Fanfics Brasil - Prefácio ♦️ A Última Legião ♦️

Fanfic: ♦️ A Última Legião ♦️ | Tema: Fifth Harmony


Capítulo: Prefácio

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 2022 | Filadélfia/PA - Estados Unidos | Solum | Sete/Agosto | 7:32 p.m.


Prefácio


"O mundo é mutante, o universo é mutante, somos mutantes... Basta aceitar."


|Biografia|


Nome: Dinah Jane Hansen
Data de nascimento: 22/06/2005
Cidade Natal: Santa Ana/CA
Altura: 1,73
Peso: 60kg
Filiação: Gordon e Milika Hansen


Situação atual: Vivendo em um bordel localizado em Tustin/CA. Participa de lutas livres clandestinas.


Dinah Jane Hansen, filha de um pai cientista e alcoólatra, teve a mãe assassinada pelo mesmo devido ao enorme ciúme que o marido sentia da esposa pelo tratamento atencioso que mantinha com sua filha. Os pais de Dinah sempre souberam sobre o dom da menina, mas Gordon acreditava que Dinah era uma experiência inusitada e que, de alguma forma, a radiação havia alterado o DNA da pobre menina. Milika, ao contrário do marido, sempre tratara a filha bem, fazendo a menina sentir-se especial por ser diferente. Gordon não aceitava. Em uma noite, depois de beber tudo o que pudera, Gordon foi até sua casa e assassinara sua esposa. Diagnosticado com distúrbios psicológicos e comportamento violento, fora levado para uma clínica psiquiátrica, deixando Dinah para cuidar de seus seis irmãos mais novos. Ela não soube o que fazer, como reagir... Seu coração guardava raiva, pior, guardava ódio e esse era seu gatilho. A garota mandara metade dos meninos da escola para o hospital depois de ouvir piadas maldosas sobre sua família. Dinah procurou emprego, mas sempre fora rejeitada somente por ser filha do louco cientista assassino. Não tendo opção procurou o caminho mais fácil e foi lutar clandestinamente. Acredite, ninguém nunca a venceu dentro de um octógono até hoje.

Dom: Super força


Por que estou sentindo que vai ser difícil? — A poderosa Allyson questionara depois de ler o objetivo da nova missão de resgate.


— Porque realmente vai. — Respondeu o dono da Solum (sua base subterrânea).


— Tenho outra opção? — Reid sorriu e negativou com a cabeça.


— Se quiser perder a guerra, que tão rápido se aproxima, sim.


— Ok! Quem vai comigo?


— Responda essa pergunta, Dylan. — Ordenou o homem. O rapaz que, até então, concentrava-se em seu computador, levantou-se, pegando seu tablet e aproximando-se dos outros dois. 


Dylan O`brien era especial, assim como todos os outros moradores da Solum. Com constantes dores de cabeça, fora diagnosticado com um tumor em seu cérebro. O que ninguém poderia imaginar era que pudesse ser apenas o aumento de ondas gamma em sua mente. Sim, a inteligência de Dylan se expandia, acrescentando mais e mais informações a cada dia. Reid fora um grande sortudo de conseguir a participação do menino em sua base. Dotado de super inteligência, Dylan possui um QI fora do comum de qualquer ser humano existente.


— Sim, se-senhor. — Respondeu afobado, subindo seu óculos que escorregava por seu nariz. Ele sempre fora muito nervoso, mas quando se tratava de mostrar sua inteligência, nada e ninguém o parava.— Analisando o lugar, as probabilidades e o alvo... - Olhou algo em seu objeto tecnológico. — Você vai precisar de alguém que possa lidar com a raiva da super forte. Alguém que consiga observá-la sem ser vista e alguém que possa pará-la. Já tenho as pessoas certas para ir a esta missão com você, Ally. — Estava nítido que seu nervosismo havia se esvaído. 

— Conte-me, Dylan. Preciso recrutar os escolhidos para a ida a Califórnia de amanhã cedo.


— Na ala B você pode encontrar a Ariana, ela vai ser uma peça importante para controlar a raiva da mutante. Na ala C procure por Bea, ela vai ser seus olhos nas sombras e a sua ação em silêncio. Só espero que você esteja bem de persuasão porque a Bea não é cão domesticado e não gosta muito de receber ordens.


— Não somente a persuasão, mas tenho certeza que a telepatia de Allyson está em alta. — Reid dissera, piscando o olho para a menina que apontou o dedão em positivo. — Isso não é muito para você, pequena. 


— Quanto alguém que a pare... — Continuou o rapaz. — Você pode encontrar... 


— Eu posso pará-la! — Dissera com tamanha convicção. — Com toda certeza eu posso. 


 Allyson Brooke poderia ser pequena em tamanho, mas em poder era uma gigante incomparável. Era dotada de telepatia. A mutante sabia que essa missão não seria tão fácil como parecia, porém lembrou-se que já havia feito outros resgates antes. Ela era uma das mais velhas e mais antigas na Solum, possuía a total confiança de Reid, era também uma das mais poderosas. 


— Vou agora mesmo recrutá-las. — Avisou a telepata antes de deixar a sala principal. O escritório de Reid.


 A garota saiu apressada do setor central e seguiu para a ala B, antes de dobrar na ala C. Allyson procurou Ariana telepaticamente e conseguiu a informação mental de que a menina estaria na biblioteca, não tão longe de lá. Allyson pensou que seria fácil convencer Ariana. O problema mesmo seria conseguir convencer Bea, que parecia não aceitar ordem de ninguém com exceção de Reid, dono da base. 


A telepata saiu de um setor para o outro. Quando finalmente avistou a entrada da biblioteca, sorriu ao encontrar Ariana por lá, dando razão, mais uma vez, a sua telepatia. Allyson aproximou-se da mesa em que a outra menina estava sentada, a mesma que não sentiu sua aproximação. Esmurrou não tão forte a madeira, fazendo com que a outra garota pulasse um pouco com o susto e levasse as mãos ao coração.


— Ai meu santinho, que susto! — Ariana falou, respirando fundo e arregalando os olhos. — Juro, juro mesmo que não vi você chegar.


— Eu deveria ter avisado. Perdão. — Allyson pediu sinceramente.— Deve estar se perguntando o motivo de ter minha presença aqui. Então serei direta. — Ariana parecia ainda mais assustada. — Você vai a uma missão comigo amanhã cedo.


 Allyson poderia jurar que viu a menina da empatia mudar de cor. Conseguia ler os pensamentos assustados da menina. 


— Mantenha a calma, ok? Não é nada tão assustador. Além de tudo, você vai comigo e mais outra pessoa. Vai dar tudo certo. — A mais experiente tratou de acalmá-la. 


 O nervosismo de Ariana fez a telepata cogitar a possibilidade de Dylan, seu quase namorado, ter escolhido a pessoa errada. Se Ariana controlava emoções, por qual motivo estava tão nervosa?


— Você é a menina da empatia, não é? Por que não mantém a calma? Você controla emoções, sim? Sei que não lhe conheço tão bem, mas eu já ouvi falar do seu poder. 


— Eu aprendi a controlar as emoções das outras pessoas. Ao menos eu acho que aprendi. Ainda não consigo controlar as minhas. Não da maneira que quero.


Allyson soltou um suspirou e levou a mão ao ombro da outra menina como um apoio moral.


— Você é mais que bem vinda a missão, então.  E não se preocupe sobre seu poder. Eu prometo que vai melhorar com o tempo. 


  — Eu espero que sim.  


 A mais experiente explicou detalhe por detalhe enquanto Ariana se acalmava gradativamente. Por fim, Allyson avisou a hora da viagem e despediu-se da garota, tendo a plena noção que a parte mais difícil da noite estava ainda por vir. Precisava conversar com Bea, a garota da umbracinese. 


Beatrice Miller, uma adolescente de apenas quinze anos, possuinte de um grande poder: a umbracinese. Ela era uma garota fechada, calada, e um pouco complicada de se lidar. Allyson sabia muito bem disso. 


 A telepata buscou por informações mentais da garota, mas não conseguiu rastreá-la. As sombras de Bea poderiam ter culpa nisso, sabia. Allyson tentou lembrar-se de alguma das poucas vezes em que vira a menina. Tentou capturar informações que pudessem a levar até ela, porém, nada. Não conseguira sinal algum. 


 A menina da telepatia já estava no setor C, perto do quarto que Bea dividia com alguém quem ela conhecia. Conhecia muito bem. Fora assim que tivera uma ideia. Prontamente, a telepata se aproximou da porta e bateu. Três vezes foram necessárias para que fosse atendida.


 Lauren Jauregui, a poderosa criadora de ilusões. Melhor amiga de Bea. Tinha dificuldade com as palavras. Não que ela não soubesse falar, mas o seu passado obscuro a transformou em alguém não muito sociável. Lauren comunicava-se por palavras curtas. Ela não confiava nas pessoas, ela tinha medo e um bloqueio em sua mente também. 


— Oi? — Perguntou a garota de olhos verdes, do outro lado da porta.


— Oi, Lauren! Como está? — Lauren levantou o polegar em positivo. Sua expressão era confusa. Ela queria saber o motivo da presença de Allyson na porta de seu quarto. — Sei que está se perguntando porque estou aqui. 


Lauren mordiscou o canto dos lábios, ajeitou a touca cinza que usava em seus cabelos e levou o indicador a sua têmpora, pedindo silenciosamente para a menina mais velha ler seus pensamentos.


 — Onde está Bea? Tenho um resgate para amanhã cedo e ela é a minha melhor opção, segundo Dylan.


—Você sabe que ela gosta de ficar sozinha.


— Eu sei, Lauren, mas entenda que estou aqui para levar Bea a uma missão. Chegou o momento dela.


 Lauren arqueou as sobrancelhas e suspirou. Ela sabia que missões sempre eram importantes porque eram de causa maior.


—Bea confia em mim, então, por favor, não diga que fui eu quem lhe contei. Vá nas ruínas. Você sabe, lá é muito escuro e Beatrice vive disso. Ela está por lá. 


 Ao terminar de ouvir o pensamento de Lauren, Allyson agradeceu e foi rapidamente para a grande garagem, precisando usar o elevador e deixar o subsolo para trás. A Solum era uma base escondida no subterrâneo, debaixo de um prédio que fora destruído durante grandes ataques. Sair de lá era uma regra quebrada. Esse também era um motivo para que Lauren não contasse sobre a saída de Bea. Mesmo sabendo que ela corria perigo ao deixar a segurança da base, Lauren também sabia que Bea podia se virar com suas sombras.



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Autor(a): srtalaurenjauregui

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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