Fanfic: ❤O Visconde Que Me Amava❤ | Tema: Romance

Alexander balançou a cabeça devagar.
– Nem um pouco.
Ela olhou ansiosamente para a porta.
– Estou imaginando onde Mary pode estar.
– A senhorita a está esperando?
– Ela não costuma me deixar sozinha por tanto tempo – explicou.
Sozinha? As implicações dessa palavra eram assustadoras. Alexander de repente se viu na
posição de ser obrigado a se casar com a mais velha das irmãs Sheffield, e isso o fez suar frio.
Rachel era tão diferente de qualquer debutante que ele já conhecera que até se esqueceu de
que também precisava de uma dama de companhia.
– Talvez ela não saiba que estou aqui – falou depressa.
– Sim, deve ser isso. – Ela ficou de pé de um salto e cruzou o aposento até a campainha dos
criados. Puxou a corda com firmeza e disse: – Vou chamar alguém e pedir-lhe que a avise.
Tenho certeza de que ela gostaria de falar com o senhor.
– Ótimo. Talvez ela possa nos fazer companhia enquanto espero pelo retorno de sua irmã.
Rachel parou a meio caminho da cadeira.
– O senhor planeja esperar Anahi?
Ele deu de ombros, divertido com o desconforto dela.
– Não tenho outros planos para a tarde.
– Mas talvez ela demore horas!
– Uma hora, no máximo, tenho certeza. Além do mais... – Então ele parou de falar,
percebendo a chegada de uma empregada.
– A senhorita chamou? – indagou a criada.
– Sim, obrigada, May– respondeu Rachel. – Você poderia informar à Sra. Sheffield que
temos uma visita?
A empregada fez uma reverência e saiu.
– Tenho certeza de que Mary descerá a qualquer momento – disse Rachel, sem conseguir
parar de bater o pé no chão. – A qualquer minuto. Tenho certeza.
Ele apenas sorriu daquele jeito irritante, parecendo totalmente relaxado e confortável no
sofá.
Um silêncio constrangedor baixou sobre a sala. Rachel lançou-lhe um sorriso constrangido.
Em resposta, ele apenas ergueu uma sobrancelha.
– Tenho certeza de que ela estará aqui...
– A qualquer minuto – completou ele, em um tom divertido.
Ela afundou na cadeira, tentando não sorrir. Provavelmente, não conseguiu.
Nesse momento, um pequeno alvoroço irrompeu pelo corredor – alguns latidos seguidos de
um grito agudo:
– Newton! Newton! Pare com isso!
– Newton? – perguntou o visconde. – Meu cachorro – explicou Rachel, suspirando ao se levantar. – Ele não...
– NEWTON!
–... se dá muito bem com Mary. Com licença. – Rachel caminhou até a porta. – Mary? Mary?
Alexander pôs-se de pé ao mesmo tempo que Rachel, encolhendo-se quando o cão deu mais
três latidos altos, que foram seguidos de outro grito apavorado de Mary.
– Qual é a raça dele? – murmurou. – Um Mastiff?
Só podia ser um Mastiff. A Srta. Sheffield mais velha parecia exatamente o tipo que teria
um cão dessa raça sempre faminto à disposição.
– Não – respondeu Rachel, apressando-se para fora da sala enquanto Mary deixava escapar
outro grito. – Ele é um...
Mas Alexander não ouviu o que ela disse. De qualquer forma, não fazia diferença, pois, um
segundo depois, entrou trotando o Corgi de aparência mais cordial que ele já vira, com pelo
denso de cor caramelo e uma barriga que quase se arrastava no chão.
Alexander ficou paralisado com a surpresa. Aquela era a terrível criatura no corredor?
– Bom dia, cão – falou com firmeza.
O cachorro parou, sentou-se imediatamente e...
Sorriu?