Fanfic: O Mundo Gira | Tema: Rebelde Brasil

Enquanto isso no restaurante...

Leonel- Sei lá gente não tem muito o que falar.

Roberta- Vai pai só um pouco.

Leonel- Tá bom, meus pais sempre foram muito rígidos, até demais da conta. Meu pai fazia o tipo o rei da razão, só ele era o certo e quando um de nós discordava ele ficava super nervoso e espancava nós e sempre minha mãe tinha que socorrer  se não, acho que ele matava.

Roberta- Igual a Eva contigo antigamente né?

Leonel- Pois é  filha. O engraçado é  que eu falava que nunca seria igual a ele.

Brenda- Mas o senhor não foi igual a ele, pelo contrário sempre deixou que não discordasse apesar da fúria. Nós apanhava pelas nossas atitudes e  coisas que fizemos não por discordar de ti nada a ver isso.

Leonel- Se você acha.

Eles conversam.

Casa da Alice:

Alice- Fala sério pai- Ela fala rindo.

Franco-  Muito sério. Amo surfar, pena que o trabalho toma conta do meu tempo.

Ana- Se ele tivesse tempo tava igual um bichinho na água todo dia na água.

Pedro-  Quando tiver com tempo, topa dar uma surrada?

Franco- Claro. Topo sim Pedro.

Lorena- Quando esse dia chegar quero estar de camarote assistindo pai, vai ser Top.

Horas depois as 18h  na casa da Roberta..

Roberta- Atrapalho?- Ela senta no sofá.

Leonel- Depende.

Roberta- Do que?

- Esse filme tá ótimo. Mas fala vai, o que você quer? – Ele desliga a Tv

Roberta- Eu não sei como entrar nesse assunto. A Brenda saiu, achei a oportunidade certa pra conversar contigo.

Leonel- Ihhh Roberta se você veio fazer fofoca da sua irmã pode sair. Sabe que eu detesto esse tipo de coisa além do mais ela já é  bem grandinha e  sabe se responsabilizar pelos atos dela.

Roberta- Aí que está o problema. Na prática, a cobrança não existe por parte dela. Não tem diferença pai, nascemos juntas, na mesma hora no entanto as cobranças sempre pesam pra cima de mim, eu amadureci, cresci e  ela o senhor e a Eva fazem questão de tratar ela como criança! Como que ela vai crescer se não fazem o que tem que ser feito?

Leonel- Roberta você tá querendo nos ensinar como educar um filho tenha dó né-Ele se irrita.

Roberta- Longe de mim. Quem sou eu pra isso? Mas a  verdade  é  está, estou sufocada não aguento mais ter que  ver os dois passando pano pra tudo que ela faz quando na verdade deveria aprender combos erros, crescer. E quem paga a conta sou eu- Fala chateada 

Leonel- Ok, acho que entendi onde quer chegar- Ele fala calmo.

Eles conversam.

Shopping da Barra- Praça de alimentação

João- Eu imaginei que tivesse passado o dia ocupada por isso nem quis te atrapalhar- Ele toma o refrigerante.

Brenda- Foi um dia corrido sim bem cansativo por conta da mudança,  mas nada como uma pausa  pra descansar- Sorri.

João- Se sua mãe saiu em turnê, como fez pra sair de casa? Seu pai não ficou no seu pé?

Brenda- Eu fiz tudo hoje, ele não ia perturbar por eu querer sair pra me divertir. Disse que ia no shopping com uns amigos.

-Que amigos doida? A Vitória já  foi embora com a Flávia. Só tá eu e você agora! Não vai dar problema?

Brenda- Problema nenhum não houve mentira, então  João relaxa. Ele não é  de ficar perguntando não quando é  saída com amigos- Ela sorri.

Joao- Ah bom, fico mais sossegado dessa forma.

Eles riem e  conversam animadamente.

Casa do Tomas:

Diego: É  sério cara.

Tomas: Eu sei, imagino.

Diego: Esta cada vez  mais  difícil de segurar onda com a Roberta.

Tomas: Essas parada tem que ser especial cara, principalmente  porque as mulheres são diferentes de nós. Outra coisa, você tem que saber se ela quer ou está preparada pra um próximo passo.

Diego- Verdade.

Eles conversam.

Casa da Roberta

-Filha nunca imaginei que se sentisse assim. Você não é  de falar de seus sentimentos!

Roberta- Pois é pai. Mas eu sinto tudo isso, só pareço não  sou máquina! Sabe que eu não gosto de falar de meus sentimentos, mas eu me sinto mal eu também tenho minhas necessidades de ser compreendida, ser amada tanto quanto a Brenda. Eu só sou uma garota que amadureceu muito cedo, mas não sou adulta tenho 14 anos. Sou cobrada por coisas que muitas vezes nem tenho que ser cobrada, a Brenda se sai bem em tudo. Se eu sou madura pra algumas coisas, ela tem que crescer também isso  não é  justo- Ela se segura pra não chorar, porém em vão lágrimas escorrem do rosto dela.

 Leonel fica com o coração apertado pois sabia que de fato no fundo ela tinha razão.

Eles conversam.

2 depois...

Casa da Carla:

Fatima: Eu não consigo imaginar  o que você fez pra que todos decidisse se afastar de você. Carla alguma coisa  muito seria houve- Ela diz seriamente.

Carla: Houve que eu fui sincera demais, esse é  o problema-fala chateada.

Fatima: Sinceridade demais dependendo de como é falada machuca e  não tem retorno- Fica nervosa.

Carla: Porque está nervosa mãe?

Fatima: Porque eu tenho certeza que não foi apenas uma sinceridade mal falada Carla! Sinceridade mal falada nos vamos lá e  se acertamos com a pessoa Carla, isso não ocorreu, quero saber o motivo ou você acha mesmo que eu caio nessa conversa de “ fui sincera demais, estou sendo injustiçada” tu tá diferente e estranha não é  de hoje nem seu irmão quer c o inversa contigo- Ela se aproxima nervosa.

Carla: Não acredito que você tá desce o enfiando de mim- Ela chora.

Elas discutem.

Leonel- Roberta, antes de mais nada quero dizer que te amo muito. Sempre admirei sua coragem, determinação, sua ousadia- sorri.

Roberta- Eu também te amo pai.

Leonel- Mas assim como você não sou máquina filha, sou humano. Erramos muito nesse sentido contigo e erramos ao sermos mais duros contigo mais flexíveis com a Brenda. Você  tem razão, se algumas coisas  não deixar que ela quebre a cara não vai crescer e nem aprender. Roberta ser pai, mãe é  um aprendizado constante.

Roberta- Como assim?

Leonel- É  diário! Todo dia descobrimos algo novo, surge situações novas pra refletir, pra gente resolver e solucionar. Nem se viesse com manual algo sairia do controle! Não dá pra mudar o passado, nem pra ficar se culpando. Sim,  sou humano me sinto mal por não enxergar que  no fundo você é  uma menina dentro de si. Mas vou tentar ser mais justo, me perdoa?

- Perdoo sim- Ela sorri e o abraça.

- Obrigado por me falar, obrigado por me mostrar como ser um pai melhor. Pode deixar que quando sua mãe  voltar da turnê eu converso com ela, sei que é  um assunto que mexe contigo não quero ver essa carinha triste- Sorri.

Roberta- Valeu pai de verdade. Obrigada por me ouvir também! Eu vou pro quarto, vou dormir.

Leonel- Já vai dormir? Tá muito cedo, mesmo com todo cansaço de hoje você não dormiria cedo. Tá bem Roberta?- Ele fala preocupado.

Roberta: Tô bem pai. Só estou com muita dor de cabeça e moleza no corpo, sei lá acho que vou ficar gripada.

Leonel: Ok, qualquer coisa me chama.

Na manhã seguinte as 9h

Leonel- Brenda que cara é  essa?

Brenda- É  a Roberta chamei só quer saber de dormir, enquanto nós pega no pesado ela fica dormindo.

Leonel- Que pesado menina? Tirar suas roupas do guarda roupa é  pesado? Vou lá ver ela- Ele estranha.

Leonel entra no quarto de Roberta..

Roberta acorda- Ele cutuca ela várias vezes.

Roberta- Pai deixa eu dormir tô cansada- Fala de olhos fechados.

Leonel segura na mão dela que tá muito quente, ele observa os braços e rosto.

Brenda- O que houve com ela?

Leonel- Pega o termômetro na caixa de medicação lá embaixo rápido.

Brenda sai.

Leonel abre a janela pra entrar um ar, Brenda chega e entrega.

Roberta senta na cama com dificuldade.

Leonel- Toma coloca debaixo do braço. Roberta me fala exatamente o que você tem, o que está sentindo.

Roberta- Estou sentindo muita dor no corpo, dor de garganta, minha cabeça não dói,  mas está pesada. – Ela fala devagar e coloca o termômetro.

Depois de um tempo.

Leonel- Roberta vou colocar o chuveiro no frio 38.2 você precisa  esfriar esse corpo, anda. Se no decorrer do dia tu não melhorar vou te levar no médico- Ele fala seriamente e entra no banheiro dela.

Roberta: Era só o que me faltava ficar doente a essa altura do campeonato- Fala irritada, ela levanta da cama.

Leonel: Brenda fica aqui tá bom? O que ela precisar, ajuda ela por favor. Vou lá embaixo resolver uns negócio, já volto.