Fanfic: o Deus Preguiçoso | Tema: Maou Gakuin no Futekigousha: Shijou Saikyou no Maou no Shiso, Tensei shite Shison-tachi no Gakkou e

Alexandre procurava o diabo Sathanictio em todo o lugar do vilarejo, mas no caminho encontrava várias pessoas feridas e casas destruídas. Sua raiva estava começando a aumentar, pois, mesmo não querendo, aquele era seu lar, depois de tanto tempo de sofrimento e dor da sua vida passada, ele finalmente encontrou um pouco de felicidade, no entanto, tudo estava destruído agora por causa dessas bestas mágicas demoníacas.

— Antes de eu te matar... quem é você e o que está fazendo aqui? — perguntou Alexandre ao diabo após encontrar ele parado ainda no centro do vilarejo.

— HAHAHA, me matar? Você acha que pode, Alado imundo?  Por que não vem aqui me fazer falar? — respondeu Sathanictio sorrindo enquanto mostrava seus dentes pontiagudos e muco negro escorrendo pela sua boca.

Sem dar mais uma palavra, Alexandre se teletransporta para de trás do diabo e tenta cortá-lo com a espada.

*SLASH*

No entanto, a espada passa reto no diabo como se ele fosse fumaça e desaparece.

— OHH, sua velocidade é incrível, mas só isso não irá me falar — um machado gigante aparece em cima de Alexandre e desaba sobre ele.

*BOOM*

Poeira e pedras são lançadas para todos os lados, depois de um momento começa a abaixar a sujeira e revela a espada levantada pra cima, bloqueando o machado gigante que tentou acerta-lo, então Alexandre lança um campo eletromagnético para tentar localizar o diabo invisível. A precognição de Alexandre identifica Sathanictio flutuando um pouco afastado, então ele levanta a mão que não está segurando a espada e dispara um laser de luz contra o diabo.

*ZzuUUUUu* *BUM*

O laser de luz acerta em cheio o diabo, derrubando-o no chão. No mesmo instante, Alexandre se impulsiona chutando o solo e avança rapidamente com a espada brilhante, quando já está bem próximo ele sente algo perigoso vindo pelo lado e recua.

 *BOOOOMMM*

— *ARGH* o que você está fazendo, Cristina?! — perguntou Sathanictio que não conseguiu desviar da explosão.

— Hã? Você não vai pedir obrigado? Acabei de te salvar — disse Cristina ainda encapuzada aparecendo andando pela rua —, se eu não tivesse me intrometido, aquela espada teria te partido no meio hehehe.

— Sua cadela, eu disse para você não aparecer enquanto eu não a chamar.

— Mudanças de plano, a raça Alada descobriu nossos planos.

— Como? Está tudo nos conformes.

— Você é idiota? Está lutando com um esse tempo todo e ainda não descobriu?

— Você está falando daquela criança? É só um alado espião que está perdido — disse Sathanictio apontando para Alexandre.

— Errado, esse não é um espião, e sim do Comando Maior.

— O que? Isso não é verdade, se fosse um deles já teria nos matado sem deixar vestígios.

— Por isso que você sempre será um cachorrinho do Lorde Azazel, não está sentido esse poder sagrado enorme? Eu acho que ele está nos segurando enquanto os reforços não chegam, talvez queira nos capturar? Hahaha.

— Vocês falam demais. O que vocês querem aqui? — pergunta Alexandre.

— hehe, estamos apenas passeando, fazendo um turismo. Por que? É proibido? Hahah — responde Cristina.

— E você?! Escondido atrás das árvores — diz Alexandre apontando com a espada para as árvores no fundo.

— E pensar que você sentiu minha presença, realmente tinha um alado aqui e do Comando Maior ainda por cima — fala um homem saindo das arvores e caminhando em direção a Alexandre —, mas, tem algo curioso, seu poder pode ser o mesmo daqueles Alados, mas sua aura não é a mesma, quem é você?

— Baltazar, hehehe como você chegou aqui? Pensei que... — diz Cristina quando é interrompida.

— Pensou que tinha falado para seus subordinados não me relatar o que você encontrou aqui, não é? Sua ambição não tem limite — disse Baltazar tranquilamente —, então, quem é você, garoto?!

Alexandre não fazia ideia do que estava acontecendo ou quem eram aquelas pessoas, a única coisa que ele sabia era que eles destruíram sua vida pacifica e machucaram sua família. Portanto, a fúria no coração de Alexandre estava aumentando e ele já estava ao ponto de explodir, ele estava se segurando ao máximo para não enlouquecer, a situação já estava tão crítica que ele nem conseguia mais falar.

— Vou perguntar de novo, quem é você?... Você é forte...não, você é insanamente forte — Baltazar pergunta novamente, mas Alexandre continuava parado com a espada brilhante na mão —, sabe... garoto, acho que sei o que está acontecendo aqui. Você mora nesse lugar e sua família está aqui, certo? Você deve ter sido abandonado em algum lugar na floresta por aqueles alados hipócritas que odeiam sangue impuro e então você foi resgatado por esses moradores, certo?

— OHH, entendi agora, por isso que ele está aqui. Que azar daqueles alados hahaaha jogaram alguém tão poderoso fora, hahahah — diz Sathanictio.

— Como esperado do próximo candidato aos 7 Demônios Principais — elogia Cristina.

— Então garoto, que tal vir pro nosso lado e nos vingarmos daqueles Alados covardes que tentaram te matar em um local sujo como esse lugar? Eu irei até te contar o que nós estamos planejando aqui como um voto de confiança — disse Baltazar com um capuz no rosto —, nesse momento estamos fazendo um experimento de controle mental. “Se eu trouxer esse alado para o meu lado tenho certeza que conseguirei minha vaga no Círculo dos 7 Demônios Principais” pensou.

— Baltazar, o que pensa que está fazendo? — diz zangada Cristina.

— Cale-se, eu sei o que estou fazendo. Então garoto, continuando, é um experimento de controle mental, colocamos uma droga dentro de todos os monstros demoníacos. Quando um humano ou qualquer raça é ferida por um desses infectados com a droga, eles morrem hahahaa e não só isso, com a maldição instaurada dentro da droga, depois que morrem podemos controla-los e transforma-los em um exército de mortos-vivos hahahaha, incrível, né?

“Mortos-vivos? Os moradores vão se transformar nisso? Minha mãe” pensou Alexandre que estava se esforçando ao máximo para não perder o controle do seu poder, mas ele ainda estava escutando tudo o que essas pessoas estavam falando, então ele sai em disparada para sua casa onde Lili e sua mãe estava.

— LILI — grita Alexandre para Lili que ainda estava com sua mãe inconsciente.

— Alex? Por que você está com cabelos loiros? E asas? Incrível — Após ouvir seu nome, Lili vira para onde Alex estava vindo e sorrir, mas então algo acontece. Maria que estava inconsciente no chão abre os olhos, só que seus olhos não estavam na sua cor normal azul claro, e sim vermelhos sangue com veias inchadas.

— SAIA DAÍ.

Maria mexe as mãos e move em direção a Lili que estava distraída por causa de Alex, então ela abre a boca com muito sangue viscoso e preto escorrendo.

— Merda, teletransporte — Alexandre enxerga tudo o que estava acontecendo com sua visão ampliada e ver Maria se mexendo.

*Zum*

— Alex, o que você está fazendo? NÃOOOo — Grita Lili após ver Alex chutar Maria para longe e puxar ela para de trás dele —, o que está fazendo?! Sua Mã-

— Mãe? — Começa a cair lágrimas do rosto de Alexandre após ver Maria se levantando do chão — Mãe?! Você está me ouvindo?

Depois de se levantar, Maria começa a andar em direção a Alexandre, com sangue preto saindo de sua boca e de seus olhos.

— O que está acontecendo? Sua Mãe está sangrando, precisamos ajuda-la — diz Lili assustada depois de ver a aparência ensanguentada de Maria —, s-seus olhos estão vermelhos. Alex!

Um círculo dourado com brilho intenso envolve Alexandre e Lili juntos, deixando-os bem destacados naquela noite escura e então aquele círculo começa a se expandir rapidamente e em alguns segundos cobre todo o vilarejo e as florestas ao redor.

— Todos..... todos estão mortos — Diz Alexandre caindo ajoelhado no chão.