Fanfic: Un poco de tu amor, para poder vivir (adaptada) | Tema: Rebelde

No hospital...

Bia: Ainda bem que você apareceu! Onde é que você estava?! Você fugiu lá de casa sem deixar um recado, sem nada! Sua irmã já chegou, ela veio cedinho! Está preocupada com você! (Karla não fala nada) Vamos Karla! Fala alguma coisa que eu tenho que voltar para o meu trabalho! (como ela não fala nada, Bia fica preocupada) O que é que foi? Aconteceu alguma coisa? A polícia voltou a te procurar?

Karla: Estou grávida (com lágrimas nos olhos).

Bia: Repete! Repete que eu não ouvi bem! (sussurrando porque estão no hospital)

Karla: Estou grávida, não posso! Não quero ter esse filho! Preciso tirar.

No hotel...

Anny chega na recepção do hotel e fala com o funcionário.

Anny: Olá.

Funcionário: Dona Anahí.

Anny: Como vai? (passando) Licença, ai ai, deixa eu passar rapidinho aqui (adentra na cobertura onde mora seu pai). Ôpa (pega Ninel e Juan no maior amasso no sofá e dá um grito). PAI! (com os olhos cheios de lágrimas)

Ninel: Pai?! (surpresa)

Anny: Eu não estou acreditando! (horrorizada)

Ninel: Quem não está acreditando sou eu.

Juan: Calma, calma, eu explico.

Anny: Explicar o quê, pai?! (nervosa)

Ninel: Eu estou achando que caí em uma armadilha.

Anny: Olha só! A mocinha cai, aqui, na cova do lobo e acha que está entrando aonde? Numa Igreja?! Você está querendo é me destruir! (com raiva)

Juan: Não é nada disso, filha.

Anny: Não me chama de filha! Eu não sou mais sua filha, não! (querendo chorar)

(Anny querendo chorar)

Ninel: Você é muito pretenciosa, menina! Você acha que eu preciso te destruir para conseguir... (com os nervos a flor da pele) para conseguir o quê?! Está delirando, tá?! Eu não sabia que ele era seu pai! (chateada)

Anny: Não me venha com essa (sem acreditar).

Juan: Assim, vocês não vão se entender nunca.

Ninel: Não, eu não sabia! Não sabia mesmo! Mas tem uma coisa e se eu soubesse? Agora eu tenho que pedir autorização a você para beijar alguém? É isso?

Anny: Cínica! Quê que é, Ninel?! Você não tem tudo que quer, não?! Agora tem que pegar o que é meu?! (querendo chorar de novo)

Ninel: E o que é que é seu?! Você pode me dizer?! (raivosa)

Anny: Ele é meu PAI! (gritando)

Ninel: Mas você é muito idiota, menina! (aborrecida)

Anny: Ah sou, sou, uma menina muito idiota mesmo, eu deveria ter NOÇÃO que você é uma mulherzinha capaz de fazer esses tipos de coisas, É, capaz de... (pensa no que vai falar) arrumar um escândalo para aparecer nas minhas custas (falando coisas sem sentido).

Ninel: Oh Anahí, você acha... (tentando encontrar palavras) se acontecer algum escândalo, a única pessoa que tem a perder, sou eu, quem sabe quem é você? Me diz! (fala na lata)

Anny: Ai pai, o que é que você... (ia bater nela, mas o Lipe aparece e pega a mesma)

Ninel: Vem cá, você não educou sua filha, não é?

Juan: Fiz o possível! (estressado)

Anny: Olha aqui! Olha aqui! Sua... (é interrompida por Ninel)

Ninel: Sua o quê?! Fala! (atrevida)

Anny: Sua PILANTRA! (Ninel vai bater nela e Lipe coloca Anny atrás dele e Juan se coloca na frente de Ninel) Olha aqui! Sai do meu caminho! Você está ouvindo?! Sai! Se não eu passo por cima! Eu atropelo você! (agressiva)

Ninel: Essa eu quero ver! (determinada)

Anny: Sai do apartamento do meu pai, agora! (mandona)

Juan: Ah não, Anahí! Para com isso! Sai você se não está gostando! Ela vai ficar! Ela é minha convidada! (ríspido)

Anny: Você... (sem acreditar) vai ficar do lado dela? Contra mim? (se fazendo de vítima)

Juan: Eu não estou contra você! Estou contra essa palhaçada que você está fazendo! Sou seu pai! Não sou seu marido! (colocou ordem)

Anny: Não é o meu pai! Não é! Eu já disse! Fica com ela, tá?! Faça bom proveito (Lipe atrapalha ela de sair). Sai Felipe! Sai! (Juan espera ela sair)

Juan: Desculpa Ninel, desculpa...

Ninel: Vai atrás dela, vai atrás dela, eu estou bem (interrompe ele).

Juan: Me espera um pouco, eu não demoro (Lipe fica na frente dele). Sai daí, Felipe! (vai atrás da sua filha e Ninel suspira)

Anny já estava na porta do apartamento chorando quando o pai a alcança.

Juan: Anny. vem aqui, vem (pega em seu braço). Para e conversa comigo, Anny, não adianta nada fazer as coisas dessa maneira, está sendo infantil.

Anny: É, estou sendo uma IDIOTA, isso sim, ela tem TODA razão, meu Deus, você... (pensa) pai, eu confiei em você quando você estava rindo nas minhas costas (chorando).

Juan: Não é verdade.

Anny: Por isso que você não quer que eu more junto com você, não é pai? Tudo armado, que vergonha, odeio você (continua a chorar).

Juan: Escuta filha, tudo aconteceu assim, de uma hora para outra, sem planejar nada, juro! (como estão no elevador, ele fala com a funcionária) Desce direto, moça, sem pegar mais niguém, por favor.

Funcionária: Sim, senhor.

Continuam a discutir...