Fanfics Brasil - CAPITULO 11 – O COMEÇO DE TUDO MALIBU: O CÉU É O LIMITE

Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY


Capítulo: CAPITULO 11 – O COMEÇO DE TUDO

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CHRISTOPHER


1 semana depois...


Quando Alexia havia me contado que a pequena Dulce pensava em terminar o namoro com o filho do pastor me deu uma animada de que meus planos estavam indo pelo caminho certo.


Genaro havia conseguido despistar as investigações para um novo cartel que começava em San Diego e mesmo não fazendo parte da sua jurisdição o panaca do Espinosa seguiu as pistas com o pensamento de que talvez fossemos nos tentando escapar. O que nos deu tempo para continuar a trabalhar sem muitas preocupações.


Desde que Dulce voltou de Burbank que ela se dedicava somente a igreja, Alexia não soube o que aconteceu por lá e Cal estava distante demais da irmã para saber mais detalhes, então como previsto por Genaro a única opção que me restava era entrar para igreja. O que não era muito difícil já que o pastor James, era um belo conhecido.


— O amor pode mesmo mudar as pessoas. – dizia James.


— Sabe muito bem o porquê estou agindo assim James. – sorri sarcástico e ele logo mudou o humor.


Argumentei de que precisava entender um pouco mais sobre Deus, porque estava apaixonado por Dulce.


— Ela está em parceria com uma ONG, dedicada a um almoço beneficente, vai ficar feliz com patrocínios.


— Duvido que aceite um patrocínio vindo de mim.


— Existem outros meios filho, pense bem.


**


E lá estava ela, ajudando a montar a mesa para o imenso almoço beneficente que aconteceria na ONG. Respirei fundo e fui bancar o bom samaritano. E como se sentisse o meu perfume, Dulce largou os talheres assustada com a minha presença.


— Christopher?


— Oi Dulce. – sorri, colocando umas flores que Emília havia patrocinado. — Antes que perguntei, te disse que fazia a minha parte.


— Não sabia que conhecia o projeto.


— Não tenho muito jeito com este, sou mais próximo da organização do acampamento.


Dulce piscava os olhos rápido.


— Mas o pastor James disse que precisava de ajuda e então me voluntariei.


— Sei.


Dulce olhava ao redor, acho que esperava uma pegadinha.


— Ao trabalho então.


Dulce me dava instruções sobre os pequenos detalhes e decidi ficar ao seu lado servindo os pratos. Era algo cansativo e monótono, mas Dulce não tirava o sorriso dos dentes e aquilo era realmente admirável, o mundo precisa de pessoas assim.


Terminamos todo o trabalho era por volta das quatro da tarde.


— Que tal um banho de mar agora? – sugeri. — Podemos ir ver o Cal. – reformei a ideia.


— Não sei se é uma boa...


— Nós merecemos. – a cortei. — Fizemos um ótimo trabalho.


— Não sei nadar. – disse envergonhada.


— Um drink então?


— Você não bebe engraçadinho...


Po;rra, mas como ela era dificultava as coisas.


— Mas, topo o banho de mar, gosto de novas experiencias.


Bingo!


DULCE


Há setes dia que vi Pablo e ele prometeu que tentaria vir me ver mais vezes, que organizaria a sua rotina para vir me ver e tentarmos continuar com esse relacionamento, disse que estava curioso para conhecer a minha nova igreja e tenho certeza de que ele irá amar.


O dia havia sido cansativo, porém satisfatório.


O convite de Christopher fez meu coração acelerar, vê-lo seminu na praia? E não era muito adequado ir a um encontro com Christopher, mas por outro lado, Christopher era um amigo que nunca me faltou com respeito e estava sempre tentando me ajudar.


— E então, o que gosta de ouvir? – Christopher perguntou mudando as estações de rádio a caminho da praia.


— Nada muito especifico, além dos louvores da igreja, gosto de um reggae.


— Ual, por essa não esperava.


Christopher colocou algo no celular e logo Dread Mar I começou a tocar e como amava aquela banda. Christopher parecia se agradar ao me ver cantar e ele fazia segunda voz.


— Já pensou em cantar no coral da igreja? – questionei, ele tinha uma boa voz.


— Não, sou tímido demais para tal.


— Deveria pensar a respeito. – sorri de canto e Christopher deu uma piscadela.


Malibu era cercada por praia e Christopher parecia ter escolhido aquela menos movimentada, só se escutava o barulho do mar, algumas pessoas deitadas vendo o pôr do sol. Antes que pudéssemos escolher um lugar para ficar, Christopher tirou a roupa rapidamente deixando ali mesmo na areia e correu em direção ao mar.


— Vamos Dul.


Meu coração queimava por dentro, ele era ainda mais bonito sem camisa e para a minha curiosidade tinha uma frase tatuada na costela, bem discreta. Tirei a roupa e caminhei em direção ao mar, ventava muito, mas o calor ainda permanecia.


Christopher percebendo o meu medo me puxou pelos braços e me segurou, fazendo com que mergulhemos juntos.


Você é maluco! – disse ofegante. — Não me solta, já disse que não sei nadar.


Sentir o corpo de Christopher tão próximo ao meu fazia com que meu desejo de o beija-lo voltasse e aquilo me assustava, estava mesmo saltitando por ele, por mais que não quisesse acreditar.


— Que tal aprender a nadar?


— Mas de jeito nenhum, estamos no mar e não em uma piscina, ficou maluco.


Christopher brincava que ia me soltar e por segurança decidi voltar à beira-mar depois que ele me soltou e sentar e somente observar aquela vista maravilhosa, Deus era realmente incrível. Christopher saiu do mar balançando os cabelos e seus olhos ficavam ainda mais claros no sol, tentei não olha-lo tanto.


— Não sei se a Lexia comentou, mas estamos organizando uma caravana para acompanhar o Dax no campeonato.


Permaneci em silencio somente observando aquela vista.


— A próxima cidade é Santa Monica, não muito distante daqui.


Fechei os olhos para sentir o cheiro de mar e esquecer que Christopher está ao meu lado.


— Dulce, está me ouvindo?


Despertei e voltei a olha-lo, poxa, como queria beija-lo.


— Sim, sim, não posso ir.


— Porque não? É dois dias no máximo. Conhece o parque do píer?


— Nunca fui a Santa Monica.


E como um alerta de que aquele momento era errado, o telefone começou a tocar com a imagem de Pablo na tela.


— Preciso ir. – desviei o olhar, vestindo a minha blusa.


— Claro.


Christopher parecia irritado e decepcionado, não dei muita bola para o convite que ele estava tentando me fazer sobre a caravana de torcida para Dax.


Christopher me deixou em casa, mas não trocamos uma palavra durante todo caminho, estava cada vez mais difícil ficar perto dele, sem toca-lo como quero e vejo em meus sonhos. Respirei fundo dando um breve tchau.


E o dia que estava sendo quase perfeito acaba de desmoronar.


Olhei para o relógio e marcava oito horas da noite, Fernando não havia voltado ainda de San Diego e Blanca estava aos beijos no sofá da nossa casa com Alfonso – o pai de Alexia.


— Mas o que é isso? – gritei.


— Dulce. – disse Blanca ofegante.


Blanca levantou toda desarrumada do sofá, Alfonso ficou de pé ao seu lado – dois culpados.


Desde Burbank sempre soube que o casamento da mamãe e do papai não eram lá suas mil maravilhosas, Fernando vivia para o trabalho e nós sempre estávamos em segundo plano, Blanca nunca pudera arrumar um emprego porque estava sempre a cuidar de nós e fazendo seus bolos, porém, desde que mudamos para Malibu muita coisa mudou, ela não tem mais a mesma demanda de bolos, Fernando está em uma missão ainda pior de todas que ele já passou em Burbank, mas ainda sim, isso não justificava uma traição.


Estava tremendo demais com tudo aquilo, piscava os olhos rápidos tentando entender o que realmente vi. Por isso Blanca andava tão estranha.


— Dulce.


Ouvia a voz de Christopher batendo do outro lado da porta, talvez pelo o meu grito estrondoso.


Balançava a cabeça em negação.


— Como você teve coragem? Foi por isso que se afastou da igreja? – esbravejei.


— Filha, eu posso explicar...


Os olhos de Blanca lacrimejavam. E Christopher continuava batendo na porta.


— A culpa foi toda minha, Dulce. – argumentou Alfonso, maldito.


Cale-se! – gritei, colocando as mãos entre os cabelos, as lagrimas vieram, como se a minha vida não tivesse complicada o bastante.


Dulce Maria! – Christopher dava fortes murros do outro lado, até que arrombou. — Po;rra!


Christopher olhava para Blanca chorando descontroladamente e Alfonso tentando acalma-la o que era ainda mais ridículo.


— Me tire daqui.


Foi tudo que pedi saindo de dentro daquela maldita casa, entrando no carro parado de Christopher.




 



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Autor(a): raissasampaio

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:38

    Faz uma maratona por favorzinho kkkkkkkk

  • mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:11

    Continuaaaa, estava sumida

  • taianetcn1992 Postado em 08/06/2021 - 07:32:09

    cade tu ???

  • mypoisonvondy Postado em 31/05/2021 - 15:57:43

    Continuaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 27/05/2021 - 13:15:47

    MAIS MAIS MAIS

  • taianetcn1992 Postado em 14/05/2021 - 04:33:27

    mais mais mais

  • aquelaqueescreve Postado em 13/05/2021 - 22:20:41

    continuaaa

  • aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:46

    Tô super curiosa kkkkk

  • aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:32

    Continuaa

  • capitania_12 Postado em 04/05/2021 - 18:56:46

    Continua aa


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