Fanfics Brasil - July Saint Seiya: A Pirâmide Colossal

Fanfic: Saint Seiya: A Pirâmide Colossal | Tema: Saint Seiya, Mitologia grega, Mitologia Egípicia, Cavaleiros do Zodíaco


Capítulo: July

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  Yuna passeava pelos aspirantes a cavaleiros e amazonas de Andrômeda. O burburinho eufórico pelo sacrifício que ocorreria no dia seguinte, demonstrava que todos estavam empolgados e ansiosos pela chance de estarem sendo representados pela constelação lendária.


  Vários conversavam sobre a influência de Shun e os outros cavaleiros lendários. Yuna se surpreendeu até de relatos de alguns foram salvos pessoalmente pelo cavaleiro de andrômeda, quando este, enfrentava inimigos em seus países natais.


   ― July! ― ela balbuciou sentindo um filete de cosmo tranquilo, mas poderoso.



   Suas bochechas coraram ao contemplar o filho do grande mestre na praia, lá em baixo. O garoto vestia apenas uma calça de pano surrado, deixando o corpo branco, musculoso e todo marcado de cicatrizes a mostra. Seus cabelos esvoassavam com o vento marítimo e brilhavam com o sol a pino.


   ― Yuna? ― ele surpreendeu-se ao sentir a presença da amazona de Águia. ― Pensei que estivesse descansando.


  ― É que eu te vi aqui.... Digo! ― a menina ficou ainda mais vermelha. ― Eu não estava te espionando, não! É que eu fiquei curiosa... NÃO!


   July riu. A loira sentiu-se uma idiota. Todas as garotas da ilha deveriam se sentir assim perto dele. July parecia ser simpático, de humor alegre, forte e extremamente bonito.


   ― Eu estou esperando o mar se acalmar um pouco para devolver o cristal da armadura de andrômeda a sua bacia. Não tem como fazer o sacrifício sem as correntes da armadura.


  ― E serei eu que ficará com ela!


   O casal de cavaleiros olhou para trás e observaram a figura de um garoto franzino e de pequena estatura, de pele branca, queimada de sol, cabelos brancos e cortados no estilo moicano.


   ― Está bem confiante, Columba! ― riu July. ― Mas não deveria estar se preparando, então?


  ― E que melhor preparo, eu teria, senão enfrentar uma amazona de bronze lendária? ― Yuna arregalou os olhos. ― Aceita o meu desafio, Yuna de Águia?


  ― Se você quer se tornar um cavaleiro de Athena, deveria saber que cavaleiros são proibidos de enfrentarem-se em combates triviais ou pessoais! ― July escondeu o riso e Yuna ficou sem graça, novamente. ― Eu não vou participar disso!


  ― Então, eu terei que obrigá-la! ― ele cerrou os punhos e algo chamou a atenção de ambos cavaleiros a sua frente.


   Uma fina camada de cosmo energia percorreu o aspirante a cavaleiro e dos poros de sua pele, começaram a ser liberadas lufadas de ar. July coçou o queixo e parecia desconfiado.


   ― Então, você havia despertado o seu cosmo em segredo? ― ele riu da cara de Yuna de dúvida. ― É que nem todos os aspirantes a cavaleiros conseguiram despertar o cosmo. Na verdade... nenhum deles.


  ― E como eles sobreviveriam ao sacríficio sem despertar o cosmo?


  ― Tínhamos a esperança de que o medo da morte eminente despertasse o cosmo deles e assim, o cavaleiro ou amazona de andrômeda nasceria... Mas pelo visto, temos alguém destinado a armadura.


  ― Não! ― Yuna encarava Columba, atentamente e a sua certeza atraiu a atenção do loiro de Cérbero. ― Ele não está destinado à Andrômeda.


   Yuna não enxergava mais o corpo de Columba, normalmente. Ela podia ver o seu universo interior e dentro dele, seus pontos estelares que pouco a pouco, revelavam a sua constelação guardiã.


 


  ― Você está dizendo que eu não sou forte o bastante? Você não me conhece!


  ― Você está destinado à outra constelação! ― ambos cavaleiros se surpreenderam. ― Eu posso ver seus pontos estelares e vejo que você nasceu regido pela constelação de...


  ― CALA A BOCA!


  ― PARE COLUMBA!


   O aspirante a cavaleiro avançou contra yuna com seu punho envolto de anéis de vento. A cosmo energia tornou-se agressiva e instável, mas não parecia assustar a amazona de Águia. July ia intervir, mas ao notar o cosmo puro da loira, ele retesou.


   ― PUNHO EÓLICO! ― gritou Columba.


   Yuna semicerrou o seu olhar e virando-se, ergueu sua perna direita, envolta em vento e desferiu um poderoso chute que bloqueou o ataque do aspirante. Ambos começaram a queimar seus cosmos, liberando bastante ar ao redor, obrigando July a se segurar.


   ― Você será um guerreiro formidável e uma ótima aquisição para Athena, Columba! ― o aspirante assustou-se. ― Mas precisa que alguém lhe ensine modos.


   Yuna urrou e as suas correntes de ar, além de repelirem o golpe do aspirante, o lançaram no ar, fazendo-o colidir contra a chapada de rocha. Ele cuspiu um pouco de sangue e caiu sobre a areia da praia, inconsciente.


   ― Woow! ― July exclamou. ― Você é mais terrível que a minha mãe!


   Yuna saiu da sua pose de segurança e voltou a esconder o rosto dos orbes caramelados do loiro. July voltou a rir, mas acabou, despedindo-se, pulando no oceano e nadando pelo mar aberto a procura do lugar o qual pertencia a armadura de andrômeda.


   ― Ele é realmente incrível, não é? ― Yuna quase pulou ao ouvir a voz da mestra da ilha ao seu lado.


   June estava ao seu lado, carregando o aspirante desmaiado acima do seu ombro. Ela encarava o mar e respirava fundo.


   ― Yuna! ― ela se preparava para levar um sermão ou até um golpe da esposa do mestre do santuário. ― Não se apegue ao July...


  ― Mas senhora June, eu não estou aqui...


  ― Seria uma honra pra mim! ― a pequena águia ficou admirada. ― Mas ele é um menino diferente.


   A pequena Águia encarou o mar e viu que o cavaleiro de prata de Cérbero, acenava em alto mar com um sorriso lindo aberto para elas.


   ― Não temos tempo para isso, Mestra June! Eu descobri que esse aspirante a cavaleiro conseguiu despertar seu cosmo, porém ele não está destinado à armadura de Andrômeda. ― a camaleoa encarou a visitante com curiosidade. ― Eu gostaria muito de analisar seus aspirantes pra perceber se alguém mais despertou o cosmo! Estamos com poucos cavaleiros, Mestra June, não podemos nos dar luxo de perder soldados.


  ― Então, você consegue ler as estrelas? ― Yuna assentiu que sim. ― Então, esse rapazinho aqui está fora do campeonato, mas não da minha punição. Vamos Yuna!


   June foi na frente e Yuna sentiu o seu coração tremer dentro de si. Ela encarou o mar e viu que July aproveitava para se divertir. Ao encontrar o olhar da Águia, convidou-a para mergulhar.


   ― Mestra June... Eu não vim para...


  ― Como disse: Ele é diferente.


   A camaleoa continuou o caminho e Yuna resolveu seguí-la em silêncio.


  


[ ***]


   ― AHHHHH! ― exclamaram dois aspirantes a cavaleiro com punhos apontados um para o outro.


   Ambos rapazes saltaram e desferiram um soco que decidiria a batalha. A pressão dos punhos levantou bastante poeira e fez com que os outros companheiros que assistiam a batalha, fechassem seus olhos. Eles aterrissaram nos cantos opostos, mas o da direita desmaiou, derrotado.


  June encarou Yuna, mas a loira balançou a cabeça negativamente, declarando que nenhum deles havia despertado seu cosmo ainda.


   ― Vamos otimizar isso! ― declarou a mestra. ― Separem-se em duplas e batalhem. Serão quatro por vez.


   Os mais ansiosos comemoraram a antecipação da batalha e começaram a escolher seus alvos. June e Yuna ficaram no meio de quatro batalhas que ocorriam, simultaneamente. Os olhos da Águia estavam atentos à qualquer tremulação de poder, mas eles pareciam incrivelmente normais.


   ― Ah! ― um grito chamou a sua atenção a esquerda.


   Uma aspirante havia dominado completamente um rapaz que estava ajoelhado, enformacado pela corrente dela. Ela puxava a corrente, enquanto empurrava o tronco com o pé, garantindo que ele se sufocaria.


   ― ELE VAI MORRER! ― Yuna notou que a menina dos cabelos esverdeados assistia a batalha com aflição. Ela encarava aquele jovem oriental com cabelos castanhos curtos e espetados com um misto de Angustia e carinho. ― MESTRA! POR FAVOR... PARE!


  ― Eles estão treinando para se tornarem cavaleiros, Íris! ― o tom da camaleoa era seco e cortante. ― A morte é uma vizinha.


   Yuna aproveitou para analisar a menina. Ela não viu um vestígio sequer de cosmo ou pontos estelares, pelo visto, ela só era uma orfã azarada mesmo.


   ― I-irís... ― o rapaz balbuciou e encarando a jovem, ele trincou os dentes e começou a urrar. ― IRÍS!


   De repente, todos se surpreenderam, inclusive a rival do rapaz. Água começou a minar do pescoço dele e acabou impedindo que a corrente da inimiga o esforcasse. A garota tentou puxar, mas a seu pedaço de corrente acabou se partindo.


  Yuna, imediatamente, viu o garoto se levantando e reconhecendo a constelação de um famoso mamífero aquático. O garoto, por sua vez, encarou a sua rival e concentrando o seu cosmo azul cristalino em todo o seu corpo, ele elevou a mão direita para o ar e gritou a pleno pulmões.


 


  ― ERUPÇÃO AQUÁTICA! ― a terra tremeu, desequilibrando a todos parcialmente, mas principalmente a sua adversária. Ainda mais que o chão abaixo dos seus pés explodiu e uma grande quantidade de água a jogou para os céus. ― Desculpe-me, Íris.


   Os aspirantes correram para salvar a garota antes que ela colidisse mortalmente contra o chão. June foi abordar o garoto, enquanto Yuna percebeu a troca de olhares culposos entre os jovens aspirantes. Ela já sabia que o namorado havia despertado o cosmo? Ela estava com medo de perdê-lo no sacrifício?


   ― Do que você está rindo? ― uma outra luta chamou a atenção da Águia.


  ― Você acha que realmente vai vestir a armadura de Andrômeda? ― provocou o egípcio disfarçado. ― Não ouviu sobre os temíveis deuses do Antigo Egito que arrasaram o santuário?


  ― Se você é um convarde e não quer lutar, volte para casa!


  ― Covarde? Eu não estou com medo. Eu só estou dizendo que lixos como vocês não possuem a menor chance contra eles.


   O jovem aspirante enfureceu-se e correu na direção do inimigo com uma série de socos. O inimigo de olhos fechados, desvia dos socos, chutes e investidas.


   ― Ele é bom! ― disse June.


  ― Que estranho... ― A águia lia os pontos estaleres daquele jovem, mas ela não conseguia reconhecer a sua constelação. Ela conhecia as oitenta e oito constelações de Athena. ― A não ser que...


  ― Vocês cavaleiros de Athena não tem a menor graça, eu creio que chegou a hora deu me revelar.


  ― SAIA DAÍ! ― gritou Yuna. ― ELE É O INIMI....


  ― Sinta a picada mortal... ― seu cosmo começou a se elevar e o brilho cegou o jovem aspirante. ― PICADA DO ESCARAVELHO!


   A unha do dedo indicador do inimigo, além de crescer, escureceu como se tivesse sido pintada. Dela saiu um feixe de cosmo energia negra que atingiu o peito do aspirante a cavaleiro e o lançou a metros de distância, fazendo-o colidir contra uma chapada.


   ― Quem é você? ― vociferou June, lançando mão de seu chicote. ― Revele-se maldito.


  ― Eu vim do Egito para vingar a minha mestra! A deusa Serket. Eu sou Beon de Escaravelho.


   Beon elevou o seu cosmo e rapidamente se abriu uma passagem para o Duat. A sua escultura em forma de escaravelho se materializou na porta do portal e para o desespero de todos, ela se decompôs e o vestiu, dando-lhe aquele ar de imponência.


   ― Destruir essa nova ilha de Andrômeda será apenas o começo. Eu vou destruir cada polo de fortalecimento do exército de Athena!


  ― Não, não vai! ― disse a mestra da ilha. ― Não se esqueça que com ou sem armaduras, todos somos cavaleiros e amazonas fiéis a Athena... Você não fará o que bem entende!


   June estranhou que a amazona de Águia entrou em sua frente.


   ― Com todo o respeito, Mestra June, o inimigo deixou clara as suas intenções. Os guerreiros de Rá já sabem do projeto de reconstrução do santuário e faz-se completamente desnecessária a morte de inocentes e cavaleiros de forma tão tola! Nós nem verificamos se existem mais guerreiros e guerreiras que conseguiram despertar o cosmo, por isso, não posso deixar que ninguém morra!


  ― Tem razão, Yuna.... ― a camaleoa virou-se para o rapaz que havia acabado de lutar. ― Arion - você foi escolhido para enfrentar o sacrifício agora!


  ― NÃO! ― gritaram Yuna e Iris ao mesmo tempo.


  ― Nós vamos segurá-lo, portanto, não nos decepcione.


  ― A constelação dele não é andrômeda, se ele enfrentar o sacrifício...


  ― Não temos escolha, Yuna!


  ― A única escolha que vocês possuem é morrer!


   Beon estalou os dedos e uma nova passagem para o duat se abriu. Dela, rostos conhecidos de Yuna surgiram com suas expressões neutras. Os soldados de barro de Nactenebo: Os shabits. Os soldados empunhavam suas kolpeshs e atacavam os aspirantes um a um.


   ― CUIDADO! ELES SÃO SOLDADOS DE BARRO! MAS POSSUEM UMA FORÇA SOBRE HUMANA! LUTEM POR SUAS VIDAS! ― gritou a amazona de Águia. ― Você é meu, Beon!


  Yuna começou a elevar o seu cosmo e socando e chutando o ar, ela disparava arcos de vento cortantes que limpavam o caminho até o inimigo.


   ― Não tem por que eu me segurar! Eu vou pra cima de você com tudo!


  ― Então, venha, amazona.


  ― ATAQUE DA ÁGUIA PREDADORA



  ― PICADA DO ESCARAVELHO!


   Yuna girava em seu próprio eixo e investia como um turbilhão de vento agressivo, enquanto Beon vinha como um borrão negro com relâmpagos avermelhados. Ambos os ataque se chocaram e mudaram a cor da ilha de andrômeda. Os aspirantes que conseguiam lutar contra os Shabits, notaram que começaram a enchergar tudo avermelhado.


  Amazona e guerreiro egípcio se repeliram e ocuparam lados opostos do campo de batalha. Porém Yuna sentiu uma dor excruciente em seu peito e notou que havia um buraco fino em seu peitoral, como se tivesse sido feito por uma agulha. Aquela dor a lembrou de sua luta contra Sonya, quando esta, vestiu a armadura de escorpião.


   ― Entendeu a diferença entre os nossos poderes, amazona? ― disse ele de costas. ― Logo, o veneno do escaravelho vai te fazer perder os seus cinco sentidos e logo você morrerá.


  ― E acha que não vai pagar o preço por isso? ― o cavaleiro riu, mas o explodir da sua ombreira direita, o assustou. ― Está enfrentando Yuna de Águia. Vai precisar de mais do que um furo de agulha para me parar.


   Beon a encarou com seriedade e depois olhou para a sua escultura danificada. Yuna mordicou o lábio, percebendo que embora muitos shabits tivessem sido destruídos, alguns aspirantes a cavaleiro haviam morrido também.


   ― Parece que eu terei que pegar um pouco mais pesado com você! ― Beon elevou o seu cosmo e Yuna se assustou com a essência agressiva dele. ― Eu soube que Ágora morreu nas mãos de vocês, mas eu não cometerei o mesmo erro.


   Ele desapareceu diante dos olhos de Yuna e a pequena Águia desesperou-se. Ela ficou olhando em todas as direções a procura do inimigo, mas só sentia a aflição em sua veias. Até que ela ouviu a sua risada ao pé do seu ouvido como o próprio sussurro da morte.


   ― Olá, Yuna! ― uma voz familiar e divertida soou em seguida.


   Yuna ouviu o som da colisão e virou-se surpreendida. Beon havia sido golpeado de cima e penetrou no chão pedregoso. Em suas costas haviam uma bolha de aço espinhosa ligada a uma corrente. A loira foi seguindo a corrente com olhar e viu que ela veio das mãos de um cavaleiro de prata. Um rapaz loiro com olhos brilhantes e inocentes, humor retardado e sorriso caloroso.


   ― Espero que esteja bem Yuna-san! ― disse July vestindo a armadura de prata de Cérbero.


   Ele saltou do penhasco e Yuna correu atrás dele. Beon se levantou e limpou o filete de sangue que escorria pela sua boca. Ele exibia um sorriso maligno, enquanto elevava ainda mais o seu cosmo.


   ― Yuna! Ajude os aspirantes de cavaleiro a lutarem contra os Shabits! Eu seguro ele.


  ― Mas ele...


  ― Sim, é forte... ― ele olhou dentro dos seus olhos e ela podia se ver refletida na iris dele. ― Mas eu também sou.


   Yuna nem viu quando July surgiu na sua frente e a defendeu de mais uma picada do escaravelho, apenas esticando a sua corrente para bloquear o ferrão de Beon. A menina estava assustada, mas nada desfazia o sorriso de July.


   ― Seu sorriso galanteador não terá efeito sobre mim!


  ― Que pena! Eu estava pretendo te chamar pra sair! ― o cérbero fez menção de chutar o egipcio e o mesmo se afastou. ― Pelo que vi, você é bastante rápido!


  ― E para alguém que carrega bolas de ferro, você também é.


  ― Ah, que isso! ― o loiro fingiu modéstia. ― Meu segredo é o meu poder elementar. Manipulando a terra, eu posso diminuir e aumentar o peso das minhas correntes, aumentando a velocidade e o impacto delas.


   July começou a girar uma das correntes em sua mão e o seu cosmo começou a elevar-se, atraíndo a atenção de todos. O solo pedregoso começou a se erguer ao redor deles, inclusive, sob os pés.


   ― Vamos lutar mais a vontade, Beon!


  ― O quê?


   O filho de shun mirou o chão a sua frente e a bola de aço espinhoso desapareceu nas profundezas da terra. Beon armou a sua defesa, mas instintivamente, saltou. Ele evadiu o ataque que veio por baixo, mas foi atingido pela esquerda por uma outra bola que saiu da chapada. O golpe o lançou contra um pilar de rocha, fazendo-o penetrar nele.


   ― Eu levo vantagem num terreno pedregoso, Beon! Quero ver você sobreviver a minha Caçada de Cérberos.


  ― Mas como... como que sua corrente...


  ― Céreberos é o cachorro que guarda os portões do inferno na mitologia grega. A lenda diz que ele era possuídor de três cabeças que cospiam fogo. Logo, a minha corrente tem a capacidade de multiplicar e atacar o inimigo diversas vezes, o quanto for necessário.


  ― Mas isso é impo... ― Beon foi expelido do pilar de rocha pelo golpe de outra corrente.


   O guerreiro egípicio subiu alto e ele encarou o sorriso angelical de July com temor. Em seguida, o filho de Shun elevou o seu cosmo e dezenas de bolhas de ferro subiram da terra ou saíram das chapadas para esmagar o cavaleiro no ar.


   ― Bomba de Cérberos! ― entoou o jovem cavaleiro de prata.


   Uma grande explosão ocorre no ar. Ela destrói inclusive os montes que o próprio dono da técnica conjurou. July recolhe a sua corrente e vira-se de costas para seguir Yuna e terminar de destruir os últimos Shabits.


   ― Eu disse que jamais cairia para o inimigo antes que você voltasse pra mim... Meu querido, Opala.


 



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Autor(a): chander

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  ― Eu disse que jamais cairia para o inimigo antes que você voltasse pra mim... Meu querido, Opala.     July mirou o centro da batalha que ocorria lá embaixo. Ele ergueu uma de suas correntes, encheu o peito de ar, flexionou o joelhos e sentiu uma tensão no ar. Foi a primeira vez que seu sorriso doce e inocente desapareceu do seu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 42



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  • superhotplace Postado em 11/03/2021 - 04:47:33

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    • chander Postado em 11/03/2021 - 06:16:11

      Thank you for reading

  • superhotplace Postado em 11/03/2021 - 04:46:26

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    • chander Postado em 11/03/2021 - 06:16:35

      Thank you for reading

  • superhotplace Postado em 11/03/2021 - 04:46:04

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    • chander Postado em 11/03/2021 - 06:16:58

      Thanks for reading

  • mattstark2017 Postado em 26/02/2021 - 03:08:30

    E bom o Seihim vem se ddestacando mais e mais , ehm a cada capítulo, vejo que fazes um desenvolvimento legal nele. Bom pra dar uma valorizada na 'linhagem' dos Unicórnio. Novamente sobre o uso da Anukel, acho bacana que inseriu uma deusa que não aparece na versão do Riordan e anseio ainda mais em ver, na verdade, como abordarás outros deuses, tanto os que não aparecem em Riordan como os que aparecerão em demasia.

    • chander Postado em 26/02/2021 - 08:47:11

      Sim, fora que outros deuses possuem duas faces animalescas e pra minha história, eu colocarei como se fossem 2 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk a final de contas, a porrada tem que estancar, né? E sim, você verá os deuses se sujando e uma batalha sangrenta acontecendo. Cara, o Seihim é um cara legal, mas eu esqueci completamente o plot dele kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk quase 10 anos depois, mas na atual saga, ele tem uma missãozinha, sim! Muito obrigado por retornar, espero que continue curtindo^^

  • mattstark2017 Postado em 26/02/2021 - 03:06:51

    Estou de volta parceiro, não podia deixa-lo achar que esqueci de seu texto rs. Foi uma semana conturbada para mim como já ficou sabendo, mas agora as coisas estão um pouco 'normalizadas' e com isso pode retornar. Foi um capítulo magistral e vimos até o Grande Mestre entrar em ação. Revelou-se ser o Shun, eu meio que já esperava, mas está bom assim. E deu combate a essa sujeitinha Anukel que realmente pareceu ser um problema durante a maior parte do tempo. Ainda tivemos como ver os cavaleiros de Bronze dando combate aos guerreiros de Set. Me pergunto: Ismael de Animal seria baseado no Animal Set ?? Vejo que citou no outro comentário demais deuses que aparecem no texto do Riordan, alguns pretendes usar mas outros parece que não.Citando outros tópicos que mencionou, gostei da interpretação que deu aos shabtis em termos de combate e força, e entendo agora melhor a interpretaçao que usou para a Hilda aqui. E também sobre o adendo que fez sobre Hades e seu status pós-guerra santa.

    • chander Postado em 26/02/2021 - 08:44:53

      Sim. Nosso Shun mostrou as caras, mas por enquanto está imobilizado, contendo todo exército de Athena. Bem! Como essa saga tem quatro arcos, eu não poderia usar todos os deuses, monstros e servos HUAAUAHAUAHUAHAUAH então, teremos essa primeira parte, depois teremos outras. E sim, O Animal em questão é o animal seth. Quando voltarmos aos bronzes, você verá a ilustração :)

  • mattstark2017 Postado em 15/02/2021 - 02:46:54

    Parte 3: parece que devido a esse limite de palavras eu custo mais tempo a sair do capítulo... Bom, um dia eu me acostumo, espero... No fim do capítulo temos a introdução de uma nova deusa Anukel a qual eu não conhecia – de nome só me vem a mente os deuses que apareceram em CDK do Riordan – mas que parece ter um planejamento perigoso direcionado contra os cavaleiros, para abrir caminho para Set e suas tropas. Aliás estou curioso também em saber como Hórus, Ísis, Set, Khonsu, Bastet e outros, serão abordados em batalha

    • chander Postado em 15/02/2021 - 06:29:18

      Não lembro tbm se Anukel aparece, mas existem Deuses que éu não abordei no primeiro momento. Sei que tem a deusa abelha, Neftis, Nut, Shu, o Deus anão, Tueris é por aí vai. Alguns são citados é tal, mas só quem vai pra batalha são esses. Acho que agora você ficará mais empolgado. Começa o pau comer de verdade. Partiu saga das 12 casas

  • mattstark2017 Postado em 15/02/2021 - 02:45:23

    Novamente tive que fazer em duas partes, pois bem: Também estranhei o número de cavaleiros citados, cento e oitenta e oito. A menos que tenha sido alguma outra liberdade criativa que tenha escolhido seguir, se for então desconsidere estas minhas duas últimas falas. Foi interessante ver que nem todas as doze casas já possuem um guardião o que deixa o Santuário talvez um pouco desguarnecido. Hórus aparece e é confrontado pelos outros deuses, inclusive Set, que querem invadir o Santuário logo, mas Hórus hesita. A conversa de Saori com Rá revelou muito, inclusive que estão reconstruindo o mundo inferior através de Osíris e Anúbis e que se pode reviver os Cavaleiros de Ouro antigos. Shaina expressa suas preocupações com o Grande Mestre sobre a situação, inexperiência de alguns Cavaleiros de Ouro, invasão iminente e o sumiço de Marin, eu ia mesmo perguntar a respeito dela, o que lhe havia acontecido, se viva e onde estaria.

    • chander Postado em 15/02/2021 - 06:24:56

      Esses cento e oitenta e oito e erro de digitação mesmo hahahahahahahaahha sim. Aqui eu respondo onde está a Marin. Será bem mais pra frente, mas ela vai aparecer

  • mattstark2017 Postado em 15/02/2021 - 02:43:12

    Bom sim levamos em conta a memória das armaduras bem como a individualidade de cada cavaleiro, experiências... Sempre quis Saber eu já conhecia, esse katsu realmente que me passou batido. Sim noto mesmo a semelhança entre Geki e Aldebaran. Estou a par de como são os Shabtis até por ter lido a Cron dos Kane também. Bela forma de representa-los inclusive com eles dando trabalho aos cavaleiros de Bronze. Hilda aqui notei que ela vem sendo considerada como divindade ou semideusa, quase a mesmo nível que Atena e Poseidon completando os 3 deuses, a menos que pretenda incluir Hades, de alguma forma, nos 3 deuses que Rá necessita capturar. Estranhei um pouco a fala '12 anos atrás' referindo-se à geração do Seiya se aqui o texto estava situado em 2012 que foi o ano em que Omega foi lançado, pelo menos achei que tivesse sido 2012 mencionado em capítulos anteriores. A menos que tenha sido alguma liberdade criativa que voce escolheu seguir mas aguardo uma explanação

    • chander Postado em 15/02/2021 - 06:27:07

      Normalmente eu me refiro a Hilda como representante de Deus na Terra que é até o nome que dão a ela. Bem ou mal, ela tem ligação direta com Odin, acredito que seria uma soma interessante a Pirâmide colossal. O problema com Hades é que ele não deve reencarnar mais. Por isso que o mundo inferior está sendo refeito. Quando Athena destrói o corpo verdadeiro dele, ela também está encerrando a própria guerra Santa e seus ciclos de repetição.

  • mattstark2017 Postado em 14/02/2021 - 22:50:38

    Esse ngc de apenas 1000 caracteres me quebra, limitado demais. Bom aqui vai o resto do review: Vimos a introdução de mais guerreiros dos egípcios, que deram calor nos Cavs de Bronze, e o sr Nectanebo que demonstrou baita controle dos shabtis e iludiu a todos. Ryuho foi um destaque a parte aqui. Bom creio que o ponto alto foi a revelação de mais um cavaleiro de Ouro dessa nova leva e a introdução de Nectanebo.

    • chander Postado em 14/02/2021 - 23:39:21

      Sim. Nactanebo era o Oleiro do Faraó. Os shabits são servos de barro que eram enterrados com os reis com o objetivo de serví-los no pós-vida ( paraíso) aqui, eles equivalem aos soldados rasos. Só que um pouco mais fortes e resistentes, tanto que eles mataram muitos cavaleiros de bronze.

  • mattstark2017 Postado em 14/02/2021 - 22:49:47

    Bom aqui vimos a ação se direcionar para Palaestra. Souma e Ryuho tomam a iniciativa. Eu tinha uma interpretação bem diferente dos marinas, me refiro nisso a sua fala anterior. Mas talvez posso ter interpretado errado. Não sei quem é Katsu, enfim... Sobre este, vemos que há a introdução de ensino sobre o Egito na escola mesmo os cavaleiros não dando a devida importância. Vemos também que há infiltrados na escola, os perigosos Shabti. Geki é o diretor e agora também promovido a Cavaleiro de Touro – foi uma promoção merecida, acho válido pois ele foi a primeira 'grande' batalha do Seiya, não considero muito aquelas que ele teve no Santuário antes de retornar ao Japão. E Geki SE mostrou um combatente de mão cheia, acudindo os cavaleiros de Bronze. Digno de Touro. Vimos novamente Spear, um 'figurante' no Ômega, aqui tendo um pouco mais de destaque. E o Kiki nas poucas falas que tem, parece mais ansioso para participar ativamente das ações. Vimos a introdução de mais guerreiros dos egípcios

    • chander Postado em 14/02/2021 - 23:37:37

      KatsuX deve ser o maior canal para fans de cavaleiros do zodiaco da atualidade, seguido do &quot;Sempre quis saber&quot;. Tem muitas curiosidades, como detalhes da história, rascunhos do mangá, ajuda bastante para se ter um conhecimento da obra e tal. Aprendi muito e refletiu bastante nas fics. Cara, Geki e o Aldebaran são a mesma pessoa praticamente. Mesmo dublador e na saga de Asgard, colocaram a cabeça do Geki no Aldebaran kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


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