Fanfics Brasil - Second Step 13 Steps to The End

Fanfic: 13 Steps to The End | Tema: Pokémon


Capítulo: Second Step

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  ― Querido? ― disse minha tia, estranhando o fato do quarto estar com a luz apagada.


   Meu tio estava sentado no escuro com a cabeça no meio das pernas e demorou alguns segundos para encará-la, obrigando-a a correr até ele, cair de joelhos e erguer o seu rosto pesado com aquelas mãos finas e delicadas.


   ― Onde está, Wally?


  ― Foi viver a vida dele!


   Ela caiu sentada para trás, assustada e engatinhando para fora do quarto do hospital, sofreu para colocar-se de pé, pois as pernas não lhe obedeciam mais. Uma enfermeira a ajudou a se levantar e assustou-se com seu rosto lívido e olhar perdido. Mesmo perguntando-lhe repetidas vezes, o que havia acontecido, a mulher apenas saiu correndo sem rumo pelos corredores do hospital.


 


*[ Litteroot Town]*


   Antes que eu decorra os acontecimentos que sucedem a minha fuga do hospital da cidade de Rustboro, eu preciso contar uma história para vocês. Como disse no capítulo anterior, eu sou o responsável por muitas coisas que os livros, filmes e jogos não contam.


  Os acontecimentos deste capítulo, me foram narrados por uma das pessoas mais maravilhosas que ja conheci. Duvido que ela se importe que eu lhes conte, afinal, se ela um dia saiu pelas rotas deste continente, mesmo que para um mergulho vertiginoso para a morte iminente, ela dedicava essa “vitória” à mim.


  Este foi o meu segundo passo dentro do pêndulo do apocalipse e esse passo começa um pouco longe de Rustboro. Numa cidade do interior, bastante arborizada e cheia de pessoas hospitaleiras e gentis. As casas eram de madeira polida que comportavam uma população predominantemente idosa e aposentada.



  Todos amavam a pequena e pacata Litteroot... Menos uma garota espivitada, de cabelos castanhos que corria para cima e para baixo com sua bicicleta. Seu passa-tempo favorito era provocar os ferozes Poochyenas que perambulavam a entrada da cidade à procura de desavisados que não se importassem de ganhar algumas mordidas em suas canelas.


   ― Bom dia, Sra Lerman! ― a garota cumprimentava uma gentil idosa que acenava de volta na sacada de sua casa. ― Aqui está o seu jornal.


  ― Tenha um bom dia, May.


 


  Mayara Sapphire Birch era um tipo diferente de garota. Enquanto minha priminha era doce, toda princesinha e de fácil convívio, eu tive ficuldades para entender a May. Ela falava rápido, agia sem pensar, sempre estava atrás de confusão e tinha a brilhante mania de fazer tudo ao contrário, do que os adultos falavam.


  Se você é uma criança que sonha com a sua jornada pokémon, provavelmente, deve ter reconhecido o sobrenome dela. E sim, ela é a herdeira do renomado professor Daniel Birch, mais conhecido como: Professor Pokémon.



  May tinha treze anos, era alta para a sua idade, magra, mas cabeçuda ( ela me mataria, se me ouvisse dizer isso). Ela costumava usar um colete vermelho sem mangas e fechado por zíper com um short jeans curto. Por debaixo de ambas as peças, ia colan preto de tecido fino, próprio para mergulho, pois todo dia, após o expediente a morena lançava mão de seu laço de pano e jogava-se no mar para nadar um pouco. Claro que para isso, ela já tinha infernizado os Poochyenas para nadar ao norte da cidade vizinha: Oldale.


  O verão castigava a pequena Litteroot já fazia uma semana. May chegou a me contar que amava essa época do ano, porque era quando a cidade se enchia de crianças por conta das férias escolares e ganhava companhia para brincar e passar o tempo. Hoje, o verão só a lembrava da triste realidade que vivia: A prisão domiciliar que podava as suas asas. Todas as crianças da sua idade começavam a se preparar para iniciar a temporada de jornadas pokémon e agora, só apareceriam em Litteroot com o objetivo de pegarem o seu pokémon inicial e a pokedex.


  Mês após mês, ela era obrigada a vê-los saíndo em direção ao mundo e inventar respostas que escondessem a sua tristeza: “Eu preciso ajudar o meu pai”, “não me sinto tão preparada”, “não consigo dormir sózinha”.


  Ela invejava profundamente os Tailows que dividiam com ela, os galhos das Oranzeiras que ofertavam gentilmente a sua sombra fresca para os idosos que queriam aproveitar as tardes pelos jardins da cidade. Além das frutas cítricas mais doces do continente. De lá de cima, ela encarava o mar que banhava a costa de Petalburg e pensava na liberdade dos Wingulls que voavam em círculos sobre o oceano. Mergulhando e ascendendo de volta aos céus, gozando de uma profunda liberdade.


   ― Você quer? ― ela ofereceu a fruta para que um pequeno pássaro pudesse bicar. ― Está docinha!


   Normalmente, os Tailows são bastante desconfiados, já que são a raça de aves mais procurada pelos treinadores iniciantes. Mas May era tão familiar para as aves que eles nem se importavam mais com a presença dela no meio deles. Quantas vezes, ela subiu a oranzeira para devolver um ninho que havia caído por conta de uma ventania. Para as aves, ela era praticamente da família.


   ― Que susto! ― uma buzina de caminhão soou, assustando-a.


   O som veio na direção noroeste da cidade. Ela, como uma grande fofoqueira ( perdão, May), sempre andava com com seus binóculos na bolsa. Ela me contou uma vez que entre o expediente de entregadora e ajudar seu pai no laboratório, ela adorava assistir as brigas de um casal de namorados que viviam se pegando e brigando na rota 101.


  


  A jovem viu pelo binóculo que um grande caminhão de mudança estacionava nos limites de Oldale com Petalburg. Ela me disse que na época se perguntou quem com tantos móveis, portanto, uma condição financeira razoavel, viria para uma cidade como Petalburg? Ainda mais, quando existiam cidades muito mais belas e chiques em Hoenn, como Lylicove ou Fortree.


  ― Mayara... ― ela cessou a investigação para encarar um dos funcionários do laboratório de seu pai, observando-a no pé da oranzeira. ― Seu pai pediu para que você desse um pulo em casa.


  A garota suspirou, desanimada, mas decidiu obedecer. Provavelmente, seu pai lhe torturaria novamente, pedindo que o ajudasse a preparar o próximo trio de iniciais para algum adolescente sortudo que não tivesse um pai super-protetor.


  A sua casa e também local de trabalho de seu pai, era uma residência duplex de cor branca com um tamanho um pouco maior ao padrão de residências da cidade. O que mais chamava atenção além das grandes placas solares que absorviam a luz e a transformavam em energia, era a grande antena parabólica que não só monitorava as alterações climáticas e cósmicas, como, ainda servia para o entreterimento da família, pois a mesma, transmitia a programação de mais de uma tv a cabo.


  ― Cheguei! ― May estranhou que seu pai não estivesse no andar debaixo, onde funcionava o laboratório.


  Ela subiu as escadarias, onde ficava a sua casa de fato e pode ouvir um soluçar ainda da escada. Ela subiu na ponta dos pés, sem fazer barulho e viu que seu genitor - um homem grande, corpulento, de pele branca e cabelos castanhos, que sempre estava de calças jeans, alguma camisa polo e um jaleco branco, falava com alguém ao telefone e parecia chorar bastante.


  A tv estava ligada no noticiário da tarde e uma mulher com o rosto destruído de tanto chorar, fazia um apelo a toda Hoenn para que achassem o sobrinho dela, mas May tinha toda a sua atenção voltada para o seu pai. Foi aí que tentou se aproximar para ouvir melhor a conversa ( não disse que era fofoqueira?).


  ― Estou lhe dizendo, Norman! ― suas sobrancelhas se ergueram ao ouvir o nome do famoso líder de ginásio. ― Eu sei que você chegou a cidade hoje e queria que Brendan estivesse melhor preparado, mas eu te imploro: Deixe que ele acompanhe a minha filha.


  May ficou tão esterrecida que deu um passo para trás e uma tábua solta do assoalho lhe dedurou. Birch deixou o telefone cair ao ver que sua filha o espiava e virando-se para repreendê-la, sentiu algo escorregar do bolso do jaleco e cair com um baque no chão.



  May disse que na época não fazia sentido algum aquele envelope branco com um emblema que lembrava a letra “M”, mas também parecia um monte de rocha vulcânica. Ela sabia que era algo importante e proibido para os seus olhos, já que seu pai mergulhou rapidamente para pegá-lo e devolvê-lo ao seu bolso.


   ― Como assim, eu vou sair em uma jornada? E.. e com o filho de Norman?


  ― Vá tomar seu banho que o jantar sairá mais cedo hoje.


  ― Papai, não fuja do assunto, você...


  ― Eu sou o pai e você é a filha. E filhos fazem o que os pais mandam. Vá!


   May disse que nunca havia sentido um misto de tantas emoções como naquele momento. Parecia uma piada ou uma pegadinha. Mas ela não estava louca. Ela tinha ouvido perfeitamente que seu pai - O SEU PAI a deixaria sair numa viagem, mas ele estava se comportando como o opressor protetor de sempre.


  Como seu sonho estava em jogo, mesmo irritada, ela resolveu obedecer. Algo em seu interior remexia-se querendo descobrir o conteúdo daquele envelope e principalmente o significado daquele remetente. Por que Daniel Birch estava tão assustado?


   ― Parece que meu dia chegou... ― a garota despiu-se, enquanto encarava o seu reflexo no grande espelho e debruçava-se sobre a pia. A banheira já estava enchendo e ela se permitiu ter um tempo para desfazer-se do seu penteado e encarar o lenço que usava para prender o seu volumoso cabelo. ― Mamãe...


   A garota resolveu esperar o nível de água subir, já dentro. Como fazia todas as noites, ela contava toda a sua rotina à aquele pedaço de lenço que ameçava rasgar-se a qualquer momento por conta do tempo. May o lavava com todo cuidado para que a sua única lembrança de sua genitora não se perdesse. A garota tinha uma certeza absoluta que tinha herdado esse gene rebelde e aventureiro dela e ao olhar aquele lenço, ela também tinha certeza que sua mãe a apoiaria a sair pelo mundo atrás dos seus sonhos, assim como todos os jovens da sua idade.


  Quando saiu do banho e vestiu roupas limpas, realmente se surpreendeu com uma mesa posta na copa. Seu pai estava lavando a louça e a menina sentou-se no seu lado habitual. Ela sentiu algo nos seus pés e notou uma mochila esportiva com a maioria dos seus pertences dentro. Se ela realmente não estava saindo em uma jornada, estava sendo expulsa de casa.


   ― Bom apetite! ― ele sentou do lado oposto e começou a comer a macarronada a bolonhesa com bastante queijo.


  ― É isso? ― ele ignorou, enquanto chupava um grande quantidade de macarrão. ― Me chama para casa, chora ao telefone, cita que eu “do nada” vou sair em jornada, tem uma mochila pronta com meus pertences no chão e faz meu último jantar servindo o meu prato favorito?


  ― Desistiu do seu sonho?


  ― Eu quero saber o que aconteceu para essa mudança brusca de comportamento! O que tinha naquele envolope que te assus...


  ― ISSO NÃO É DA SUA CONTA!


   May se assustou tanto que chegou a derrubar a sua caneca favorita no chão. Ela se espatifou e os cacos quicaram no chão de porcelanato, espalhando-se por toda a copa.


   ― Mayara... Me desculpe, eu...


  ― Eu não vou! ― ele assustou-se. ― Se for pra você me expulsar de casa, eu sei que você não está fazendo isso porque acredita em mim ou porque confia em mim. Você está sendo ameaçado? Tem alguém dizendo que vai te pegar, porque se estiverem, eu juro que eu...


   Birch cortou a filha, mostrando um vídeo em seu celular. O vídeo era do site de uma emissora de televisão e exibia uma matéria que a garota reconheceu. Ela lembrou daquela senhora que chorava copiosamente por conta de seu filho.


   ― Por favor! Se você vir o meu Walihan, entre em contato conosco. Ele tem uma saúde muito frágil e não vai sobreviver sem um tratamento adequado... ― ela parou para chorar mais um pouco. ― Eu não quero que ele fique sozinho, por favor, me ajudem a achar o meu Wally...


   ― Não tem ninguém me ameaçando! ― disse o professor com os olhos vermelhos de tanto chorar e coçando a sua barba felpuda. ― Eu só vi o desespero dessa mãe e essa vontade absurda desse menino para viver seus últimos momentos antes de morrer.


  ― Papai, eu... desculpa... é que...


  ― Eu sei que mais cedo ou mais tarde, você faria a mesma coisa. E se for para eu ficar preocupado e desesperado, é melhor que você saia bem comigo, Mayara. Eu sei que trabalho demais e nós temos personalidades completamente diferentes e que você provavelmente imagina que sua mãe te criaria muito melhor que eu, mas filhos não vêm com um manual de instruções.


  ― Pai! ― ela segurou forte a mão do seu pai. ― Eu posso esperar até o ano que vêm. Eu quero que você se acostume com a idéia. Eu posso esperar. Eu já fico muito feliz que o senhor esteja abrindo o seu coração...


  ― Vá, May. Viva seus sonhos, seja feliz e não precisa se preocupar com esse velho tolo.


   Birch se levantou e a menina sabia que ele não estava bem. A culpa de todos anos anteriores ter dito tantas coisas a ele, lhe consumiam por dentro. Birch era superprotetor, mas era um ótimo pai também. Nunca lhe negou atenção, mesmo com a alta demanda do laboratório e dos treinadores.


  May nem havia tocado em sua comida e decidiu seguí-lo até o andar debaixo. Ele riu, tentando esconder inultilmente a sua frustração e chamou a menina para ficar perto de um aparelho que ela conhecia muito bem. Era uma espécie de redoma semi-aberta que continha um suporte para três pokebolas.


   ― Escolha! ― ela meneou com a cabeça negativamente e seu pai tocou em seu ombro, dando um sorriso mais espontâneo. ― Alias, eu nem sei porque estou pedindo para você escolher. Eu já sei qual você vai querer.


   E percebendo que sua filha caíra numa crise de choro, Birch colocou o braço pela abertura da redoma, pegou uma das três pokebolas e ofereceu-a a filha. May observou aquela pequena pokebola no meio da grande e gorda mão de seu pai e sua visão alternou-se com uma lembrança antiga. O laboratório alternava com a praia de Oldale, onde seu pai estava na mesma posição. Estendendo sua mão para a menina que o via tão grande, tão especial, tão importante.


  May impulsamente o abraçou e ele assustou-se, deixando a pequena pokebola cair e rolar pelo chão do laboratório. Ela acidentalmente aumentou de tamanho e libertou uma criaturazinha diante do pai e da filha.


 


  ― Tiiiiiiiic! ― um pintinho alaranjado piou alto e feliz por estar livre.


  ― May! Esse é o Torchic ! Torchic! Está é a May.


   A garota mal estava processando tudo aquilo e ainda foi surpreendida com o saltar do pequeno inicial de fogo em seu colo. Ele tinha um olhar inocente e piava de felicidade, aceitando a sua mestra com bastante carinho. O nervosismo de Mayara foi diminuindo e ela começou a aceitar o afeto da criaturinha.


   ― A pokedex e as pokebolas já estão na sua mochila. Inclusive, vou pedir para que você leve o pokémon e a pokedex de Brendan até a casa dele pela manhã.


  ― Você quer tanto se livrar de mim, assim? Nem vai deixar que o Brendan venha no laboratório?


  ― Eu precisarei ficar uns dias fora. Um amigo do planetário de Mossdeep me chamou para ver alguns relatórios sobre o cometa Colossus. Ele quer minha opinião.


   May o encarou desconfiada, mas decidiu não debater mais. Ela voltou para o andar de cima com Torchic em seu ombro e disse que ia tirar a mesa do jantar. Birch disse que iria desligar o maquinário e subir para assistirem algum filme juntos antes de dormirem. May sabia que ele estava escondendo algo, pois ela ficou no alto da escada e ouviu o som da porta sendo destrancada e a voz dele no celular.


  Torchic piou num tom triste, mas ela acariciou a sua cabeça em resposta. A menina decidiu aproveitar seus últimos momentos com seu pai, em paz. Seu coração lhe dizia que era algo sério que estava acontecendo e se ele a queria longe, é porque o perigo era eminente. May só não imaginava que aquela noite seria a última noite que passaria com seu pai.


 


*[ O FIM]*


   Eu descia a rampa de pedra correndo sem poder. Rapidamente posicionei a minha bombinha na boca para aliviar o choque nos pulmões, devido ao sobre-esforço e o calor infernal que aquela câmara produzia. Gardevoir limpava o caminho, usando seu poder psíquico para repelir os fragmentos de rocha que vinham sobre nós.


   ― MAY! ― eu gritei quando a vi caída sobre o solo quente.


   Eu saltei as pedras e senti as minhas botas térmicas estalarem com o calor das pedras. Senão fosse por Roxanne, nenhum de nós teria estruturas para descer aqui. Eu vi a filha do professor Birch caída próximo ao lago de magma, onde jazia uma pequena porção de terra e sobre dela, havia uma ultraball que piscava, tentando conter um Deus dentro de si.


   ― May! May, fala comigo! ― eu encarei o seu corpo todo sujo de lama e com queimaduras graves, mas esses ferimentos não se comparavam ao orifício de bala no abdômen que havia criado uma poça de sangue ao seu redor. ― Vai ficar tudo bem! A Gardevoir vai nos teleportar para o centro pokémon e...


  ― V-você não vai me chamar de Mayara? ― ela tentou abrir um sorriso machado de sangue, mas a dor era insuportável. ― Eu tentei, Wally... Mas eu falhei...


  ― Fica quieta, Mayara! ― o choro já embargava a minha voz.


  ― Pelo menos... eu consegui pará-la...


   Eu olhei para o outro lado e vi o corpo de uma agente do team Magma. Eu presumi quem fosse e encarei a minha melhor amiga, apavorado, mas ela me olhou com um rosto inundado de paz.


   ― Está tudo bem... Nós vamos ficar juntas agora. Sem Magma, sem pokémon, sem apocalipse... ― May foi fechando os olhos e mantendo o seu sorriso sereno no rosto. ― Como eu sempre sonhei...


  ― May... ― chamei por ela. ― May? ― ainda sem resposta. ― ABRE OS OLHOS, MAYARA!


   Eu nem tive tempo de chorar a morte da minha melhor amiga. A minha atenção foi roubada pelo espatifar da ultraball e a materialização do grande colosso ancestral de Hoenn. O rugido que criou os continentes quase me jogou contra a parede quente de rocha vulcânica e a luz esplendorosa de mil sóis, encheu a câmara, me cegando completamente.



  Eu estava paralisado diante de Groundon e sua maestria. Ele era digno de todo louvor, toda grandeza e todo o meu medo. Eu gritei por Gardevoir e a bela fada pokémon me abraçou, teleportando-me, antes que o deus de Hoenn derretesse tudo que fosse sólido. Me obrigando a deixar o corpo da única pessoa em Hoenn que me aceitou como sou, fundindo a sua carne, ossos e sangue ao seu templo encandescente e subterrâneo.


 



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Autor(a): chander

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 ― Ski, Skitty! ― eu escutava um ronronar lá longe.    Eu fui abrindo os olhos devagar e vi a relva verdinha do norte da cidade de Rustboro. Eu abracei o meu corpo por conta da grama molhada e gelada do orvalho e ainda corria uma brisa fresquinha agora, diferente da noite quente e seca.   Eu alisei o rosto e senti a crosta de sangue ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • koscheii Postado em 22/02/2021 - 11:07:01

    Hello Chander, Leucro aqui, finalmente lendo 13 Steps (aliás eu já tinha lido esse capítulo no Spirit antes, mas esqueci de comentar na época hajhajdajkkkk), enfim eu amei este primeiro capítulo por alguns motivos, como por exemplo o Wally que é um dos meus personagens favoritos de Hoenn e é sempre esquecidinho no rolê e eu gostei que você deu a ele esse breve destaque e acrescentou mais ao personagem dele, quero logo ver mais do meu menininho de cabelo esverdeado

    • chander Postado em 23/02/2021 - 23:29:57

      Ah, man! Bom te ver por aqui. Wally tem meu coração, sabe? Eu adoro fazer isso nas minhas histórias. PEgar personagens sem plot e dar chance deles contarem suas histórias. Espero que você faça uma viagem gostosa aqui! Bjs leucro.

  • domramone Postado em 01/02/2021 - 16:55:09

    Que massa, eu tô empolgado com a história. No começo achei que era a May machucada na areia, mas fui enganado. Hahahaha

    • chander Postado em 01/02/2021 - 19:37:49

      Meme do pica-pau inserido aqui: Fui tapeado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • flashstrike Postado em 30/01/2021 - 01:48:43

    Capítulo 2 - A May é a minha terceira Pokégirl favorita, então confesso que estava deveras ansioso para a aparição dela na história, principalmente porque queria conhecer a personalidade e o contexto familiar da sua May. Ela tem essa rebeldia característica da adolescência, mas da para perceber que também é bem coração quando o assunto é o seu pai, ela parece se importar bastante com ele, apesar de o homem nem sempre ser direto com ela. Como bom leitor, eu já estou criando algumas teorias sobre a atuação da mãe dela, e algo me diz que ela faz parte de uma certa equipe vilã. Enfim, aguardando por esse encontro no futuro. Agora assim, cara. Que plot twist foi esse no final, em?! Sou seu leitor há anos e ainda me pego surpreso com a morte de um personagem importante. Acho que nunca vou me acostumar com isso, na real HAHAHAHAHA. Espero que o Wally consiga mudar o destino dela...

    • chander Postado em 30/01/2021 - 01:59:33

      HAHAHAHAHAAHAHAHAHAHA e ainda dizem que eu não consigo surpreender ninguém. Mas sim, essa May é maravilhosa. Eu estou apaixonado por ela e pra mim, Mayara ficou normal, não tem como o nome dela ser outro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk e vamos ver. Quem sabe a mama esteja viva por aí. Obrigado por vir.

  • flashstrike Postado em 30/01/2021 - 01:36:49

    Capítulo 1 - Esse foi um dos capítulos mais emocionantes que eu já li em toda a minha vida, na moral. Eu simpatizei bastante com o Wally de cara, ainda mais por se tratar de um personagem incomum nas fanfics de Pokémon. Estou ansioso para acompanhar a trajetória dele pela região de Hoenn e conhecer esse desfecho do final do capítulo que me deixou tão instigado! Parabéns =D

    • chander Postado em 30/01/2021 - 01:44:19

      Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh o Wally é meu nenê. Ele é tudo de bom. Espero que você continue curtindo a história :)

  • domramone Postado em 29/01/2021 - 21:33:21

    Caramba, eu tô adorando essa forma de contar o início e o fim ao mesmo tempo. Você consegue unir os dois de uma forma muito natural. Tá ótimo!

    • chander Postado em 29/01/2021 - 22:05:12

      Que bom que está curtindo. Eu faço isso, porque esse inicio não é tão movimentado, então, vamos colocar um pouco de tensão no ar hauahuahauahauah


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