Fanfic: Un poco de tu amor, para poder vivir (adaptada) | Tema: Rebelde

No hospital...

Bia: Não tinha como sair, com a Karlinha lá, deitada na cama da Ninel, esperando a primeira oportunidade para fugir, acabou, quando eu levantei, onde ela estava? Se mandou.

Belinda: Que cruz que Ninel carrega, hein?

Bia: Deus sabe o preço da cruz que cada um pode aguentar, né? (Nick chega lá)

Nick: Beatriz, eu vou ter que descontar do seu salário o dia de ontem.

Bia: Sim senhora.

Nick: Não pode faltar dando um simples telefonema e na última hora.

Bia: Eu não tive outro jeito, realmente uma dor de cabeça que não passava.

Nick: Viesse até aqui, para ser examinada e, dependendo do diagnóstico, sua falta estaria justificada.

Bia: Sim senhora.

Nick: Espero que, da próxima vez, você tenha esse procedimento.

Bia: Espero que não haja uma próxima vez (se recompôs). Desculpa, é que... (pensa no que vai falar) a dor de cabeça realmente foi terrível (Nick sai e Belinda, que estava tomando sua xícara de café em silêncio, espera ela sair e dá uma xícara também para Bia).

Belinda: Acho que ela não gostou (brincou).

Bia: Deu para perceber (também entra na brincadeira).

Com Ninel e Juan...

Ninel e Juan chegam na Cidade do México.

Ninel: Bem, eu fico por aqui, eu sei que você não quer agradecimento, mas eu quero agradecer, obrigada, super obrigada, eu nunca vou esquecer a carona e, principalmente, a boa companhia que eu tive durante a viagem.

Juan: Mas ainda não acabou, eu vou deixar você em casa.

Ninel: Imagina, de jeito nenhum, eu pego um táxi e, em 10min, eu estou em casa, eu moro aqui do lado, em Roma (um bairro da capital).

Juan: Olha ali (aponta para o local), a nossa espera (fala com o motorista). Pegue um táxi e vá lá para casa, eu pego o carro, vou dirigindo.

Motorista: Sim senhor, pode deixar.

Juan: (abre a porta para Ninel) Por favor.

Ninel: Você é impossível (Juan ri, ela entra no carro depois de ri também).

No carro...

Juan: Você dança muito bem, eu vi ontem.

Ninel: Você estava lá?

Juan: Uhum.

Ninel: Dançou também?

Juan: Não, aquilo não é para mim, eu sou do tempo do samba-canção e do bolero, mas, eu gosto mesmo, é do tango.

Ninel: Jura?! (surpresa)

Juan: Uhum.

Ninel: Eu tenho paixão por aprender a dançar tango, sabe que, uma vez, eu assisti um desfile em Buenos Aires, que as modelos desfilavam, entravam uns homens lindos, elegantes, dançavam com elas um tango daqueles rasgados, passionais, quem sabe, um dia, você não me ensina (ela reparou no que disse). Meu Deus, que vergonha! Que vergonha! (colocou a mão na testa) A gente se conhece a menos de 24h e eu já estou te tirando para dançar (os dois riem).

Depois de um tempo, eles chegam na casa de Ninel.

Ninel: Bem queira você ou não queira, obrigada (Juan ri e Ninel sorri), eu... (pensa) posso te fazer uma pergunta? Sem segundas intenções, apenas curiosidade.

Juan: Pode fazer a pergunta que quiser.

Ninel: Você é casado? (Juan ri) Juro, juro que é só curiosidade, mas é que eu vejo você assim tão solto, tão disponível, tão livre, a palavra é exatamente essa, livre, eu fico aqui pensando: quem tem uma mulher esperando em casa, não é muito comum ser assim que nem você, é porque homem casado quando encontra uma amiga na rua, dá carona para uma mulher, ele fica sempre desconfiado, assustado assim, olhando para os lados e você não.

Juan: Eu não sou solteiro, nem casado, nem viúvo, sou divorciado e... (pensou no que ia dizer) não tem mulher nenhuma me esperando.

Ninel: Ah, bem eu... (pensou) eu tenho que subir, eu não te convido para um café porque... (pensa novamente) eu estou com um problema lá em casa que eu vou enfrentar e tentar resolver, fica para um outro dia.

Juan: Tudo bem, fique com o meu... (pensou novamente) com o meu endereço, deixa eu anotar também o meu celular, ok? (Ninel olha a caneta)

Ninel: Foi essa caneta que nos aproximou (sorri e Juan ri).

(Ninel sorrindo).

Juan: (entrega o papel para ela) Aqui está.

Ninel: Obrigada (antes dela sair, Juan a chama).

Juan: Ninel, eu quero que ela fique com você (fala da caneta).

Ninel: Imagina! Nunca! Uma caneta cara dessas! Imagina!

Juan: Por favor, eu faço questão, é um presente e, sempre que você vai usar, vai lembrar (Ninel pega a caneta).

Ninel: Bem, eu... (pensa de novo) vou ter que te dizer obrigada mais uma vez (os dois riem).

Juan: (impede ela de sair de novo) Você... (pensou de novo) quer me agradecer de verdade? Quer me dar um presente também? Almoce comigo.

Ninel: Tudo bem, amanhã?

Juan: Hoje.

Ninel: Eu... (pensa) vou pensar.

Juan: (pega no ombro dela) Hoje (ela sai sem dizer nada e acena para ele).

No hotel...

Juan: Fernando, eu vou receber uma pessoa para almoçar lá em cima, no meu apartamento.

Fernando: Pois não, senhor.

Juan: Depois comento o vinho que deve ser servido, manda colocar umas flores, dá uma olhada para ver se está tudo em ordem, não esqueça do champagne, essas providências necessárias  e as reservas especiais, você sabe.

Fernando: Perfeitamente, senhor, pode ficar tranquilho.

Juan: Algum recado? Alguém ligou?

Fernando: Não, não senhor.

Juan: Obrigado (sobe para a cobertura).