Fanfic: Saint Seiya: A Pirâmide Colossal | Tema: Saint Seiya, Mitologia grega, Mitologia Egípicia, Cavaleiros do Zodíaco

Souma e Ryuho chegavam as portas da grande escola. Ambos estavam exaustos por conta da longa viagem. Fazia quase uma semana desde que os meninos deixaram o santuário com uma missão incumbida pelo grande Mestre.

--- Vocês cavaleiros de bronze que sobraram! – disse o grande mestre.

--- Estamos aqui, senhor! Pra onde nós vamos? Que vilões iremos derrotar! Pode deixar com a gente! – disse o menino ruivo de cabelos rebeldes, cruzando seus braços, orgulhosamente.

--- Vocês vão voltar para Palaestra!

--- O QUÊ?! – gritou o cavaleiro de Leão Menor. – Como assim? Por que todo mundo tem missões legais e nós vamos voltar pra escola?

--- Hey Souma, fica calado! – alertou o filho de Shiryu.

--- Isso não é uma festa, cavaleiro! Estamos numa guerra complicada! Preciso que você leve um recado ao diretor Geki! O ex-cavaleiro de Urso!

--- Sim, grande mestre... – disse Ryuho curvando-se e forçando Souma a fazer o mesmo pressionando sua cabeça. – Mas o que diremos a ele?

--- Que traga todos os cavaleiros para o Santuário!

Não só os olhos dos dois cavaleiros de bronze se arregalaram, mas de todos que ouviram aquele comando.

--- Mas mestre, poderíamos deixar a escola de cavaleiros desprotegida? – perguntou Kiki.

--- Uma escola podemos reconstruir, mas será que o mundo também? Precisamos de todos os nossos guerreiros aqui, santo de Áries!... Agora vão meus filhos...

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As portas se abriram para a dupla de cavaleiros. Ryuho parecia feliz de estar novamente ali, afinal para muitos cavaleiros aquela era sua casa. Já Souma estava com os braços atrás da nuca e lançava um olhar de pouco caso.

--- Hm? – disseram os dois quando viram um homem de porte forte, com cabelos azuis curtos e olhos da mesma cor. – Geki-sensei!

--- Olá cavaleiros! – respondeu o antigo cavaleiro de Urso com um sorriso. – Como se saíram na missão de vocês?

--- Foi um saco, nem pudemos lutar contra os novos inimigos! – disse Souma com pouco caso.

--- Geki-sensei... O grande mestre! Ele mandou um....

--- DIRETOR GEKI-DONO!!! – bradou alguém atrás deles.

Todos olharam sem entender quem era que bradava daquela forma. Um senhor alto de bigodes grisalhos, e um óculos de armação redonda estava parado ao lado de um jovem do mesmo tamanho que ele. O rapaz segurava algumas pastas e sorria ao ver a dupla de cavaleiros de bronze.

--- Professor Nectanebo! – disse Geki estranhando por que ele aparecera de repente. – Mas o que o senhor esta fazendo aqui?

--- Estou seguindo para a sala de aula, diretor! E como o senhor retem dois alunos, esqueceu que hoje é minha prova?

--- Prova? – repetiram os cavaleiros recém-chegados.

--- Ryuho, Souma, este é o professor Nectanebo! Ele dá aula de história das guerras! E este ao lado dele é o seu estagiário pessoal, Farwell !

--- Muito prazer.. – saudou Ryuho.

--- Se eu fosse você correria para a sala de aula, cavaleiro!

E do mesmo jeito que aparecera o professor virou-se e caminhou em direção as salas. Geki ainda meio sem graça, se virou para os meninos e pousou suas mãos pesadas sobre suas cabeças.

--- Melhor vocês irem para a sala... Depois nós conversamos! Não quero levar outro esporro!

--- Certo!...-- concordaram os dois.

Todos alunos estavam atentos para a folha de prova diante deles. Muitos estavam roendo unhas, outros mascavam os lápis, mas uma certeza era: todos estavam mega preocupados. Ryuho ainda conseguira responder algumas questões

--- Hm? – disse o menino notando algo estranho.

Ryuho discretamente passou seus olhos pela sala. Ele notou que haviam alguns alunos “estranhos”. Alguns rapazes que ele não lembrava de ter visto na escola. Eles não esbanjavam qualquer emoção, pareciam estátuas que balançavam apenas suas mãos para poder escrever.

--- Eu acho que ele percebeu senhor... – sussurrava o estagiário para o professor.

--- Ele não nega de quem é filho...

--- ISSO É UM ABSURDO!!! – gritou um aluno levantando-se batendo com suas mãos sobre a mesa. – O que história do Egito vai fazer diferença na nossa vida como cavaleiros? Se ainda fosse história da Grécia, mas nem isso é!

--- Hey Souma vai com calma! – tentou Ryuho apaziguar.

--- Não, o Leão Menor está certo! – disse outro aluno se levantando também.

--- Spear? – disse Souma surpreso.

Souma se lembrou de que fora contra ele que Yuna lutara, assim que Kouga chegou em Palestra.

--- Cavaleiros! A história do Egito é super importante para que vocês entendam a arte da batalha! Creio que vocês estão com medo por que sabem que serão reprovados, e não poderão sair dessa escola!

--- QUEM É VOCÊ SEU VELHO GAGÁ PRA DIZER O QUE O GRANDE SOUMA DE LEAO MENOR PODE OU NÃO PODE FAZER?!!! – explodiu o garoto deixando Ryuho com cada vez mais vergonha.

--- Mais respeito com o Senhor Nectanebo! Souma de Leão Menor e Spear de Dourado pra coordenação agora!

Ambos os cavaleiros torceram seus narizes e acompanharam o estagiário do professor. Ryuho ficou tenso e voltou para a prova, queria terminá-la o mais rápido que pudesse.

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Souma e Spear foram sentados em frente da mesa, enquanto o estagiário consertava seu óculos e lançava seu olhar reprovador para os cavaleiros.

--- Nem adianta você gastar sua saliva comigo! Pode me ameaçar até de expulsar da escola, eu não estou nem aí... – disse Souma com pouco caso.

--- E quem disse que vou expulsá-lo? Eu vou puni-lo de uma forma bem mais agradável.... – disse ele sorrindo.

--- Hm? – disseram os dois cavaleiros quando sentiram um cosmo.

Souma e Spear se puseram de pé rapidamente, mas de repente notaram que não podiam mais se mexer. O Estagiário estava com a palma da mão direita aberta e a mesma emitia uma onda roxeada.

--- Quem... Quem é você? – perguntou Spear.

--- Nossa, cadê toda a atitude de vocês! Eu sou um servo do grande Deus Oleiro! Sou Farwell de Esfinge!...

--- Um servo de Rá? – disse Souma animado.

--- Parece animado, leão menor! Esqueceu que está dentro do meu poder? Dentro dessas ondas não poderá queimar o seu cosmo e muito menos vestir sua armadura... E como a grande esfinge mitológica, eu irei devorá-lo!

Souma arregalou os olhos quando não conseguiu invocar sua armadura,  ele começou a suar quando viu o servo de Rá vindo na sua direção. Mas de repente para a surpresa de todos, a porta da coordenação explodiu e um cometa de agua atingira o estagiário que voou tombando a mesa atrás dele.

--- RYUHO! – bradou Souma surpreso.

--- Você está bem, Souma-kun?

--- Maldito dragão... – disse Farwell pondo-se de pé. – Você também caíra sobre o mistério da Esfinge!

--- Mekyou Shisui ( Espelho Brilhante: Agua Cristalina)! – gritou Ryuho invocando o braço da armadura com o escudo e levantando o muro de agua.

Farwell surpreendeu-se com o dragão que se defendera de suas ondas, usando a parede de agua.

--- Spear! Vá avisar os outros que fomos atacados!...

--- Certo! – disse ele vestindo a armadura de bronze de dourados.

--- Não vou permitir que fujam!...Hm?

Quando Farwell olhou para cima, ele viu Souma com seu punho pegando fogo vindo em sua direção.

--- Eu queria muito enfrentar, vocês! FLAME DESESPERADO!!!...-- gritou Souma acertando um soco em cheio no rosto de Farwell fazendo-o destruir a sala de coordenação com o próprio corpo e voar numa arena de treinamento.

--- Muito bem, Souma! – parabenizou Ryuho.

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Enquanto isso Spear corria, mas para seu estranhamento não encontrava com ninguém. Até que ele passou por uma sala e sentiu pisar em algo viscoso. Ele olhou para baixo e percebeu que era sangue. Ao retornar e olhar a sala onde estava fazendo prova mais cedo, ele vira alguns corpos dos cavaleiros de bronze e a sala toda destruída.

--- Mas... Mas o que aconteceu aqui?... Hm?

Ele ouviu alguns passos curtos. Quando ele olhou para trás viu um garoto. Daqueles sem expressão que Ryuho notara na hora da prova. O garoto empunhava nas mãos uma espada curva, mais parecida com uma foice e andava lentamente como um zumbi.

--- Foi você? – disse ele com pouco caso. – Duvido! Nós somos habilidosos de mais para...

De repente o jovem aumentou e muito sua velocidade. Spear quando o notou, ele já estava em cima dele, e já o golpeá-vá com sua arma. Um grande corte perpendicular foi feito na sua armadura na altura do peito. O cavaleiro sangrou bastante e deu alguns passos para trás temeroso.

--- Impossível... – gemeu ele de dor. – O que são vocês?

O inimigo pareceu encará-lo com dúvida e logo em seguida partiu para um próximo ataque.

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Farwell se levantou revoltado e limpando o sangue que escorria da boca. Ele sorriu malignamente para a dupla de cavaleiros que já trajavam suas armaduras.

--- Que golpe de sorte! Agora, mais do que nunca quero destruí-los cavaleiros de Athena! – disse ele liberando seu poder.

Souma e Ryuho ficaram assustados quando viram o poder de Farwell elevar-se e uma fenda foi aberta no espaço acima da cabeça dele. Uma armadura estranha que tinha corpo de leão e cabeça de homem e asas de falcão surgiu sobre sua cabeça, e logo desmembrou-se vestindo-o.

--- Se preparem para serem devorados! RÚGIDO DE ESFINGE!!! – gritou ele socando o ar.

--- SOUMA FIQUE ATRÁS DE MIM!!! – disse Ryuho levantando seu muro de agua novamente.

--- É inútil ! Não vai funcionar dessa vez!...

Ryuho surpreendeu-se quando as ondas sonoras tremularam seu muro de aguas e tanto ele como Souma voaram pela arena e colidiram com violência contra o chão.

--- Ryuho! Ryuho, você está bem?...

--- Des-Desculpe Souma-kun... – disse Ryuho com os olhos pequenos, bem perto de perder os sentidos.

--- Há,Há,Há! É isso que acontece com quem entra no caminho dos servos de Rá!...

--- Maldito, vai pagar! – disse Souma se colocando de pé. – Ryuho está mal por que tentou me proteger... De todos nós, ele é o mais forte, mas também tem o corpo mais sensível! Eu não o perdôo Farwell de Esfinge!...QUEIME COSMO!!!...

Farwell torceu o nariz quando viu a cosmo energia de Souma brilhar. Ele até viu sua constelação protetora: Leão Menor atrás dele.

--- Eu tenho certeza que Kouga, Yuna e Haruto com certeza devem ter tido dificuldades... E com certeza devem tê-las superado, não serei eu que irei falhar!... RYUHO!...

--- Hm? – disse o filho de Shiryu abrindo seus olhos.

--- Me perdoe, pelo que vou pedir... Antes eu só queria lutar, mas não tinha dimensão da força do inimigo, e seu poder de ataque é muito maior do que o meu... Eu me sinto um lixo por pedir que arrisque a sua vida, mas eu vou parar o ataque dele, e você acaba com ele por nós?...Hm?

--- Não se preocupe, Souma-kun! – disse Ryuho colocando a mão no ombro do parceiro.

Os olhos de Souma brilharam ao ver o sorriso comumente, simpático de Ryuho. E os dois continuaram a elevarem os seus cosmos.

--- Que lindo! Vou mandar os dois para as mais densas camadas do Duat! – disse Farwell abrindo os braços. – DEVORE-OS, ESFINGEEEE!!!!

--- Aí vem ele, Souma-kun!

--- Sinta o meu melhor golpe!.. – disse Souma explodindo sua energia. – LIONET- BRUNING FIRE!!!...

Farwell bateu um punho no outro e uma grande onda ressoou na direção dos cavaleiros de bronze. Já Souma socou o ar e um turbilhão de chamas foi liberado. Os dois ataques se chocaram e ficaram se enfrentando.

--- AGORA RYUHO!!!

--- Mesmo que eu morra, eu não vou perder essa luta! – disse o pequeno dragão com seus cabelos nos ares por conta do cosmo. – INUNDE ESSE LUGAR COM SUAS AGUAS! PREPARE-SE PARA O ATAQUE DO CAVALEIRO LENDÁRIO!!! – gritou ele correndo na direção de Farwell.

--- O quê ?!

--- ROZAN SHOURYUU HA!!!

Ryuho acertou em cheio o queixo de Farwell que foi elevado a uma altura esplêndida. O dragão feito de aguas formou uma espiral em volta do seu pequeno senhor e mantinha o inimigo preso a sua mandíbula. O guerreiro de Esfinge agora descia em alta velocidade ainda com o pavor estampado no seu rosto com a derrota, e chocou-se contra o chão, inundando o mesmo com seu próprio sangue.

--- De...Derrotado?...

--- Ryuho! – gritou Souma quando agarrou o amigo que já caía inconsciente. – Obrigado Ryuho, você é de mais!

--- He,He,He...-- riu Farwell com dificuldade. – Não pensem que minha derrota muda alguma coisa... O mestre Nectanebo com certeza irá destruir esse lugar, junto com seus Shabit!...

E dizendo suas últimas palavras Farwell começou a ser absorvido pela mesma distorção temporal da qual saiu sua armadura. Souma ergueu Ryuho em seus braços e se dirigia a sala do diretor.

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Enquanto isso o diretor corria aflito pela escola. Por vezes uns daqueles alunos estranhos, interceptavam o seu caminho. Eles golpeavam com aquelas espadas/foices e o diretor habilmente se esquivava e os destruía com apenas um golpe de mão. Já que, ao acertá-los, eles se partiam como se fossem feitos de barro.

--- Não esperaria menos de um ex-cavaleiro! – disse uma voz conhecida.

--- Você! – disse Geki vendo Nectanebo acima de sua cabeça de pé sobre um umbral. – O que são essas coisas que estão por todo lugar?

--- Meus Shabti? – perguntou ele. – Se freqüentasse minhas aulas iria saber!

--- Os Shabit eram bonecos de barro que eram construídos pelos faraós para poderem realizar tarefas simples no pós-vida! Ou seja servos para serví-los no Reino dos Mortos! – disse alguém.

Nectanebo aplaudiu a explicação de Ryuho. Ele agora só tinha a ajuda de Souma para andar.

--- Muito bem! Deve ter tirado uma nota boa na minha prova!..

--- Quem é você, maldito?

--- Eu sou um servo fiel do mestre Rá! Não sou um Deus, mas eu que forjei as suas belas “esculturas”!...

--- Ele quer dizer as armaduras? – disse Souma.

--- Sim! E além de tudo, eu também criei o mais poderoso exército egípcio – Os Shabit.

--- Mas sua vida profissional acaba aqui! – disse Geki.

--- O que um ex-cavaleiro pode fazer?

--- Desça daí, e descubra!...

--- Nem vou precisar...

Todos foram pegos de surpresa quando Nectanebo estendeu o braço direito. A terra em volta de Geki subiu e o envolveu prendendo-o numa espécie de Ataúde.

--- O meu ataúde de barro vai drenar toda a sua vida! Apesar de que eu não creio que seja grande coisa!...Hm?

De dentro do ataúde começaram a sair feixes de luz dourados e o mesmo começou a rachar. Ryuho e Souma ficaram perplexos por que sabiam o que aquilo significava. Em resposta no alto de uma torre da escola, o mesmo brilho dourado subiu ao céu como pilar, e quando a figura de Geki surgiu diante de todos ,uma urna dourada pairava sobre a sua cabeça.

--- Uma urna dourada? – disse Nectanebo surpreso.

--- Então era por isso que sempre diziam que Geki-sensei era um ex-cavaleiro! Na verdade sua patente havia subido, agora ele era... – dizia Souma notando o animal na frente da urna. – GEKI DE TOURO!!!...

--- Se prepare servo de Rá! – disse Geki sorrindo enquanto sua armadura o vestia.

Nactanebo olhou a cena seriamente e logo abriu uma passagem atrás dele e uma armadura que parecia de com um grande jarro apareceu , partiu-se e o vestiu.

--- Enfrente-me Geki de Touro! Mesmo não sendo um Deus, você cairá pelas mãos de Nectanebo de Oleiro!... HUUUUUMMMM!!!...

--- O quê?! – bradaram os jovens cavaleiros de bronze.

--- Meninos é melhor vocês se afastarem! – disse Geki cruzando seus braços.

Nectanebo começou a elevar o seu cosmo e uma onda de Lama começou a se levar por mais de dez metros. Souma saltou com Ryuho para o alto de um outro umbral e ambos ficaram assistindo Geki esperar por aquela tsunami de barro.

--- SOTERRAMENTO DO OLEIRO!!! – gritou o inimigo.

--- Vem com tudo! – disse Geki correndo na direção da onda.

--- ELE BLOQUEOU COM AS MÃOS!!! – bradou o pequeno dragão assustado.

--- AHHHH!!! – gritava Geki segurando a Tsunami.

--- Ele é realmente forte como um touro... – disse Souma com o suor descendo pelo rosto. – Mas quanto tempo ele irá aguentar!...

--- Ele morrerá e toda essa escola irá com ele!... Hm?

Nectanebo viu quando de detrás das ondas, novamente os feixes dourados saíram do meio da onda, e de repente a mesma se partiu como cacos de rocha. Nactanebo assustou-se ao ver Geki correndo com o ombro, vindo a toda velocidade como um verdadeiro touro.

Geki atacou o umbral onde o inimigo estava apoiado, forçando a saltar antes que a estrutura viesse toda a baixo. Nactanebo ficou olhando para ele, e elevou o seu cosmo mais uma vez.

--- Então esse é o poder dos cavaleiros de ouro de Athena!...

--- Não, grande Oleiro! O nosso verdadeiro poder é este que vou mostrá-lo! Receba o maior dom de Geki de Touro!... – disse ele cruzando os braços. – GRANDE CHIFRE!!!...

Geki estendeu uma de suas mãos e uma explosão dourada consumiu toda aquela area. Nectanebo foi engolido pela luz e uma grande explosão aconteceu. Com todo a destruição Geki ainda ouviu a gargalhada de seu inimigo que estava caído no chão. E se aproximou garantindo-se na sua vitória.

--- Por que está rindo?

--- Por que agora o mestre sabe qual é o seu poder... Ele fará novas esculturas para os deuses menores, e nem vocês cavaleiros de ouro poderão derrotá-los! – riu Nectanebo com o seu rosto partindo-se como barro

--- Outro Shabit! – disse Souma agora achegando-se. -- Onde estará o verdadeiro?

--- Não importa mais... Hm?..

Geki olhou para trás e viu os cavaleiros que sobraram. Todos estavam feridos e muito cansados. O diretor os recebera com um sorriso e olhou para Palaestra quase destruída ao redor deles.

Não demorou muito para que todos prestassem as ultimas condolências aos alunos novos que morreram nas mãos dos Shabit. A grande maioria chorava muito vendo as inúmeras tumbas que foram criadas perto de um penhasco próximo a escola.

 --- Mas do que nunca precisamos ser fortes! Athena precisa de cada um de nós, e não se esqueçam do juramento que fazia todos os dias diante daquela estátua no patio da escola! Hoje é o dia que iremos honrar o nosso destino como cavaleiros! – dizia Geki começando a andar.

Os alunos foram seguindo um a um e Ryuho e Souma ficaram mais alguns minutos observando o por do sol. Enquanto isso, não tão longe daí, mais exatamente do alto da torre mais alta de Palaestra, alguém observava o diretor sair com o seu exército de alunos.

--- Nós nos encontraremos de novo... Geki de Touro... – dizia Nectanebo sendo engolido pela fenda espacial do Duat.