Fanfic: Cartas Encontradas - Vondy | Tema: Vondy

- Seu show de hoje será um sucesso - Comentei enquanto levava um delicioso pedaço de cordeiro a boca.

- Um show de Dulce Maria sempre será um sucesso - Diss se gabando.

- Um show de humildade também.

Ela apenas deu de ombros enquanto voltava a comer.

- Quer me acompanhar?

Tentei achar algum tom irônico em sua voz, mas não tinha, ela realmente estava me convidando para vê-la cantar.

- Não sei se me sentiria confortável em saber que todos estavam de olho na minha esposa.

- Pare de bobeira, não existe nada entre nós e além do mais as pessoas vão para me ouvirem cantar, não pela minha aparência.

Eu pensei por alguns instantes, e eu não tinha nada a perder mesmo.

- Tudo bem.

- Você precisará descer alguns metros antes do teatro, para não ver que chegamos juntos.

- Certo.

E eu fui, curti demais o espetáculo, em certos momentos até me emocionei, mas era óbvio que Dulce jamais saberia daquilo.

- Christopher, foi sensacional - Comentou sorrindo quando já estávamos na carruagem, rumo a nossa casa. 

- É, foi legal.

- Quando eu cantei a última música a platéia veio em lágrimas, e vocês não viram por causa da máscara, mas eu estava chorando como um bebê também. Eu canto a um bom tempo, mas cada vez que eu subo em um palco é como se fosse a primeira vez. Podíamos comemorar.

- De que forma?

- Bebendo, óbvio.

- E desde quando mulher pode ficar bebendo?

- E desde quando eu pedi sua opinião?

Dulce era a típica mulher que causava medo nos homens, com pensamentos de igualdade entre gêneros.
Isso era perigoso para ela mesma, porque as autoridades não querem gente que pensem como ela.

- Você tem ideais perigosas.

- Eu diria que tenho senso, não acho que homem algum seja superior a mim pelo simples fato de ter um pinto no meio das pernas.

Eu arregalei os olhos com seu comentário, definitivamente Dulce era diferente das demais mulheres.
Preferi não dizer mais nada, eu tinha medo do rumo que aquela conversa poderia tomar.

- Jonny! - Gritou quando adentramos a sala - JONNY!

Acabei rindo quando meu lacaio apareceu assustado, com os cabelos bagunçados, e suas vestes de dormir.

- O que houve? - Perguntou preocupado.

- Hoje eu vou ficar bêbada, traga vinho, cerveja, Whisky... - Falou enquanto se sentava no sofá.

Vi quando ele a encarou com surpresa, depois voltou seu olhar para mim como se pedindo permissão para realizar aquele pedido, eu apenas concordei com a cabeça.
E então me sentei ao lado dela, peguei uma taça e lhe servi metade com vinho, ela ignorou minha mão estendida e tomou a garrafa para si bebendo na boca da mesma.
Eu apenas dei de ombros e tomei a taça que seria dela.

- Eu não gosto de vinho - Declarou ela.

- Imagine se gostasse então.

- É sério, cerveja é bem mais agradável

- Eu prefiro Whisky.

- Oh sim, é maravilhoso também.

Depois ficamos em silêncio, bebida vai, bebida vem. Eu já não estava em meu estado perfeito e Dulce muito menos.

- Sabe... Até... Que... Eu gosto de você - Disse antes de gargalhar.

- É? - Perguntei enquanto virava mais uma garrafa.

- S-sim... Você é gostoso!

Eu a encarei e juntos começamos a rir. Depois foi perdendo a graça, cessamos o riso dando espaço somente para um troca de olhar intenso.

- Vamos jogar?

- Jogar o que? - Perguntei

- Um jogo novo, está muito em alta nas casas noturnas. É assim você tem que escolher entre verdade ou desafio, se escolher verdade eu te faço uma pergunta e você tem que responder, se escolher desafio eu te desafio a fazer algo. Senão fizer ou senão responder tem consequências.

- Tá... Bom... Eu escolho verdade.

- Com quantos anos teve sua primeira vez?

- 14. Sua vez.

- Desafio.

- Assim que eu gosto. Eu te desafio a virar mais essa garrafa - Falei lhe entregando uma garrafa de vinho.

- Fácil, fácil.

E então ela virou, e gritou no final quando já não havia nem uma gota do líquido.

- Sua vez.

- Vai, desafio.

- Eu te desafio a... Dançar pra mim.

- Dulce... Não vou fazer isso, estou bêbado, mas sei que seria vergonhoso demais.

- Vai arregar, gatinho?

- Vamos de consequências então.

Ela então sorriu diabólicamente, eu estava ferrado.

- Fique de quatro e beije meus pés.

Eu ia questionar, mas eu já havia recusado o desafio, não tinha outro jeito. Então obedeci, delicadamente subi seu vestido deixando até o meio de sua canela a vista e depositei um beijo no seu tornozelo, depois passei levemente a língua. Estranhamente achei aquilo muito sexy, e pelo jeito ela também.

- Agora eu quero verdade Christopher. 

- Como está sua calcinha agora?

- Molhada. 

Quase gemi com suas palavras, meu estado não devia ser muito diferente do dela, já que estava duro como uma rocha.

- Verdade ou desafio?

- Desafio.

- Eu te desafio a tirar toda a roupa.

Eu então sorri antes de me levantar e obedecer prontamente aquela ordem, eu não tinha problema algum com meu corpo, sempre me mantive em forma e meu pênis... Bom ele era um orgulho e tanto, e só me senti ainda mais satisfeito quando vi um misto de surpresa e luxúria nos olhos dela.

- Gostou, baby?

- Eu diria que só usando para saber - Respondeu dando uma piscadela.

- Pois então escolha desafio.

- Desafio escolhido.

- Leve meu membro até sua boca, e o chupe como se fosse um doce que você estava morrendo de vontade de provar.

Ela então sorriu safada antes de se ajoelhar entre minhas pernas e realmente fazer o que mandei, quando seus lábios se fecharam em volta do meu pênis senti meu mundo girar, eu não tinha relações íntimas a muito tempo, e além de tudo querendo ou não Dulce atiçava um sentimento maluco em mim. Se ela já tinha feito aquilo antes eu não sabia, mas que ela era sensacional eu não tinhas dúvidas.

- Pare, senão vou gozar na sua boca.

E ali todas as mulheres paravam, mas ela não, foi aí que ela pareceu dar tudo de si, e então me derramei e ela tomou cada gota.

- Você não devia 

- Pare de caretice, Christopher. Sua vez. 

- Quero que se masturbe para mim.

Por isso vi que ela não esperava, mas não retrucou. A ajudei tirar o vestido e o corpete, cada laço solto meu coração disparava ainda mais, se é que isso era possível. E quando ela já estava totalmente nua meu membro deu sinal de vida novamente, e quando ela abriu as pernas na minha frente e levou os dedos até sua intimidade eu senti que poderia gozar só de ver aquela cena.

- Nunca fiz isso antes - Confessou.

- Quer ajuda?

Ela então concordou com a cabeça, caminhei até ela

- Você tem que fazer assim - Falei enquanto acariciava seu clitóris, sua intimidade já estava encharcada, pedindo para ser tocada, beijada, penetrada.

- Oh sim, isso é bom - Gemeu arqueando as costas para trás, o que dava uma visão belíssima de seus seios. Sem me aguentar comecei a chupa-los enquanto introduzia um dedo dentro dela, e aos poucos ela foi movimentando os quadris pedindo por mais.

Então peguei a garrafa de vinho e despejei uma quantidade do líquido em seu corpo, e fui lambendo cada lugar por onde ele escorria, até chegar em sua intimidade onde comecei passar levemente a língua enquanto introduzia mais um dedo nela, e com isso não demorou para ela atingir o orgasmo. Ela era tão doce, o melhor sabor que eu já havia provado em toda a minha vida.

- Era sua vez de me pedir verdade ou desafio, mas eu quem vou te desafiar de novo - Falei quando ela já estava "recuperada" do recém gozo.

- O que?

- Eu vou sentar ali no sofá, e você vai montar em mim.

E então me sentei a esperando, ela veio até mim suas pernas em volta de minha cintura, e quando finalmente posicionou meu membro em sua entrada seus olhos começaram a pesar

- Eu estou muito bêbada...

E essas foram suas últimas palavras antes de cair num sono profundo em meu colo, eu queria fazer alguma coisa, levá-la para o quarto para que pudesse dormir tranquila, ou bater uma punheta já que meu membro estava até dolorido de tanto tesão, mas eu também não aguentava fazer mais nada, e apenas deixei minha cabeça cair para trás.