Fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy | Tema: RBD, Rebelde, Vondy

POV Christopher.

Estávamos na aula do Xandão. O cara era um 4x4, sepá com a circunferência do braço maior que a do cérebro. Ele é gente boa, mas a aula dele dá uma preguiça...

Estava alongando com o Poncho e o Christian, quando eu vejo um cabelinho ruivo passando correndo em direção ao cantão. O cantão era um lugar de pega. Apenas. Era a parte de trás de um prédio que a escola usava como depósito e estacionamento. E os alunos usavam como motel. Tem tanta coisa lá parada que fica até meio privativo, dependendo do posto de vista do usuário, hehe. O que aquela anãzinha safada estava indo fazer lá sozinha?

Merda, não estava indo sozinha. Não deu dois segundos e ouvi o Rodrigo choramingando pro Xandão falando que estava com dor de cabeça e que precisava ir à enfermaria. Sei sim, enfermaria o meu caralho.

Queria falar pro Poncho pra ele acabar com essa palhaçada, mas não falei. A Dul poderia acabar se fudendo junto.

Logo o Xandão deu uma pausa porque a Val, a moça da secretaria, tinha ido falar com ele.

-O que você tem hoje, mano? –O Christian perguntou meio assustado. Sepá eu estava dando muita pala procurando toda hora se eles saiam do buraco.

-O que? Nada. Só estou cansado.

Ouvi meio de longe que a Val queria que o Rodrigo fosse até a secretaria, parece que alguém da família dele estava lá. Ouvi também o Xandão falando pra ela que deveria ir buscá-lo na enfermaria.

-Val, se quiser eu posso ir chamar ele. Se o Xandão não se importar.

O Xandão me deixou ir buscar Rodrigo, não antes de me chamar de bonequinha fresca cansada e outros apelidos meigos.

Fui em direção ao Cantão com um sentimento meio estranho. Não queria imaginar o que a Dul estava fazendo com ele lá.

POV Dulce

Rodrigo disse para nos encontramos no cantão que ele daria um jeito de sair da aula também. Corri rapidinho até lá com medo de alguém me pegar no meio do caminho.

-Oi gatinha.

-Oi, Rô.

-Eu estava com saudades, já. Quase nem consigo ficar com a minha namorada.

-Eu também estava.-Eu respondi quando ele me abraçava.

Logo uma mão dele estava na minha bunda, e a outra mão no meu seio. Agradeci aos deuses por estar um dia mais frio e eu não estar com a sainha do uniforme. Assim pelo menos, estava me sentindo menos exposta.  Estava com medo de alguém chegar lá e pegar a gente ali. Mas, não vou mentir, eu estava claramente aproveitando a situação também, convenhamos que experiência nunca é demais. Ainda mais pra mim que tinha aproximadamente zero experiência sexual.

O problema do Rodrigo era que ele não entendia que às vezes as coisas tinham que ir mais devagar. Que é preciso sentir o clima da situação. Diferentemente de Christopher, que entendia até de mais sobre a hora certa para fazer tais coisas... Com ele, aquele dia na piscina foi “do nada... Pá!” Língua no mamilo. E eu nem lembrava quando foi que eu tinha tirado o biquíni. Rodrigo às vezes forçava um pouco a situação. No momento, por exemplo, ele tentava colocar a mão por dentro da minha calcinha, e já era, acho que a sexta vez que eu tirava a mão dele de lá. Amado, eu estou de calça jeans. Apertada. Ele queria que eu ficasse pelada lá?