Fanfics Brasil - capitulo 2 : Nova Família o Deus Preguiçoso

Fanfic: o Deus Preguiçoso | Tema: Maou Gakuin no Futekigousha: Shijou Saikyou no Maou no Shiso, Tensei shite Shison-tachi no Gakkou e


Capítulo: capitulo 2 : Nova Família

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— Hã? O que você quis dizer com `preguiçosamente`? —  disse a deusa abismada.
— Claro que estou falando sobre viver como eu quero, numa pequena casa em um morro, sentado na minha cadeira de balanço, tomando café e comendo biscoito, apenas vendo o tempo passar, melhor coisa, não é? — Respondeu Alexandre orgulhosamente.
— E a parte de ter milhares de mulheres, ouro e o que for? — Perguntou Visha curiosa.
— Não, obrigado, eu apenas quero viver livre e feliz, sem problemas, ler meus livros, dormir e comer na hora que eu quiser. Se ser um deus não irá me dar isso, pra que vou ter o trabalho de ser deus? — Falou Alexandre.
— Os deuses podem fazer o que quiser, destruição, milagres, criação. Por que você negaria algo tão tentador? enquanto outros se matariam apenas pela oportunidade... apenas por sonhar com tal poder supremo — disse Visha olhando profundamente para Alexandre.
— Hã? Do que você está falando? já basta meus problemas, quer dizer, agora que estou morto não tenho mais, mas mesmo assim, fico até arrepiado com a sensação das obrigações de um deus, duvido muito que os deuses possam fazer tudo o que quiser igual o que você disse — respondeu Alexandre de forma travessa — Por que existe guerras? Ou fome? ou mortes? ou sofrimento? Se deuses pudessem fazer o que quisessem, por que todas essas coisas continuam acontecendo? Ou vocês gostam de ver a desgraça dos outros? Hehehe —
— Oooh, parece que você é mais inteligente do que eu imaginava...hmm, realmente os deuses não podem fazer tudo o que quiser, existem regras, já imaginou se um monte de deuses poderosos saísse andando pela terra? só um sopro eliminava uma espécie inteira hahaha — disse Visha — ah, o que eu disse foi só um pequeno teste para saber sua índole, parece que você passou?! bom trabalho candidato à novo deus hehehe e não pense que gostamos de ver o sofrimentos dos seres, hm, quer dizer, nem todos gostam.
— Tá legal então. De qualquer forma, não quero saber disso, apenas me mande pro céu ou sei lá, deve existir céu, né? afinal, deuses existem, ou me reencarna em algum mundo, como naqueles livros que li, mas só um onde eu não precise fazer nada.
— Claro, claro, hehehe como você quiser, então você será reencarnado em um lugar se-gu-ro, con-for-ta-vél e um onde você não precise fazer na-da, hahaha, eu tenho grandes expectativas em você, se divirta e, trabalhe duro *risos* — disse Visha sorrindo maliciosamente.
— Hã? o que você quis dizer com ‘grandes expectativas’?  Ei, me responda, eu não quero ser deus ou o que quer que seja, cadê meu livre arbítrio? eeiii! — disse Alexandre enquanto se tornava transparente "Mas que droga, justo quando achei que viveria preguiçosamente" pensou Alexandre, até que sumiu completamente.

     Momentos depois, naquele espaço em branco, duas ondulações aparecem, como se fosse distorções no ar causada por fogo.
— Visha, você tem certeza de sua escolha? você sabe que não terá volta — disse uma voz masculina, profunda e rouca.
— É isso mesmo, irmãzinha, estamos confiando em você, afinal, você nunca errou, mas se ele falhar, então o universo será governado por guerras e destruição outra vez — disse uma voz feminina infantil expressando gentileza. 
— Eu sei, mas eu acredito nele, não só pelas Correntes do Destino, até porque ele é... — disse Visha.
— Não precisa explicar. Estamos nisso juntos, confiamos em você, mas tome cuidado, depois de tanto tempo, talvez ele não seja mais quem já foi. Mortais mudam, Visha, assim como deuses também, você sabe muito bem disso — disse a voz feminina seriamente enquanto as duas ondulações no ar sumiam.
“Dessa vez eu que irei te proteger, querido” pensou Visha enquanto olhava para as estrelas que se formavam naquele espaço branco, como se visse todos os segredos do universo.

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Em uma manhã, um homem barbudo de cabelos ruivos veste sua jaqueta laranja florescente à luz do dia, calça suas turnshoes e coloca seu chapéu para mais um dia de caçada na floresta. O caçador vai para cozinha, e ver o café da manhã já colocado na mesa de madeira. Então repara na tão cara carne de Javali Vermelho, juntos com pães, frutas e cereais que estavam à mesa.  Apesar de não ser rico, o caçador prezava bastante por uma boa alimentação, claro, afinal ele mesmo conseguia sua própria carne, e o que sobrava era vendida no vilarejo ou na cidade mais ao longe. Sua esposa era uma jovem moça que ele conheceu na época que era um aventureiro, e ela o amava mais que tudo.
— Bom dia, esposo, desculpe ter feito tanto barulho tão cedo — disse a mulher enquanto se sentava na cadeira, colocando a comida na tigela e entregava para o homem.
— Sem problemas, eu ia levantar de qualquer jeito, tenho que ir na floresta, ver se as armadilhas para coelhos foram acionadas. Aqueles malditos cachorros vira-lata sempre roubam os coelhos das armadilhas — disse o caçador irritado.
— Hahaha, parece que os Lobos Marrons estão fazendo o grande aventureiro Gotz de bobo — falou a mulher se divertindo 
— Agora eu pego aqueles cachorros desgraçados, deixe a panela fervendo Maria, vamos ter carne de cachorro hoje hahaha — disse Gotz sorrindo.
— *suspiro* Só tome cuidado e coma logo.
— Ok, Madame! Mas essa é minha guerra contra aqueles malditos.
— A propósito em falar em guerra, me disseram que as relações com o reino Rudersdorf tem piorado, estão dizendo que é só que estão de tempo para estourar uma guerra — disse Maria preocupada.
— Sim, eu soube, mas fazer o que, só temos que rezar para a deusa por uma solução pacífica — falou o caçador tranquilamente, colocando uma colherada de cereais na boca.
— Você é sempre tão despreocupado, mostra um pouco de medo pelo menos *risos leves*.
— hehehe você que é muito preocupada — falou o caçador enquanto se levantava e beijava sua esposa — Já está na hora de ir, até mais.
— Tome cuidado, e traz Amoras de Água.
— Tá bom — diz Gotz já saindo da casa.
   Algum tempo depois, o caçador rastreia as pegadas e fezes dos Lobos Marrons.
— Hmm, então vocês vieram por aqui, ainda está quente. Estão próximos... hoje vocês não escapam — disse o caçador enquanto andava silenciosamente.
       Lobos Marrons são animais com grande força, inteligência e velocidade, geralmente andam em bandos, mas alguns lobos tem o papel de sentinela da matilha e vigiam os limites dos seus territórios para caso outro animal tente ocupar seus territórios. Se isso acontecer, os lobos sentinelas avisam a matilha para que eles possam se reorganizar para lutar ou fugir se perceberem que não irão vencer. O Caçador frequentemente entra no território dos lobos para armar armadilhas para animais pequenos, como coelhos e esquilos, então quando um lobo sentinela ver esses pequenos animais presos comem na hora. 
*buá* *buá*
— Huh? Que barulho é esse? Está vindo daquele lado... parece um choro — disse o caçador enquanto se movimentava em direção ao barulho.
— O-o que ... uma cesta? oh meu... é um bebezinho — falou Gotz pegando o bebê de dentro da cesta.
— Alguém Aííí... OLÁÁÁ.  Você realmente foi abandonado? Parece que não tem ninguém por perto.
*buá* *buá*
— Não precisa mais chorar, você está seguro agora — Disse o caçador alegremente — Está com fome? Vamos, deixe me leva-lo para casa. Huh? Parece que algo caiu da cesta —
— ‘Seu nome é Alexandre’. Hm, Alexandre né? Belo nome... pequenino Alex *rsrs* — disse Gotz ao ler o papel. “Mas assim mesmo, quem teria coragem de deixar uma criança sozinha aqui? Mesmo que as coisas estivessem difíceis ultimamente, não era melhor a igreja?” Pensou Gotz. 
    Um momento depois, ao chegar em casa.
— MARIA, olhe só o que eu achei — gritou Gotz.
— ohh, pegou o lobo tão rápido? Parece que no final de tudo você ainda está no seu auge hahaha — disse sorrindo Maria.
— Não não, dessa vez foi algo incrível, olhe aqui na cesta.
— Huh? Um Bebê? Como... onde você achou?
— Encontrei encostado em uma arvore no Campo de Flores quando estava perseguindo os lobos, ele é tão fofinho né? — disse Gotz contente.
— Mas, por que você trouxe? Você sabe como as coisas estão — disse Maria desinteressada.
— Claro que eu tinha que pegá-lo, senão os lobos iriam comê-lo ou morrer de fome — respondeu Gotz seriamente.
— Eu sei querido, mas, mas... 
— Não precisa ficar assim, e estou tão feliz, podemos finalmente ter um filho juntos, vamos cuidar dele como se fosse nosso filho legitimo — disse Gotz olhando feliz para o bebê.
— Se eu não tivesse essa maldita doença, então poderíamos... — disse Maria magoada.
— Oh querida, eu sei que você está triste por não termos nossos próprios filhos, essa pode ser nossa chance dada pela deusa — disse Gotz consolando sua esposa.
— S-sim — disse Maria lacrimejando
— Não chore, venha, vamos entrar, deixa que eu faço o comer hoje, pegue o leite de cabra e dê para o bebê. Ele está faminto faz tempo.
     Há muito tempo quando Gotz largou sua profissão de aventureiro e foi morar com Maria no Vilarejo, eles decidiram ter um filho, mas depois de meses tentando, Maria não engravidou. Preocupados, eles foram a um médico mago na cidade, onde ela foi diagnosticada com uma doença chamada endometriose, que deixa as mulheres inférteis e não existe tratamento, nem cura, os únicos que poderiam cuidar dessa doença são os Sacerdotes de Luz, que só são encontrados na capital do reino e mesmo que fossem lá, ainda não poderiam pagar pelo tratamento caro. Os Sacerdotes da Luz são reverenciados pelo seu grande poder da cura, mas apenas os nobres e comerciantes ricos tem dinheiro suficiente para pagar pela consulta. Mesmo que Gotz tenha sido um aventureiro de sucesso, atualmente, ele não tem condição de pagar por isso.
— O almoço está pronto, querida — disse Gotz.
— Ok, vou só colocar a criança na cama, ele já dormiu — falou Maria.
— Seu nome é Alexandre, nome legal, né? — perguntou o caçador
— Aham, ainda acho que deveríamos manda-lo para a igreja.
— Lá vem você de novo com essa conversa, que tal ir colocando os pratos na mesa, para você esquecer esse pensamento hahaha.
— *Humpf* minha opinião ainda é a mesma — disse Maria bufando.



6 anos depois.



— Vamos, vamos, vamos... você me prometeu que treinaríamos hoje Alex, por favor, por favor, por favooor — disse Gotz implorando.
— *suspiro* Já não treinamos semana passada, pai? — disse Alexandre.
— Nãããoo, faz tanto tempo, e você me prometeu se eu trouxesse as uvas silvestres da cidade você lutaria comigo. Ou você é um homem sem palavras? Heheheh.
— *suspiro* Tudo bem, pai...vamos acabar logo com isso porque eu quero terminar de ler meu livro — disse Alexandre levantando-se da sua cama.
— hehehe, dessa vez eu irei vencer, melhor está preparado, garotinho — disse Gotz animadamente.
— Você que está agindo como um garotinho — disse silenciosamente Alexandre.
No quintal da casa, Gotz e Alexandre pegam suas espadas de madeira e se preparam para o combate.
— Não vou pegar leve dessa vez — disse Gotz seriamente
— Claro, claro —  Alexandre responde despreocupado.
— Reforço corporal — após dizer isso a respiração do caçador começou acelerar, suor caia pelo seu rosto e seus músculos e veias inchavam —, Lá vou eu — Gotz pega impulso e corre diretamente para Alexandre.
 



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Autor(a): maximus

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— *RAAAA* — grita o caçador enquanto avança rapidamente, liberando sua mana ao redor de seu corpo para fortalece-lo mais uma vez, Alexandre olha pacientemente e sem expressão seu pai indo em sua direção. O caçador vira seu corpo para o lado numa velocidade incrível e tenta acertar o alvo. Alexandre enxergar os movi ...


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