Fanfic: Un poco de tu amor, para poder vivir (adaptada) | Tema: Rebelde

Pessoal, tive muitos afazeres da facul, por isso demorei tanto para publicar, mas aqui vai a parte 4 do cap.

Na Pousada Conde...

Ninel: Não precisa me esperar que eu não sei que horas eu volto.

Paty: Uau! Vai sair assim, Nelzinha?

Ninel: Como assim, mãe? Meu amigo vai me buscar, eu marquei às 21h, ele já deve estar chegando.

Paty: Eu conheço? (curiosa)

Ninel: Não (pensa melhor), acho que não.

Paty: E você conhece de onde?

Ninel: Ai mãe, quê isso agora? Interrogatório? Como quando eu tinha 15 anos? Deixa de ser curiosa, dona Paty (brinca).

Paty: Tudo bem, é só para não poder o costume (ri).

Ninel: E a senhora... (muda de assunto) já marcou o médico do pai?

Paty: Tem que marcar com o médico lá da Cidade do México.

Ninel: Então deixa que eu faço isso quando eu voltar (pensa melhor). Melhor, a Bia faz, né? (sua mãe afirma com a cabeça) E quando a senhora pretende contar para ele o que está acontecendo?

Paty: Temos tempo ainda antes que ele perceba, até lá, eu vou pensando.

Ninel: E a Kah vai ficar em casa, né? Não vai para a rua? (faz a pergunta como se tivesse afirmando)

Paty: Ela saiu.

Ninel: Saiu?! Mas por que mãe?! (chateada)

Paty: Saiu com Ernesto, foram dar uma volta no centro, ela está mais calma, Nelzinha, acho que vai ficar tudo bem.

Ninel: Não confia, não confia que ela vai acabar aprontando.

Paty: Eu TENHO que confiar, o que eu posso fazer? Prender ela no quarto? Amarrar ela na cama? Deus há de ajudar (Juan chega).

Ninel: Tchau mãe (sua mãe beija seu rosto e ela fala com Juan ao entrar no carro). Boa noite.

No carro...

Juan: Fiz você esperar?

Ninel: Não, não, eu saí agora mesmo.

Juan: Resolveu seu problema?

Ninel: Olha, eu acho que sim (pensa melhor). Quer dizer, mais ou menos (Juan percebe Ninel séria).

Juan: Está tão séria.

Ninel: É que eu estou um pouco cansada, desculpa, mas já já eu melhoro.

Juan: Você vai ficar boa com a surpresa que eu tenho para você.

Ninel: Tenho certeza que sim (começa a pensar no passado).

Início do Flashback...

Ninel: O que você quer que eu faça, hein?! (desesperada)

Agente: O que você tem que fazer! Tirar! Abortar! (autoritário)

Ninel: Não! (não aceitando)

Agente: Sim! Assinamos um contrato, Ninel! Seu primeiro contrato na Cidade do México, Ninel! Pensa bem! Como é que você vai jogar essa oportunidade no lixo, hein?! Vai deixar de ganhar um bom dinheiro! E eu também! (Ninel estava roendo as unhas de nervoso)

Ninel: Horácio (nome qualquer), eu não posso fazer isso! É uma vida! (suplicando)

Agente: E a sua vida, sua boba, não conta?! TIRA enquanto está no começo! Eu tenho quem faça isso com segurança, eu pago.

Ninel: Não, não, não (Juan interrompe suas lembranças).

Fim de Flashback...

Juan: Ninel! Ninel! Está tudo bem?

Ninel: Está, está tudo bem, está tudo ótimo (mente).

No restaurante...

Lipe: Eu quero saber por que você escolheu neurocirurgia.

Poncho: Meu Deus do céu, será possível? Todo mundo tem que fazer essa pergunta?

Anny: Mas é engraçado mesmo, Poncho, mulherengo e sem-vergonha, pensei que seria ginecologista (todo mundo ri).

Poncho: Oh, ginecologista não, sabe o que é que eu queria? Queria era ser pediatra para papar todas as mãezinhas aflitas que aparecem no consultório com bebê no colo (seu pai rir e sua namorada bate nele).

Angel: Alfonso! Credo! (indignada)

Tiaré: Oh Poncho, que horror.

Sebas: Como um sujeito como você, dizendo uma barbaridade dessas, pode ser médico? (sério)

Gabi: Ah, qual é Sebastián, tem que levar tudo a sério? Brincadeira dele, meu filho, brinca um pouco também, rir, rir faz bem, senão vai ficar velho antes da hora (o repreende).

Sebas: Eu não entendo como ele pode se formar médico se eu nunca vi ele pegar um livro para estudar.

Poncho: Pois é, aí que tá, irmãozinho querido, oh (aponta para sua cabeça), aqui tem, oh.

Sebas: Tem, né? Só não vou dizer o que tem porque a gente está comendo (sendo irônico).

Angel: Não dá bola não, amor, isso é inveja.

Poncho: Olha aqui, eu não tenho culpa de ter deixado uma cota MENOR de inteligência para você na hora da nossa divisão celular, viu irmãozinho querido? (seu irmão ri sarcasticamente)

Carlo: Bom, o que eu posso dizer como pai é... (pensa) que eu estou... (pensa de novo) radiante, muito orgulhoso de você, viu filho? (bate nas costas de Poncho)

Sebas: Ah não, espera aí também, o cara leva bomba várias vezes, é péssimo aluno, aí passa como antiguidade no exame de residência, coisa que qualquer médico passa logo na 1ª vez e vocês ficam orgulhosos? (chateado)

Poncho: Inveja mata, viu irmãozinho? (sarcástico)

Sebas: Que inveja?! Injustiça! Fui 1º da turma em TODO curso de arquitetura e nunca ouvi ninguém da família dizer que se sentiu orgulhoso (injustiçado).

Gabi: Não fica amargo, Sebastián, oh filho, não se sinta mal amado que isso é uma reação INFANTIL (suplicando).

Anny: Já estou vendo que essa pizza vai acabar em conflito (Angel bate na taça).

Angel: Licença, dá licença, quero falar, posso falar? Posso falar? Eu aqui como... (pensou) futura esposa, companheira de todas as horas, eu quero dizer que estou muito feliz... (seu namorado beija seu pescoço e Anny ri)

(Anny rindo)

Anny: Desculpa Angel, mas desencana dessa história de casamento, vai? Gente, oh, para acabar com esse papo científico, vamos todos fazer um brinde? (ergue a taça) Ao nosso médico, se não o mais talentoso, certamente, o mais bonito (seu cunhado dá uma piscada para ela e todos fazem o brinde, depois Poncho observa sua namorada).

Poncho: Já você, só vejo virar o copo, né? Beber sem comer nada, onde é que você vai parar assim, hein Angelique? (reclama com ela)

Angel: Em uma passarela, quem sabe, magra, seca, eu não consiga um trabalho de modelo? Estou vendo que é moleza (ri e seu namorado ri também, Lipe e Tiaré se olham preocupados).

Anny: Moleza, é? Vai lá que eu peço para o Lisardo te atender, Angelique, vai (ironizando).

Angel: Fica fria, querida, não estou querendo tirar o lugar de ninguém não, tá? (perturbando ela)

Anny: Angelique, sabe o que eu acho?! (é interrompida por ela)

Angel: Sabe o que eu acho... (é interrompida por Tiaré)

Tiaré: Para de briga, meninas, hoje é noite de festa, vamos lá, outro brinde, alegria (brindam).

Poncho: Vamos brindar de novo (brindam novamente).

Tiaré: Mas você não respondeu, Poncho, por que neurocirurgia? (voltando ao assunto inicial)

Poncho: Porque eu gosto de desafios, é, passar o dedo, assim, no fio da navalha (olha para o seu irmão). E, se eu não me formei antes, foi porque não abri mão dos prazeres da minha vida, por causa da minha profissão (seu irmão olha sério para ele e ele fala olhando para o pai). E eu acho que o segredo é todo esse, convívio harmônico entre... (olha de novo para o irmão e muda as palavras que iria falar, já que não é o que acontece em seu meio) diversão e transpiração (todo mundo ri).