Fanfic: o Deus Preguiçoso | Tema: Maou Gakuin no Futekigousha: Shijou Saikyou no Maou no Shiso, Tensei shite Shison-tachi no Gakkou e

      Em um final de tarde numa pequena cidade no estado do Paraná, no sul do Brasil. O tempo passava como qualquer outro dia. As pessoas retornavam para suas casas após um longo dia de trabalho, enquanto outras estavam indo trabalhar, os pais chamando seus filhos brincando nas ruas para tomar banho e jantar, os pássaros voando para seus ninhos nas árvores e o sol caindo lentamente no horizonte, assim como um dia normal para qualquer família brasileira, mas não para Alexandre, que tinha 15 anos e estava no seu quarto, lendo seu livro de química e ouvindo as crianças gritando e se divertindo lá fora.

— hm, já são 18:00, vamos ver o que mais temos pra ler hoje?! deixa eu ver aqui, hm, que tal geografia? Relevos, solos e clima, já li. Bioquímica celular... já li. Física quântica: atração entre nêutrons e elétrons no núcleo atômico... já. Parece que já li tudo, então vou ler algum livro qualquer de novo, vamos ver, esse aqui, ‘Destinations of Lifetime’, mas primeiro — disse Alexandre, com seu longo cabelo preto e olhos brilhantes escuros como a noite sem luar que refletiam a escuridão da casa, apenas um pequeno abajur iluminava um pouco seu livro na mesinha no centro do quarto, apesar de estar com pijama, ainda percebe-se sua pouca robustez física.

— Olá Roque, já está com fome? Pega aqui um pouco — disse Alexandre para seu hamster que saltava e silvava de alegria.

— Está aqui, mas só um pouco, temos que economizar! — disse Alexandre, dando um pedaço de pão para o hamster, logo em seguida ele voltou a sua mesinha para iniciar a leitura do seu livro.

 Depois de várias horas lendo e estudando, Alexandre caiu no sono naquela madrugada fria.

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— algu-   -aí    -corda-,... Olá?, oi?, está me ouvindo? parece que você finalmente acordou, achei que tivesse morrido de novo hahahaha! — falou uma voz feminina com tom majestoso.

— Hã, oh, olá, *AUH* bom dia? Parece que acabei lendo bastante e dormi — falou Alexandre se espreguiçando e bocejando, ainda meio sonolento. “Huh? Ela disse ‘morrido’?” pensou.

— Sim, você realmente leu muito — afirmou a voz feminina.

— ...! —

— ....! —

— Onde você está? e por que está tudo tão branco? e o que você quis dizer com ‘tivesse morrido de novo’?! — perguntou Alexandre perplexo.

— heheh é exatamente o que ouviu, você está morto. Isso é incrível, é raro eu ver alguém morrer lendo, quer dizer, eu já vi alguém morrer aqui desse jeito, mas no seu mundo é a primeira vez que vejo isso ocorrer — respondeu a voz feminina.

— Hm? morrer lendo?! — disse Alexandre, olhando em volta do seu corpo ainda com suas roupas quando estava vivo. —, morrer dessa forma é meio estúpido, não é?... ah... meu hamster ficou sozinho, espero que ele consiga encontrar outro dono, AH NÃO, nem terminei de ler, faltava mais dois capítulos, mais que droga! —

— Ohh, você não está assustado por ter morrido? A maioria das pessoas não acredita e enlouquece quando percebe isso hehehe, parece que fiz a escolha certa? Então, espero que você esteja preparado para ser o novo Deus do Mundo de Pangera! — disse a voz feminina maliciosamente.   

— ...! —

— ....! —

— Tá bom, antes de você começar falando como me trouxe aqui, deus e outro mundo, que tal ir me dizendo quem é você e porque só escuto sua voz nesse lugar branco? Nem dá pra saber onde é pra cima ou pra baixo, sabe, estou ficando um pouco apreensivo com isso — disse Alexandre.

— Desculpa, desculpa, nem me toquei que estou sem um corpo físico, então vamos nos apresentar apropriadamente. Meu nome é Infinita Rerum Primordialium Deae, mas pode me chamar de Visha, e eu sou a deusa da criação para resumir — disse Visha, enquanto se materializava em uma linda mulher de cabelos longos brancos como a neve, olhos azuis escuros como o profundo oceano que brilhavam com conhecimento e sabedoria, vestida num vestido estilo psiquê* longo e uma pequena coroa de cinco pontas adornadas com joias estranhas coloridas flutuando acima de sua cabeça. Ela se materializou no alto e desceu como se fosse o próprio sinônimo de perfeição. Foi a primeira vez que Alexandre viu algo tão lindo na sua vida.

— ...! —

— hehehe, ficou sem palavras por minha beleza, garotinho?! — perguntou Visha sarcasticamente

— Não, é que agora vendo você descendo, me fez perceber onde é pra cima nesse lugar estranho — respondeu Alexandre.

— HAHAHAHAHA, ai minha barriga, haha, faz tanto tempo que eu não sorria desse jeito, você realmente é alguma coisa, Alexandre Rosemberg — disse Visha se divertindo.

— Rosemberg, né. Faz tempo também que não escuto esse nome — disse Alexandre —, que tal me dizer porque me trouxe e o que são aqueles absurdos que você me disse?! —

— Mesmo sabendo que sou uma deusa ainda continua com desrespeito? Você também é a primeira pessoa a fazer isso hehehe, não que me importe — disse Visha -— Pois bem, como disse antes, você foi selecionado dentre vários para ser o novo Deus do mundo de Pangera, regozijar-se garoto, você será adorado e venerado por muitos e terá um poder onde somente as espécies sapientes sonhariam em tê-lo, poderá ter todo o ouro e qualquer coisa que quiser. Mulheres? *Plim*, mil delas em um estralar de dedos, não gostou de um reino? *Plim*, o reino sumiu, `o céu não é o limite` hehehe não é assim que vocês humanos dizem?! —

— Um deus? fazer tudo o que quiser? qualquer coisa? seja destruir ou amaldiçoar? tudo o que eu quiser?! — disse Alexandre com olhar ganancioso. — Então eu posso viver preguiçosamente? —

— Exa- huh? ‘preguiçosamente’?! — disse Visha espantada — O que você quer dizer? —