. Espero que ele melhore, se precisar de algo é só entrar em contato comigo, ok?
- Obrigada, Katie.
E aí continuo? Será que Fernando Saviñon é pai de Dulce ou não? Se não, quem seria?
Autor(a): aucker
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Pablo Lyle: - Alô, Dulce? Katie me contou o que houve com seu pai. Sinto muito minha querida, o que posso fazer por você? - Oi Senhor Lyle, acredito que uns dias de folga seriam suficientes até que eu possa me recompor e cuidar do meu pai. Pablo Lyle: Claro Dulce, tire o resto da semana de folga e se puder retorne na segunda. Caso não tenha ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 134
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mandinha.bb Postado em 01/12/2021 - 15:22:37
Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssss
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carolcasti Postado em 30/11/2021 - 23:42:10
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 29/11/2021 - 16:15:07
Queroooooooooooooooooooooo maisssssssssssssssssssssssssssssssss plisssssssssssssssssssssssssssssssssss
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brendinha Postado em 21/10/2021 - 11:29:50
Pelo amor de Deus cadê você? Queroooooooooooooooooooooooooo maissssssssssssssssssssssssssssssssss Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssss
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carolcasti Postado em 20/10/2021 - 21:40:13
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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mandinha.bb Postado em 01/10/2021 - 15:18:31
Querooooooooooooooooooooooooooo maisssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 01/10/2021 - 14:23:00
Por favor continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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carolcasti Postado em 01/10/2021 - 11:09:59
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 04/09/2021 - 23:27:55
Eiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssssssssssss peloooooooooooooooooooo amorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr de Deussssssssssssssssssssssssssssssssss
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carolcasti Postado em 04/09/2021 - 12:01:16
Cadê você? Pelo amor que você tem a Deus continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssss não me mata de ansiedade e curiosidade não