Fanfic: Tus ojos - Romance/ Hot/ Suspense | Tema: Vondy
Mai andava ao meu encontro e estava mais linda do que nunca. Os cabelos pretos cortados estilo chanel, veio vestida com uma calça de couro preta, blusa branca, bota cano longo de salto na cor marrom e um sobretudo preto. Nos abraçamos e eu me senti em casa, Mai era minha única amiga na faculdade, ainda não acredito que somos amiga, a nerd que fazia administração com uma garota descolada que cursava desing. Nos conhecemos de uma forma inusitada, eu derramei café em cima dela na cafeteria da faculdade, então ofereci que fossemos ao meu dormitório para trocar a roupa e descobrimos nosso gosto em comum por filmes de romance piegas e apartir daí não nos separamos mais.
Maite: Dul, como você está? Me perguntou preocupada
Dulce: Estou indo da forma que posso, em casa te conto todos os detalhes. Deixa eu te apresentar os oficiais Matt e Enzo, eles estão encarregados da minha segurança.
Mai apertou a mão dos rapazes e me olhou confusa: Porque você precisa de proteção Dul, o que houve,?falou com os olhos arregalados.
Dulce: Longa história... Quando chegarmos em casa eu te conto. Vou pedir nosso jantar naquele delivery chinês que a gente ama. Ela me olhou e assentiu com a cabeça, pois sabia que não adiantava discutir comigo.
Saimos do aeroporto e nos dirigimos para o apartamento, ao chegar jantamos eu contei a Mai tudo que aconteceu nos últimos dias. Cada acontecimento que eu narrava ela fazia diversas caras enquanto ouvia com atenção. Quando terminei o relato ela disse: Uau, que loucura Dul. Mas se o tio Fernando não for seu pai, você tem ideia de quem seja? E quem será que queria fazer mal a ele, não vejo quem queira lhe fazer tal atrocidade, era um homem tão honesto e íntegro.
Dulce: Eu sei Mai, também não tenho essas respostas.
Maite: E você acha que esse assassino veio atrás de você?
Dulce: Não sei Mai, é a opinião do detetive. Falei dando de ombros.
Maite: O que você pensa em fazer agora?
Dulce: No momento eu só penso em me concentrar no trabalho, ganhei uma promoção e nem assumi ainda o cargo de vice-presidente na corporação Lyle. Pablo me deu férias esse mês para que eu possa me recompor. Até quando você pretende ficar?
Maite: Uma semana, porque pensei que você ia trabalhar a partir de segunda-feira. Mas já que está de férias eu vou ficar com você até você retornar.
Dulce: Não precisa Mai, não quero te atrapalhar
Maite: Não atrapalha Dul, eu deixei algumas disciplinas adiantadas. Praticamente só falta o projeto final da pós.
Dulce: Você é a melhor amiga do mundo sabia?
Maite: Sabia, sei como sou maravilhosa, falou rindo.
Dulce: Acabei rindo e falei: Convencida. Só de ter Mai comigo eu já me sentia um pouco melhor, afinal ela era a única família que me sobrou. Agora vamos dormir, você deve estar cansada da viagem. Levei Mai até seu quarto, fui para o meu e logo adormeci.
Acordei com uma ligação, fui tateando a cama em busca do meu celular. Nem vi quem era, atendi e coloquei o telefone no ouvido: Alô, bom dia Senhorita Saviñon?- Sou eu, quem fala? - Aqui é do hospital Presbiteriano, o motivo do contato é para avisar que o teste de DNA está pronto. - Ok, obrigada. - Por nada, tenha um bom dia. - Você também.
Eu já tinha esquecido desse maldito exame, a contragosto me obriguei a levantar e ao sair do quarto encontrei Mai na cozinha fazendo café da manhã.
Maite: Bom dia Dul, falou dando um meio sorriso.
Dulce: Bom dia Mai, eu disse com uma cara de assustada.
Maite: Que cara é essa Dul, aconteceu algo? Falou ela preocupada
Dulce: O hospital acabou de me ligar para ir buscar o teste de DNA, dei um suspiro triste. Só queria acordar Mai e ver que tudo isso não passou de pesadelo.
Maite adotou um semblante triste e me falou: Eu sei Dul, eu também. Mas seja o que for, vamos enfrentar juntas.
Em uma hora estávamos Mai e eu sentada no sofá da minha sala com o envelope no meu colo. Eu fico olhando em silêncio aquele pedaço de papel por uns minutos enquanto minha amiga segurava minha mão. Quebrei o silêncio dizendo: - Abre você Mai, eu não tenho coragem.
Entreguei o envelope a Mai e ela abriu, pareceu uma eternidade enquanto ela passava os olhos sob o resultado, quando ela terminou e olhou pra mim eu já sabia o resultado. Chorei copiosamente, não sei se foram por horas ou apenas por minutos, mas ela ficou lá para mim me abraçando em silêncio, enquanto as lágrimas também escorriam do seu rosto.
Dulce: Quer saber, isso não muda nada Mai. Foi Fernando que me criou com todo amor desde que me lembro, me ensinou a andar de bicicleta, me deu colo quando tive meu primeiro coração partido na adolescência, comemorou comigo quando fui aceita na faculdade e chorou comigo quando me graduei. E depois disso, vibrou a cada passo que dei na carreira.
Maite: É isso mesmo Dul, Fernando sempre foi e sempre vai ser seu pai.
E de repente um sentimento de paz me invadiu e apesar do meu pai ter ido embora cedo demais, me senti extremamente grata por ter tido alguém como ele na minha vida.
OLHOS CASTANHOS
Eu sai correndo e me esgueirando pelas ruas de NY, segui a maior parte do tempo adentrando ruas e becos escuros para evitar o fluxo intenso de pessoas naquele início de noite. Não aguentando mais a dor lacinante que se instalou no meu ombro direito, acionei a base de Nova York para me ajudar, eu precisava urgente de um médico e não poderia me dirigir a um hospital aqui na cidade. Poucos minutos depois comecei a me sentir extremamente tonto devido a perda de sangue, fiquei tão preocupado em fugir que não tive tempo de estancar o sangramento, me sentindo cada vez mais fraco, tudo escureceu e eu apaguei.
Acordei e tentei me levantar, logo fiquei tonto e me deitei novamente. Passei os olhos pelo local e eu estava em uma espécie de Bunker em um ambiente que parecia uma enfermeira, vi camas de hospitais, todas vazias exceto a de um cara que estava inerte no leito respirando por aparelhos. As camas eram separadas por cortinas que se utilizam nos hospitais e havia pouca coisa no ambiente, um armário de remédios, um balcão com duas cadeiras, uma pia de inox e outro grande armário com portas de vidro que abrigavam os mais diversos tipos de artigos médicos.
Olhei ao meu redor e havia uma bolsa de sangue em um dos meus braços e no outro soro. No meu peito havia diversos fios conectados a um monitor que mostrava a atividade do meu coração.
Quando terminei minha breve observação, um homem de meia idade, alto, moreno dos olhos azuis se aproximou, ele sorriu para mim e disse: Como se sente?
-Um pouco fraco e com dor no ombro, Dr...
Desculpe, não me apresentei eu sou o Dr. Hasting
- Eu sou... ele me interrompe e diz: não precisa se apresentar, sua fama o precede. Eu assinto com a cabeça.
Dr Hasting: Tenho boas e más notícias. A boa é que consegui tirar a bala do seu ombro e preservar os nervos e vasos sanguíneos. E a ruim... ele se interrompe e olha pra mim de forma assustada.
-Digo entre os dentes: É melhor você me falar antes que eu perca mais a minha paciência.
Dr Hasting: a bala rompeu um ligamento importante e vai limitar um pouco os seus movimentos com o braço direito, não vai interferir em atividades cotidianas, mas creio que não poderá seguir fazendo missões, pois não terá mais movimentos precisos. Enviarei um relatório médico a central na Alemanha e pedirei a dispensa dos seus serviços.
Fiquei em silêncio olhando para ele, quando finalmente consegui dizer: Quanto tempo vou ficar aqui?
Dr Hasting: pelo menos 3 semanas
Em um acesso de fúria eu derrubei uma bandeja cheia de artigos de curativo, não sei o que eu sentia naquele momento. Raiva? Frustração? Alívio? A verdade é que nesses últimos dias estava pensando em abandonar essa vida, mas não tinha tido tempo suficiente para pensar e agora não tenho escolha. Procurei o Dr Hasting para tirar mais dúvidas sobre minha recuperação e ele havia sumido, acho que se assustou com meu acesso de raiva.
Acho que então é isso, tenho que me conformar em mudar de vida, dei um suspiro de tédio e então a frustração me atingiu, o que vou fazer com a minha vida agora?
Capítulo grande para vocês. O próximo será o último narrado pelo assassino, pelo menos por um bom tempo. Depois disso alternarei entre a visão de Dulce e a visão de Ucker. Provavelmente o encontro Vondy será postado amanhã.
Autor(a): aucker
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Um dia antes de ir embora da unidade de NY eu já me sentia bem melhor, apenas estava uma dor suportável no ombro. Estava jantando quando Dr Hasting veio ao meu encontro e disse: O presidente da organização deseja falar com você, eu arregalei os olhos, em dez anos de serviços prestados e mais de 500 missões bem sucedidas o homem ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 134
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mandinha.bb Postado em 01/12/2021 - 15:22:37
Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssss
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carolcasti Postado em 30/11/2021 - 23:42:10
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 29/11/2021 - 16:15:07
Queroooooooooooooooooooooo maisssssssssssssssssssssssssssssssss plisssssssssssssssssssssssssssssssssss
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brendinha Postado em 21/10/2021 - 11:29:50
Pelo amor de Deus cadê você? Queroooooooooooooooooooooooooo maissssssssssssssssssssssssssssssssss Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssss
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carolcasti Postado em 20/10/2021 - 21:40:13
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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mandinha.bb Postado em 01/10/2021 - 15:18:31
Querooooooooooooooooooooooooooo maisssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 01/10/2021 - 14:23:00
Por favor continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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carolcasti Postado em 01/10/2021 - 11:09:59
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 04/09/2021 - 23:27:55
Eiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssssssssssss peloooooooooooooooooooo amorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr de Deussssssssssssssssssssssssssssssssss
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carolcasti Postado em 04/09/2021 - 12:01:16
Cadê você? Pelo amor que você tem a Deus continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssss não me mata de ansiedade e curiosidade não