Fanfics Brasil - Capítulo 20 (II) ❤O Visconde Que Me Amava❤

Fanfic: ❤O Visconde Que Me Amava❤ | Tema: Romance


Capítulo: Capítulo 20 (II)

188 visualizações Denunciar


– Eu quero você – grunhiu ele, puxando a camisola até as coxas dela. – Quero você agora.
Ela arregalou os olhos de choque e excitação, e ele se sentou sobre ela com as pernas abertas, apoiando o peso do corpo nos joelhos para não esmagá-la.
– Você é tão linda... – sussurrou. – Tão inacreditavelmente linda...
Rachel se iluminou ao ouvir essas palavras. Levou as mãos ao rosto de Alexander e passou os dedos sobre a barba por fazer. Ele pegou uma das mãos dela e beijou-lhe a palma, enquanto ela fazia a outra descer pelo pescoço dele.
Os dedos de Alexander encontraram as delicadas alças da camisola nos ombros dela, amarradas em laços frouxos. Só foi necessário um leve puxão para desfazê-los, e assim que eles se soltaram Alexander puxou a peça de roupa até os pés dela, deixando-a completamente nua diante de seus olhos.
Com um gemido entrecortado, ele arrancou a camisa, fazendo os botões voarem pelos ares, e só levou alguns segundos para tirar a calça. E então, quando não havia mais nada na cama além da pele gloriosa de Rachel, ele voltou a cobri-la, abrindo as pernas dela com suas coxas
musculosas.
– Não consigo esperar – disse ele com a voz rouca. – Não vou conseguir fazer isto ser bom
para você.
Rachel deu um gemido febril ao agarrá-lo pelos quadris, dirigindo-o para sua abertura.
– É bom para mim – arfou. – Não quero que você espere.
Nesse momento, as palavras cessaram. Alexander soltou um grito gutural, primitivo, ao se lançar dentro dela, enterrando-se completamente em um longo e poderoso golpe. Rachel arregalou os olhos enquanto sua boca formava um gemido de choque pela rápida invasão.
Mas ela já estava pronta para ele – mais do que pronta. Havia algo no ritmo incansável dele ao fazer amor que despertava uma paixão profunda nela, até que precisasse dele com um desespero que a deixava sem fôlego.
Eles não foram delicados nem sutis. Estavam quentes, suados, necessitados, e seguravam um ao outro como se pudessem fazer o tempo durar para sempre só pela força de vontade.
Quando chegaram ao clímax, foi selvagem e simultâneo, ambos os corpos arqueando-se com os gritos de liberação que se misturaram à noite.
Assim que terminaram, aninharam-se nos braços um do outro, lutando para normalizar a respiração. Nesse momento, Rachel fechou os olhos, satisfeita e rendida à exaustão.
Alexander, não.
Ele a observou se afastar, e então adormecer. Fitou o modo como seus olhos, às vezes, se moviam sob as pálpebras fechadas. Mediu o ritmo de sua respiração, contando quantas vezes o peito dela subia e descia. Ouviu com atenção cada suspiro, cada murmúrio.
Havia certas recordações que um homem queria gravar no próprio cérebro, e aquela era uma delas.
Mas, quando ele teve certeza de que ela tinha adormecido, Rachel fez um barulho estranho ao se aninhar mais profundamente em seu abraço e enfim abriu os olhos, bem devagar.
– Você ainda está acordado – sussurrou com a voz rouca e suave por ter acabado de acordar.
Ele admitiu, perguntando-se se a estava segurando com força demais. Não queria soltá-la.
Nunca iria querer soltá-la.
– Você deveria dormir – disse ela.
Alexander assentiu mais uma vez, mas não fechou os olhos.
Rachel bocejou.
– Isso é bom.
Ele beijou sua testa, fazendo um som de concordância.
Ela levantou a cabeça, deu-lhe um beijo nos lábios, então ajeitou-se no travesseiro.
– Espero que fiquemos sempre assim – murmurou ela, bocejando de novo enquanto o sono a dominava. – Para sempre.
Alexander ficou paralisado.
Sempre.
Ela não podia saber o que essa palavra significava para ele. Cinco anos? Seis? Talvez sete ou oito.
Para sempre.
Essas palavras, juntas, não lhe diziam nada, eram algo que ele simplesmente não conseguia
compreender.
De repente, Alexander não conseguiu respirar.
A coberta era como uma parede de tijolos sobre ele, e o ar ficou mais denso.
Ele tinha que sair dali. Tinha que ir embora. Tinha que...
Levantou-se da cama e então, tropeçando e sufocando, pegou as próprias roupas, jogadas de qualquer maneira no chão, e começou a enfiar as pernas nos buracos apropriados.
– Alexander?
Ele deu um pulo. Rachel se esforçava para se erguer na cama, bocejando. Mesmo na escuridão, ele viu que os olhos dela revelavam sua confusão. E sua mágoa.
– Você está bem? – perguntou ela.
Ele fez um aceno rápido com a cabeça.
– Então por que está enfiando a perna na manga da camisa?
Alexander olhou para baixo e disse um palavrão que nunca imaginara pronunciar na frente de uma mulher. Praguejou mais uma vez, então enrolou a irritante peça de linho, formando uma bola enrugada, e jogou-a no chão, fazendo uma pausa de menos de um segundo antes de começar a vestir a calça.
– Aonde você vai? – perguntou Rachel, ansiosa.
– Tenho que sair – resmungou ele.
– Agora?
Ele não respondeu, porque não sabia o que dizer.
– Alexander?
Ela se levantou e esticou a mão para tocá-lo, mas, um instante antes de alcançar-lhe o rosto, Alexander recuou, cambaleando para trás até se chocar contra uma das barras da cama de dossel. Ele viu a mágoa no rosto dela, a dor causada pela rejeição, porém sabia que, se ela o
tocasse, ele estaria perdido.
– Mas que droga! – praguejou. – Onde estão minhas camisas?
– Em seu quarto de vestir – disse ela, nervosa. – Onde sempre ficaram.
Ele saiu para pegar outra camisa, incapaz de suportar o tom de voz dela. Não importava o que ela dissesse, Alexander só ouvia sempre e para sempre.
E isso o estava matando.
Quando saiu do quarto de vestir, com o casaco e os sapatos nas partes apropriadas do corpo, Rachel andava sem parar pelo quarto, puxando a fita azul do penhoar com nervosismo.
– Tenho que sair – repetiu ele com a voz inexpressiva.
Ela não respondeu, e ele achava que era isso que queria, mas em vez de sair, ficou parado ali, sem conseguir se mover, esperando que ela falasse alguma coisa.
– Quando você volta? – perguntou Rachel, por fim.
– Amanhã.
– Isso é... bom.
Ele aquiesceu.
– Não posso ficar aqui – anunciou. – Tenho que sair.
Ela engoliu em seco.
– Sim – retrucou, e o som de sua voz era dolorosamente baixo –, você já disse isso.
E então, sem olhar para trás e sem ter ideia de onde iria, ele partiu.
Rachel foi devagar até a cama e fitou-a. Por alguma razão, parecia errado deitar sozinha, se cobrir e afofar as cobertas a seu redor. Achou que deveria chorar, mas não havia lágrimas em seus olhos. Em seguida caminhou até a janela, abriu as cortinas e olhou lá para fora, surpreendendo-se ao dizer uma oração em voz baixa, pedindo uma tempestade.
Alexander se fora, e, embora ela tivesse certeza de que seu corpo retornaria, não estava tão
confiante a respeito do espírito. Então compreendeu que precisava de algo – da tempestade – para provar a si mesma que podia ser forte, que conseguiria se virar por si só.
Não queria ficar sozinha, mas talvez não tivesse escolha. Alexander parecia determinado a manter distância. Ele tinha seus demônios, e ela temia que fosse preferir não encará-los em sua presença.
Porém, se ela estava destinada a ficar sozinha, mesmo com um marido ao lado, então, por Deus, enfrentaria isso e seria forte.
A fraqueza, pensou, ao apoiar a cabeça contra o vidro frio da janela, não levava a lugar algum.
Alexander não tinha nenhuma lembrança do caminho cheio de tropeços que percorrera para sair de casa, mas, de alguma maneira, ele se viu descendo a escada principal, cujos degraus estavam escorregadios por causa do leve nevoeiro. Atravessou a rua sem ter ideia de para onde ia, sabendo apenas que tinha que ficar longe. No entanto, quando chegou à calçada oposta, algum demônio o obrigou a erguer os olhos na direção da janela do quarto.
Eu não devia tê-la visto foi o único pensamento que lhe ocorreu. Ela deveria estar deitada, ou as cortinas deveriam estar fechadas, ou então ele deveria estar a caminho do clube naquele momento.
Mas Alexander a viu e a dor atordoante em seu peito ficou cada vez mais forte. Era como se seu coração estivesse sendo arrancado do peito – e ele teve a mais terrível sensação de que a mão que segurava a faca era a sua.
Ele a observou por um minuto – ou, talvez, por uma hora. Não achou que ela o tivesse visto – nada em sua postura indicava isso. Estava longe demais para que ele visse seu rosto, mas imaginou que os olhos dela estavam fechados.
Provavelmente, está torcendo para que não haja uma tempestade, pensou ele, erguendo os olhos para o céu nublado. Achava que as preces dela não seriam atendidas. A neblina já se transformava em gotas de umidade em sua pele e parecia apenas uma breve transição para a
chuva forte.
Alexander sabia que devia ir embora, mas algo o impedia. Mesmo depois que Rachel se afastou da janela, ele permaneceu no mesmo lugar, olhando para a casa. A vontade de retornar era quase impossível de negar. Queria correr de volta, cair de joelhos diante dela e implorar seu perdão. Queria levá-la para a cama e fazer amor com ela até os primeiros raios da aurora tocarem o céu. Mas tinha a consciência de que não podia fazer nada disso.
Ou, talvez, todas essas coisas fossem algo que ele não devia fazer. Não sabia mais.
Então, depois de ficar paralisado por quase uma hora, depois que a chuva começou a cair e o vento, a soprar rajadas de ar frio, Alexander enfim partiu.
Foi embora sem se dar conta do frio ou da chuva, que desabava com força surpreendente.
Partiu sem sentir coisa alguma.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): zellmagn

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

CAPÍTULO 21 "Tem sido comentado que lorde e Lady Bridgerton foram obrigados a se casar, mas, mesmo que isso seja verdade, esta autora se recusa a acreditar que sua união não foi por amor." Era estranho, pensou Rachel, enquanto fitava o café da manhã servido na mesinha lateral dapequena sala de jantar, como podia estar, ao mesmo tempo, mor ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 15



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • nathalia_muoz Postado em 17/05/2021 - 18:34:59

    Hola pon más por favor

    • zellmagn Postado em 10/11/2021 - 13:41:18

      Estou voltando a postar

  • nathalia_muoz Postado em 07/05/2021 - 22:34:41

    Hola a vas a continuar la historia?

  • nathalia_muoz Postado em 08/04/2021 - 21:44:20

    Holaaa Continúaaa adoro esta historia

  • nathalia_muoz Postado em 10/03/2021 - 20:24:16

    Donde estas??? Vuelve

    • zellmagn Postado em 30/03/2021 - 14:31:05

      Voltei 😍😍

  • nathalia_muoz Postado em 27/02/2021 - 00:00:47

    O salto un capítulo creo

  • nathalia_muoz Postado em 27/02/2021 - 00:00:13

    Hola creo que le 4 capítulo y el 5 se repite

    • zellmagn Postado em 27/02/2021 - 00:17:15

      Já corrigi. Obrigada

  • nathalia_muoz Postado em 25/02/2021 - 01:36:12

    Nueva lectora, me encanta la historia

  • nathalia_muoz Postado em 25/02/2021 - 01:35:42

    Continúa por favor

  • lariiidevonne Postado em 20/02/2021 - 22:12:21

    Continua por favor

    • zellmagn Postado em 22/02/2021 - 18:16:20

      Postei Bem-vinda

  • lariiidevonne Postado em 20/02/2021 - 22:12:05

    Amando!


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais