Fanfic: Tus ojos - Romance/ Hot/ Suspense | Tema: Vondy

Pablo Lyle: - Alô, Dulce? Katie me contou o que houve com seu pai. Sinto muito minha querida, o que posso fazer por você?

- Oi Senhor Lyle, acredito que uns dias de folga seriam suficientes até que eu possa me recompor e cuidar do meu pai. 

Pablo Lyle: Claro Dulce, tire o resto da semana de folga e se puder retorne na segunda. Caso não tenha condições de retornar, por favor, me avise sim? E qualquer coisa que precisar pode contar comigo, você tem meu número pessoal pode ligar a qualquer hora.

-Não tenho palavras suficientes para lhe agradecer Senhor Lyle, pode deixar que se precisar de algo eu ligarei. Agora eu preciso ir, pois o médico chegou para me dar notícias do meu pai.

Pablo Lyle: Ok Dulce, melhoras para o seu pai.

- Obrigada

Dr Hunt: Senhorita Saviñon, trago notícias do seu pai.

-Como ele está Doutor?

Dr Hunt: No momento encontra-se com um quadro clíico estável, só saberemos algo mais concreto após 24 h após da cirurgia para ver como ele responde ao tratamento. Apesar da lesão grave, estou otimista com sua recuperação.

-Graças a Deus

Dr Hunt: Vá para casa, qualquer mudança no quadro clínico nós avisaremos imediatamente.

- Gostaria de ficar Dr Hunt, meu pai é a única família que me resta aqui em Nova York.

Dr Hunt: Eu entendo, mas não conseguirá ajudar seu pai ficando doente também, ele precisa de você bem e descansada. Retorne amanhã cedo, essa madrugada estamos diminuindo os sedativos para ver como ele responde. 

Antes de Dulce responder o Dr. Hunt escutou seu nome ser chamado na recepção. - Senhorita Saviñon?

-Sim .

O laboratório lhe aguarda para colher uma amostra para realizar o teste de paternidade. Por favor, siga nesse corredor é a terceira porta a direita.

-Ok, obrigada. Dr Hunt com licença eu preciso ir, até amanhã.

Dr Hunt: Até.

Após Dulce colher sua amostra de DNA, lhe informaram que como o exame foi pedido com urgência o resultado estaria disponível em três dias. Ao sair do laboratório resolveu ir para casa, pois encontrava-se exausta, precisando de um bom banho. Afinal, Dr Hunt tinha razão, se ela não estivesse bem não poderia ajudar seu pai em sua recuperação.

Ao chegar em casa se jogou no seu sofá- cama rodeada por suas almofadas brancas e vermelhas, pensando como tudo poderia ter dado tão errado na sua vida em menos de 24 h. Ficou olhando para o teto não se sabe se foram por minutos ou horas, mas sabia que precisava levantar dali, seu pai precisava dela com a cabeça no lugar e com saúde,  pois só podia contar com ela naquela cidade. 

Dulce morava em um pequeno apartamento na Time Square, comprado no ano anterior pelo seu pai, como presente por ter sido contratada na corporação Lyle. Ela tinha decorado a sua maneira, as paredes da sala foram pintadas de branco, com cortinas azul turquesa, um lustre pequeno no meio da sala que dava um aspecto sofisticado no ambiente. O piso era feito de madeira escura e de fácil limpeza, no meio da sala ficava seu sofá grande e branco cheio de almofadas vermelhas de cetim. Em frente ao sofá ficava uma enorme TV de 75 polegadas e um aparelho de som potente para Dulce desfrutar de suas séries favoritas. Dividindo a sala e a cozinha encontrava-se uma ilha branca que Dulce usava para guardar alguns utensílios e realizar suas refeições,  a cozinha era pequena, possuía apenas um armário preto, uma geladeira e fogão cor de vinho. O banheiro era anexado ao quarto, possuía um chuveiro com box e uma banheira pequena, dando ao cômodo um aspecto acolhedor. 

Após criar coragem, Dulce preparou um banho relaxante na banheira com sais de menta com chocolate, o seu preferido. Após 40 minutos, resolveu levantar-se e pedir comida no seu delivery chinês favorito. 

 Após comer, deitou-se em sua cama kin size, coberta com um lindo conjunto de cama azul. Ao encostar sua cabeça no travesseiro suspirou pensando nos acontecimentos do dia anterior, tentando achar alguma lógica para alguém atacar seu pai daquela forma, Fernando sempre fora um homem tranquilo e que detestava violência. Não adiantou, quanto mais pensava, menos entendia a situação.

E aquele homem, quem seria? Teria sido contratado ou agira por sua conta e risco? Apesar de tantas perguntas não respondidas, acabou adormecendo. A última coisa que ela visualizou antes de dormir foi aqueles olhos castanhos olhando para ela.

Dulce se viu em um beco escuro da cidade de Nova York. - Olá? Tem alguém aí?

Fernando Saviñon: Dulce, Socorro filha. Eles me acharam corra, fuja para bem longe daqui.

Dulce: Não papai e o Senhor? Não posso deixá-lo.

Fernando Saviñon: Sim, você pode. Corra o mais depressa possível.

Ignorando os avisos do seu pai ela seguiu a voz até encontrá-lo. Mas, assim que chegou viu que seu pai não estava sozinho, ele estava lá, aquele homem todo vestido de preto e novamente a cena se repetiu, ele cravou a adaga de prata no coração do seu pai e assim que o fez, virou-se para encará-la e ela pode vislumbrar mais uma vez a frieza daqueles olhos castanhos.

Dulce acordou sobressaltada e ofegante, olhando de um  lado para o outro. Percebendo que estava em sua cama e não em um beco escuro, se acalmou aos poucos. Ao verificar a hora já passava das 5:30 da manhã, sabendo que não iria mais dormir com medo de outro pesadelo resolveu se levantar e se arrumar para ver seu pai no hospital.

Após realizar sua higiene matinal, Dulce foi escolher uma roupa e optou por um terninho cinza que ficava bastante folgado escondendo suas curvas. Apesar de sua beleza, ela preferia se vestir assim, pois dessa forma, não chamava muita atenção masculina e ninguém poderia ter o direito de dizer que subiu em sua carreira em troca de favores sexuais. Escolheu uma sapatilha preta simples para combinar com seu  look, fez uma maquiagem leve para esconder as olheiras, pegou sua bolsa e foi para o hospital.

Chegou lá em torno das 7:00 da manhã e conseguiu pegar o Dr. Hunt logo no início do plantão. O médico lhe cumprimentou com um sorriso e acrescentou: Olá Dulce, bom dia, vejo que seguiu meu conselho.

Dulce fitou Dr. Hunt por uns 5 segundos antes de responder, não havia reparado o quanto era bonito. Alto, forte, pele clara, cabelo ruivo e um belo par de olhos azuis. Sentiu-se corar e rezou para que ele não reparasse o seu embaraço.  Ele ficou olhando para ela enquanto aguardava uma resposta e ao sair do seu transe ela finalmente conseguiu dizer: - Sim, segui seu conselho e me sinto descansada para cuidar do meu pai.

Dr Hunt: Ótimo, você já pode vê-lo, me acompanhe por favor. 

Mais um para vcs, sei que esse começo de Fic é um pouco chato pq é muito descritivo. Mas, é extremamente necessário para que se conheça alguns pontos importantes para o desenrolar da história. Acredito que após mais um capítulo  teremos a narração dos fatos pelo assassino.

E aí, o que estão achando?