Fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy | Tema: RBD, Rebelde, Vondy

Ele ligou o som. Estava um silêncio péssimo mesmo. Esava na pasta de Charlie brown Jr., bem naquela musica Me pirou o cabeção. Fiquei até surpresa. Eu adoro essa musica, é maravilhosa.

-... um rosto lindo e um sorriso encantador...- Não consegui não cantar essa música. Ele virou e sorriu pra mim.

- e um jeitinho de falar que me pirou... que me pirou o cabeção- Ele completou a estrofe, cantarolando também.

Chegamos na frente do lugar e descemos do carro.

-Pelo menos seu gosto musical é bom né? – eu disse enquanto entravamos numa espécie de bar/depósito.

Ele deu risada. –Pois é, o seu também. Achei que você ouvia restart.- ele disse me provocando.

Dei um tapinha no ombro dele –Me respeita, garoto! –Eu disso rindo também.

Fizemos o pedido no balcão, e como era bastante coisa o moço pediu pra que a gente esperasse lá no carro já.

Voltamos lá pra fora, sozinhos, esperar o moço.

-Não sabia que você gostava do Chorão. -Ele disse se referindo ao cantor da música que tocava no carro, encostando na lateral do carro e eu encostei do seu lado.

-Tem muita coisa que você não sabe sobre mim. –dei uma piscadinha engraçada.

Ele gargalhou. –Olha isso aqui.- Ele disse tirando o celular do bolso e procurando alguma coisa.

Era um vídeo. Pela data que tava em cima, era da época do intercambio dele.

O vídeo era de um estádio lotado, estava escuro e cada pessoa estava com a luz de alguma coisa pra cima. Estava tocando Proibida pra mim. No vídeo tinha muita gente cantando (e eu nem sabia que na Austrália tinha tanto brasileiro). Dava pra ver de longe o quão as pessoas estavam envolvidas.

-Nossa que foda!-Disse pegando o celular na minha mão.

Ele se apoiou do meu lado, percebi que ele me encarava enquanto eu assistia o vídeo. Eu ainda tava vendo o vídeo, mas percebi ele se aproximando de mim. Mais. Mais um pouquinho. Se ele chegar um pouquinho mais perto eu beijo ele.

Ele chegou. Eu olhei nos olhos dele.

Foi tudo em menos de 10 segundos, mas pareceram minutos. Eu cheguei perto, ele também... E o mocinho da loja também.

-Alguém pode abrir o porta-malas pra mim?- Ele disse com várias caixas na mão, empilhadas.

Eu e o Ucker levamos um susto, esqueci que estávamos ali e o que viemos fazer. Até o celular do coitado foi pro chão com o susto.

-Quebra tudo mesmo, delicada, né? –Ele disse, irônico, indo abrir o porta-malas pro moço.

Rolei os olhos e entrei no carro. Tudo tinha voltado ao normal.