Fanfics Brasil - Capítulo 19 (IV) ❤O Visconde Que Me Amava❤

Fanfic: ❤O Visconde Que Me Amava❤ | Tema: Romance


Capítulo: Capítulo 19 (IV)

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jO grito de uma menina muito pequena.
Um instante depois, ela se virou e jogou-se nos braços dele, agarrando seus ombros com um desespero apavorante.
– Não, mamãe! – gemeu Rachel, com todo o seu corpo se erguendo pelo esforço que ela fazia para gritar. – Não, você não pode ir! Ah, mamãe, mamãe, mamãe, mamãe, mamãe,
mamãe...
Se Alexander não estivesse encostado na cabeceira, ela o teria derrubado, tamanha sua força.
– Rachel? – chamou ele, surpreso pelo traço de pânico na própria voz. – Rachel? Está tudo bem.
Você está bem. Está tudo certo. Ninguém vai a parte alguma. Está me ouvindo? Ninguém.
Mas as palavras dela desapareceram no ar e tudo o que restou foi o som baixo de um choro que vinha do fundo de sua alma. Alexander amparou-a e, quando ela se acalmou um pouco, acalentou-a até que estivesse deitada de novo ao lado dele. Em seguida embalou-a mais um pouco até que seu sono se tornasse tranquilo.
O que, ele notou, foi justamente no momento em que o último trovão e o último relâmpago cortaram o quarto.
Quando Rachel acordou na manhã seguinte, surpreendeu-se ao ver o marido sentado na cama, observando-a com um olhar muito estranho. Era uma combinação de preocupação, curiosidade e, talvez, um pouco de pena. Alexander não disse nada quando ela abriu os olhos, embora Rachel pudesse perceber que ele não parava de fitá-la. Ela aguardou para ver o que ele faria até que, por fim disse, hesitante:
– Você parece cansado.
– Não dormi bem – admitiu ele.
– Não?
Ele balançou a cabeça.
– Estava chovendo.
– É mesmo?
Ele assentiu.
– E trovejando.
Ela engoliu em seco, nervosa.
– E deve ter havido relâmpagos também, suponho.
– Sim – confirmou ele, assentindo mais uma vez. – Foi uma tempestade e tanto.
Havia algo muito profundo no modo como ele falava usando frases curtas e concisas, o que fez os pelos de sua nuca se arrepiarem.
– Q-que sorte que não vi nada, então – comentou ela. – Você sabe que não gosto muito de
tempestades.
– Eu sei – retrucou ele simplesmente. Mas havia uma multiplicidade de significados por trás dessas duas palavras, e Rachel sentiu seu coração acelerar um pouco.
– Alexander, o que aconteceu ontem à noite? – perguntou, sem saber ao certo se queria ouvir a resposta.
– Você teve um pesadelo.
Ela fechou os olhos por um segundo.
– Não achava que ainda os tivesse.
– Nunca nem percebi que você os tinha.
Rachel deu um suspiro e sentou-se, Alexander cobertas para cima e enfiando-as debaixo dos braços.
– Quando eu era pequena, sempre que chovia. Foi o que me disseram. Não sei realmente, porque nunca me lembrava de nada. Pensei que eu...
Ela precisou fazer uma pausa – sentiu um bolo na garganta e teve a impressão de que as palavras iam sufocá-la.
Alexander esticou o braço e pegou sua mão. Foi um gesto simples, mas, por alguma razão, tocou seu coração muito mais que qualquer coisa que ele pudesse dizer.
– Rachel? – disse ele em voz baixa. – Você está bem?
Ela aquiesceu.
– Pensei que eles houvessem parado. Só isso.
Ele não falou nada por um momento, e o quarto ficou tão quieto que Rachel teve certeza de que escutava as batidas de seus corações. Até que ela ouviu o ruído sutil da respiração dele passando pelos lábios e ele perguntou:
– Você sabia que fala durante o sono?
Ela não estava olhando para ele, porém, ao ouvir isso, virou-se no mesmo instante para fitá-lo.
– Falo?
– Você falou ontem à noite.
Ela apertou a colcha.
– O que eu disse?
A princípio Alexander hesitou, mas quando enfim respondeu, foi com a voz firme:
– Você chamou sua mãe.
– Mary? – murmurou ela.
Ele negou.
– Não creio que fosse. Nunca a ouvi chamando Mary de outra forma que não pelo nome.
Ontem você estava chorando e chamando “mamãe”. Você parecia... – Ele fez uma pausa e inspirou com um pouco de dificuldade. – Você parecia muito pequena.
Rachel umedeceu os lábios com a língua e mordeu o inferior.
– Não sei o que dizer – retrucou enfim, temendo chegar a recessos mais profundos da memória. – Não tenho ideia de por que estaria chamando minha mãe. – Creio – falou ele com delicadeza – que você deveria perguntar a Mary.
Rachel balançou a cabeça em um movimento rápido.
– Eu nem conhecia Mary quando minha mãe morreu. E meu pai também não. Ela não tem como saber isso.
– Seu pai pode ter contado alguma coisa a ela – argumentou ele, levando a mão dela aos lábios e dando-lhe um beijo tranquilizador.
Rachel baixou os olhos para o próprio colo. Queria entender por que tinha tanto medo de tempestades, mas investigar os temores mais profundos era quase tão assustador quando o próprio temor. E se descobrisse algo que não queria saber? E se...
– Vou com você – afirmou Alexander, interrompendo seus pensamentos.
E de algum modo isso fez com que tudo ficasse bem.
Rachel o encarou e concordou, com lágrimas nos olhos.
– Obrigada – murmurou. – Muito obrigada.
Mais tarde naquele mesmo dia, os dois subiram os degraus da pequena residência de Mary na cidade. O mordomo levou-os até a sala de estar, e Rachel sentou-se no familiar sofá azul enquanto Alexander caminhava até a janela e se inclinava no parapeito a fim de dar uma olhada lá fora.
– Está vendo algo interessante? – indagou ela.
Ele balançou a cabeça, dando um sorriso tímido ao se virar para encará-la.
– Apenas gosto de olhar pela janela.
Rachel pensou que havia algo estranhamente meigo nisso, embora não conseguisse saber ao certo o que era. Todos os dias pareciam revelar alguma nova mania dele, algum costume que os unia ainda mais. Ela gostava de saber pequenas coisas estranhas a respeito do marido,
como o fato de ele sempre dobrar o travesseiro antes de dormir ou detestar geleia de laranja, mas adorar a de limão.
– Você parece muito distraída – comentou Alexander.
Isso despertou a atenção dela. Ele a fitava com uma expressão de dúvida.
– Você estava divagando – disse ele, divertido –, e tinha um sorriso sonhador no rosto.
Ela corou e murmurou:
– Não foi nada.
Alexander emitiu um som dúbio como resposta e, ao se encaminhar até o sofá, comentou:
– Minha fortuna por seus pensamentos.
Rachel foi salva de ter que se explicar pela entrada de Mary.
– Rachel! – exclamou ela. – Que surpresa maravilhosa! E, lorde Bridgerton, que bom vê-lo também.
– A senhora deveria me chamar de Alexander – atalhou ele de forma um pouco brusca.
Mary sorriu enquanto o visconde pegava sua mão para cumprimentá-la.



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Autor(a): zellmagn

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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– Vou tentar me lembrar disso – prometeu ela, então se sentou à frente de Rachel e esperou que Alexander se acomodasse no sofá antes de informar: – Que pena, Anahí não está. O Sr. Bagwell veio inesperadamente à cidade e eles foram dar uma volta no parque.– Nós deveríamos emprestar-lhes New ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 15



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  • nathalia_muoz Postado em 17/05/2021 - 18:34:59

    Hola pon más por favor

    • zellmagn Postado em 10/11/2021 - 13:41:18

      Estou voltando a postar

  • nathalia_muoz Postado em 07/05/2021 - 22:34:41

    Hola a vas a continuar la historia?

  • nathalia_muoz Postado em 08/04/2021 - 21:44:20

    Holaaa Continúaaa adoro esta historia

  • nathalia_muoz Postado em 10/03/2021 - 20:24:16

    Donde estas??? Vuelve

    • zellmagn Postado em 30/03/2021 - 14:31:05

      Voltei 😍😍

  • nathalia_muoz Postado em 27/02/2021 - 00:00:47

    O salto un capítulo creo

  • nathalia_muoz Postado em 27/02/2021 - 00:00:13

    Hola creo que le 4 capítulo y el 5 se repite

    • zellmagn Postado em 27/02/2021 - 00:17:15

      Já corrigi. Obrigada

  • nathalia_muoz Postado em 25/02/2021 - 01:36:12

    Nueva lectora, me encanta la historia

  • nathalia_muoz Postado em 25/02/2021 - 01:35:42

    Continúa por favor

  • lariiidevonne Postado em 20/02/2021 - 22:12:21

    Continua por favor

    • zellmagn Postado em 22/02/2021 - 18:16:20

      Postei Bem-vinda

  • lariiidevonne Postado em 20/02/2021 - 22:12:05

    Amando!


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