Fanfics Brasil - Master in Letais - Nascimento Masters of Types

Fanfic: Masters of Types | Tema: Pokémon


Capítulo: Master in Letais - Nascimento

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HÁ 6 ANOS ATRÁS - TERRAS LETAIS DO SUL


Rebecca rolava no chão lameado. A mão depositada sobre o ferimento que expelida sangue e ao mesmo tempo parecia estar corroendo o peito da menina, por conta do poderoso veneno.


 A garota estava prestes a perder os sentidos. Tudo a sua volta estava enegrecendo. Ela já não sentia mais os grossos pingos de chuva que atingiam sua pele. A vida se esvaía rapidamente, mas a menina não estava com medo. Finalmente, iria conhecer seus verdadeiros pais. Só precisava esperar tudo aquilo terminar.


 --- Gastly! -- algo sibilou em seu ouvido e a menina despertou. Ela abriu os olhos que pesavam mais que chumbo, mas finalmente, o vira.


 


Uma espécie de esfera que liberava uma luz neon. A penumbra e a chuva não os permitiam que a menina destinguisse bem que espírito era aquele.


 --- Vamos Rebecca! Morra de uma vez... Eu tentei criá-la para ser minha herdeira, mas tudo que consegui foi uma droga de menina mimada! -- disse alguém dentro da mente da menina.


--- O quê? -- disse a menina voltando a si.


 Rebecca levantou a cabeça e encarou a gruta. De alguma forma, sabia que a voz vinha de lá, e aquela voz era de Scolipede.


 Seu coração se encheu de fúria.


  


ATUALMENTE - TERRAS LETAIS DO SUL


 Ah! Oi ! Não tenho tempo de falar com vocês. Meu pai está morrendo e eu acabei de perder a minha última chance de provar a ele, de que valia apena confiar o trono das terras letais do sul a mim.


 Mesmo depois que eu... Enfim.


 Eu corria desesperadamente. Aquele espírito fracote me seguia com dificuldade, já que, eu não tinha tempo de esperar por ele. Depois de alguns minutos correndo, eu cheguei a gruta. Meu peito arfafa a procura de ar, minhas pernas estavam bambas, minha mente estava exausta por conta da luta, mas precisa dizer minhas últimas palavras.


 --- GASTLY! -- bradei.


 Uma risada macabra rasgou o silêncio da floresta. Eu encarei o espírito espectral que também era gasoso. Ele sorria para mim e eu fiz questão de encará-lo. Até que ele assentiu com a cabeça e começou a ressoar uma energia sinistra.


 O servo letal que me acompanhou na batalha contra aquele rei exibido, havia acabado de me alcançar e eu o mirei, mesmo estando ponto de desmaiar. Foi quando, meu olfato começou a se aguçar, eu comecei a deixar de escutar o canto dos pássaros e o farfalhar das folhas e o grunhido dos espíritos ao nosso redor.


 Foi quando a minha visão baixou, na altura do chão e eu senti meu corpo gelado e alongado. Eu sentia o meu corpo rastejando depressa pelo chão rochoso, e eu não perdi tempo. Adentrei a gruta, como uma serpente.


 Lá estava ele.



 Ele estava deitado no chão. Sua cabeça pendia sobre uma rocha e ele coçava seus chifres nela. Chifres que me atravessaram um dia. Eu os odiava.


Ele ouviu o meu rastejar e ergueu a cabeça com dificuldade. Ela parecia estar pesando tanto que seus olhos pareciam que iam cair do rosto. Não! Espere! Ele sempre teve essa cara mesmo.


 --- Filha! -- ouvi a voz gutural e seca invadir a minha consciência. Parecia cansada e fraca. A qualquer momento ele iria ir embora. -- Não tenho muito tempo!


--- Mas essa é uma ótima notícia, penso eu! Eu até desisti de uma batalha contra o rei das colinas verdejantes só pra vir lhe ver expirar! Não perderia isso por nada!


--- Menina tola ! Perdera a chance de conquistar as terras do sol, por causa de um capricho? Eu realmente a mimei demais! As terras letais sucumbirão e você será a culpada!


--- Não, papai ! -- sibilei com prazer. -- Eu provei ser digna desse trono! Sobrevivi ao seu veneno, que de toda essa terra é o mais letal! Nenhum letal pode ser mais nocivo que eu !


--- Tola! Tola! Tola! -- vociferou tão irritado que tentara se por de pé, mas as pernas vacilaram e ele caiu sobre elas. -- Assim, que eu falecer, eles a matarão!


--- É o que veremos!


--- Filha, eu.... Eu juro que tentei...


--- Poupe-me! E morra logo, infeliz!


 Scolipede me encarou com seu rosto de pouco caso e fechou os olhos. Eu levantei minha cabeça e fiquei com os olhos vidrados nele. Ele baixou a sua cabeça sobre a pedra e parecia que iria tirar uma soneca. Meus dentes trincavam e serravam-se de excitação. Esse era o dia que eu mais esperei na vida.


 Até que eu senti vários odores diferentes. Me virei e vi que toda a sorte de letais o observava na porta da gruta. Eles pareciam sentir que seu rei havia morrido.


 Eu sibilei, vitoria. Eu rastejei sobre o corpo do meu pai, o escalei lentamente e me enrolei em seu pescoço, que não sei se estava frio por estar morto ou por ser um réptil. Ergui minha cabeça e o prazer corria por mim, assim como o veneno letal.


 --- Espíritos das Terras Letais! Hoje eu me torno a sua...


 Os espíritos abriram o caminho para alguém passar. Como ousam? Era a minha proclamação, era o meu momento. Eu sou a ...


 --- Pion! Drápion! -- grunhira um espírito letal gigantesco.



 


--- Você! -- sibilei sentindo todo meu corpo congelar.


  


ALGUNS ANOS ATRÁS - TERRAS LETAIS DO SUL


Ao ver aquele maldito, minha mente voou em anos atrás. Eu nem havia aprendido a falar a língua dos humanos ainda e o maldito do Scolipede ainda fingia gostar de mim.


 Nós estavamos brincando em frente a gruta. O sol estava brilhando e tudo parecia falsamente feliz. Até que "pede" me tirou das suas costas, urrou nervoso e koffing, grimer e... Ekans me levaram a força para dentro da gruta.


 Mas tarde demais. Eu pude ver quando em uma parte da floresta, as árvores iam tombando com violência, por algo que vinha ferozmente, em nossa direção.


 Ele tinha uma cauda com um ferrão gigantesco, que gotejava um acído roxeado que fervia a terra por onde caía. Ele também tinha garras que pareciam, com garras de carangueijo, seus olhos eram arregalados.


 Era um espírito que tinha a forma de um escorpião.


 --- Drá-drápion! -- grunhira ele, açulando a sua cauda.


--- Pede! -- respondera o rei arrastando-se lentamente para a frente do adversário e bloqueando a nossa visão.


 Drápion grunhira como se estivesse dando seu grito de guerra. Ele apontou suas garras abertas para Pede e elas começaram a brilhar, liberando uma rajada de projéteis luminosos. O rei não fez questão de desviar. Apenas levantou a sua barreira e bloqueou os ataques. Drápion entimidou-se.


 Scolipede então baixou sua cabeça e deixou seus chifres brilharem. Drápion tentou recuar, mas fora lento demais, rapidamente o rei o havia atingido bem no peito com seu golpe insécto mais poderoso.


 Drápion caiu de cara contra o chão e Scolipede majestosamente, havia dado as costas para ele e voltava para nós.


 --- PEDE! -- eu gritara desesperada. Se fosse hoje, eu teria deixado. Mas infelizmente, ele olhou para trás e desviou da calda envenenada, apenas virando o pescoço.


 E lançando-se na direção do inimigo, o rei envergou seu corpo e girou como uma imensa roda roxeada em alta velocidade. Um rolo compressor insécto que devastava tudo a sua frente.


 Drápion cruzou suas garras para se defender, mas com o impacto ele foi lançado contra as árvores e caiu desacordado. Scolipede bradou algo e de repente, vários espiritos letais se amontoaram ao redor daquele escorpião e levaram seu corpo embora.


 Scolipede voltou-se para nós, e meus guardiões me soltaram. Eu corri alegre e orgulhosa de ter o pai mais poderoso do mundo e pulei em seu pescoço. Ele baixou sua cabeça e me acariciou com seus chifres.


 Aquele Drápion havia aprendido a sua lição.


  


ATUALMENTE - TERRAS LETAIS DO SUL


Drápion também estava velho, mas ainda sim, aparentava ser mais novo e estar muito mais saudável que o antigo rei. Mas como assim, os letais estavam abrindo caminho para ele.


--- Detenham-no! Em nome de sua rainha!


Drapion riu. Os letais abaixavam suas cabeças para aquele escorpião que balançava a sua cauda com excitação. Eu me desenrolei do corpo de Scolipede e comecei a me arrastar para as profundezas da gruta.


--- Tola! Tola! Tola! -- as últimas palavras de meu maldito pai, invadiram a minha mente. -- Assim, que eu falecer, eles a matarão!


Impossível. Ele com certeza deixou essa última ordem. Sim, era isso. Ele viu que eu era tóxica demais e me odiou tanto que não suportaria me ver no controle dessas terras, por isso se alhiou ao seu inimigo antigo.


Sim. Agora tudo faz sentido.


--- Gastly! -- eu ouvi nitidamente.


Então minha mente enegreceu. Minha audição voltou ao normal, assim como meu olfato. Até que abri meus olhos e vi minha mão. O parceiro letal, o qual eu dividia o corpo, saiu rastejando em direção aos traídores e me deixou ali sózinha.


--- Vocês irão pagar! Todos!


--- Drápion! -- disse aquele usurpador e de repente todos os letais investiram contra mim.


Eu fechei meus olhos e vi com muito desgosto, os meus últimos anos, antes da Ekans morrer, antes daquele mulher que eu nunca soube o nome entrar o meu caminho e... Quando eu acreditava no falso do Scolipede.


--- Hã? -- disse quando senti que um tipo de agua escorria pelos meus olhos. -- Não!


Não podia chorar. Não podia acreditar que morreria pelos meus próprios súditos. Como poderam me abandonar assim? Por que ninguém se importa comigo? Por que todos que se importam morrem?


--- Tornado de Folhas! -- alguém bradou.


 


Foi quando o entardecer que começava a alaranjar-se, se tornou um verde esmeralda majestoso. Um pilar de folhas verdes e brilhantes se colocou entre mim e os letais. Eles recuaram assustados e eu fiquei alí jogada no chão, surpresa com aquilo tudo.


 Até que o tornado se desfez e havia um menino de costas para mim, de punhos cerrados. Suas roupas balançavam com a brisa da tarde. Eu o reconheci pelo cabelo cacheado e o cheiro de ervas frescas. Não acreditava que ele havia me seguido.


 --- Vocês deviam ter mais respeito por sua rainha! -- disse ele, nitidamente irritado.


--- Veio rir da minha desgraça, Deus das colinas verdejantes do Norte?


--- Eu apenas ouvi meu coração, rainha das terras letais do sul ! E fico feliz por isso!


 Eu emudeci. Meus olhos arregalaram-se. Senti o meu rosto ficar quente e por algum motivo, eu queria desaparecer dalí.


 --- Hum? -- disse quando ele lançou um pedaço de papel para mim.


--- Você precisa unir-se a um dos espíritos letais! É o único jeito deles lhe obedecerem!


--- Quem você pensa que...


--- NÃO TEMOS TEMPO PRA ISSO! SUA VIDA DEPENDE DISSO! -- bradou ele, me calando novamente.


 Os letais começavam a reagruparem-se novamente e o rei das colinas verdejantes, me encarava seriamente. Ele devia estar mentindo. Eu estava para tomar o seu reino, por que ele...


 --- Eu sei que parece mentira! Mas não posso deixar você morrer aqui, majestade! -- disse ele estendendo o braço direito e abrindo a palma de sua mão.


 Uma luz esverdeada se tomou toda a mão dele e pequenas sementes surgiram em sua palma.


 --- SEMENTES SANGUESSUGAS! -- bradou ele lançando-as no ar.


 As sementes se tornaram uma chuva de projéteis luminosos e conforme caíam sobre os corpos dos letais, elas se abriam e liberavam cipós que enrolavam-se em seus corpos e começavam a drenar suas energias.


Drápion praguejou quando tres delas, o ataram e começaram a drenar a sua energia.


-- Você precisa doar seu sangue a esse pergaminho! Então você e seu servo serão um só!


--- Mas acho que não percebestes que todos os meus servos me traíram!


--- Nem todos! -- respondeu ele com um sorriso feliz.


Eu olhei para baixo e vi do que ele falava. Uma largarta letal vinha rastejando lentamente em minha direção. Eu até fiquei surpresa, mas não poderia me unir a aquele Venipede.


--- Esse espírito é muito fraco! Não poderei lutar contra o Drápion assim!


--- Você não conseguiria se ligar a um espírito mais evoluído e além disso, você não parece ter muitas opções!


Aquele maldito tinha razão. Venipede me encarava seriamente e eu senti que não tinha escolha. Tudo era melhor que provar que Scolipede estava certo.


--- O que preciso fazer para me unir a ele?


--- Eu não sei ! Snivy apareceu diante de mim e ele aceitou se unir a mim! Eu vou ganhar algum tempo!


--- Mas se você...


--- Não se preocupe! EU te derrotei, não foi? -- disse ele virando as costas com um sorriso provocativo.


--- Não zombe de mim! Eu prometo que quando terminarmos isso...


--- Sim, rainha! Rápido!


Eu iria respondê-lo, mas vi que Drápion conseguira se livrar dos cipós e começara a bater com sua cauda no chão, chamando o deus das colinas verdejantes para uma batalha.


--- Não morra! Só eu posso matá-lo, deus das colinas...


--- Meu nome é Chander! E ninguém vai morrer hoje!


Drápion nos interrompeu com uma chuva de projéteis luminosos. O deus... quer dizer, Chander chamou novamente seu tornado e conseguiu repelir aqueles dardos.


--- MULTIPLICAR! -- gritou ele investindo contra o escorpião.


--- Dráaaaaaa!!! -- vociferou ele, com a boca aperta esbanjando um poder letal.


Eu tapei a boca apavorada, quando vi o usurpador abocanhar o jovem menino. Mas logo me lembrei que tática era essa, quando o menino desfez-se em partículas, deixando o escorpião confuso.


--- PANCADA! -- bradaram vários Chanders que saltavam de várias direções e atingiam várias partes do corpo do usurpador.


Drápion urrou de dor e açulou a sua cauda de forma circular e conseguiu desfazer mais algumas ilusões. O verdadeiro Chander abaixou-se e chamou pelo seu tornado que envolveu o escorpião e o aprisionou entre as folhas.


--- RÁPIDO! -- gritou ele, percebendo que eu o observava. -- Não vou...


--- CHANDER! -- gritei quando eu o vi levar uma rajada de projéteis letais no ombro esquerdo.


O jovem colidiu contra uma árvore. O tornado se desfez e Drápion surgira com poucos ferimentos. Ele parecia bem irritado e caminhava lentamente na direção do garoto.


--- RAINHA! -- gritou ele de volta com a mão sobre o ombro que escorria sangue e veneno. -- NÃO PERCA..


--- É REBECCA! SEU INSOLENTE! -- gritei e novamente estava chorando.


--- Me desculpe, Rebecca! -- respondeu ele, sorrindo de novo.


O tempo me pareceu congelar. Eu encarei aquele sorriso e senti meu coração acelerar novamente, senti meu rosto esquentar e sem pensar duas vezes, eu peguei aquele pedaço de papel e agachei do lado de Venipede.


O pequeno letal assustou-se, quando cortei o meu dedo com os dentes e o sangue começou a fluir. Olhei para trás e vi Chander lutando para se manter acordado. O veneno deveria estar se espalhando rapidamente. Precisava ser rápida.


Mas como? Eu nunca consegui fazer nada sózinha. Scolipede tinha razão.


--- Hã? -- disse eu quando me lembrei de algo.


 


HÁ 6 ANOS ATRÁS - TERRAS LETAIS DO SUL


 --- Vamos Rebecca! Morra de uma vez... Eu tentei criá-la para ser minha herdeira, mas tudo que consegui foi uma droga de menina mimada! -- disse alguém dentro da mente da menina.


--- O quê? -- disse a menina voltando a si.


 Naquele momento, eu senti um ódio muito grande. O qual, eu nunca havia sentido na minha vida. Tudo que eu havia vivido a vida inteira fora uma grande mentira. Scolipede me poupou, mas matou meus pais, matou minha professora e agora se arrependeu de tudo e tentou me matar.


 Naquele momento, eu sabia o que deveria fazer. Eu me tornaria mais tóxica e mais venenosa do que ele. Só assim, eu, um dia o mataria.


 Eu jurei que sería muito mais cruel que ele.


 --- Hum? -- disse quando o meu interior parou de se revirar. Minha cabeça não explodia mais. E eu me sentia normal.


 Eu me pus de pé. Estava meio fraca, mas conseguia andar perfeitamente. Então, eu franzi minha testa, cerrei meus punhos e marchei para dentro daquela gruta. Eu havia sobrevivido, havia provado que era digna do trono das terras letais do sul.


 Scolipede estava errado.


  


ATUALMENTE


 Eu me lembrei disso, mas por algum motivo, eu não queria ser esse tipo de pessoa. Eu encarei Drápion se aproximando de Chander e sem pensar duas vezes, toquei o papel com meu sangue.


 O plasma percorreu o papel e formou uma espécie de desenho. Uma luz começou a ser liberada e tanto eu, como venipede começamos a brilhar.


 --- Se-Sementes sangue... -- dizia Chander lançando mais um punhado de sementes que foram destruídas ainda no ar pelos projéteis de Drápion. -- Droga!


 Drápion foi na direção de Chander com suas presas banhadas com energia letal. O menino já nao conseguia se mexer, então ele apenas fechou seus olhos, desistido.


 --- Proteger! -- disse num tom triunfante.


--- Rebecca? -- ouvi ele me chamar, mas estava de costas para ele. Provavelmente, ele deveria estar surpreso, já que, eu nos defendera com um campo de força circular. -- Você conseguiu!


--- Eu sou a rainha das terras letais do sul, seu insolente! -- disse com um sorriso no rosto. -- Chame suas sementes! Eu cuidarei dele!


 Chander assentiu com a cabeça e elevando seu poder natural, as sementes desprenderam-se dos espíritos letais e voltaram para a palma de sua mão, energizando a mesma com a força dos inimigos.


 Chander respirou aliviado. Eu vi a cor voltar ao seu rosto e o veneno parecia ter diminuído a sua ação. Então, foquei no inimigo a minha frente que...


 --- Drá? -- foi a última coisa que o escorpião dissera...


 Antes de ser transpassado por uma lãmina bem na cabeça. Eu e Chander ficamos horrorizados. O escorpião foi partido ao meio e um espírito que não eram nem letal e nem verdejante estava parado na nossa frente e parecia que ia nos atacar.


 --- Armaldo! -- grunhiu ele. -- Hum?


 Eu ri. Sabe lá o que era aquele intruso, ele se viu cercado por todos os espíritos letais. Eles o hostillizavam e se colocavam na minha frente. Finalmente. Eu era verdadeiramente a rainha deles.


 --- ESPÍRITOS LETAIS DAS TERRAS AMALDIÇOADAS DO SUL ! ESTE ESPÍRITO AMEAÇA A SUA RAINHA! MATEM-NO!!! -- bradei, triunfantemente.


 E os letais investiram contra ele. O espírito bípede se sentiu ameaçado, mas era tarde demais. Ele era alvejado por todo tipo de ataque letal, o que levantou uma densa cortina de poeira.


 --- O quê?


 Eu me pus em guarda. A fumaça que era roxeada, estava começando a se tornar marrom. O chão tremia e eu e Chander nos encaramos com pavor, ate que uma saraivada de rochas voou em todas direções. Bem em tempo, eu levantara meu campo de força e chander o seu tornado de folhas.


 --- Rebecca... -- dizia o menino nitidamente cansado. -- Ele é um espírito mineral... Você está em dupla desvantagem, deixe co...


--- Olha quem fala? Eu vou acabar isso logo e vou extrair o veneno de você, só me de um tempo de...


 MERDA. Foi tudo que eu consegui exclamar, antes de sermos lançados longe pela investida do monstro. Eu e Chander caímos sobre o chão da floresta. Meu escudo se quebrou.


 Não acredito que lutamos tanto e vamos morrer nas mãos de um...


 --- O que foi isso? -- disse Chander ao ouvir um rúgido mostruoso.


--- O que importa? -- respondi ao ver que aquele monstro investia novamente contra nós.


 Chander fechou os olhos e eu resolvi acompanhá-lo. Até que nós dois ouvimos um som forte de impacto. Parecia que duas rochas haviam colidido em alta velocidade.


 Antes eu tivesse ficado com os olhos fechados.


 --- Arceus! -- exclamou Chander. O que confirmava que o que eu estava vendo não era coisa da mina cabeça.


 Uma serpente de pedra estava na nossa frente. Ela era de um amarelo escuro e possuía vários braços e pernas humanas que saíam dos aneis de pedra que formavam seu corpo. O mais bizarro era a cabeça. Que ao mesmo tempo que era de pedra, era humana.


 --- Armaldo! -- grunhiu o assassino de Drápion quando foi atingido pela cauda do outro monstro sendo lançado com violência pela floresta.


 Então, o monstro se virou para nós. Era algo medonho e aberrativo. Chander estava tão atônito que não tinha mais reação. Ele apenas.... Se levantou?


 --- O que você está fazendo? -- disse tentando trazê-lo de volta.


 O rei das colinas verdejantes olhava para que ele rosto e de repente lágrimas começaram a correr pelo seu rosto. O monstro baixou a sua cabeça e parecia que reconhecera o rosto do menino que arriara no chão desolado.


 --- Me perdoe! Me desculpe! -- dizia ele. -- Eu não tive escolha!


--- Chander, o que está....


--- Me perdoe, Kíllian!


 E depois que disse isso. O monstro o atacou.


 



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Autor(a): chander

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • flashstrike Postado em 30/01/2021 - 00:44:37

    Flash in the house 😎 Um excelente início de história, com a introdução do nosso tão querido deus das colinas verdejantes e de alguns mistérios que rondam sua vida, do jeitinho que a gente gosta. Até o próximo!

    • chander Postado em 30/01/2021 - 01:08:11

      VEM FLASH, VEM COMIGO <3

  • SirN Postado em 29/01/2021 - 07:50:15

    Yo Chander! Vim aqui deixar em Masters of Types aquele comentáriozinho maroto, sabe? O negócio é que aqui fomos apresentados a duas situações né, uma envolvendo ali o scolipede e outra envolvendo o personagem homônimo a ti, ao qual devemos ver mais no próximo capítulo, né? Logo mais volto pra ler o 2 e deixar um comentário, meu bom!

    • chander Postado em 29/01/2021 - 08:10:23

      Obrigado por vir, Napo-san. Fico feliz que esteja gostando.


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