Fanfic: Un poco de tu amor, para poder vivir (adaptada) | Tema: Rebelde

Na quadra de tênis...

A partida dos gêmeos termina e os meninos dão um aperto de mão.

Poncho: Gostou? Hein? Na próxima você me pega, viu? (vê Anny emburrada) Cara de segunda-feira, hein Anahí?

(a cara da Anny de que comeu e não gostou).

Anny: Ah, vai a merda, Alfonso, vai! (Poncho ri e vai para o vestiário)

Sebas: O que houve, meu bem? (tenta fazer carinho, só que ela se esquiva)

Anny: Não é nada não, vamos (vai pro vestiário também).

No vestiário:

Sebas estava tomando banho e Anny estava conversando com ele.

Sebas: Mas vai querer o quê, Anny? Que seu pai entre num convento agora, só porque se separou da sua mãe (sendo irônico).

Anny: Não, não é isso, ele pode se envolver com qualquer uma, até casar de novo, MAS NÃO COM ELA, CARAMBA, TODAS MENOS ELA! (brava)

Sebas: Vai que ele se amarrou nela, vai fazer o quê?

Anny: Vou impedir! Brigar! Separar os dois (birrenta).

Sebas: Ai Anny, você é muito mimada, sabia?

Anny: Sou, ele que me mimou, agora que aguente também.

Sebas: Então vem cá, vem, dá um beijinho que você se acalma, vem.

Anny: Você não está me levando a sério, né? (ríspida)

Sebas: Eu estou, me dá um beijinho, dá.

Anny: Tá, sem me molhar (faz biquinho).

Sebas: Encostadinho, vem (sela e puxa ela pro chuveiro).

Anny: (quando ela percebe, já é tarde demais) Não! Não, não, não (começa a rir, abraçada nele, ele tira a roupa dela e a mesma ajuda, enquanto fazem sexo, os dois trocam carícias e muitos beijos, mas na hora do ápice, o pessoal, inclusive o Poncho, chegam, Anny começa a rir).

Poncho percebe que o chuveiro está ligado.

Poncho: Sebas, você que está aí?

Sebas: Oi, s...(pensa no que vai falar) sou eu, sim, eu estou... (pensa) estou de carro, vou depois, tá? Pode ir na frente, eu estou tomando banho aqui.

Poncho: Tá bom, estou indo, hein? Tchau.

Sebas: Tchau (Poncho não é besta e espera todos saírem para verificar o que estava suspeitando, se abaixa e vê 4 pés ao invés de 2). Tem uma toalha grande aqui, peraí.

Anny: Você tem que arrumar alguma roupa também para mim.

Sebas: Acho que tem uma camisa grande aqui também.

Anny: Uma camisa?

Sebas: Uma camisa (afirma e coloca a toalha nos dois). Pega do outro lado, tem uma cueca também, você quer uma cueca? (Anny ri e saem do chuveiro, Poncho joga uma blusa neles escondido) Que é isso?

Anny: Quê que é isso? (rindo)

Sebas: Camisa (Anny ri mais alto e Poncho aplaude).

Anny: Alfonso! (surpresa)

Poncho: Aplausos!

Anny: Caramba! Você não está vendo que eu estou nua, não?! (irritada)

Poncho: Mas é claro que eu vejo, olha (solta um beijo), linda.

Sebas: Não tem graça nenhuma, cara (dá a camisa pra Anny). Toma, toma, toma, toma (Poncho percebe que ele vai correr atrás dele e corre, Sebas vai atrás)

Anny: (já vestida) Meu deus do céu, para, os dois (nem ouvem e continuam, Sebas para e senta no banco, suspirando).

No carro de Sebas...

Anny estava rindo.

Anny: Imagina você não tivesse trazido o carro e eu tivesse ter que ir pedir um táxi, assim, desse jeito (ri e percebe que Sebas está quieto, suspira). Olha aqui, sabe que, as vezes, eu acho que me enganei de gêmeo (brinca).

Sebas: Ah é? (sarcástico)

Anny: Ai Sebastião, você é tão sério (coloca a cabeça no ombro dele), sei lá, teu irmão é mais divertido.

Sebas: Divertido (repete), ele é um IRRESPONSÁVEL, isso que ele é (Anny espirra). Saúde (Anny ri).

Anny: Olha aqui, se eu ficar doente, você vai ver, viu? Vai sim (faz cócegas).

Sebas: Anny, para com isso.

Anny: Vai (continua).

Sebas: Anny, peraí, eu estou dirigindo. Eu estou dirigindo! Anny, peraí! (fica com raiva)

Anny: Calma, só um beijo (Sebas beija ela). Sorri (ele sorri e ela encosta a cabeça no ombro dele novamente).

No hospital...

Nick: Você está transformando esse hospital numa propriedade sua, particular, agindo como se fosse a sua própria casa, essa garota não tem dinheiro para pagar internação nem tratamento, tem que ir para um hospital público.

Bia: Não, fica tranquila, ela pode pagar.

Nick: Quem garante?

Bia: Eu.

Nick: Você? 

Bia: A irmã dela é minha amiga de infância, a gente divide um apartamento e ela tem dinheiro para bancar a irmã (vê Ninel chegando), olha ela aí.

Ninel: Olá, tudo bem? Onde é que ela está? (preocupada)

Bia: Com licença, Nick (fala com Ninel). Venha, Ninel (vão até o quarto de Karla e vê a mesma dormindo, Ninel suspira). Agora ela dormiu, é efeito da medicação e também do cansaço, né? Que ela chegou aqui gritando, xingando, nossa, Ucker teve uma paciência de Jó (Ninel suspira novamente).

Ninel: Imagino (com os olhos cheios de lágrimas). E aí, ela vai ter que ficar aqui?

Bia: Vai, uns 2 dias ou mais, ela teve um sangramento leve, Ninel, mas, a gente tem que esperar parar completamente para poder fazer uma nova avaliação e a ultra e ainda está no soro, mas o bebê está bem, viu? Pelo menos, por enquanto (Ninel faz carinho na irmã e Bia percebe que ela está quieta). Era só o que faltava, não é? (Ninel afirma com a cabeça) 

Ninel: O que completou, não faltou mais nada (Bia afirma com a cabeça também), quer dizer, falta tudo o que está por vir com essa gravidez (beija a cabeça da irmã).