Fanfics Brasil - A garota prepotente Idade da pedra, mentes modernas

Fanfic: Idade da pedra, mentes modernas | Tema: Dr. Stone


Capítulo: A garota prepotente

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°•☆•° Malu: °•☆•°


 


Acordo me sentindo tonta, o estômago reclamando de fome e o coração disparado.


 


"Crise durante o sono, hoje parece um dia ruim..."


 


Levanto a contra gosto, minha primeira manhã no Japão e eu já me sentia mal.


Sigo pro banheiro e escovo os dentes e lavo o rosto, brigo com o cabelo e tomo dois comprimidos do meu SOS pra ansiedade. 


Um pouco melhor volto pro quarto e visto uma camiseta preta com "E = M.C" estampado, calças jeans azuis e all star's clássicos.


Desço as escadas e sigo pra cozinha onde eu faço um copo de achocolatado antes de sair e me dirigir para a minha nova escola.


Por não ser tão longe quando chego o sinal ainda não tocou o que me dá tempo pra encontrar o meu curso.


Começo a buscar a sala que estava no papel até esbarrar em um cara mais alto que eu, com grandes olhos castanhos, cabelo alto e uma aura de determinação.


 


Malu: Me desculpe


 


Tento ser o mais cordial possível para não me meter em uma confusão com um senpai de primeira.


 


- Ah não tem problema, o erro foi meu - Ele tinha falado com um tom de voz um pouco elevado


Malu: Você poderia me informar onde fica a sala do curso de biologia?


- Ah claro! Suba as escadas até o segundo andar e vá para a sala em frente ao banheiro!


Malu: Obrigada, qual o seu nome?


- Taiju! E o seu?


Malu: Malu


Taiju: Belo nom- AH! Tenho que ir - O garoto começa a correr


Malu: Tchau né?


 


Sigo as instruções e chego a sala que estava vazia a não ser pelo professor pra quem eu apresento os documentos de início do curso.


É então que ele me libera pra trabalhar com uma ficha, um estudo de substâncias do guano.


Chego as amostras do freezer, mas todas estão contaminadas com uma substância luminecente.


Eu precisaria pegar mais.


Pelo que tinham me passado das normas da escola é só seguir para a diretoria e pedir uma autorização à coordenadora.


 


Malu: Sensei onde fica a diretoria?


Professor: Ela fica na coordenadoria no primeiro andar


 


Desço pro primeiro andar e sigo pelos corredores até a coordenação onde encontro uma secretária simpática com o nome da Naomi.


 


É quando sinto olhos nas minhas costas e viro encontrando um cara com ar de prepotência que só brasileiro tem e um cabelo blindado.


 


- Eu quero permissão pra sair, tenho que pegar amostras pra uma experiência


Naomi: Do que você precisa?


- Guano


Naomi: Vocês dois enh? Não posso autorizar dois alunos do mesmo curso saírem ao mesmo tempo


 


Oh não, se eu não voltar com essa porra logo o professor vai achar que estou fazendo corpo mole.


Se eu arranjar problema com um aluno no primeiro dia na frente de alguém do corpo docente vou ser taxada de problemática.


Vamos lá, ele deve ser do curso de química pra precisar disso e com esse cabelo só pode ser o tal Senkuu Ishigami que os professores alertaram na matrícula.


 


"Hora de se meter onde não é chamada!"


 


Malu: Só se tivéssemos em aula ao mesmo tempo, mas como ele faz química e física e eu biologia não tem problema nos mandar juntos desde que justifique isso no seu relatório senhora Naomi


 


Depois que falo isso aquele cara me olha com algo estranho nos olhos.


 


"Não tô gostando dessa merda não"


 


Naomi: Passem no armazém para pegar os kits com o equipamento para recolher amostras, Senkuu-san mostre para a Malu-chan onde é


Senkuu: Por que eu?


 


"Ele está mesmo tentando manipular ela? Esse cara não é diferente das cobras do Brasil a diferença é que ele soa mais divertido"


 


Naomi: Vocês vão na mesma direção, ela também precisa de guano e é norma da escola que um senpai acompanhe uma kouhai para mostrar os domínios da escola quando necessário


Senkuu: Vamos logo


 


"Essa é a cara da prepotência, talvez seja engraçado mexer com esse cara se eu conseguir me manter longe de sua zona de manipulação"


 


Sigo pro seu lado enquanto sou encarada, se isso não tivesse acontecido tantas vezes comigo na infância talvez eu estivesse desconfortável.


Agora é só normal.


Ele começa a andar praticamente correndo, mas eu tento não ficar pra trás.


Posso sentir minha sobrancelha erguer a cada vez que nossos olhos se encontram e ruguinhas se formam no canto de seus olhos por conta da pressa.


 


Senkuu: Sabe que fórmula e essa?


 


"Esse filho da puta acha que eu sou do tipo que veste uma roupa sem saber pra que serve o que está estampado nela? VÁ SE FODER CARALHO!"


 


Malu: Energia igual a massa vezes a velocidade da luz ao quadrado


Senkuu: E pra que é usada?


Malu: Determinar a transformação da massa em energia e vice e versa


Senkuu: E tem alguma aplicação prática?


Malu: Dá pra descobrir a energia das coisas mesmo que elas não estejam aquecidas, irradiando ou em movimento


 


Ele me encara por meio segundo antes de voltar a falar.


 


Senkuu: Você é mais interessante do que eu pensava


Malu: E você é um filho da puta interessante e egocêntrico


Senkuu: Chega de elogios


 


Ele faz uma cara de aproveitador e passa os olhos por mim me avaliando.


 


"Filhão eu lido com gente como você direto, não é assim que o bonde toca não"


 


Malu: Ahh... Eu não vou trabalhar pra você então não tente


Senkuu: Não estava pensando nisso


 


"TAVA SIM! NEM VENHA CARALHO!"


 


Acabo rindo de sua poker face e erguendo a sobrancelha de novo.


 


Foi quando houveram dois sons de notificações simultâneas vindas dos celulares, como se fossem do mesmo aplicativo.


Tiro o celular do bolso e vejo que a notificação é de um aplicativo de astronomia que falava sobre o evento da lua de sangue que se aproxima, ao meu lado aquele cara abria o mesmo App.


Em seguida ele me encara por alguns segundos como se decidisse ou não falar comigo.


 


Senkuu: É interessada em astronomia?


Malu: É natural dos seres humanos apreciar o espaço


Senkuu: Tenho que concordar - Ele olha para cima, mesmo com teto do corredor, contemplando o “espaço” - Algum dia vou conquista-lo


 


Houve certa profundidade pela forma como ele falou isso, um tipo de momento íntimo demais pra dois desconhecidos.


 


Malu: Eu gostaria de ir pro espaço estudar mais profundamente como a vida terrestre reage as condições de lá - As palavras saem antes que eu me toque


Senkuu: Tem interesse nisso? - Dessa vez ele parece atento às minhas palavras


Malu: É a chance de estudar a vida de seu ponto mais primitivo, mesmo que não seja no nosso planeta é como estudar o início de tudo - Falo de forma meio boba, é a primeira vez que alguém dá atenção a isso


Senkuu: Sim, é exatamente como isso - Ele concorda parecendo relaxar


 


Nós chegamos ao armazém, entrando e nos dirigindo até a mesa de recepção pra comunicar o que iríamos levar.


 


- Do que vocês precisam? - O homem de meia idade perguntou


Malu: Eu preciso de um kit pra recolher amostras - Respondo


Senkuu: Dois - De certa forma ele estava aéreo 


- Assinem aqui e sigam pro 3° corredor da sessão B - Ele põe um livro em cima do balcão o qual assinamos - Vocês sabem onde encontrar as coisas?


Senkuu: Sim


Malu: Eu sigo ele


- Vão


 


Tomamos o rumo do corredor.


 


Malu: Ei, você vai ver a lua de sangue? 


Senkuu: Claro, isso só acontece uma vez por ano - O tom de suas palavras demonstra certo grau de ofensa


Malu: Eu sei, não é incrível que esse ano tenhamos tantos fenômenos astronômicos? Isso só vai voltar a acontecer daqui a 3700 anos! - Tento animar a conversa


Senkuu: Realmente, temos sorte de poder ver isto - Ele acena levemente com a cabeça concentrado na conversa


Malu: Você vai ver de onde?


Senkuu: Do pátio de casa


Malu: Por que não do parque central? Lá vai ter uma visibilidade melhor


Senkuu: Você se engana, moro numa área que vai ser privilegiada nisso 


Malu: Burguês safado


Senkuu: Isso é só sorte de morar onde a lua vai estar no pico


Malu: Burguês safado, qual a probabilidade de alguém que gosta de astronomia ter a casa numa localização assim?


Senkuu: Dez bilhões


Malu: Sem argumentos contra


Senkuu: Concordo - Os cantos de sua boca se levantam levemente


Malu: Pera aí, qual o teu bairro?


Senkuu: O bairro das sakuras


Malu: É perto do meu


Senkuu: Interessante...


Malu: Por que interessante?


Senkuu: Por nada


 


"POR NADA É O CARALHO! EU SINTO VOCÊ MAQUINAR SER INFERIOR"


 


Entramos em um corredor e nos deparamos com os kits, o problema é que eles estavam na última prateleira da estante.


 


Senkuu: Vá pegar a escada


 


"EU AVISEI!"


 


Malu: Por que eu?


Senkuu: Por que você é minha kouhai, e como seu senpai tenho que te ensinar como pegar as coisas e tem jeito mais pratico de você subindo lá?


Malu: Verdade, mas você também tem que cuidar da minha integridade física então pegue a escada você


Senkuu: Pegue você


Eu seguro o rosto dele com a mão e esmago - Eu não sou tão manipulável, pegue você que eu subo - Solto o rosto dele - Por que nós dois não pegamos a escada?


Senkuu: Não acho boa idéia


Malu: É isso ou você pega sozinho porque eu não movo uma palha


Senkuu: Nem eu


 


Eu reviro os olhos e o encaro por um longo tempo.


 


Senkuu: Você sabe que não vou ceder não é? - Se escora em uma das estantes


Malu: Então vamos ter que ficar mais tempo juntos, pelo menos vale apena te apreciar - Brinco


Senkuu: Tenho que concordar, deve ser difícil não idolatrar uma mente como a minha 


 


"Convencido..."


 


Malu: Sim, sua capacidade de manipulação também é incrível - Começo


Senkuu: Eu sei


Malu: Mas seu cabelo é engraçado, parece um aipo - Brinco


Senkuu: Não parece - Ele fica emburrado


Malu: Se seco parece um aipo cru, molhado parece um aipo cozido? - Devaneio


Senkuu: Não parece


Malu: Parece, é estranho como ele se torna atraente de uma forma esquisita - Elogio


Senkuu: Não parece


Malu: Sim, combina com os seus olhos


Senkuu: Não combinam


 


"MEU ANJO EU TÔ FRESCANDO!"


 


Malu: Sim, combinam Aipo-senpai


Senkuu: Não, e não me achame assim


Malu: Assim como Aipo-senpai?


Senkuu: Não me chame de Aipo


Malu: É o que você é Aipo-senpai


Senkuu: Não sou - E quando ele sorri cinicamente - Quer saber? Você tá certa, o meu cabelo parece um aipo mesmo


 


"Como alguém pode mudar tão radicalmente?"


 


Malu: Por que você não para de tentar me manipular? Aí quem sabe a gente entra em um acordo Senkuu?


Senkuu: Eu n-


Malu: Sim, você está! E eu realmente odeio quando idiotas como você tentam fazer isso comigo


 


"Sério cara, todos fazem isso comigo... Direto, admita e pare"


 


Senkuu: Já falei não estou


Malu: Você é mui-


- Muito filho da puta não é Ishigami?


 


É quando um cara de cabelo espetado e olhos castanhos aparece no corredor.


 


Senkuu: Não se meta nisso Izuku


Malu: Muito foda a interrupção se não tivesse sido tão rude


Izuku: Não fui rude, eu fui gentil com esse cara, ele merece mais


Malu: Foi rude comigo que estava falando 


Izuku: Fui?


Malu: Sim seu filho da puta


Izuku: O que fiz?


Malu: Interrompeu minha fala, eu odeio quando as pessoas não me ouvem caralho


Izuku: Ah, sinto muito - Ele se ajoelha e pega a minha mão - Peço perdão pelos meus atos, my lady - Ele beija as costas da mão - Não foi minha intenção lhe ofender - Ele se levanta e faz uma breve reverência sem soltar a mão - Nunca irei ter intenções de ofender uma senhorita tão bela como você - Ele finalmente a solta e aponta pro Ishigami - Porém tipos como aquele canalha irei ofender e sempre deixá-los a distância de você


Malu: Eu sou plenamente capaz de lidar com canalhas, se quiser se redimir comigo por essa falta de respeito me ajude a pegar o kit usado pra recolher amostras


Izuku: Ah claro, my lady, irei pega-lo agora


 


Dito isso ele pega a escada que engancha no chão e ele sobe pra pegar um kit e entregar para mim.


 


Malu: Obrigada Izuku-kun


Senkuu: Izuku... você tem que aprender a falar não pras pessoas


Izuku: E você a ser gentil, ou vai acabar sem ninguém


 


"Outro idiota"


 


Mas a forma como o corpo do Aipo ficou rígida afetou ele de alguma forma.


 


Malu: Cala a boca e vaza, mudei de idéia você é a pior espécie de pessoa que existe então pega teu rumo


Izuku: Isso foi para mim, my lady?


Malu: E não me chame de my lady eu não sou nada sua


Izuku: Eu fiz algo que lhe desagradou?


Malu: Tratou mau o Senkuu-senpai que foi tão gentil comigo


Izuku: My lad- - Ele não completa a frase quando vê a cara minha de raiva - Senhorita, ele não foi nada cortês e ainda lhe estava lhe tratando de forma rude querendo controlá-la, não posso deixar algo assim passar em pune


Malu: É como ele age normalmente, mesmo assim ele foi gentil dentro dos próprios limites! Agora toma teu rumo


Izuku: Como desejas - Ele começa a andar


Senkuu: Izuku espera! Pega um kit pra mim também


 


Mas o idiota B segue para longe.


 


Malu: Vamos logo


Senkuu: Mas eu preciso de um kit, só o seu não é suficiente pra nós dois


Malu: Se fosse um de origem japonesa, esse é britânico tem mais objetos pra coletar amostras


 


Ele parece ficar pensativo por um minuto soando irônico.


 


Senkuu: Certo


Malu: Vamos logo Aipo-senpai - Ela revira os olhos e sorri


Senkuu: Tá


 


Aí ele imigrar pro mundo da lua.


 


Malu: Aipo-senpai?! Ei! SENKUU?!


 


Ele continuava imóvel então eu peguei o braço dele e puxei.


 


"Que caralho"


 


É a primeira coisa que eu penso ao ver a cara que a professora me olha ao me ver puxando outra pessoa.


 


Senkuu: Pra que isso? - Ele acorda do transe


Malu: Você se mandou pro mundo da lua - Solto quando chegamos ao corredor


Senkuu: Não fiquei tanto tempo pensando


Malu: Eu te chamei e você não acordou, três vezes o que na minha concepção de tempo é muito - Explico


Senkuu: Você fala muito baixo


 


"KKKK Cada K é dois K"


 


Malu: Eu falo gritando, mas você não vai admitir que está errado


Senkuu: Voce não fala gritando, se falasse já teriam reclamado


Malu: É por isso que eu sei, as pessoas reclamam disso frequentemente


Senkuu: Mas olha, está falando baixo agora


Malu: Vergonha da forma que a funcionária me olhou quando eu te arrastei pra fora


Senkuu: Que?


Malu: Uma das professoras olhou a gente estranho quando eu te arrastei pra fora


Senkuu: Entendi


 


Saímos por uma das portas traseiras e seguimos para uma das cavernas que ficava dentro dos limites da escola.


 


Senkuu: Vamos logo, quero voltar pro meu laboratório 


 


"OLHA AS RUGUINHAS DE NOVO!"


 


Malu: Já te disseram que você fica fofo apressado?


Senkuu: Que? - Ele parece confuso


Malu: Você fica fofo apressado, forma umas ruginhas nos cantos dos olhos


 


Ele fica vermelho.


 


"ITI MALIA!"


 


Senkuu: Pare com isso


 


É quando uma luz absurda surge e nos engole, imediatamente me sinto petrificar.


 


"PUTA QUE PARIU!"



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Autor(a): dango_pontes

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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°•☆•° Malu: °•☆•°   O tempo parece infinito depois de ficar tanto tempo parada, e isso me machucar por ter que passar por essa tortura com uma impressão de tempo muito mais lenta graças a ansiedade. Quanto mais tempo se passa mais histórias eu crio para preencher o silêncio e o vazio, imagino ...


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