Fanfic: Cartas Encontradas - Vondy | Tema: Vondy

- Que baile maravilhoso, minhas pernas estão até doendo do tanto que dancei. - Comentou Dulce sorrindo enquanto encostava a cabeça no cochoado da carruagem.

- Não vi graça alguma.

- Claro, você só ficou parado olhando pra mim - Disse enquanto revirava os olhos.

- Aqueles homens são iguais urubus em busca de carniça.

- Que coisa mais agradável de dizer para uma dama, compará-la com uma carniça.

- Ah você entendeu - Falei nervoso.

Assim que chegamos seguimos juntos até a porta do quarto dela.

- Bom, boa noite Christopher. 

- Boa noite, Dulce.

Quando ela abriu a porta e entrou meu corpo não obedeceu meu mandato de ir para meu quarto, simplesmente entrei atrás dela e fechei a porta.

- O que você está fazendo? - Perguntou confusa.

- Ainda não fiz nada, mas vou fazer o que eu quero desde o momento que te vi naquela maldita escada.

Não esperei uma resposta, simplesmente caminhei com pressa até ela e a puxei para um longo beijo.
Fui descendo minha boca por seu pescoço onde dei um leve chupão, depois minha língua como se criasse vida própria chegou até seu delicado colo, seios que me imaginei chupando-os a noite toda.
Ela começou a desamarrar seu corpete com certa dificuldade, então a ajudei, quando já estava totalmente nua foi a vez dela começar a tirar com pressa minhas roupas.

- Você é bonitinho até.

Eu ri de seu comentário. Depois a guiei até a cama, e enquanto ela estava deitada subi por cima dela ainda a beijando.
Derrepente ela me empurra, eu não estava esperando aquilo então o tombo no chão foi certeiro.

- Meu Deus! O que foi? - Perguntei nervoso me levantando enquanto massageava levemente minhas nádegas agora doloridas.

- Eu me lembrei.

- Lembrou de que?

- Daquela noite - Respondeu com os olhos arregalados.

- Pois então fale logo - Disse me sentando novamente e vi suas bochechas corarem, pelo jeito a noite tinha sido... Boa.

- A gente bebeu demais, depois começamos a jogar verdade ou desafio.

- Verdade ou desafio? Nunca ouvi falar.

- É um jogo que tá se popularizando na capital, basicamente alguém te faz uma pergunta e você deve responder ou então te desafia.

- Tá e aí?

- Bom... Começamos a fazer uns desafios meio... Indecentes, e quando de fato ia ocorrer a penetração eu dormi - Falou sorrindo.

- Então você ainda é...

- Eu ainda sou virgem, obrigada Deus por não ter me permitido ter minha primeira vez bêbada - Disse enquanto erguia as mãos para os céus.

- Bom... Então vou indo para o meu quarto.

- Não - Segurou minha mão me impedindo de levantar - Eu quero.

- Você tem certeza?

- Sim.

Eu então sorri, daria tudo para que aquela noite fosse o mais prazerosa possível para ela.
Enquanto nos beijavamos fui descendo minha mão até sua intimidade, delicadamente afastei suas pernas para poder ter passagem e comecei lhe massagear o clitóris. Cada gemido que ela soltava fazia meu membro se enrijecer ainda mais, quando senti que ela estava pronta me posicionei em sua entrada.

- Tudo bem? Posso ir?

- Pode.

Levemente comecei a penetra-la, sua carinha de dor partia meu coração, mas eu sabia que logo depois viria o prazer.

- Está doendo eu sei, mas depois passa, tá bom?

Ela apenas concordou com a cabeça. Quando eu já estava totalmente dentro dela fiquei assim por alguns segundos sem me mover para que ela pudesse se acostumar, e só depois comecei os movimentos e aos poucos sua cara de dor foi dando espaço para caretas de prazer. Não demorou para ela "pegar o jeito" e começar a movimentar os quadris para acelerar os movimentos, confesso que foi difícil para me segurar, mas eu me contive e gozei só depois que ela estremeceu em meus braços.
Fiquei por alguns minutos ali dentro dela, antes de me deitar ao seu lado. Notei que havia um pouco de sangue entre suas pernas e no lençol, então dei um beijo em sua testa antes de me levantar, peguei uma toalha úmida e comecei a limpa-la.

- Não, não precisa. Eu posso fazer isso - Falou tentando me impedir.

- Eu sei que você pode, mas eu quero.

Ela então me encarou receosa por alguns segundos antes de me deixar terminar.

- Vem, vamos para meu quarto que os lençóis estão limpos - Falei lhe estendendo a mão.

Ela apenas aceitou, e abraçadinhos caminhamos até lá. Quando nos deitamos a puxei para ficar por cima de meu peito

- Foi perfeito - Disse ela sorrindo.

- Pra mim também.

E assim juntinhos não demorou para pegarmos no sono.