Fanfics Brasil - Capítulo 21 (III) ❤O Visconde Que Me Amava❤

Fanfic: ❤O Visconde Que Me Amava❤ | Tema: Romance


Capítulo: Capítulo 21 (III)

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 Christopher olhou para Benjamim.
– Você acha que ele está irritado?
Benjamim ergueu uma sobrancelha.
– Ou talvez esteja bêbado.
Christopher balançou a cabeça.
– Não, bêbado, não. Não mais, ao menos. Pelo jeito, está de ressaca.
– O que explicaria por que está com tanta raiva – raciocinou Benjamim, assentindo com um ar filosófico.
Alexander pressionou as têmporas com o polegar e o dedo do meio.
– Meu Deus – murmurou. – O que posso fazer para vocês dois me deixarem em paz?
– Vá para casa, Alexander – disse Benjamim com a voz surpreendemente gentil.
Alexander fechou os olhos e deu um longo suspiro. Não havia nada que ele quisesse mais, mas não sabia o que dizer a Rachel e, mais importante, não fazia ideia de como se sentiria ao chegar lá.
– Isso mesmo – concordou Christopher. – Vá para casa e diga a ela que você a ama. O que poderia ser mais simples?
E, de repente, era simples. Ele precisava dizer a Rachel que a amava. Naquele instante. Tinha que se certificar de que ela soubesse, e jurou passar o resto de sua vida miseravelmente curta demonstrando isso.
Era tarde demais para mudar o destino de seu coração. Tinha tentado não se apaixonar, e
fracassara. Como não era provável que deixasse de amar, poderia muito bem aproveitar a situação ao máximo. Quer Rachel soubesse ou não de seu amor por ela, Alexander seria assombrado pela premonição da própria morte. Será que ele não seria mais feliz durante seus últimos anos de vida se a amasse com sinceridade?
Estava certo de que ela se apaixonara por ele também. Sem dúvida, ficaria feliz em ouvir que ele se sentia da mesma maneira. Quando um homem amava uma mulher de verdade, com todas as fibras do ser, não era um dever divino tentar fazê-la feliz?
No entanto, ele não lhe contaria sobre suas premonições. Qual seria o sentido disso? Ele poderia sofrer pela consciência de que seu tempo juntos seria interrompido, mas por que ela
deveria? Melhor sentir o golpe da dor súbita com sua morte que sofrer com a expectativa.
Ele morreria. Todas as pessoas, lembrou a si mesmo. Só que ele morreria cedo, em vez de tarde. Mas, por Deus, desfrutaria de seus últimos anos com a máxima intensidade. Teria sido mais conveniente não se apaixonar, mas, agora que acontecera, ele não se esconderia.
Era simples: Rachel era tudo para ele. Se negasse isso, poderia muito bem parar de respirar imediatamente.
– Tenho que ir – disse ele, levantando-se tão de repente que suas coxas bateram na beirada
da mesa e espalharam cascas de nozes por todos os lados.
– Acho que você deve – murmurou Christopher.
Benjamim apenas sorriu e falou:
– Vá.
Seus irmãos, Alexander percebeu, eram um pouco mais espertos do que demonstravam.
– Falamos com você daqui a mais ou menos uma semana, certo? – perguntou Christopher.
Alexander teve que sorrir. Ele e seus irmãos haviam se encontrado todos os dias no clube durante as últimas duas semanas. A pergunta “inocente” de Christopher só podia significar uma coisa: que era óbvio que Alexander entregaria seu coração por completo à esposa e planejava
passar pelo menos os sete dias seguintes demonstrando isso a ela. E que a família que ele estava criando tornara-se tão importante quanto aquela na qual nascera.
– Duas semanas – retrucou ele, pegando seu casaco. – Talvez três.
Os irmãos apenas riram.
Contudo, quando Alexander atravessou a porta de casa, quase sem fôlego depois de subir os
degraus de três em três, descobriu que Rachel havia saído.
– Aonde ela foi? – perguntou ao mordomo.
Tolamente, ele nem pensara na possibilidade de ela não estar em casa.
– Foi dar um passeio no parque com a irmã e um tal Sr. Bagwell – retrucou o homem.
– O admirador de Anahí – murmurou Alexander para si mesmo.
Droga. Imaginou que devia ficar feliz pela cunhada, porém o momento não podia ser mais
inadequado. Ele tomara uma decisão que mudaria sua vida e a da esposa. Seria bom se ela estivesse em casa.
– Aquela criatura dela também foi – completou o mordomo, estremecendo.
Ele nunca conseguira tolerar o que considerava a invasão do Corgi a sua casa.
– Quer dizer que ela levou Newton, hã? – murmurou Alexander.
– Imagino que voltarão em uma ou duas horas.
Alexander bateu a ponta da bota no chão de mármore. Não queria esperar tanto tempo.
Droga, não queria esperar nem um minuto.
– Vou atrás deles – disse com impaciência. – Não deve ser difícil encontrá-los.
O mordomo aprovou, passou pela porta aberta e se dirigiu à pequena carruagem na qual Alexander chegara em casa.
– O senhor vai precisar de outra carruagem?
Alexander balançou a cabeça.
– Não, vou cavalgando. Será mais rápido.
– Muito bem. – O criado fez uma pequena mesura. – Vou lhe trazer a montaria.
Alexander o observou seguir devagar, com toda a tranquilidade, até os fundos da casa, então a impaciência o dominou.
– Pode deixar que eu cuido disso sozinho – rosnou.
Em seguida, saiu correndo para pegar o cavalo.
Alexander estava confiante ao chegar ao Hyde Park. Mal podia esperar para encontrar a esposa, segurá-la nos braços e ver sua expressão quando lhe contasse que a amava. Rezou
para que ela dissesse algo que retribuísse o sentimento. Achava que ela faria isso – vira o amor em seus olhos em mais de uma ocasião. Talvez ela estivesse apenas esperando que ele se declarasse primeiro. Se fosse o caso, não podia culpá-la depois do alarde que ele fizera sobre o fato de não ser um casamento por amor, dois dias antes da cerimônia.
Ele agira como um idiota.
Ao entrar no parque, decidiu virar a montaria e seguir em direção a Rotten Row. A agitada trilha parecia o destino mais provável do trio. Rachel com certeza não teria razão para encorajar um caminho mais deserto.
Fez o cavalo diminuir a velocidade a fim de que pudesse conduzi-lo com segurança dentro dos limites do parque, tentando ignorar os cumprimentos e acenos de outros cavaleiros e pedestres.
Então, justo quando acreditou que logo encontraria Rachel, ouviu uma voz feminina, idosa e muito imperiosa chamá-lo:
– Bridgerton! Bridgerton! Pare agora mesmo! Estou falando com você!
Ele deu meia-volta resmungando. Lady Danbury, o dragão da alta sociedade. Não havia meio de ignorá-la. Ele não fazia ideia de quantos anos ela tinha. Sessenta? Setenta? Não importava a idade, ela era uma força da natureza e ninguém a ignorava.
– Lady Danbury – falou, tentando não parecer resignado ao controlar seu cavalo –, que bom vê-la.
– Meu Deus, rapaz – gritou ela –, você fala como se tivesse acabado de vir de um enterro.
Anime-se!
Alexander deu um sorriso sem graça.
– Onde está sua esposa?
– Estou procurando-a neste momento – retrucou ele. – Ou, pelo menos, estava.
Lady Danbury era muito inteligente para não ter entendido a indireta, portanto, ele só podia imaginar que o ignorara de propósito ao dizer:
– Gosto de sua esposa.
– Eu também.
– Nunca consegui entender por que você quis cortejar a irmã dela. Mocinha bonita, mas não era para você. – Ela revirou os olhos e deu um suspiro indignado. – O mundo seria um lugar muito melhor se as pessoas simplesmente me ouvissem antes de se casar – acrescentou.
– Eu poderia encontrar os pares de todos os que querem se casar em uma semana.
– Tenho certeza de que sim.
Ela estreitou os olhos.
– Você está sendo condescendente?
– Eu nem sonharia com isso – respondeu ele com total sinceridade.
– Ótimo. Você sempre pareceu um rapaz ajuizado. Eu... – Ela ficou boquiaberta. – Que diabo é aquilo?
Alexander seguiu o olhar horrorizado de Lady Danbury até que deparou com uma carruagem saindo de controle enquanto fazia a curva em duas rodas. Estava muito distante para que se visse o rosto dos ocupantes, mas então ele ouviu um grito e o latido assustado de um cachorro.
Seu sangue gelou nas veias.
Sua esposa estava naquela carruagem.
Sem dizer nem sequer uma palavra a Lady Danbury, ele esporeou o cavalo e galopou a toda a velocidade. Não tinha certeza do que faria ao se aproximar do veículo. Talvez tomasse as rédeas das mãos do infeliz condutor. Talvez conseguisse retirar alguém em segurança. A única coisa que sabia era que não podia ficar parado assistindo à colisão do veículo.
Ainda assim, foi exatamente o que aconteceu.
Alexander estava na metade do caminho até a carruagem desgovernada quando ela mudou
de direção, passou por cima de uma imensa rocha, desequilibrou-se e caiu de lado.
Alexander só pôde observar, horrorizado, enquanto a esposa morria diante de seus olhos.



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Autor(a): zellmagn

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 15



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  • nathalia_muoz Postado em 17/05/2021 - 18:34:59

    Hola pon más por favor

    • zellmagn Postado em 10/11/2021 - 13:41:18

      Estou voltando a postar

  • nathalia_muoz Postado em 07/05/2021 - 22:34:41

    Hola a vas a continuar la historia?

  • nathalia_muoz Postado em 08/04/2021 - 21:44:20

    Holaaa Continúaaa adoro esta historia

  • nathalia_muoz Postado em 10/03/2021 - 20:24:16

    Donde estas??? Vuelve

    • zellmagn Postado em 30/03/2021 - 14:31:05

      Voltei 😍😍

  • nathalia_muoz Postado em 27/02/2021 - 00:00:47

    O salto un capítulo creo

  • nathalia_muoz Postado em 27/02/2021 - 00:00:13

    Hola creo que le 4 capítulo y el 5 se repite

    • zellmagn Postado em 27/02/2021 - 00:17:15

      Já corrigi. Obrigada

  • nathalia_muoz Postado em 25/02/2021 - 01:36:12

    Nueva lectora, me encanta la historia

  • nathalia_muoz Postado em 25/02/2021 - 01:35:42

    Continúa por favor

  • lariiidevonne Postado em 20/02/2021 - 22:12:21

    Continua por favor

    • zellmagn Postado em 22/02/2021 - 18:16:20

      Postei Bem-vinda

  • lariiidevonne Postado em 20/02/2021 - 22:12:05

    Amando!


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